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Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

O Brasil alcançou uma marca significativa, nesta quinta-feira (23), na atual edição dos Jogos Parapan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). A delegação brasileira chegou à marca de 100 medalhas de ouro na competição. E o responsável pela conquista foi o paulista Samuel de Oliveira, o Samuka, na prova dos 200 metros estilo livre da classe S5 (comprometimento físico-motor).

No total, o Time Brasil chegou ao total de 40 pódios no sexto dia de competições, totalizando 242 medalhas (112 ouros, 63 pratas e 67 bronzes), o que lhe garante a liderança do quadro de medalhas. A segunda posição é ocupada pela Colômbia, com 115 medalhas (34 de ouro, 44 de prata e 37 de bronze), e os Estados Unidos estão em terceiro, com 105 medalhas obtidas (33 de ouro, 38 de prata e 34 de bronze).

“Eu me sinto muito feliz de fazer parte disso, dessa seleção. É muito bom saber que registramos marcas. Foi a 100ª de ouro. Estou feliz e dedico essa medalha à minha mãe. Agradeço a ela e à torcida brasileira”, declarou Samuel após a conquista.

Ao todo, a natação conquistou 12 medalhas nesta quinta (sete ouros, três pratas e dois bronzes). Com o total de 104 pódios (57 ouros, 25 pratas e 22 bronzes), a equipe brasileira alcançou a melhor campanha da modalidade na história do Parapan, superando o que fez nos Jogos de Lima (Peru) em 2019. Ainda há disputas por medalhas da natação na próxima sexta-feira (24).

Medalhas no atletismo

Outra modalidade na qual o Brasil continuou somando medalhas foi o atletismo. A equipe brasileira conseguiu nesta quinta ocupar 20 pódios (11 de ouro, três de prata e seis de bronze). Chamou a atenção a prova dos 100 metros feminino da classe T13 (baixa visão) na qual Rayane dos Santos teve que vencer a mesma prova duas vezes para conseguir sua medalha de ouro. A brasileira entrou na pista pela primeira vez na última quarta-feira (22), mas a prova foi anulada e foi repetida um dia depois, com a vitória da maranhense em ambas.

“Eu nunca tinha vivido essa situação de ter que correr de novo uma prova que foi anulada e, até agora, não sei o que aconteceu. Foi um pouco difícil trabalhar a parte psicológica para a prova desta quinta-feira, sem saber o que tinha acontecido, pensei que hoje iria descansar, então não consegui dormir direito, pois fiquei com essa situação na cabeça, acordei pensando nisso. Mas estou muito feliz pelo resultado, pois foi a melhor marca da minha vida nos 100 metros. Graças a Deus, deu tudo certo”, declarou Rayane.

Pódios no taekwondo

O taekwondo foi outra modalidade na qual o Brasil teve uma jornada dourada. No primeiro dia de competições, os atletas brasileiros subiram no pódio em cinco oportunidades (um ouro, uma prata e três bronzes).

Na categoria até 52 quilos feminina, a equipe brasileira garantiu o ouro com Maria Stumpf e o bronze com Christiane Neves. Outra dobradinha do Brasil veio na categoria até 58 quilos masculina com a prata de Fabrício Marques e o bronze de Cícero do Nascimento. Por fim, na categoria até 47 quilos feminina, Teresinha Correia ficou com o bronze.

Outras conquistas

No ciclismo, o Brasil garantiu duas medalhas. Um ouro com a paulista Sabrina Custódia nos 500 metros contrarrelógio da classe C1-5 (atletas que competem em bicicletas convencionais) e o bronze de Bianca Canovas na prova de perseguição individual – 3000 mestros da classe B (deficiência visual).

Já no tênis em cadeira de rodas, Maria Fernanda Alves e Meirycoll Duval garantiram uma prata na disputa de duplas femininas após derrota para as norte-americanas Dana Mathewson e Maylee Phelps por 2 sets a 1 (3/6, 6/2 e 10/8).

Por fim, a equipe brasileira de rúgbi em cadeira de rodas garantiu o bronze após vitória de 57 a 52 sobre a Colômbia.

Rio de Janeiro é escolhido como sede do Mundial de Ginástica Rítmica


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou nesta quinta-feira (23) que recebeu da Federação Internacional de Ginástica (FIG) a confirmação de que a cidade do Rio de Janeiro será a sede da 41ª edição do Mundial de Ginástica Rítmica.

A resposta foi dada nove dias após o Brasil formalizar o seu pleito, protocolando o pedido junto à FIG. Na candidatura para sediar o evento, que deve ser realizado em agosto de 2025, a CBG recebeu apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte e da Secretaria Geral da Presidência.

“Ao longo de um período de 14 anos já obtivemos grandes conquistas, como medalhas olímpicas e de Mundiais de todas as cores. O Brasil se firmou primeiro como potência reconhecida da Ginástica Artística e esse mesmo processo se repete com a Ginástica Rítmica. Mas devo dizer que receber o direito de organizar, em solo brasileiro, me dá uma emoção diferente. É o reconhecimento de que o Brasil é forte dentro do ginásio, mas também fora dele. Porque significa que a FIG está dando um aval à nossa capacidade de organização, de logística, de receber as melhores atletas do mundo da maneira como se deve, com hospitalidade. Hoje é dia de comemoração, mas só hoje. Amanhã já arregaçamos as mangas, porque nosso trabalho para organizar um evento memorável vai ser extenso e árduo”, declarou a presidente da CBG, Luciene Resende.

Quem também celebrou a conquista brasileira foi o ministro do Esporte, André Fufuca: “É com muito orgulho que podemos dizer que o Brasil ganhou o direito de ser sede do Mundial de Ginástica Rítmica de 2025, que será realizado na Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro. Mostraremos, nas figuras de nossas ginastas, toda a grandiosidade, dedicação e competência da mulher brasileira”.

Morre técnico Rubens Minelli, tetracampeão e referência no futebol


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

Referência no futebol brasileiro, o ex-técnico Rubens Minelli morreu nesta quinta-feira (23), aos 94 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. O treinador foi campeão brasileiro em 1969, e depois seria o primeiro a faturar três títulos seguidos títulos seguidos (de 1975 a 1976) e depois, em 1989, levantaria a taça da primeira edição da Copa do Brasil. Nascido na capital paulista, Minelli comandou grandes equipes como Palmeiras, Internacional, São Paulo e Grêmio, além de passar pelo Al Hilal (Arábia Saudita), onde também foi campeão (1980).

Rubens Minelli - técnico São Paulo - década de 1979
Rubens Minelli - técnico São Paulo - década de 1979

Rubens Minelli comandou o time do São Paulo em 1977, quando conquistou seu terceiro título seguido do Brasileirão – Divulgação/São Paulo

Minelli ganhou projeção como treinador ao implementar uma estratégia de jogo que priorizava a marcação. O primeiro título brasileiro – na ocasião a competição não era de pontos corridos – foi com Palmeiras em 1969, e depois faturou três títulos seguidos no Colorado na década de 1970.

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“Foi um grande treinador do futebol brasileiro, tinha um estilo muito forte de trabalhar. Suas esquipes marcavam bem, eram muito competitivas. Ele foi um técnico que mudou muito a maneira de jogar. O futebol gaúcho passou a ser conhecido como um futebol de pegada, de marcação, de picotar o jogo, de muita faltinha, porque esse era o estilo do Minelli. Na época se comentava que ele era um treinador de muito diálogo, mas que também cobrava muito”, disse o comentarista Waldir Luiz, comentarista esportivo da Rádio Nacional.

Em nota oficial a CBF lamentou a partida do treinador, que completaria 95 anos no próximo dia 19 de dezembro. “Neste momento de imensa tristeza, a CBF se compadece do falecimento de um dos grandes treinadores da história do futebol brasileiro e presta suas condolências aos familiares e amigos de Rubens Minelli”, diz o comunicado.

Vários clubes também usaram as redes sociais para prestar homenagens a Minelli e se solidarizar com amigos e parentes do treinador. Entre eles o Internacional, São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Grêmio e Atlético-MG.

Rubens Minelli teve uma curta trajetória como jogador, antes de iniciar a carreira de técnico. O primeiro trabalho foi no comando do América Mineiro (1963). Passou ainda por Botafogo-SP, Sport e Guarani até assumir o Palmeiras em 1969, quando foi campeão brasileiro pela primeira vez, com reconhecimento da CBF, quando a competição se chamava Taça de Prata/Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Depois Minelli viveu o período de glória como técnico. Faturou o bicampeonato no Internacional (1975 e 1976), no comando de um elenco estrelar Manga, Figueroa, Paulo César Carpegiani, Falcão e Valdomiro. No ano seguinte, em 1977, migrou para o São Paulo, e levantou a taça nacional mais uma vez.

“Em 1975 ele comandou um timaço no Internacional. Naquele ano o Colorado venceu o Corinthians na final. Depois ele venceu de novo em 1976. Além do bi, o grande feito do Inter do técnico Minelli foi eliminar no Maracanã o Fluminense, considerado a máquina do futebol brasileiro, cuja equipe contava com Rivelino, Paulo Cézar “Caju”, Gil, Edinho, e outros grandes nomes.O Inter despachou o Flu com o placar de 2 a 0. Em 1977 foi dirigir o São Paulo, e quando ninguém esperava, o Tricolor acabou sendo campeão brasileiro em um jogo histórico contra o Atlético-MG no Mineirão. O Galo tinha um grande time, era uma equipe muito melhor do que a do São Paulo. No entanto, os mineiros foram eliminados nas penalidades”, recorda o comentarista Waldir Luiz.

Depois do São Paulo, Minelli foi para a Arábia Saudita comandar o Al-Hillal em 1979 e lá permaneceu até 1980, conquistando o Campeonato Saudita. Voltou para o Brasil em 1982 e enfileirou passagens pelo Atlético Mineiro, Corinthians e Grêmio. E foi no Tricolor Gaúcho, em 1989, que Minelli conquistou a primeira edição da Copa do Brasil.

A longa lista de conquistas de Minelli tem ainda 11 títulos de campeão estadual: Portuguesa (1973), Internacional (1974, 1975 e 1976), Grêmio (1985, 1988 e 1989) e Paraná (1994, 1995, 1996 e 1997).

Ainda sonhando com título, Fla e Bragantino se enfrentam no Maracanã


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

Com a sequência de tropeços do Botafogo em seus últimos seis compromissos no Brasileiro (quatro derrotas e dois empates) a corrida pelo título da competição ficou aberta. E Flamengo e Bragantino, duas das equipes que ainda estão vivas nesta briga, medem forças a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (23) no estádio do Maracanã em jogo atrasado válido pela 30ª rodada da competição. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

Ocupando a 6ª posição da classificação com 57 pontos, o Rubro-Negro sabe que é fundamental triunfar para continuar sonhando com o título do Brasileiro. Essa é a percepção do goleiro Rossi, que, em depoimento à Fla TV, afirmou que vencer faz o Fla entrar de vez na briga pelo título: “O Bragantino está fazendo uma grande temporada e também briga pelo título. Temos que fazer nosso trabalho e jogar com o coração para tentar conquistar a vitória, para continuar vencendo e para entrar mais ainda na briga pelo título. Vai ser um grande jogo e temos confiança de que tudo sairá bem”.

Uma possível formação que o técnico Tite pode escolher para a partida é: Rossi; Matheuzinho, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Filipe Luís; Pulgar, Gerson e Arrascaeta; Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Pedro.

O Flamengo enfrenta uma das surpresas do Campeonato, o Bragantino, que ocupa a 4ª posição da classificação com 59 pontos. No entanto, a equipe não atravessa o seu melhor momento na competição. Segundo o técnico Pedro Caixinha, a razão desta oscilação é o estado emocional de seu time: “Aquilo no qual temos que nos agarrar é à nossa matriz de jogo, é acreditar nisso. Se começo a me preocupar com coisas que não controlo, perco o foco naquilo que tenho que fazer. Aquilo no qual temos que nos concentrar é na nossa matriz de jogo, que foi o que nos trouxe até aqui”.

Para este importante compromisso o Massa Bruta não poderá contar com o zagueiro Léo Realpe, que está suspenso. Ele deve ser substituído por Lucas Cunha ou por Lucas Rafael. Assim, considerando a formação da equipe diante do Botafogo, o Bragantino deve entrar em campo com: Cleiton; Aderlan, Lucas Cunha (Lucas Rafael), Léo Ortiz e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes, Jadsom e Lucas Evangelista; Mosquera, Helinho e Eduardo Sasha.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Flamengo e Bragantino com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Cano decide e Fluminense supera São Paulo no Maracanã


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

Contando com o faro de gol do argentino Germán Cano, o Fluminense derrotou o São Paulo por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (22) no estádio do Maracanã, em partida atrasada da 32ª rodada do Campeonato Brasileiro que foi transmitida pela Rádio Nacional.

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O jogo tinha um caráter especial, pois envolvia os atuais campeões da Copa Libertadores e da Copa do Brasil (inclusive, antes de a bola rolar, os jogadores das duas equipes trocaram faixas de campeões). Porém, todo o espírito festivo ficou para trás após o apito inicial.

Desde o primeiro minuto o que se viu foram jogadas duras e muitas faltas de lado a lado. Inclusive, o São Paulo acabou ficando com um jogador a menos logo aos 27 minutos do primeiro tempo, quando o volante Gabriel Neves pisou no pé de Thiago Santos. Com um homem a mais o Fluminense tomou conta da partida e conseguiu garantir a vitória aos 8 minutos da etapa final em jogada de contra-ataque que culminou em chute da entrada da área de Cano.

Com a vitória a equipe das Laranjeiras chegou à 8ª posição com 50 pontos. Já o São Paulo permaneceu com 46 pontos, agora na 10ª posição.

Empate no Mineirão

Em outra partida atrasada, mas da 33ª rodada, Cruzeiro e Vasco ficaram no 2 a 2 no estádio do Mineirão. O Cruzmaltino abriu o placar com Puma Rodríguez, a Raposa alcançou a virada com gols de Bruno Rodrigues e de Arthur Gomes, mas Gabriel Pec garantiu o empate final.

Com o resultado tanto Vasco como Cruzeiro chegam aos 41 pontos, ainda permanecendo muito próximos da zona do rebaixamento do Brasileiro.

Brasil ultrapassa marca de 200 medalhas no Parapan


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

O Brasil ultrapassou a marca de 200 medalhas na atual edição dos Jogos Parapan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). Com as 46 conquistas (25 de ouro, 10 de prata e 11 de bronze) alcançadas nesta quarta-feira (22) a equipe brasileira chegou ao total de 201 (92 de ouro, 55 de prata e 54 de bronze).

Com isso, o Brasil segue na ponta do quadro de medalhas do megaevento esportivo, sendo seguido por Estados Unidos, que têm 88 medalhas (29 ouros, 30 pratas e 29 bronzes), e Colômbia, com 92 pódios (26 ouros, 38 pratas e 28 bronzes).

Conquistas no atletismo

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Uma das modalidades que mais colaborou para a jornada incrível da equipe brasileira foi o atletismo, com o total de 13 medalhas (quatro ouros, cinco pratas e quatro bronzes).

Uma das medalhas douradas veio com o bicampeão paralímpico e tricampeão mundial Alessandro da Silva, na prova do lançamento de disco masculino F11 (atletas cegos) com a marca de 44,95 metros. O paulista de 39 anos fez a sua estreia na atual edição do Parapan-Americano, pois ainda disputa a prova do arremesso de peso: “Vim para fazer o meu melhor e foi com a medalha. Agora é ir em busca do tricampeonato no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos e, no ano que vem, em busca do tetra [mundial] no lançamento de disco”.

No salto em distância das classes T11 e T12 (cegos e baixa visão), o Brasil garantiu uma dobradinha com a paranaense Lorena Spoladore (ouro) e a carioca Alice de Oliveira (prata). Outra dobradinha foi alcançada com o carioca Wallace Santos (ouro) e o pernambucano Sandro Varelo (bronze) no arremesso de peso da classe F55 (atletas que competem sentados). O terceiro pódio duplo foi conquistado no lançamento de dardo da classe F54 (cadeirantes), com a mineira Poliana de Sousa (prata) e a paulista Beth Gomes (bronze).

Já o paulista Caio Vinicius Pereira conquistou a medalha de ouro no arremesso de peso da classe F12 (baixa visão). Com a marca de 14,50 metros ele também quebrou o recorde parapan-americano da prova.

O Brasil também garantiu medalhas de prata com a paraense Fernanda Yara, nos 400 metros da classe T47 (deficiência em membros superiores), com o capixaba Marcos Vinícius de Oliveira, nos 400 metros da classe T12 (baixa visão), e com a baiana Samira Brito, nos 200 metros da classe T36 (paralisia cerebral).

Por fim, o rondoniense Cristian Ribera ficou com o bronze nos 800 metros da classe T53/54 (cadeirantes), enquanto a carioca Julyana Silva ficou na terceira posição no lançamento de disco da classe F57 (atletas que competem sentados).

Ouros na bocha

No primeiro dia de disputas de medalhas na bocha, o Brasil conquistou cinco: quatro de ouro e uma de bronze. A pernambucana Andreza Vitória venceu na categoria BC1 (que tem opção de auxiliar), enquanto o cearense Maciel Santos foi o melhor na BC2 (que não têm auxílio). Na categoria BC3 (atletas que contam com auxílio de calheiro), Mateus Carvalho venceu no masculino e Evelyn de Oliveira foi ouro no feminino. Já o paulista José Carlos Chagas levou a medalha de bronze na classe BC1 ao vencer, de virada, Omar Hayward, de Bermudas, por 4 a 3.

Painel mostra os anos de menor investimento em universidades federais

O painel Financiamento da Ciência e Tecnologia, elaborado pelo Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou Ciência), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra que os investimentos nas universidades federais brasileiras em 2022 e 2021 foram os menores dos últimos 22 anos. Os dados consideram o período de 2000 a 2022 e os valores estão atualizados para janeiro de 2023.

De acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (22), em 2021, as verbas destinadas a investimentos nas 69 instituições de ensino federais totalizaram R$ 131,6 milhões – a menor quantia anual investida nas universidades desde o ano 2000. Em 2022, foram R$ 188,7 milhões – o segundo menor montante anual de recursos investidos nas universidades públicas federais, desde 2000.

O terceiro ano com a menor quantidade de investimentos, a exemplo dos outros dois, também ocorreu durante o governo de Jair Bolsonaro: 2019, quando foram investidos 194,6 milhões. O quarto pior ano em investimentos foi 2002, quando havia 45 universidades federais no país.

“Sob Bolsonaro, os orçamentos totais das universidades federais tiveram redução ano a ano, totalizando em seu mandato perdas de R$ 8,7 bilhões: de R$ 61,1 bilhões em 2019 para R$ 52,4 bi em 2022 – 14% a menos. Com isso, houve uma reversão no crescimento constante desses orçamentos que ocorria desde o início do século”, diz o texto do levantamento.

De acordo com a coordenadora do Sou Ciência e reitora da Unifesp de 2013 a 2021, a professora Soraya Smaili, o recuo dos investimentos nos últimos anos prejudicou não só a área de pesquisa das universidades como também parte da sociedade que se beneficia das instituições.

“Nós certamente deixamos de fazer muitas pesquisas, deixamos de fazer muito ensino, de atender mais nos nossos hospitais, de atender mais nos nossos projetos sociais, nos projetos de extensão. Toda aquela capacidade instalada que as universidades têm, de atender tanto no ensino, de formar pessoas, de produzir pesquisa, produzir conhecimento, nós certamente perdemos muito”, disse.

Segundo ela, as universidades federais estão atualmente com centenas de obras paradas e com problemas graves em suas infraestruturas. “As universidades têm dificuldades hoje, a partir do que aconteceu nos últimos anos, de completar as obras que estavam paradas e também de ter recuperação da infraestrutura para a realização de ensino, pesquisa e extensão”, destacou.

“São obras [paradas] de acessibilidade nos prédios, falta de manutenção de equipamentos, compra de equipamentos novos para realização de pesquisas, compra de livros que também são importantes, e que só podem ser comprados com os recursos de investimento. Mas, basicamente, o que mais foi impactado quando falamos nos recursos de investimento foram as obras”, acrescentou.

No período de 2000 a 2022, os quatro anos com os maiores valores de investimento nas universidades públicas federais ocorreram em 2014 (R$ 1,5 bilhão), 2013 (R$ 1,2 bilhão), 2011 (R$ 1,19 bilhão) e 2012 (R$ 1,12 bilhão).

O painel destaca ainda que, entre 2000 e 2002, em seu segundo mandato (1999 a 2002), o governo Fernando Henrique Cardoso criou cinco universidades federais. Lula criou oito no primeiro mandato (2003 a 2006) e seis no segundo (2007-2010). As quatro seguintes vieram no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014). De setembro de 2016 a dezembro de 2018, Michel Temer criou cinco universidades. Bolsonaro criou uma, em 2019.O painel Financiamento da Ciência e Tecnologia foi lançado nessa terça-feira (21) e pode ser acessado no site da Unifesp.

Parapan: Brasil é ouro no tiro com arco e garante vaga em Paris 2024


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

O arqueiro cearense Eugênio Franco teve muito o que comemorar nesta quarta-feira (22) no Parapan de Santiago (Chile). O atleta de 63 anos – o mais experiente da delegação brasileira na capital chilena – garantiu a medalha de ouro ao ganhar por 135 a 123 do norte-americano Jason Tabansky na final do tiro com arco composto da classe WH1 (atletas com deficiências graves em três ou quatro membros). Somente hoje o Brasil, líder disparado no quadro de medalhas, subiu mais de 40 vezes ao pódio.

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“A expectativa é muito grande para Paris. Quero trazer a primeira medalha do tiro com arco para o Brasil nos Jogos”, disse Eugênio Franco, que fará 64 no dia 15 de dezembro e tem espondilite anquilosante, doença reumática que afeta as articulações.

Sinônimo de garantia de medalhas em Santiago, a natação teve mais um dia repleto de pódios. Começou com dobradinha nos 50m livre classe S12 (baixa visão) com o segundo ouro da pernambucana Carol Santiago, com o tempo de 27s18 e bronze da paraense Lucilene Sousa (28s62). A prata ficou com a norte-americana Grace Nuhfer (27s90).   A dupla voltou a brilhar nos 100m livre, desta vez com ouro e prata, respetivamente. Carol venceu ao completar a disputa em 1min00s12, e Lucilene (1min02s10) chegou em segundo lugar. A terceira colocada , com o bronze, foi a venezuelana Belkis Mota (1min08s00). 

“Essa competição é diferente, ela dá uma simulada no que vai ser os Jogos Paralímpicos e eu fico muito feliz de entrar, cair na água e estar lutando pelo ouro para o Brasil. Eu acho que hoje a gente tem uma equipe visual que é muito forte, quando a gente vai para um Campeonato Mundial, a gente arrasa, a gente põe medo mesmo nos outros atletas e eu só tenho a agradecer porque é um prazer mesmo fazer parte dessa equipe”, se derramou a pernambucana, campeã paralímpica nos Jogos de Tóquio.

Também teve pódio duplo verde e amarelo com ouro e prata na prova dos 100m peito da classe SB5 (comprometimento físico-motor). A mineira Laila Suzigan assegurou o ouro e bateu o recorde pan-americano ao encerrar o percurso em 1min57s01 – a marca anterior de 1min59s32 foi obtida pela compatriota Paloma Sampaio, na edição de 2015, em Toronto.  Já a prata foi para a coleção de Esthefany Rodrigues (2min06s07,), que na véspera já conquistara o ouro. Em terceiro, com o bronze ficou a mexicana Vianney Trejo “(2min06s59).

Aqui é uma competição bem diferente do Mundial. Lá a gente nada provas mais específicas, geralmente são as nossas principais. Aqui, eu e a Esthefany estamos nadando praticamente todas que dá. É uma competição bem cansativa, extensa, mas é bom porque a gente busca estar em performance por muito tempo. Acho que estamos nadando bem, mesmo no fim de ano, com o cansaço da temporada, e focando em Paris já”, analisou Suzigan.

Entre os homens, o gaúcho Roberto Alcade conquistou o ouro na prova dos 100m peito da classe SB5 (comprometimento físico-motor), com o tempo de 1min37s11, à frente do argentino German Arevalo (1min39s82), segundo colocado e também do colombiano Julián Triana (1min45s11) que levou o o bronze.

A primeira dobradinha masculina no pódio foi na prova dos 100m  costas da classe S11 (atletas cegos), com ouro do brasiliense Wendell Belarmino, que cravou o tempo de 1min13s64 e o bronze do carioca José Perdigão ( 1min18s47). O colombiano Leider Lemus (1min16s9) chegou em segundo lugar e ficou com a prata.

O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, faturou nesta quarta (22) sua terceira medalha de ouro em Santiago. Ele foi o mais rápido nos 50m livre da classe S2 (comprometimento físico-motor), com a marca de 52s09.  Completando o pódio, a prata ficou com o chileno Alberto Abarza (1min02s33) e o bronze com o  mexicano Cristopher Tronco, com 1min05s18.

“Terceira prova, terceiro ouro, terceiro recorde parapan-americano. Estou muito feliz, muito satisfeito. Queria um pouco mais, porque eu sou um cara que me cobro muito, então eu sempre quero mais, mas foi o melhor que tinha para esse momento. Saio bem satisfeito e muito feliz pela minha família estar aqui me apoiando e torcendo. Hoje era a prova que eu mais queria nesse Parapan, era a prova que eu estava mais focado, que eu tinha treinado mais”, disse Gabriel Araújo, 21, que tem focomelia, doença congênita que impede a formação completa de braços e pernas.

Leituras obrigatórias da Fuvest terão só obras de mulheres


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

Uma nova lista de leituras obrigatórias para o exame da Fuvest, vestibular para o ingresso na Universidade de São Paulo (USP), e que valerá partir de 2026 até 2028, contém exclusivamente obras de mulheres autoras de língua portuguesa. A lista contempla as escritoras brasileiras e estrangeiras Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Djaimilia Pereira de Almeida, Julia Lopes de Almeida, Lygia Fagundes Telles, Narcisa Amália, Nísia Floresta, Paulina Chiziane, Rachel de Queiroz e Sophia de Mello Breyner Andresen.

Segundo a presidente do Conselho Curador da Fuvest e vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, a mudança vem para valorizar o papel das mulheres na literatura, não apenas como personagens, mas como autoras. “Muitas delas foram alvo de décadas de invisibilidade pelo fato de serem mulheres”, disse.

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O diretor executivo da Fuvest, Gustavo Ferraz de Campos Monaco, explicou que a lista de leitura obrigatória da Fuvest é uma lista que procura recolocar autoras que tiveram ou têm sua importância no lugar onde deveriam estar nos últimos anos.

“Talvez elas tenham estado ausentes da lista de leitura obrigatória, mas nossa intenção nesse movimento foi o de tornar a lista representativa de um grupo que por diversas razões acabou ficando marginalizado na divulgação das suas obras, do seu modo de ver o mundo e do seu modo de descrevê-lo”, disse.

As obras de leitura obrigatória para o vestibular de 2025 continuam as anunciadas: Marília de Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga), Quincas Borba (Machado de Assis), Os Ratos (Dyonélio Machado), Alguma Poesia (Carlos Drummond de Andrade), A Ilustre Casa de Ramires (Eça de Queirós), Nós Matamos o Cão Tinhoso! (Luís Bernardo Honwana), Água Funda (Ruth Guimarães), Romanceiro da Inconfidência (Cecília Meireles) e Dois Irmãos (Milton Hatoum).

Segundo a Fuvest, a partir de 2029, autores da literatura brasileira e de língua portuguesa voltam a aparecer na lista, com Machado de Assis, Erico Verissimo e Luís Bernardo Honwana. Nessa lista também aparecem quatro obras escritas por autoras e autores negros, além de Incidente em Antares, de Erico Verissimo, escolhida por representar a literatura fantástica.

Os livros escolhidos para o período do exame de 2026 são Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta; Nebulosas (1872) – Narcisa Amália; Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida; Caminho de pedras (1937) – Rachel de Queiroz; O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen; As meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles; Balada de amor ao vento (1990) – Paulina Chiziane; Canção para ninar menino grande (2018) – Conceição Evaristo; A visão das plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida; João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz; A paixão segundo G. H. (1964) – Clarice Lispector; Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen.

Fluminense recebe São Paulo no Maracanã para jogo dos campeões


Parapan: Brasil supera 100 ouros nos Jogos de Santiago

Um encontro de campeões. É desta forma que o confronto entre Fluminense e São Paulo pode ser descrito. A partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (22) os atuais vencedores da Copa Libertadores e da Copa do Brasil medem forças em partida atrasada da 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite o jogo ao vivo.

Ocupando a 8ª posição da classificação com 47 pontos, o Tricolor das Laranjeiras não tem mais nada em disputa no Brasileiro, já que está com a permanência na Série A de 2024 garantida, além de ter presença confirmada na próxima edição da Libertadores.

O grande objetivo do time comandado por Fernando Diniz neste final de 2023 é a disputa do Mundial de Clubes da Fifa. A estreia do campeão da Libertadores na competição será no dia 18 de dezembro, mas contra um adversário que ainda será definido: Al Ahly (Egito), Al-Ittihad (Arábia Saudita) ou Auckland City (Nova Zelândia).

Para a partida desta quarta-feira o Fluminense tem alguns desfalques certos, o zagueiro Nino e o atacante John Kennedy, que estão suspensos, e o volante André e o meia-atacante Jhon Arias, que defenderam as seleções de seus respectivos países em partidas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Com isso o Tricolor deve entrar em campo com a seguinte formação: Fábio; Samuel Xavier, Marlon, Felipe Melo e Marcelo; Alexsander, Martinelli, Ganso e Lima; Keno e Cano.

Do outro lado do gramado estará outro Tricolor que também não busca mais nada na competição nacional. Ocupando a 10ª posição com 46 pontos, o São Paulo já tem vaga garantida na próxima Libertadores e está matematicamente livre do rebaixamento.

Assim como o Fluminense, a equipe do Morumbi também chega ao confronto com vários desfalques: o colombiano James Rodríguez, o venezuelano Ferraresi e o equatoriano Arboleda, que atuaram na última terça em jogos das Eliminatórias, Caio Paulista e Michel Araújo, atletas que não podem jogar por terem sido emprestados pela equipe das Laranjeiras ao São Paulo, e Wellington Rato, suspenso.

Desta forma o técnico Dorival Júnior deve armar o São Paulo titular com: Rafael; Rafinha, Beraldo, Diego Costa e Welington; Pablo Maia, Alisson e Lucas Moura; Luciano, David e Juan.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Fluminense e São Paulo com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva e reportagem de Rodrigo Campos. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: