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MEC disponibiliza mais de 402 mil bolsas para o Prouni


MEC disponibiliza mais de 402 mil bolsas para o Prouni

O Ministério da Educação (MEC) oferece, a partir desta sexta-feira (19), 402.092 bolsas para a primeira edição de 2024 do Programa Universidade para Todos (Prouni). Deste total, 304.638 são bolsas integrais e 97.454 parciais (50%).

Segundo o MEC, a atual edição é a que apresenta maior oferta de bolsas desde o início do programa, em 2005.

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A consulta pode ser feita pelos interessados por meio do portal Acesso Único de Acesso ao Ensino Superior. O site detalha as vagas por curso, turno, instituição e local. São, ao todo, 15.482 cursos de 1.028 instituições participantes do programa.

A unidade federativa com maior número de vagas disponibilizadas é São Paulo. Das 103.282 vagas ofertadas para o estado, 81.069 são de bolsas integrais e 22.213 são para bolsas parciais, com desconto de 50%.

Minas Gerais vem em segundo lugar – 39.640 vagas – e, depois, aparecem o Paraná (35.572 bolsas), Rio Grande do Sul (27.297) e Bahia (21.905). A lista completa de vagas ofertadas por unidades federativas foi publicada e está disponível no site do MEC.

Prouni

As notas do Prouni podem ser usadas para concorrer a bolsas de ensino em instituições privadas para cursos de graduação em instituições privadas. Os processos seletivos ocorrem duas vezes ao ano e têm como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior. 

Para concorrer às bolsas integrais do ProUni, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal – por pessoa – de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. É preciso também não ter zerado a redação do Enem e ter obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas das provas.

Dupla de Stefani vence estreia e volta a jogar esta noite na Austrália


MEC disponibiliza mais de 402 mil bolsas para o Prouni

Medalhista olímpica, a brasileira Luisa Stefani estreou com vitória nas duplas do Aberto da Austrália, em Melbourne, primeiro Grand Slam da temporada. Ao lado da holandesa Demio Shuurs, Stefani superou por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 7/5) a parceria da croata Donna Vekic com a romena Sorana Cirstea. A dupla da brasileira volta à quadra logo mais, a partir das 22h30 (horário de Brasília), pela segunda rodada do torneo, que vale classificação para as oitavas de final. As adversárias serão as norte-americanas Caroline Dolehide e Peyton Stearns.

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 “Ótima estreia, sempre bom passar a primeira rodada, principalmente o primeiro jogo do ano, primeiro jogo com parceira nova. Sempre tem um pouco de adaptação. Comecei um pouco nervosa, mas fui melhorando. Bom para irmos nos entrosando e preparar para o próximo duelo”, destacou Stefani, de 26 anos, após a partida.

E a campanha de Stefani em Melbourne vai adentrar a madrugada desta sexta. A partir das 4h, ela estreia nas duplas mistas ao lado do gaúcho Rafael Matos. Atuais campeões do Grand Slam australiano, os brasileiros terão pela frente na primeira rodada os norte-americanos Rajeev Ram e Peyton Stearns.

De olho nas oitavas

Após classificação inédita para a terceira rodada do Aberto da Austrália, a paulistana Beatriz Haddad, número 12 do mundo, encara a russa Maria Timofeeva (170ª no ranking da WTA), às 5h desta sexta (19).  Bia também disputará a segunda rodada de duplas, ao lado da norte-americana Taylor Townseend nesta sexta, em horário ainda a ser definido. Haddad e Townseend foram campeãs de duplas do WTA 500 de Adelaide (Austrália), na semana passada.

Estreia

Devido ao mau tempo (chuva), a estreia do mineiro Marcelo Melo nas duplas mistas foi adiada para às 23h35 desta quinta (18). Ao lado da norte-americana Townseend, também parceira de Bia Haddad, Melo encaram a parceria de Veronika Kudermetova (Rússia) com Lloyd Glasspool (Inglaterra). 

Outros resultados

A dupla do gaúcho Marcelo Demoliner com o neozelandês Marcus Daniel deram adeus ao Grand Slam, após serem superados na primeira rodada pelos anfitriões  John Millman e Edward Winter, por 2 sets a 1 (parciais de 7/6 (7-3), 6/2 e  7/6 (14-12).

Quem também parou na estreia foi a parceria do paranaense Thiago Wild como argentino Sebastián Baéz. Eles perderam por sets diretos (6/4 e 6/2) para a dupla do suíço Sebastian Ofner com o francês Alexandre Muller.

Drenagem inoperante retarda escoamento de águas na Baixada Fluminense

Muita gente questiona por que a água oriunda de enchentes demora tanto tempo a baixar de nível na Baixada Fluminense, mesmo com dias de sol e calor intenso. Na avaliação do professor de Recursos Hídricos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Paulo Canedo, a resposta é simples: o sistema de drenagem não está funcionando.

Falando à Agência Brasil nesta quinta-feira (18), Canedo explicou que as comportas não estão funcionando e, como não tem tido manutenção no sistema nos últimos dez anos, a infraestrutura implantada ficou inoperante. “Com a chuva forte que caiu no último final de semana (dias 13 e 14 deste mês), com grande volume precipitado, a estrutura que foi criada para proteger a região da Baixada, não funcionando, não deu conta do recado e não consegue botar para fora (a água acumulada)”, disse.

A isso se somam o problema da poluição, o acúmulo de lixo e o assoreamento de rios, admitiu. “A questão do lixo também contribui para isso. O mau trato que a população dá ao sistema é grande. E isso contribui para que fique ruim. Porque entra lixo e isso causa problema”. Destacou, porém, que, independente disso, se o sistema estivesse operando, o problema seria “muitíssimo” menor. “Você tem a conjugação de três coisas importantes: a chuva com volume muito grande; o sistema que foi implementado para escoar não está funcionando, por falta de manutenção nos últimos dez ou 12 anos; e a população não tem feito também sua contribuição de não jogar lixo nos rios, nas ruas, para não entupir os bueiros. A conjugação desses três efeitos gera esse caos que gerou”.

Abaixo do nível do mar

Procurado pela Agência Brasil para explicar a razão da água demorar tanto a escoar nos municípios da Baixada Fluminense, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou em nota que, “geograficamente, a Baixada Fluminense está situada abaixo do nível do mar da Baía de Guanabara. Devido à sua localização, essa região pode sofrer com inundações e ter dificuldade para escoar a água, quando há um aumento excessivo do nível da água da Baía”. O Inea comunicou ainda que instalou três bombas no bairro do Pilar, em Duque de Caxias, que “irão ajudar a extravasar toda a água acumulada”.

“Isso tudo é verdade”, assegurou Paulo Canedo. Mas esclareceu que o fato de ser baixa e plana, como o próprio nome diz, não implica que a Baixada Fluminense tenha inundações. “Muito mais baixa que a Baixada é a Holanda e nem por isso o país fica debaixo d’água”. O mesmo acontece com Veneza, na Itália, e nem sempre a cidade fica debaixo d’água, completou. Reconheceu, por outro lado, que a Baixada não tem um relevo e uma situação que sejam confortáveis. “Mas se as coisas que lá foram construídas estivessem funcionando, ela teria dado conta do recado”, apontou.

Projeto Iguaçu

Entre os anos de 2005 e 2006, a Coppe atuou no Projeto Iguaçu, em cooperação com o governo fluminense, para solucionar o problema das enchentes. O projeto abrangia área de 726 quilômetros quadrados e objetivava promover a recuperação ambiental das bacias da Baixada e da zona oeste do Rio de Janeiro, envolvendo os rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, para controlar as constantes inundações.

Seriam contemplados os municípios de Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caixas e os bairros cariocas de Bangu e Senador Camará.

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o projeto recebeu R$ 270 milhões da União para a execução de sua primeira etapa e foi apontado como “o melhor projeto apresentado ao PAC” até então.

À Agência Brasil, o professo Paulo Canedo afirmou que o Projeto Iguaçu existe ainda, é um projeto de longo prazo e tem de ser feito aos poucos. “Foi implementado com razoável força até 2012 e, depois, tivemos um azar, porque o Brasil ficou em uma situação ruim com a crise econômica, tivemos uma crise econômica no estado do Rio de Janeiro e não nos livramos dessa crise”.

Por isso, afirmou que às três causas abordadas anteriormente (chuva em volume elevado, lixo acumulado e falta de manutenção no sistema) junta-se uma quarta causa que “é o azar de pegar o estado em uma situação ruim, não por culpa deste governo específico, mas por conta da história do estado que teve uma crise que impediu que os investimentos fossem feitos. As obras que foram construídas e custaram caro para a população foram se estragando e a chuva deu o golpe final”.

Retomada

Canedo assegurou que existe possibilidade de o Projeto Iguaçu ser retomado. “É uma conquista que a sociedade fez que não volta atrás”. Ele acredita que os próximos governos vão dar seguimento ao projeto, “com alguns retoques, mas o Projeto Iguaçu continuará. Foi interrompido pela crise financeira do Brasil e do estado. Por isso, as coisas não aconteceram. Mas tão logo o estado e a nação se recuperem financeiramente, os investimentos voltarão.”

Segundo Canedo, a paralisação do Projeto Iguaçu “pegou a Baixada de calça curta, com essa chuva”. Ele continua fazendo parte do PAC. Analisou que por maiores que sejam as dificuldades que o estado e o país vivenciem, não podem abandonar as conquistas feitas, referindo-se ao Iguaçu. “Se o estado fez um investimento em defesa contra inundação, ele pode parar de ampliar essa defesa, mas não pode abandonar o que já foi feito, porque, senão, você perde o ganho feito.”

No Projeto Iguaçu, obras físicas, como barragens e diques, e serviços, como as dragagens, eram definidos a partir de uma análise da bacia hidrográfica como um todo e não apenas dos pontos de alagamentos. De acordo com o professor da Coppe, isso evitaria que se fizessem obras que não resolviam problemas, mas apenas os trocavam de lugar. Um exemplo seriam barragens que, ao represarem a água do rio em um ponto, pudessem causar inundações em outros locais que, anteriormente, ficavam secos.

ProUni-2024 aumenta vagas para os cursos de Direito e Medicina


MEC disponibiliza mais de 402 mil bolsas para o Prouni

O primeiro edital de 2024 do Programa Universidade para Todos (ProUni) aumentou o número de vagas para os cursos de graduação em Direito e Medicina. 

O edital geral do processo seletivo, referente ao primeiro semestre deste ano, foi publicado nesta quarta-feira (17). O programa federal concede bolsas a estudantes de baixa renda em instituições privadas de ensino superior.  

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O aumento de vagas nesses dois cursos foi autorizado em dezembro passado, com o objetivo de acomodar mais bolsistas do ProUni nas vagas dos dois cursos de graduação em todo o país. 

Inscrição  

O período de inscrição para o programa vai de 29 de janeiro a 1º de fevereiro, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. A divulgação do resultado ocorrerá em duas chamadas, sendo a primeira no dia 6 de fevereiro e a segunda no dia 27 do mesmo mês.   

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a consulta às informações detalhadas da oferta de bolsas, por curso, turno, instituição e local de oferta, está prevista para ser publicada na página do ProUni nesta sexta-feira (19). 

Critérios 

A bolsa de estudo integral será concedida a brasileiros que ainda não têm diploma de curso superior. Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato à bolsa:  

– tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na edição de 2022 ou de 2023;  

– tenha obtido nota igual ou superior a 450 pontos na média das cinco provas do Enem;  

– tenha tirado nota acima de zero na prova de redação do Enem;  

– não tenha participado do referido exame na condição de treineiro (candidato que não concluiu o ensino médio e participa do exame para fins de autoavaliação).   

Além desses critérios, o candidato a bolsista precisa atender a pelo menos uma das seguintes condições:  

– ser pessoa com deficiência;  

– ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica (educação infantil, ensinos fundamental e médio), conforme Decreto nº 5.493/2005

– ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública; ou ter estudado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição, entre outras condições de estudo. 

Renda familiar 

A inscrição no processo seletivo do ProUni é condicionada também ao cumprimento do critério de renda do estudante. Para o cálculo, é considerada a renda bruta mensal de todos os membros da família do candidato à bolsa estudantil. 

Para ter o benefício no valor de 100% da mensalidade da faculdade privada é preciso ter renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para bolsa parcial, de 50% do programa, a renda mensal não pode ultrapassar três salários mínimos por pessoa da família. Os requisitos de renda foram estabelecidos na Lei nº 11.096/2005

Caso o estudante seja selecionado, a comprovação de renda deve ser feita no momento da inscrição e, também, na matrícula na instituição privada de ensino superior, com contracheques, declaração de Imposto de Renda ou extratos bancários. 

Para comprovar a renda familiar, é necessário apresentar documentação como contracheque, declaração do imposto de renda ou extrato bancário.

O candidato professor da rede pública de ensino não precisa se submeter à regra da renda familiar do ProUni. 

Flamengo estreia com goleada no Campeonato Carioca


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O Flamengo não encontrou dificuldades para golear o Audax por 4 a 0, na noite desta quarta-feira (17) na Arena da Amazônia, em Manaus, na partida que marcou a sua estreia no Campeonato Carioca. A Rádio Nacional transmitiu o jogo ao vivo.

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Apoiado por mais de 40 mil torcedores presentes ao estádio, o Rubro-Negro não demorou a abrir o marcador. Logo no segundo minuto do primeiro tempo Arrascaeta cobrou escanteio e Léo Pereira marcou de cabeça. Aos 37 Pedro deixou o seu, com um toque de calcanhar após cruzamento rasteiro de Gerson.

Mas a equipe do técnico Tite queria mais, e conseguiu ampliar antes do intervalo. Aos 41 minutos Everton Cebolinha aproveitou sobra de bola para bater por baixo do goleiro Leandro. E o lateral Varela deu números finais ao marcador com um forte chute de fora da área.

Agora os principais jogadores do Rubro-Negro seguem para os Estados Unidos, onde disputarão duas partidas amistosas. Enquanto isso, uma equipe alternativa disputará os próximos jogos do Carioca.

Estreia do Fogão

Quem também venceu pela competição foi o Botafogo, mas por 1 a 0 no estádio Nilton Santos. E a vitória foi garantida pelo atacante Jeffinho, que reestreava na equipe.

Cruzeiro, Flamengo, Coritiba e Aster chegam às quartas da Copinha


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A Copa São Paulo de Futebol Júnior teve definidos nesta quarta-feira (17) os últimos classificados para a fase das quartas de final: Flamengo, Cruzeiro, Aster e Coritiba. E a próxima etapa da competição já começa a ser disputada na quinta-feira, com duas partidas.

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A Arena Barueri foi palco da vitória de 3 a 0 do Cruzeiro sobre o Santos. A Raposa triunfou graças a gols de Fernando, Rhuan Gabriel e Ruan Índio para se classificar. Agora os mineiros terão pela frente o Coritiba, que, também nesta quarta-feira mas na Ibrachina Arena, bateu o Ibrachina nos pênaltis, por 4 a 2, após empatar no tempo regulamentar pelo placar de 1 a 1.

Quem também se classificou foi o Flamengo, que, no estádio José Liberatti, em Osasco, superou o Botafogo-SP por 2 a 1. O Rubro-Negro, que contou com gols de Daniel Rogério e Felipe Lima, encontra o Aster nas quartas, que bateu o Atlético Guaratinguetá por 2 a 1 em Itaquaquecetuba.

Jogos das quartas de final da Copinha:

18/01, a partir das 17h (horário de Brasília) – Athletico-PR x Novorizontino, em Franca
18/01, a partir das 21h35 – Corinthians-SP x América, em Marília
19/01, a partir das 19h – Flamengo-RJ x Aster Itaquá-SP, em Osasco
19/01, a partir das 21h – Cruzeiro x Coritiba, em Barueri

Norte e Nordeste concentram metade das notas 1 mil na redação do Enem


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A região Nordeste foi a região que concentrou o maior número de redações nota 1 mil no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Ao todo, 25 dos 60 estudantes que tiraram a nota máxima em todo o país são de estados nordestinos. Somando a região com o Norte do país, com cinco estudantes, ambas têm metade dos estudantes nota 1 mil na prova aplicada no final do ano passado.

No Piauí, estão seis estudantes. O estado, junto com Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul – cada um também com seis estudantes nota 1 mil –, só é superado pelo Rio de Janeiro e por São Paulo, cada um com sete estudantes. Para o diretor do colégio Equação Certa, em Teresina, Fernando Gomes, o resultado é fantástico. Na escola, estão três estudantes que obtiveram nota máxima. Mas, segundo ele, trata-se do fruto de um trabalho que já vinha sendo realizado com os alunos.

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“Para a gente é algo fantástico, nos deixa muito felizes. Mas não é algo novo, é algo que a gente já vem produzindo”, diz, Gomes. A escola já teve outros três alunos nota 1 mil, mas um por ano. Agora foram três juntos. “A gente vinha batendo na trave, muitos alunos tiravam nota 980”. Além disso, ele ressalta a conquista do estado. Com menos estudantes que Rio de Janeiro ou São Paulo, o Piauí teve quase a mesma quantidade de alunos nota 1 mil.

“Se fosse para comparar proporcionalmente, eles teriam que ter 60 notas 1 mil”, calcula o diretor. “Então, proporcionalmente, é um resultado avassalador”, comemora.

Uma das estudantes que obteve a pontuação máxima foi Millena Martins, 19 anos. “A sensação com o resultado do Enem é de muita felicidade e realização por ter alcançado a nota máxima. Tanto minha quanto dos meus amigos e familiares que sempre me apoiaram no processo”, diz a estudante que pretende cursar medicina.

“O meu preparo foi, basicamente, treinar semanalmente, fazendo em média duas redações por semana e corrigindo já na semana seguinte, focando nos erros para que eu pudesse melhorar o mais rápido possível a minha redação e chegar a um texto de excelência”, diz Martins.

Aumento nas notas 1 mil

O número de estudantes nota 1 mil mais que triplicou entre o Enem 2022 e a última edição. Na primeira, foram 18 candidatos com a nota máxima, no Enem 2023, 60. A professora e pesquisadora em linguística aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcia Mendonça, pesquisa o ensino e aprendizagem da língua portuguesa. Para ela, os números mostram uma possível retomada do Enem, que, ao longo dos últimos anos, contou com menos candidatos inscritos.

“Eu acho que o aumento das notas reflete um investimento maior por parte das escolas na preparação dos alunos, o que pode ser compreendido, talvez, como um indicador de maior confiança no exame e de uma certa retomada na normalidade do crescimento, na abrangência desse exame, na importância dele”.

O tema da redação, “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, também pode ter ajudado no desempenho dos estudantes, de acordo com a pesquisadora.

“Eu acho que o tema tinha uma relevância social grande, é uma pauta que está presente no debate social, ou seja, não é um tema longe dos estudantes. Isso certamente ajudou o candidato a se aproximar da coletânea, a se aproximar da organização do texto solicitado. Então, a escolha do tema, sim, imagino que tenha sido positiva nesse sentido”.

Escolas públicas

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nessa terça-feira (16) mostram também que do total de 60, apenas quatro candidatos são oriundos da rede pública de ensino, sendo que 40% do total dos estudantes que participaram do exame nacional são da rede pública.

Esse resultado pode ter diversas causas, de acordo com o professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) Paulo Carrano. Segundo ele, essas causas vão desde a infraestrutura das escolas até a situação socioeconômica das famílias e dos territórios. E passam também pelo fato de, muitas vezes, estudantes precisarem conciliar os estudos com o trabalho. “A gente está ainda correndo atrás de uma dívida social acumulada que o Brasil tem com as suas juventudes”, diz.

Muitos estudantes que concluíram o ensino médio em 2023 deixaram de fazer o Enem. Dados do Ministério da Educação mostram que cerca de metade dos estudantes que estavam concluindo a etapa ano passado não participaram da última edição do Enem. Diante dessa situação o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que alunos do 3º ano do ensino médio vão receber incentivo financeiro para participar do exame.

Também na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria uma espécie de poupança para que estudantes de baixa renda concluam o ensino médio.

“Ter também esse suporte que permite que os jovens saquem mensalmente um recurso para se manter é muito importante. Então, eu acredito que nos próximos anos essa política de suporte, de bolsa mensal e poupança ao final, vai ter resultado. Porque vai incidir exatamente nesse fator de evasão, de desengajamento, que é essa força centrífuga que afasta o jovem do ambiente escolar, que é o mundo do trabalho, que é a precarização da vida”, analisa Carrano.

Curso ajuda professores a despertar interesse de crianças pelos livros


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Um novo curso online e gratuito pretende inspirar e sensibilizar educadores no processo de análise e seleção de obras literárias para crianças, além de mediar o contato entre as crianças e os livros.

Chamado de Formação como Curadoria: Literatura para Crianças, o curso é destinado principalmente a professores de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental e pretende oferecer um repertório técnico e ferramentas práticas para formação em curadoria de livros para crianças. Um de seus objetivos é auxiliar os educadores na formação de um público leitor que seja iniciado na infância.

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O conteúdo oferecido para essa formação é tanto prático quanto teórico, e as aulas contam com recursos em vídeo, podcast e PDFs.

Entre as dicas oferecidas no curso estão a de diversificar os temas dos livros, buscando autores com diferentes vivências e trajetórias, apresentar obras de gêneros variados e não subestimar a criança, procurando selecionar livros que não menosprezem a capacidade dos leitores.

O curso tem quatro horas de duração e está disponível no site da Escola Itaú Cultural.

Bia Haddad vence fácil e vai à terceira rodada do Aberto da Austrália


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A tenista brasileira Beatriz Haddad, de 25 anos, avançou pela primeira vez na carreira à terceira fase do Aberto da Austrália.  Nesta quarta-feira (17), ela atropelou a jovem russa Alina Korneeva, de 16 anos, que ascendeu à fase principal pelo qualifying ( classificatório). Bia aplicou 2 sets a 0 na adversária de 16 anos,  com parciais de 6/1 e 6/2.

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Atual número 12 no ranking mundial, a brasileira terá de derrotar outra jovem russa para assegurar presença nas oitavas de final:  Maria Timofeeva (170ª), de 20 anos. O dia e o horário da partida ainda serão definidos pelos organizadores. 

“Fiz um jogo bem sólido. Acho que consegui lidar bem mentalmente com os momentos duros do jogo”, comemorou Bia após o triunfo. “Quero melhorar as coisas que ainda não saíram do jeito que eu gostaria e também os pontos que eu preciso para enfrentar a minha próxima adversária, que sei que também é jovem, mas ainda não a conheço”, finalizou

Nesta quinta (18), Bia volta à quadra para a segunda rodada de duplas, ao lado da norte-americana Taylor Townsend, com quem foi campeã do WTA 500 de Adelaide na semana passada.  Elas terão pela frente a dupla da bielorrussas Aliaksandra Sasnovich com a russa Anna Blinkova.

Estreias à noite

Logo mais, às 21h, quem estreia é a dupla do gaúcho Marcelo Demoliner com o neozelandês Marcus Daniel. Eles enfrenam os australianos John Millman e Edward Winter.

A partir das 22h15, a parceria do paranaense Thiago Wild com o argentino Sebastián Báez encara a dupla do suíço Sebastian Ofner com o francês Alexandre Muller.

Luisa Stefani - duplas - WTA 500 de Abu Dhabi
Luisa Stefani - duplas - WTA 500 de Abu Dhabi

Em parceria com a holandesa Demi Shuurs, a paulista Luisa Stefani estreia às 22h20 desta quarta (17) na disputa de duplas femininas contra a croata Donna Vekic e a romena Sorana Cirstea – Divulgação/Mubalada Abu Dhabi Open

Recuperada de lesão no joelho, a paulista Luisa Stefani disputa a primeira rodada de duplas às 22h20, ao lado holandesa Demi Shuurs. As adversárias duelam com a croata Donna Vekic e a romena Sorana Cirstea. O jogo de estreia de Stefani e Shuurs deveria ter ocorrido na madrugada de hoje (17), mas devido ao mau tempo, foi adiado para esta noite.  

O mineiro Marcelo Melo estreia nas duplas mistas às 3h30 desta quinta (18), ao lado de Townseend (parceira de Bia Haddad nas duplas femininas). Eles encaram a parceria de Veronika Kudermetova (Rússia) com Lloyd Glasspool (Inglaterra). 

Outros resultados

A quarta (17) não foi boa para a dupla do mineiro Marcelo Melo com o holandês Matwe Middelkoop. Eles foram eliminados ao perderem por 2 sets a 0 (6/7 e 5/7) o jogo de estreia para os parceiros Rajjev Ram (Índia) e Joe Salisbury (Inglaterra). Melo volta a competir pelas duplas mistas volta à quadra , e se despediram do Grand Slam.

A parceria da carioca Ingrid Martins com a romena Monica Niculesco também deu adeus precoce ao Aberto da Austrália, ao ser superadas na estreia pelas italianas Sara Errani e Jasmine Paolini, por 2 sets a 0 (6/3 e 6/1).

Lei prevê acesso da comunidade escolar à atenção psicossocial


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Após a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei que estabelece a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares foi publicada, nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial da União. A iniciativa tem como objetivo integrar e articular, de forma permanente, as áreas de educação, assistência social e saúde nas escolas.

O texto define entre as metas a promoção da saúde mental e o acesso à atenção psicossocial de toda a comunidade escolar, integrada não apenas por alunos, professores e profissionais das escolas, como também por pais e irresponsáveis. As ações também devem promover a integração com as equipes de saúde e serviço de proteção social que atuam nos territórios onde as escolas funcionam, além de estimular a participação dos estudantes na construção das iniciativas.

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Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, a política pública será executada pela pasta em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do programa Saúde na Escola. A comunidade escolar atuará junto com os grupos de trabalho intersetoriais do Programa Saúde na Escola (PSE), responsáveis pelo desenvolvimento da política pública em cada território, na construção dos planos de trabalho.

O documento reunirá, a cada ano letivo, a descrição das ações, as metas a serem alcançadas, estratégias de execução e o detalhamento das competências dos participantes. As escolas serão responsáveis por dar publicidade ao que for definido.

A atenção psicossocial nas comunidades escolares será financiada pela União, que também subsidiará as ações dos grupos de trabalho institucional do PSE. A destinação de recursos deverá priorizar regiões de vulnerabilidade social.