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Revisionistas contestam ditadura militar e nazifascismo em escolas

A ditadura militar brasileira e o nazifascismo são os temas mais contestados pelos revisionistas ideológicos, ou negacionistas, como são popularmente conhecidos, em escolas investigadas pela pesquisa Tuas Ideias Não Correspondem aos Fatos: O Ensino de História e o Revisionismo Ideológico em Difusão na Atualidade, do pesquisador Pedro Zarotti Moreira, que desenvolveu o estudo em seu mestrado profissional na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A pesquisa é uma das primeiras a investigar a ação dos revisionistas ideológicos dentro das escolas do ensino básico. Entre algumas ações dos revisionistas ideológicos está a abordagem que coloca a escravidão no Brasil em uma escala menos violenta; inversão do espectro político do nazismo, tentando classificá-lo como um movimento de esquerda; e a atenuação do caráter deletério da ditadura militar brasileira, iniciada em 1964.

O pesquisador define o revisionismo ideológico como a análise dos fatos do passado feita com metodologias próprias tendenciosas, sem a utilização de procedimentos acadêmicos reconhecidos da pesquisa historiográfica. Segundo Zarotti, os revisionistas ideológicos utilizam-se, por exemplo, de casos particulares ou excepcionais do passado para “provar” que teses consagradas por historiadores acadêmicos seriam “falsas”.

O professor concentrou-se em analisar o impacto desse fenômeno no exercício da docência dentro das salas de aula da educação fundamental e média. Para tanto, entrevistou, por meio de um questionário com 31 questões, 85 professores voluntários, participantes do Profhistória, programa de pós-graduação, coordenado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), composto por várias instituições de ensino superior destinado a professores de História que atuam na educação básica.

A maioria dos docentes entrevistados atuava na Região Nordeste (36%), seguido pelos que davam aula no Sudeste (32%), Sul (20%), Centro-Oeste (6%) e Norte (2%).

Dos 85 professores ouvidos, 66 disseram ter presenciado alguma manifestação de revisionismo ideológico no espaço escolar. Os temas mais questionados, de acordo com o levantamento, foi a ditadura militar brasileira (41 citações), nazifascismo (15), escravidão (7), racismo (4), religiões de matriz africana (4), e indígenas (4).

Segundo a pesquisa, dos 66 professores que informaram ter ao menos um conteúdo questionado no espaço escolar, 60 mencionaram que esse questionamento partiu dos alunos; em seguida, aparecem os pais e ou responsáveis (27 menções); colegas professores (23); e superiores na instituição de ensino (17).

“O que me chamou muita atenção, que eu considero muito mais alarmante do que os próprios pais, os próprios alunos em si, são as outras figuras que apareceram com um certo número também destacado, embora menor. A gente tem superiores, diretores, coordenadores, e os próprios colegas [professores], que também estão manifestando revisionismo”, disse o pesquisador.

“Em um espaço que deveria ser de combate, de análise, de desmontagem dessas narrativas revisionistas, ela encontra ali dentro atores sociais que estão endossando essas falas. Os professores que deveriam estar a favor do conhecimento científico, mas estão ali se posicionando contra ele, comprando esses discursos revisionistas e trazendo para a escola. Isso me preocupa muito”, acrescenta.

Na resposta de um dos questionários da pesquisa, chamou a atenção de Zarotti o depoimento de um professor que apontou a ação de um intérprete de libras, que deveria transmitir aos alunos com deficiência auditiva o conteúdo da fala do docente, mas só o fazia quando concordava com a abordagem. “Ele fala assim, há 2 anos tinha uma aluna surda, o intérprete só sinalizava aquilo que concordava. Chegou a passar aulas inteiras em silêncio quando abordei a ditadura militar”.

A pesquisa mostra ainda que os casos de revisionismo ideológico ocorrem principalmente nas turmas do último ano do ensino fundamental (9º), e nos três anos do ensino médio, principalmente no terceiro. Para o pesquisador, isso pode ser explicado pela questão etária dos alunos, e pelos temas históricos que são previstos para serem tratados nas turmas desses anos.

“Ali pelos 13, 14 anos, os alunos começam a assumir uma postura mais questionadora, de embate com o professor. Isso vai se tornando mais comum, principalmente a partir do oitavo ano e o começo do nono ano. Como se eles criassem mais coragem de testar os limites dos professores. Então o revisionismo meio que dá uma certa munição para esses alunos entrarem em conflito com os professores”, explica o pesquisador.

Segundo ele, nesse período, o conteúdo programático passa a abordar temas mais polêmicos, normalmente questionados pelos revisionistas. “É a época que a gente tem a Revolução Russa, que a gente tem o Stalinismo, o próprio Fascismo, Nazismo, a ditadura militar, que é o grande ponto de maior tensão. Todos eles ocorrem a partir do nono ano”.

Para Zarotti, o aparecimento nas escolas do revisionismo ideológico nos últimos anos pode ser entendido a partir da confluência de vários fatores, entre eles a polarização política ideológica, presente há pelo menos 10 anos no país; o avanço da internet e das redes sociais em uma arquitetura de bolhas, com pouco espaço para a pluralidade; e a chegada da direita mais radical ao poder.

“Isso dá um certo verniz de credibilidade para o movimento porque quando você vê uma pessoa chefe do executivo difundindo uma fala revisionista, isso meio que legitima o movimento para aquela pessoa que está ali mais ou menos no meio do caminho, que é até uma direita mais moderada ou que está descontente com alguma coisa da situação, ou que não tem uma outra fonte de informação”.

Reação à realidade

Segundo o professor da área de Ensino de História da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Marcus Bomfim, uma das explicações para o aparecimento do negacionismo dentro das salas de aula e do questionamento do ofício do professor historiador está ligada à reação de classes sociais que viram seus privilégios serem ameaçados a partir do início do século 21 no país.

“Estou me referindo, sobretudo, à maior diversificação do corpo de pessoas na universidade, maior distribuição de renda, a ascensão social da classe D e E para classe C, da classe C para a classe B. Tudo isso, de alguma forma, evidenciou como o Brasil foi estruturado a partir de determinados privilégios”, destaca.

De acordo com ele, esse processo passou a mostrar de forma clara a presença de privilégios na sociedade, o que levou a uma reação das classes privilegiadas contra essa nova leitura da realidade brasileira. “[Isso] fez com que se criasse um movimento de refutar qualquer outra leitura de mundo que pudesse colocar em risco o status quo, que pudesse colocar em risco o que já estava colocado”, avalia.

“Quando se produz leituras de mundo calcadas numa perspectiva democrática, de busca de maior justiça social, de denúncia de privilégios, isso faz com que muita gente se sinta ameaçada. E, ao se sentir ameaçado, você, ao invés de discutir o argumento, normalmente você questiona o interlocutor. Você nomeia o professor como doutrinador. Começa o processo de vigilância maior e uma tentativa de equivaler conhecimento e opinião”.

Bomfim ressalta que o combate ao negacionismo dentro das salas de aula passa pela valorização dos docentes como intelectuais que participam da construção do que é ensinado dentro das escolas. Os professores, por sua vez, devem focar nas leituras da realidade que são baseadas na preocupação com a vida, com os direitos humanos e com a democracia.

“Trata-se de que o professor assuma seu compromisso com a produção de uma narrativa histórica na escola que articule os conteúdos produzidos pela ciência histórica com valores focados no que eu chamo de democracia radical, a preocupação com a vida, com os direitos humanos”, disse.

“Infinitas possibilidades existem para que narrativas históricas estejam no domínio do verdadeiro. Mas quando essas narrativas tensionam vidas, fazem com que algumas vidas sejam mais perecíveis do que outras, ou, no outro extremo, que sejam mais dignas de viver do que outras, isso coloca em risco o pacto civilizatório”.

Leia a íntegra da pesquisa.

COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou no último domingo (3) a relação de candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023 do Prêmio Brasil Olímpico. No feminino, Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia), Bia Haddad (tênis) e Rebeca Andrade (ginástica artística) são as concorrentes. Já no masculino a disputa será entre Filipe Toledo (surfe), Hugo Calderano (tênis de mesa) e Marcus D´Almeida (tiro com arco).

“Todos os concorrentes ao troféu de Melhor Atleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico 2023 são representantes de alto nível do esporte brasileiro. Importante destacar a qualidade destes atletas e o futuro promissor para o nosso esporte em diferentes modalidades. O ano de 2023 foi de grandes resultados para o nosso país e é um orgulho enorme para o COB celebrar essas conquistas e homenagear as grandes estrelas do espetáculo, os atletas. Foi um ano de muitos êxitos, principalmente nos Jogos Pan-americanos, e em diversos campeonatos mundiais. O mais curto ciclo olímpico da história vai chegando ao fim e o Brasil segue firme rumo a Paris 2024”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

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A 24ª edição do Prêmio Brasil Olímpico terá um novo formato sem deixar de lado as já consagradas homenagens da noite de gala do esporte olímpico nacional. Além dos prêmios tradicionais aos melhores atletas de cada modalidade, esta edição conta com categorias inéditas: Retorno do Ano, Equipes do Ano (masculina e feminina) e Atleta Revelação. Somam-se a estes os tradicionais Atleta do Ano (masculino e feminino), Melhor das Modalidades, Prêmio Espírito Olímpico, Melhor Técnico Individual, Melhor Técnico Coletivo e Troféu Adhemar Ferreira da Silva.

Os vencedores das principais categorias foram escolhidos por um colegiado eleitoral de especialistas no esporte olímpico em votação realizada até o dia 29 de novembro. Já o público será responsável por definir quais atletas levarão para casa os prêmios de Atleta da Torcida e Prêmio Inspire e os novos Atleta Revelação e Retorno do Ano. As votações são realizadas AQUI.

O COB também anunciou neste domingo os nomes dos melhores atletas em cada uma das modalidades olímpicas e pan-americanas (veja abaixo).

Vencedores do Prêmio Brasil Olímpico:

Águas Abertas – Ana Marcela Cunha
Atletismo – Caio Bonfim
Badminton – Davi Silva e Sânia Lima
Basquete 3×3 – Leonardo Branquinho
Basquete 5×5 – Yago Mateus
Beisebol – Felipe Natel
Boliche – Roberta Camargo Rodrigues
Boxe – Beatriz Ferreira
Breaking – Mayara Colins (Mini Japa)
Canoagem Slalom – Ana Sátila Vargas
Canoagem Velocidade – Isaquias Queiroz
Ciclismo BMX Freestyle – Gustavo de Oliveira
Ciclismo BMX Racing – Paola Reis
Ciclismo Estrada – Ana Vitoria Magalhães
Ciclismo Mountain Bike – Henrique Avancini
Ciclismo Pista – Alice de Melo e Wellyda Rodrigues
Desportos na Neve – Noah Bethonico
Desportos no Gelo – Nicole Silveira
Escalada Esportiva – Anja Köhler
Esgrima – Nathalie Moellhausen
Esqui Aquático – Felipe Simioni Neves
Futebol – Kerolin Ferraz
Ginástica Artística – Rebeca Andrade
Ginástica Trampolim – Camilla Lopes
Ginástica Rítmica – Barbara Domingos
Golfe – Valentina Bosselmann
Handebol – Bruna de Paula
Hipismo Adestramento – João Victor Oliva
Hipismo CCE – Marcio Carvalho Jorge
Hipismo Saltos – Stephan Barcha
Hóquei sobre Grama – Adam Imer
Judô – Beatriz Souza
Karatê – Bárbara Hellen Rodrigues
Levantamento de Peso – Laura Amaro
Nado Artístico – Gabriela Regly e Laura Miccuci
Natação – Guilherme Costa
Patinação Artística – Bianca Corteze Ameixeiro
Patinação Velocidade – Guilherme Abel Rocha
Pentatlo Moderno – Isabela de Abreu
Polo Aquático – Gustavo Guimarães (Grummy)
Remo – Lucas Verthein
Rugby 7 – Rafaela Conti
Saltos Ornamentais – Ingrid de Oliveira
Skate – Rayssa Leal
Surfe – Filipe Toledo
Taekwondo – Maria Clara Pacheco
Tênis – Beatriz Haddad
Tênis de Mesa – Hugo Calderano
Tiro com Arco – Marcus Vinicius D’Almeida
Tiro Esportivo – Felipe Wu
Triatlo – Miguel Hidalgo
Vela – Martine Grael e Kahena Kunze
Vôlei de Praia – Ana Patricia e Duda Lisboa
Voleibol – Gabriela Guimarães
Wrestling – Laís Nunes

Palmeiras vence e coloca mão na taça do Campeonato Brasileiro


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

O Palmeiras derrotou o Fluminense por 1 a 0, neste domingo (3) no Allianz Parque, para colocar uma mão no troféu do Campeonato Brasileiro. Com esta vitória o Verdão chegou aos 69 pontos, abrindo uma vantagem de três para seus adversários mais próximos quando falta apenas uma rodada para o final da competição.

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Após este triunfo a equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira é campeão até mesmo com um empate na rodada final do Brasileirão. Até mesmo em caso de derrota para o Cruzeiro no Mineirão dificilmente o Palmeiras perde a conquista, pois tem um saldo de gols muito maior do que os de seus últimos perseguidores (oito para o Atlético-MG e 16 para o Flamengo), que têm a possibilidade de igualar o número de pontos e de vitórias.

Diante de um Fluminense que entrou em campo com uma equipe alternativa, para poupar jogadores para o Mundial de Clubes, cujo início se aproxima, o Verdão não encontrou grandes dificuldades para chegar à vitória. Aos 29 minutos Zé Rafael tocou para Breno Lopes, que invadiu a área em velocidade antes de bater na saída do goleiro Fábio.

A missão da equipe de Abel Ferreira ficou mais simples no início da etapa final, quando o jovem lateral Justen foi expulso, logo aos dois minutos, após entrada dura em Piquerez. Com o revés o Fluminense ficou estacionado na 7ª posição com 56 pontos.

Flamengo vivo

Uma das equipes que ainda têm pequenas chances de ser campeão é o Flamengo, que bateu o Cuiabá por 2 a 1 no estádio do Maracanã. O Rubro-Negro abriu uma vantagem de dois gols no primeiro tempo graças a Luiz Araújo e Pedro, enquanto Clayson marcou o gol de honra do Dourado.

Na rodada derradeira da competição o Flamengo visita o São Paulo no Morumbi. Já o Cuiabá recebe o Athletico-PR na Arena Pantanal em seu último compromisso na competição.

Tropeço do Botafogo

Quem ficou sem chance alguma de buscar o título foi o Botafogo, que mesmo jogando no estádio Nilton Santos empatou sem gols com o Cruzeiro. Com o resultado a Raposa não corre mais riscos de cair para a Série B do Brasileiro.

Outros resultados:

Bragantino 1 x 0 Coritiba
Grêmio 1 x 0 Vasco
Athletico-PR 3 x 0 Santos
Fortaleza 1 x 0 Goiás
América-MG 3 x 2 Bahia

Brasil sofre primeira derrota no Mundial de Handebol feminino


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

A seleção feminina de handebol sofreu a primeira derrota no Mundial da modalidade, neste domingo (3) diante da Espanha. Em partida disputada em Frederikshavn (Dinamarca), o Brasil foi superado por 27 a 25 no seu último compromisso pelo Grupo G da competição. Com esse resultado a equipe comandada pelo técnico Cristiano Rocha avança para o Main Round como segundo da chave.

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Mesmo com o revés, o Brasil teve o destaque do confronto, a armadora Ana Paula, que foi a artilheira da partida com oito gols e que foi escolhida a MVP (jogadora mais valiosa) do jogo.

Agora, no Main Round, os três primeiros colocados do Grupo G (Espanha, Brasil e Ucrânia) medem forças com os três primeiros do Grupo H, que conta com Argentina, Congo, Holanda e República Tcheca.

Mayra Aguiar conquista ouro no Grand Slam de Tóquio de judô


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

A brasileira Mayra Aguiar fez história neste domingo (3) no Grand Slam de Tóquio (Japão), competição na qual bateu a israelense Inbar Lanir, atual campeã mundial, para garantir um ouro inédito do judô brasileiro na era moderna da competição. Segundo a Confederação Brasileira de Judô, “o único brasileiro campeão no Japão até então era Sergio Pessoa, que venceu a Copa Jigoro Kano, em 1986, em formato diferente do atual”.

A campanha de Mayra na categoria até 78 quilos começou com vitória sobre a russa Antonina Shmeleva. Depois ela superou duas japonesas por ippon na sequência: Mizuki Sugimura e a três vezes campeã mundial Mami Umeki. Na decisão a brasileira teve outro grande desafio, a atual campeã mundial Inbar Lanir.

“Campeã do Grand Slam de Tóquio. Esta conquista é muito especial pra mim. Era uma competição que sempre quis ganhar, tanto pela dureza que ela é e também porque, depois do Brasil, o Japão é meu lugar favorito. Muito obrigada pela torcida! Seguimos em frente”, declarou a judoca brasileira em postagem em seu perfil de uma rede social.

Com o ouro de Mayra e a prata conquistada por Jéssica Lima na categoria até 57 quilos no último sábado (2), o Brasil encerrou a campanha com o melhor resultado da história e em quarto lugar geral no quadro de medalhas por países. O Japão liderou com folga, sendo seguido pelos russos e bielorrussos, que lutaram sob bandeira neutra, além da Coreia do Sul, em 3º lugar.

Brasil garante dobradinha na Liga Mundial de Skate Street


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

O Brasil foi o grande vencedor do SLS Super Crown World Championship (a final da Liga Mundial de Street Skate) com o título de Rayssa Leal no feminino e Giovanni Vianna no masculino neste domingo (3) no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

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A maranhense de 15 anos garantiu o bicampeonato da competição com o total de 31,9 pontos na decisão, na qual superou a japonesa Momiji Nishiya (2ª colocada com 30,6 pontos) e a norte-americana Paige Heyn (3ª colocada com 28,8 pontos).

“No topo do mundo. Toda honra e glória seja a Deus. Obrigada time por todo apoio e amor. Eu amo vocês”, publicou a brasileira em seu perfil em uma rede social após a conquista do título.

Conquista no masculino

Na disputa masculina o lugar mais alto do pódio também foi ocupado por um brasileiro, Giovanni Vianna, que somou o total de 36,4 pontos. O francês Vincent Milou garantiu a prata com 36,3 pontos e o português Gustavo Ribeiro ficou em terceiro com 27,1 pontos.

Brasileiro: Grêmio joga por título e Vasco para fugir do rebaixamento


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

O Campeonato Brasileiro se aproxima do final. Com isso, as últimas definições estão para ser feitas. Duas delas envolvem equipes que medem forças a partir das 18h30 (horário de Brasília) deste domingo (3) em Porto Alegre, o Grêmio, que ainda sonha com o título da competição, e o Vasco, envolvido na luta para fugir do rebaixamento para a Série B. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Ocupando a 5ª posição da classificação com 62 pontos, a equipe comandada pelo técnico Renato Gaúcho tem uma chance pequena de ficar com o título. Para isto, o Tricolor tem que torcer para o líder Palmeiras (que tem 66 pontos) não derrotar o Fluminense em partida que tem início às 16h deste domingo. Em caso de triunfo do Verdão a luta do Grêmio será para confirmar uma vaga na fase de grupos da próxima edição da Taça Libertadores (a presença na competição já está confirmada).

“Mais uma vez garantimos o Grêmio na Libertadores, no momento na pré, mas temos mais dois jogos. Ainda temos chance de brigar pelo título, enquanto houver chances matemáticas, mas o mais importante é que demos o primeiro passo, que foi colocar o clube na Libertadores”, declarou o técnico Renato Gaúcho em entrevista coletiva após a vitória de 2 a 1 sobre o Goiás.

A partida terá um caráter especial para o um jogador específico, o atacante uruguaio Luis Suárez, que provavelmente disputa a sua última partida pelo Grêmio em Porto Alegre. Como o comandante do Tricolor falou, a expectativa é de que ele deixe a equipe no próximo ano: “Não é fácil encontrar um cara com o talento dele. Quando se encontra é inviável financeiramente. Era muito difícil ele permanecer. Esse milagre só ele pode reverter. Infelizmente, ele vai embora e vai ficar esse vácuo no ataque do Grêmio”.

Se o Grêmio mira a parte alta da tabela, o olhar do Vasco está na zona do rebaixamento. Ocupando a 16ª posição com 42 pontos (a primeira fora do Z4), o Cruzmaltino depende apenas de si mesmo para garantir a permanência na Série A. Mesmo fora de casa, a equipe de São Januário jogará pela vitória. Em caso de tropeço, a equipe carioca terá que torcer por um tropeço do Bahia, que mede forças com o América-MG no estádio Independência neste domingo.

Mesmo vindo de uma derrota de 4 a 2 para o Corinthians em pleno estádio de São Januário, o técnico argentino Ramón Díaz afirmou que confia muito na permanência do Vasco na Série A: “Estou convencido de que [o Vasco] não vai cair”.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Grêmio e Vasco com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Rafael Monteiro. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Brasileiro: Hulk decide e Atlético continua vivo na luta pelo título


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

O Atlético-MG contou com a qualidade do atacante Hulk para derrotar o São Paulo por 1 a 0, na noite deste sábado (2) no estádio do Mineirão, e permanecer vivo na luta pelo título do Campeonato Brasileiro.

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Após este resultado o Galo assumiu a vice-liderança da competição com 66 pontos, mesma pontuação do líder Palmeiras, que enfrenta o Fluminense no próximo domingo (3) no Allianz Parque. Já para o Tricolor do Morumbi o revés pouco importa, pois não tem mais risco de cair e possui presença garantida na próxima Libertadores por causa do título da Copa do Brasil.

Após um primeiro tempo sem gols o Atlético-MG contou com o faro de gol de Hulk para abrir o placar aos 31 da etapa final, quando o atacante dominou a bola na entrada da área, cortou para o meio para se livrar da marcação e bateu colocado para superar o goleiro Rafael.

Aos 43 o São Paulo chegou a igualar com Luciano, em gol em cobrança de pênalti, que foi assinalado pelo juiz com auxílio do VAR (árbitro de vídeo). Porém, cinco minutos depois Hulk voltou a ser decisivo, em lance no qual tocou em profundidade para Paulinho, que marcou o gol da vitória do Galo.

O Atlético-MG fecha a sua participação na atual edição do Brasileiro visitando o Bahia na Fonte Nova, em Salvador. Já o São Paulo recebe o Flamengo no Morumbi.

Inter se garante na Sul-Americana

Na outra partida deste sábado o Internacional derrotou o Corinthians por 2 a 1 em Itaquera para garantir a classificação para a próxima edição da Copa Sul-Americana e deixar o Timão com chances remotas de ser rebaixado para a Série B do Brasileiro.

Os três pontos alcançados fora de casa levaram o Colorado à 9ª posição com 52 pontos. Já o Corinthians ficou estacionado na 13ª posição com 47 pontos, a seis do Bahia, primeira equipe dentro da zona do rebaixamento, e que ainda mede forças com o América-MG nesta rodada.

O Internacional foi superior desde o início e conseguiu abrir o placar aos 35 minutos com chute da entrada da área de Maurício. O Timão retornou melhor para a etapa final e conseguiu igualar aos 12 minutos com Romero. Porém, aos 20 minutos Wanderson marcou o gol da vitória do Colorado.

Na última rodada do Brasileiro, que terá jogos apenas na próxima quarta-feira (6), o Colorado recebe o Botafogo no Beira-Rio, enquanto o Corinthians visita o Coritiba no Couto Pereira.

Brasil fecha participação na Copa do Mundo de Vela nas semifinais


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

O Brasil encerrou a semifinal da SSL Gold Cup (Copa do Mundo da Vela) na quarta posição. Com o resultado alcançado neste sábado (2) em Las Palmas (Espanha), a equipe liderada por Robert Scheidt e Martine Grael ficou de fora da grande decisão, que será disputada no próximo domingo (3).

Na semifinal deste sábado a seleção brasileira de vela foi superada pelos times da Itália e da Holanda, que avançaram para a decisão, onde medirão forças com Espanha e Hungria, que se classificaram na outra semifinal.

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“Sabíamos que a regata seria resolvida em detalhes e foram alguns momentos que definiram o resultado. Tivemos algumas oportunidades e não conseguimos aproveitar. A velocidade no contravento não estava excelente. Mas a campanha foi ótima, conseguimos nos superar como grupo, entramos com uma energia super-positiva para essa regata, mas não veio o resultado”, declarou Robert Scheidt, comandante do barco.

A SSL Gold Cup é um evento especial da World Sailing (Federação Internacional de Vela) e contou com as melhores 56 nações de vela no mundo. Assim como as principais Copas do Mundo de outros esportes, a SSL Gold Cup é um evento de igualdade de oportunidades, mas disputada com barcos SSL47.

Judô: Jéssica Lima conquista prata no Grand Slam de Tóquio


COB anuncia candidatos ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023

A brasileira Jéssica Lima conquistou neste sábado (2) a medalha de prata da categoria peso leve (57kg) do Grand Slam de Tóquio (Japão) após ser superada na grande decisão pela bicampeã mundial Christa Deguchi, japonesa naturalizada canadense. Esta foi a primeira final do torneio mais tradicional do circuito mundial que contou com a presença de um representante do Brasil nos últimos dez anos.

Jéssica fez uma ótima campanha na competição, superando Nok Lam Yeung, do Hong Kong, por ippon na estreia, batendo a japonesa Riko Honda nas oitavas, derrotando a holandesa Pleuni Cornelisse nas quartas e vencendo a canadense Jessica Klimkait nas semifinais.

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Na disputa valendo o ouro, a brasileira também fez uma grande atuação, tentando algumas entradas. Porém, a canadense conseguiu encaixar o golpe e projetar Jéssica de costas ao solo para ficar com o ouro.

A competição continua no próximo domingo (3) com mais brasileiros em ação. As preliminares terão início às 21h (horário de Brasília) de sábado, com as disputas por medalhas sendo realizadas a partir das 5h da manhã de domingo.