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Rafaela e Willian Lima abrem com bronze Grand Slam de Judô na Geórgia


Rafaela e Willian Lima abrem com bronze Grand Slam de Judô na Geórgia

Os brasileiros Rafaela Silva e Willian Lima faturaram ouro no primeiro dia do Grand Slam de Tbilisi (Geórgia), competição com mais de 500 atletas de 70 países, que pontua para o ranking classificatório aos Jogos de Paris. Foi o primeiro pódio da judoca carioca, campeã olímpica e mundial, nesta temporada, na categoria abaixo dos 57 quilos. Já Willian, paulista de Mogi da Cruzes, era só sorrisos com seu segundo bronze no ano nos 66 kg –  o primeiro foi no início deste mês no GP de Tashkent (Uzbequistão).  O Grand Slam de Tbilisi vai até domingo (24) e tem transmissão ao vivo online (on streaming) na conta do Time Brasil no YouTube e na TV Judo

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“ É uma medalha de bronze, mas que significa muito. Ela mostra o quanto eu venho evoluindo e minha constância, sempre lutando por medalha nos blocos finais”, comemorou Willian, atual número 10 do mundo nos  66 kg, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ). 

Para subir ao pódio, o judoca paulista, cabeça de chave número 1, venceu nas punições o filipino Shugen Nakano, na estreia na segunda rodada. O segundo triunfo, nas oitavas, também foi nas punições: o brasileiro levou a melhor sobre o norte-americano Ari Berliner. Na sequência, William superou nas quartas o judoca Ruslan Pashaev, do Azerbaijão, com um waza-ari no golden score (tempo extra).  O único revés de Willian foi na semifinal, contra o uzbeque SardorNurillaev,  por punição no golden socore. O brasileiro foi para a disputa do bronze e precisou de apenas 21 segundos para liquidar a luta: aplicou um ippon em Rashad Yelkiyev (Azerbaijão) e assegurou o bronze. 

No peso leve feminino, Rafaela Silva estreou bem ao vencer por ippon a estreia contra a judoca Mariana Esteves, da Guiné, nos 57 kg. Em seguida, superou a argentina Brisa Gomes com dois waza-ari nas oitavas.  O confronto das quartas,  100% brasileiro, Rafaela foi superada pela compatriota Jéssica Lima, ao levar a terceira punição (3-2) no golden score. Rafaela foi para repescagem e avançou ao derrotar a alemã Pauline Starke, com waza-ari e ippon. Depois, na disputa pelo bronze, a carioca triunfou sobre a eslovena Kaja Kajzer com um waza-ari no início da luta.

“Estou muito feliz com meu processo de busca pela vaga em Paris 2024. Saí com um bronze hoje, mas com um gostinho de ouro, porque cada ponto é fundamental e importante. Eu adoro competir na Geórgia, sempre quando venho aqui é para lutar por medalha. No Grand Slam de Paris bati na trave, na repescagem, mas desta vez estou voltando pra casa com a medalha. Obrigada pela torcida de todos”,  comemorou Rafaela.

Após superar a compatriota Rafaela Silva nas quartas dos 57 kg, a paulista Jéssica LIma perdeu a semi contra a xará Jéssica Klinkait, do Canadá, ao ser projetada com um waza-ari. Em seguida, na disputa do bronze, Jéssica foi derrotada pela campeã mundial Christa Deguchi, do Canadá, ao sofrer dois waza-ari, e terminou o dia em quinto lugar.  

O Brasil conta com 20 judocas no Grand Slam de Tbilisi, cujas medalhas de ouro garantem 1000 pontos no ranking olímpico. A totalização de pontos na lista da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres). 

Os judocas de todo o mundo terão só mais mais cinco oportunidades para somar pontos no ranking para Paris 2024: o Grand Slam de Antalya, na próxima semana; o Campeonato Pan-Americano e Oceania, em abril; os Grand Slam de Dushanbe e Astana, em maio; e o Mundial de Judô de Abu Dhabi, também em maio.

Brasileiros em Tbilisi

Lutas preliminares, a partir das 2h (horário de Brasília), e finais às 10h

Sábado (02): Ketleyn Quadros (-63kg), Nauana Silva (-63kg), Luana Carvalho (-70kg), Ellen Froner (-70kg), Michael Marcelino (-73kg), Vinicius Ardina (-73kg), Gabriel Falcão (-81kg) e Pedro Medeiros (-81kg).

Domingo (03):  Beatriz Souza (+78kg), Marcelo Gomes (-90kg), Leonardo Gonçalves (-100kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Rafael Silva (+100kg).

Um em cinco jovens brasileiros de 15 a 29 anos não estuda nem trabalha


Rafaela e Willian Lima abrem com bronze Grand Slam de Judô na Geórgia

Uma parcela de 19,8% dos jovens de 15 a 29 anos no Brasil, ou seja, um entre cinco, não estudava nem trabalhava em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, eram 9,6 milhões de pessoas nessa situação. O estudo constatou que, por outro lado, 15,3% dos jovens trabalhavam e estudavam, 39,4% apenas trabalhavam e 25,5% apenas estudavam.

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A parcela de jovens que não trabalhavam nem estudavam recuou em comparação com 2022 (20%) e com 2019 (22,4%). “Essa população que nem estudava, nem se qualificava e nem trabalhava vem diminuindo porque, nos últimos anos, a gente teve um aporte maior de jovens na força de trabalho. Essa população foi sendo reduzida mais pela via mercado de trabalho do que necessariamente via educação”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

O percentual de jovens que não trabalhavam nem estudavam era ainda mais alto entre aqueles com 18 a 24 anos, faixa etária adequada para o ensino superior: 24% ou aproximadamente uma entre quatro pessoas. Nessa faixa, 18% estudavam e trabalhavam, 39,4% só trabalhavam e 18,6% só estudavam.

Entre aqueles com 15 a 17 anos, 11,3% trabalhavam e estudavam, 2,3% só trabalhavam, 81,2% só estudavam e 5,1% não faziam nem uma coisa nem outra. Já para aqueles com 25 a 29 anos, 13,8% trabalhavam e estudavam, 59,2% só trabalhavam, 4,8% só estudavam e 22,3% não faziam nenhuma das duas coisas.

“De 15 a 17 anos, o principal arranjo é não estar trabalhando e estar estudando, o que é bastante desejável. De 18 a 24 anos, essa situação de estar apenas estudando cai significativamente e aumenta a condição de apenas trabalhar. O trabalho começa a competir com os estudos na vida desse jovem. Mas cresce também a condição de uma pessoa não estar trabalhando nem estudando. Por fim, de 25 a 29 anos, a gente tem quase 60% das pessoas voltadas integralmente para o trabalho”, afirma a pesquisadora do IBGE.

Qualificação

A Pnad Contínua mostrou que 24,9 milhões de jovens com 15 a 29 anos sem ensino superior completo não estudavam, não faziam curso profissionalizante nem cursavam pré-vestibular.

Em relação aos cursos técnicos e normal (magistério) de nível médio, 9,1% dos estudantes de ensino médio estavam fazendo esse tipo de qualificação profissional.

Entre aqueles que já tinham concluído o ensino médio mas não faziam faculdade, o percentual de pessoas que buscavam profissionalização por meio desses cursos era de 5,3%.

Brancos estudam em média 10,8 anos; negros, 9,2 anos


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Os negros brasileiros têm menos anos de estudo, maiores taxas de analfabetismo e menor acesso ao ensino superior. Dados de uma publicação especial sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22), mostram que a desigualdade racial persiste no cenário educacional do país.

Entre os dados que mostram as diferenças raciais destaca-se a média de anos de estudo. Enquanto os brancos tinham, em média, 10,8 anos em 2023, os negros tinham 9,2 anos, ou seja, 1,6 ano a menos. Houve uma pequena queda nessa diferença desde 2016, quando era de 2 anos.

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A partir dos dados da Pnad Contínua, é possível observar que essa desigualdade começa no ensino médio. Enquanto, no ensino fundamental, o percentual de negros no ciclo escolar adequado à sua faixa etária (6 a 14 anos) era superior (94,7%) ao de brancos (94,5%), no nível médio a situação se invertia.

A parcela de negros de 15 a 17 anos que estudavam ou já tinham concluído o ensino médio, ciclo adequado para essa faixa etária, era de 71,5%, bem abaixo dos 80,5% atingidos pela população branca.

“O abandono escolar começa a ficar muito mais forte a partir dos 15 anos, que é quando esse adolescente muitas vezes para de estudar, muito em função do trabalho”, ressalta a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

Apenas 48,3% dos negros com mais de 25 anos haviam concluído o ensino médio em 2023. Para os brancos, o percentual era de 61,8%.

A situação de desigualdade se acentua no acesso ao ensino superior. A taxa de negros de 18 a 24 anos que cursavam uma graduação ou já tinham concluído a faculdade era de 19,3%. Já os brancos eram 36%. O atraso escolar atingia 7% dos brancos na faixa de 18 a 24 anos, enquanto que 10,1% dos negros sofriam com esse problema.

Segundo o IBGE, 70,6% dos negros com 18 a 24 anos deixaram os estudos sem concluir o ensino superior. Para os brancos, a taxa era de 57%.

Outro dado que mostra a permanência na desigualdade racial na educação brasileira é a taxa de analfabetismo. Os negros tinham uma taxa de 7,1% em 2023, mais do que o dobro observado na população branca (3,2%). Analisando-se a taxa para pessoas com mais de 60 anos, a diferença é ainda maior: 22,7% para os negros e 8,6% para os brancos.

Cai percentual de estudantes que frequentam série escolar adequada


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As parcelas de estudantes que frequentam um ciclo escolar adequado para a sua faixa etária ficaram, em 2023, abaixo das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A constatação é de dados de um volume especial sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual de estudantes com 6 a 14 anos frequentando o ensino fundamental, etapa escolar adequada para esta faixa etária, ficou em 94,6% em 2023, uma queda em relação a 2022 (95,2%). É também a menor taxa desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2016.

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Apesar de a meta de 95% ter como horizonte o ano de 2024, e, portanto, ainda ser possível voltar a superá-la no prazo previsto, essa foi a primeira vez que o indicador ficou abaixo deste índice, desde 2016.

O total de crianças nessa faixa etária frequentando a escola em 2023 era maior do que os 94,6%, chegando a 99,4%, o que mostra que algumas crianças com mais de 5 anos ainda estariam na pré-escola.

Segundo o IBGE, em 2022 já havia tido uma queda da taxa de crianças de 6 a 14 anos no ensino fundamental em relação a 2019 (97,1%).

“O que a gente percebeu, lá em 2022, com a pandemia, em 2020 e 2021, houve uma dificuldade de as crianças menores consolidarem um momento tão importante que é a alfabetização. Para os adolescentes, a adaptação ao ensino remoto foi mais fácil do que para uma criança de 6 anos se inserir num processo de alfabetização por meio de plataformas digitais. Então essa criança que deveria estar ingressando no ensino fundamental continuava represada na pré-escola”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

Ensino médio

A frequência escolar de jovens de 15 a 17 anos ficou em 91,9% em 2023, abaixo dos 92,2% de 2022. Essa foi a primeira queda desde 2016. O percentual desses jovens no ensino médio, etapa escolar adequada para esta faixa etária, despenca para 75%, também abaixo do índice de 2022 (75,2%).

Os dois indicadores estão abaixo dos índices de meta do PNE: universalização da escolarização dessa faixa etária até 2016 e 85% dos jovens nessa faixa etária cursando o ensino médio até 2024.

A Região Norte tinha a menor taxa de jovens nessa faixa etária frequentando o ensino médio (65,9%) e também apresentou a queda mais significativa em relação a 2022, quando a taxa era de 68,1%.

No grupo etário de 14 a 29 anos, 9 milhões não completaram o ensino médio, seja por terem abandonado a escola antes do término desta etapa ou por nunca a terem frequentado.

Entre os principais motivos para abandono da escola antes da conclusão do ensino médio, destacavam-se, entre os homens: necessidade de trabalhar (53,4%) e não ter interesse de estudar (25,5%). Para as mulheres, os principais motivos são a necessidade de trabalhar (25,5%), gravidez (23,1%) e não ter interesse em estudar (20,7%).

A necessidade de realizar afazeres domésticos ou cuidar de pessoas é motivo para 9,5% dos abandonos escolares das mulheres, enquanto que, para os homens, o percentual era de apenas 0,8%.

Educação infantil

Outro indicador que ainda não atingiu a meta do PNE é o percentual de crianças com até 5 anos frequentando a creche ou pré-escola. De acordo com a Pnad Contínua, o percentual com 4 e 5 anos frequentando a educação infantil subiu de 91,5% de 2022 para 92,9% em 2023, ainda sem atingir, portanto, a meta de universalização prevista pela PNE. “Ainda estaríamos 7 pontos percentuais distantes da meta, embora venham ocorrendo avanços”, destaca Adriana.

Já o percentual de crianças com até 3 anos frequentando a educação infantil subiu de 36% em 2022 para 38,7% em 2023, mas continuava bem abaixo da meta de 50%, que precisa ser atingida até 2024.

Separando-se por faixa etária, de 2 a 3 anos, o percentual de frequência ficou acima da meta (58,5%). Para os menores de 2 anos, no entanto, a parcela era de apenas 16,3%.

O principal motivo para que crianças até 3 anos de idade não frequentassem a creche, em 2023, era por opção dos pais ou responsáveis (60,7%). No entanto, em 33,5% dos casos, o motivo era a inexistência de creche, falta de vagas ou não aceitação da criança por conta da idade.

Para as crianças com 2 a 3 anos, a falta de creches ou vagas tinha um papel ainda mais importante para mantê-las fora da educação infantil, com 38,5% dos entrevistados apontando essa questão.

Analfabetismo

Já a taxa de analfabetismo atingiu, em 2023, o menor valor da série iniciada em 2016: 5,4%, abaixo dos 5,7% de 2022. Nesse caso, a meta da PNE (taxa abaixo de 6,5% a partir de 2015) já havia sido atingida em 2017.

A taxa era maior no Nordeste: 11,2%, mais que o dobro da média nacional. Em 2022, o percentual havia ficado em 11,7%.

Em números absolutos, eram 9,3 milhões de analfabetos no país, em 2023. A grande parte, no entanto, estava entre aqueles com 60 anos ou mais de idade. Para esta faixa etária, a taxa de analfabetismo chegava a 15,4%.

Escolaridade

A média de anos de estudo do brasileiro com 25 anos ou mais ficou em 9,9 anos, em 2023, a mesma de 2022, mas acima da de 2019 (9,6 anos). Aqueles que concluíram pelo menos o ensino médio chegavam a 54,5% da população, acima dos 53,2% de 2022 e dos 50% de 2019.

A parcela dos brasileiros com 25 anos ou mais com ensino superior completo somavam 19,7%, taxa superior aos 19,2% de 2022 e dos 17,5% de 2019. Já aqueles sem instrução eram 6% da população, o mesmo percentual desde 2019.

Brasileiro feminino: Corinthians goleia América para assumir liderança


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O Corinthians assumiu a liderança isolada da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino de futebol após golear América-MG por 4 a 1, na noite desta quinta-feira (21) no Parque São Jorge, em São Paulo.

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Com o triunfo na partida que encerrou a 2ª rodada da competição, as Brabas do Timão alcançaram os seis pontos, ocupando a ponta da classificação. Já a equipe mineira fechou a rodada na 13ª posição com apenas um ponto.

Após o América-MG dar um susto ao marcar com um minuto de bola rolando, o Corinthians tomou conta do confronto e garantiu a vitória graças ao faro de gol de Duda Sampaio, Yaya, Mariza e Tarciane.

Vitória do Grêmio

Também nesta quinta o Grêmio foi até o estádio Nilton Santos e superou o Botafogo graças a gols de Brito e Giovaninha. Com o resultado, a equipe comandada pela técnica Thaissan Passos alcançou a 8ª posição com três pontos. Já o time de General Severiano fechou a rodada com apenas um ponto na 11ª colocação.

Brasil garante duas pratas no Mundial de ciclismo paralímpico


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Sabrina Custódia e Lauro Chaman conquistaram duas medalhas de prata para o Brasil no Mundial de ciclismo paralímpico de pista nesta quinta-feira (21) no Velódromo da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A competição é a última grande oportunidade de obter pontos no ranking de classificação para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França).

A ciclista paulista Sabrina Custodia completou a prova dos 500 metros contrarrelógio da categoria C2 (atletas com limitação físico-motora que usam bicicletas convencionais) em 43s674 para garantir a segunda posição final, ficando atrás apenas da australiana Amanda Reid, ouro com o tempo de 39s041.

“Essa medalha de prata significa muita coisa, apesar de vir de uma lesão. Ela significa força, determinação, superação. Acho que de tudo um pouco, pois não esperávamos. Mas eu queria muito, apesar de ficar um tempo parada, era o que eu mais queria era pegar uma medalha no meu país, mesmo que fosse de bronze. Graças a Deus veio a prata e estou feliz demais”, declarou a brasileira à assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) logo após a prova.

A outra conquista do Brasil nesta quinta no Mundial veio com Lauro Chaman na prova de perseguição individual C5 (atletas com limitação físico-motora que usam bicicletas convencionais). O atual segundo colocado no ranking mundial da categoria garantiu a prata após ficar atrás apenas do francês Dorian Foulon.

“Estou muito feliz de participar de mais um campeonato mundial e conquistar uma medalha em mais um mundial. Isso me deixa muito feliz”, afirmou o brasileiro.

O Mundial de ciclismo paralímpico de pista, que reúne 287 atletas de 39 países, segue sendo disputado até o próximo domingo (24) no Velódromo da Barra da Tijuca.

Bia Haddad triunfa na estreia do Masters 1000 de Miami


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A brasileira Bia Haddad estreou no Masters 1000 de Miami (Estados Unidos) com uma vitória de 2 sets a 1 (parciais de 3/6, 6/1 e 6/4) sobre a francesa Diane Parry nesta quinta-feira (21). Após este triunfo, em um confronto que durou 2h20min, a paulista de 27 anos terá como adversária a britânica Katie Boulter.

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“Muito obrigado a todo mundo que está aqui. É realmente muito especial sentir todo este carinho de vocês. Mesmo de longe dá para sentir esta energia. Eu me sinto muito honrada de ser uma mulher brasileira e de estar aqui neste palco hoje. Obrigado mesmo pela força. E, enfim, gostaria que a gente lembrasse e valorizasse o esporte feminino”, declarou Bia Haddad em entrevista em quadra logo após a partida.

Outro brasileiro a triunfar em Miami, mas na última quarta-feira (20), foi Thiago Wild, que bateu o português Nuno Borges por 2 sets a 0 (parciais de 6/4 e 7/5) em confronto válido pela primeira rodada da chave principal do torneio masculino de simples. Agora, o paranaense, que atualmente ocupa a 76ª posição do ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais), terá uma pedreira pela frente, o norte-americano Taylor Fritz, o 13º melhor jogador do mundo.

Já nas duplas masculinas o único representante do Brasil na competição será Marcelo Melo, que, ao lado do francês Edouard Roger-Vasselin, encarará o mexicano Santiago González e o britânico Neal Skupski a partir das 11h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (22).

Brasileirão Feminino: Ferroviária denuncia assédio em jogo contra Real


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A Ferroviária denunciou nesta quinta-feira (21) que integrantes do Real Brasília teriam cometido assédio contra a fisioterapeuta Ariane Patrícia Falavina dos Santos, coordenadora do departamento médico e de fisioterapia do clube. O fato, segundo o time paulista, ocorreu durante o jogo das duas equipes, pelo Campeonato Brasileiro Feminino, na última terça (19), no estádio Defelê, em Brasília (DF).

Em nota de repúdio, o clube paulista, cujo time feminino é chamado de Guerreiras Grenás, afirma que Ariane Patrícia foi alvo de “comentários indesejados”, feitos por membros uniformizados do Real Brasília, que não foram identificados. O caso foi denunciado por uma atleta e pela própria vítima à árbitra Luciana Mafra Leite, que registrou o fato na súmula do jogo.  

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“É inaceitável que uma profissional em seu ambiente de trabalho seja alvo de violência por exercer suas funções.
O episódio ocorreu no momento em que a fisioterapeuta se deslocava dentro do campo e quando se aproximou do grupo, membros uniformizados, porém não identificados do time adversário, começaram a fazer comentários indesejados sobre suas características físicas, constrangendo a profissional e em total desrespeito às mulheres. A denúncia foi feita para a arbitragem pela própria Ariane e uma atleta que ouviu os insultos”.

A árbitra Luciana Leite relata, na súmula da partida, que foi procurada por Ariana Patrícia e outra atleta, que descreveram o assédio sofrido em campo.

“Ao final da partida, com toda equipe de arbitragem no vestiário, a fisioterapeuta da equipe da Ferroviária SAF, a sra. Ariane Patrícia Falavinia dos Santos, relatou que, no final do segundo tempo, quando a mesma entrou em campo para atendimento médico de sua goleira, ouviu de membros uniformizados, porém não identificados, da equipe do Real Brasília Futebol Clube Ltda. as seguintes palavras: “Pode mandar ela vir para cá, ela é gostosa”. Informo que ninguém da equipe de arbitragem presenciou o fato relatado”.

Procurada pela Agência Brasil, a CBF afirmou que, após verificar o relato do assédio na súmula do jogo, encaminhou o caso para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no limite das suas atribuições e diante dos fatos ocorridos na partida entre Ferroviária e Real Brasília, no último dia 19/03, quando a fisioterapeuta Ariane Falavinia, da Ferroviária, foi vítima de importunação sexual por parte de membros uniformizados da comissão técnica do Real Brasília, vem a público informar que a entidade imediatamente após receber a súmula do jogo com o registro deste ato de violência, encaminhou ao STJD para a adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva, sem prejuízo de outras ações.  disse a entidade, em nota encaminhada à Agência Brasil (leia ao final do texto a nota completa da CBF).

Em nota oficial, o Real Brasília rebateu a denúncia feita pelo clube paulista. 

“Após realizar robustas investigações internas e analisar os vídeos da partida, constatamos que a nota divulgada pela página Guerreiras Grenás contém informações que se evidenciam falsas e absolutamente levianas”.

Nota da CBF na íntegra

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no limite das suas atribuições e diante dos fatos ocorridos na partida entre Ferroviária e Real Brasília, no último dia 19/03, quando a fisioterapeuta Ariane Falavinia, da Ferroviária, foi vítima de importunação sexual por parte de membros uniformizados da comissão técnica do Real Brasília, vem a público informar que a entidade imediatamente após receber a súmula do jogo com o registro deste ato de violência, encaminhou ao STJD para a adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva, sem prejuízo de outras ações. 

É premissa da CBF trabalhar em estreita colaboração com as autoridades competentes, apoiando nas investigações para garantir que todo o tipo de violência e discriminação seja punido nos rigores da lei. É inadmissível que em pleno século 21 as mulheres permaneçam alvo de atos criminosos como este.

Desde o início da atual gestão – quando lançou o Manifesto a favor da vida e do futebol brasileiro -, a CBF vem liderando o debate e buscando a criação de medidas efetivas junto ao Poder Público com a celebração de parcerias. 

Dentre os acordos firmados e campanhas para erradicar todo e qualquer ato de violência do Futebol Brasileiro, do desporto em geral, a CBF destaca o acordo de cooperação “Projeto Estádio Seguro”, celebrado com os Ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Esporte, e o acordo de cooperação com os Ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, da Igualdade Racial e do Esporte, para o combate ao racismo e a toda e qualquer violação de direitos nos estádios brasileiros, bem como ações de divulgação do Disque 100, serviço de utilidade pública para denunciar estas violações de Direitos Humanos. 

Esta atuação da CBF em conjunto com o Poder Público é fundamental para que episódios criminosos de violência, assédio e racismo sejam banidos em definitivo do cenário do futebol brasileiro. 

A CBF se solidariza com a profissional Ariane Falavinia, que também atua como fisioterapeuta da Seleção Brasileira Feminina Sub-20. E reafirma seu compromisso de combater de forma firme e incessante toda e qualquer forma de violência e discriminação e de violação de direitos no futebol brasileiro.

Copa do Nordeste: Bahia e Ceará vencem em noite de clássicos


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A Copa do Nordeste teve uma quarta-feira (20) de clássicos, com destaque para as vitórias de Bahia e Ceará, respectivamente sobre Vitória e Fortaleza. Os confrontos foram válidos pela 6ª rodada da fase de grupos da competição.

Jogando na Arena Fonte Nova o Bahia mostrou força para derrotar o Vitória de virada para alcançar os 15 pontos na liderança do Grupo B da competição e carimbar a classificação para as quartas de finais. Já o Vitória permaneceu com 8 pontos e caiu para a 5ª posição do Grupo A após o revés.

O Tricolor viu o Rubro-Negro abrir o placar com um golaço de Alerrandro logo aos 8 minutos do primeiro tempo para depois virar o marcador graças à eficiência de Jean Lucas, aos 34 da etapa inicial, e de Kanu, 14 minutos depois.

Já no Castelão quem triunfou foi o Ceará, que contou com um gol do lateral Raí Ramos aos 20 da etapa final para superar o Fortaleza por 1 a 0. A vitória levou o Vozão aos 9 pontos, na 4ª posição do Grupo A. Já o Fortaleza permaneceu na vice-liderança do Grupo B com 8 pontos.

Outros resultados:

CRB 3 x 1 Juazeirense
América-RN 1 x 0 ABC
River-PI 0 x 0 Altos
Sport 2 x 2 Náutico

Fluminense e Internacional empatam pelo Brasileiro Feminino


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Em uma partida muito movimentada, o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Internacional, nesta terça-feira (20) no estádio do Sesc Campestre, em Porto Alegre, para ficar na vice-liderança da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino de futebol.

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Jogando em casa, as Gurias Coloradas não precisaram nem de um minuto de bola rolando para abrirem o placar, em boa jogada de Letícia Monteiro. Porém, as Guerreiras do Fluzão conseguiram igualar um pouco antes do intervalo, aos 46 minutos do primeiro tempo, com a meio-campista Camila Pin. Com o resultado o Fluminense chegou aos mesmos 4 pontos do líder São Paulo, mas com um pior saldo de gols.

Também nesta terça o Palmeiras arrancou um empate de 2 a 2 com o Bragantino em confronto disputado em Santana de Parnaíba. O Massa Bruta chegou a abrir uma vantagem de dois gols graças ao faro de gol da atacante Laís, mas Amanda Gutierres marcou em duas oportunidades para dar números finais ao marcador.

A única equipe a triunfar nesta terça foi o Santos, que, mesmo na condição de visitante, contou com os gols de Carol Baiana, Thaisinha e Narváez para superar o Atlético-MG por 3 a 1 e assumir a 3ª posição da classificação. Já Anny Marabá marcou o gol de honra das Vingadoras, que ocupam a última posição da tabela.

Abertura da rodada

A 2ª rodada teve início na última terça-feira (19) com a goleada de 4 a 0 do São Paulo sobre o Avaí/Kindermann, o triunfo de 2 a 0 da Ferroviária sobre o Real Brasília e a vitória de 2 a 1 do Cruzeiro sobre o Flamengo.

Próximas partidas

Na próxima quinta-feira (21) serão disputadas as duas partidas da 2ª rodada: Botafogo e Grêmio, a partir das 15h (horário de Brasília) no estádio Nilton Santos, e Corinthians e América-MG, a partir das 19h30 no Parque São Jorge.