Entries by institutoliderar

Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

O Brasil chegou à terceira derrota consecutiva nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 após ser superado por 1 a 0 pela Argentina, na noite desta terça-feira (21) no estádio do Maracanã. Com este revés, a seleção brasileira passa a ocupar a 6ª posição da classificação com sete pontos.

Para a Argentina, que contou com o craque Lionel Messi no seu 11 inicial, provavelmente em sua última partida oficial no Maracanã, a vitória representou a manutenção da liderança na classificação, com 15 pontos.

Notícias relacionadas:

Voltando a apostar em uma formação com apenas dois homens no meio e quatro atacantes, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz começou lutando muito e igualando o jogo diante dos atuais campeões mundiais. Com isso, o que se viu na primeira etapa foi uma partida com poucas oportunidades de lado a lado. A melhor delas foi justamente do Brasil, aos 43 minutos, em chute da entrada da área de Gabriel Martinelli.

Após o intervalo o confronto continuou parelho, mas a Argentina conseguiu chegar ao gol da vitória em jogada de bola parada. Aos 17 minutos do primeiro tempo, Lo Celso cobrou escanteio e Otamendi subiu muito para ganhar no alto e cabecear com precisão.

A situação da seleção se complicou de vez aos 36 minutos, quando Joelinton foi expulso após dividir bola com De Paul e o juiz entender que o brasileiro acertou o argentino no rosto em marcação muito contestada.

Diante de um panorama tão negativo, parte da torcida brasileira presente começou a expor sua insatisfação ao cantar “time sem vergonha” para uma seleção brasileira que pela primeira vez na história sofreu uma derrota em casa nas Eliminatórias Sul-Americanas.

Brasil inicia disputa do atletismo do Parapan com 14 medalhas


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

Com direito a duas dobradinhas, a equipe de atletismo do Brasil conquistou 13 medalhas nesta terça-feira (21), o primeiro dia de disputadas da modalidade nos Jogos Parapan-Americanos que estão sendo realizados em Santiago (Chile).

No arremesso de peso classe F57, Thiago Paulino garantiu o ouro e Marco Aurélio Borges a prata. Já na prova dos 200 metros classe T11 Jerusa Geber ocupou o lugar mais alto do pódio, sendo seguida por Thalita Simplício.

O Brasil conquistou mais duas medalhas douradas nesta terça, com Yeltsin Jacques na prova dos 5 mil metros da classe T11 e com Izabela Campos no lançamento de disco da classe F11. Outra prata veio com Aline Rocha nos 400 metros classe T53/T54.

Além disso, a equipe brasileira garantiu seis bronzes: Vanessa Cristina (400 metros classe T53/T54), Júlio Cesar Agripino (200 metros classe T11), Sivaldo de Souza (5000 metros classe T13), João Victor Teixeira (Lançamento de disco classe F37), Fábio Bordignon (200 metros classe T35) e Lorraine Aguiar (200 metros classe T12).

Ouro no tiro esportivo

Outra modalidade na qual o Brasil teve um dia dourado foi no tiro esportivo. Na prova de 10 metros do rifle sentado SH2, Alexandre Galgani garantiu o lugar mais alto do pódio. Com este resultado o brasileiro garantiu o recorde Parapan-Americano e a vaga para a próxima edição das Paralimpíadas, que serão disputadas em Paris (França) em 2024.

“Emoção à flor da pele. O meu treino foi focado completamente nesta prova […]. O gosto do ouro e da vaga é fenomenal. Não sei nem como descrever. O foco agora é Paris, nos Jogos Paralímpicos. E, se Deus quiser, conquistar um bom resultado como aqui”, afirmou.

Medalha no halterofilismo

Os brasileiros também garantiram uma medalha no halterofilismo nesta terça. Na disputa de equipes mistas Mariana D’Andrea, João França e Bruno Carra somaram o total de 352,8 quilos para ficarem com a terceira colocação.

Recorde Mundial

O dia também foi de recorde mundial. A brasileira Beth Gomes lançou o disco a 17,80 metros na classe F53 e superou os 17,12 metros que registrou em Paris, em 2023. Porém, Beth não ficou com a medalha de ouro. Isto porque apenas duas atletas competiram, o que fez com que a prova não oferecesse premiações.

“Graças a Deus, o trabalho deu certo, a evolução está acontecendo. Estou muito feliz. É a quinta vez que participo e com essa vitória. Gratidão à minha treinadora, ao Comitê Paralímpico, a todos os profissionais que estão comigo, equipes multidisciplinares. Paris é logo ali”, declarou Beth Gomes após o feito.

Parapan: Brasil fatura mais 9 pódios e já soma 62 medalhas na natação


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

A natação paralímpica brasileira segue conquistando o maior número de medalhas no Parapan de Santiago (Chile). Nesta terça-feira (21) foram mais nove pódios: sete ouros, uma prata e um bronze. Desde o último sábado (18), primeiro dia de provas da modalidade, o Brasil já assegurou 62 medalhas (34 ouros, 15 pratas e 13 bronzes) O país segue na liderança do quadro de medalhas, seguido pelos Estados Unidos e Colômbia.

O catarinense Talisson Glock, de 28 anos, foi o primeiro a subir no topo do pódio hoje, ao vencer a prova dos na prova dos 400m livre da classe S6 (comprometimento físico-motor), quebrando o recorde até então do cubano Lorenzo Perez (5min14s45) na edição do Parapan em Toronto (Canadá), em 2015. O brasileiro completou a prova em 5min05s67, deixando para trás os mexicanos Juan Gutiérrez (5min23s70), medalha de prata, e  Jesus Gutiérrez ( 5min25s57) que ficou com o bronze.

Notícias relacionadas:

“Muito feliz, mais um ouro para o Brasil, obrigado pela torcida de todos”, disse  Glock,  que entrou no movimento paralímpico após perder a perna e o braço em um  atropelamento aos nove anos de idade. 

Também teve dobradinha brasileira nos 200m medley da classe SM1 (atletas cegos) com ouro de  Wendell Belarmino (2min34s68) e bronze de José Perdigão (2min40s95). A prata ficou com o colombiano Brayan Triana (2min40s00). 

“Mais um pódio duplo para o Brasil, mais uma vez estou dividindo o pódio com o Perdigão. Uma prova bem legal, bem divertida de nadar. O medley é uma prova, querendo ou não, muito interessante. Feliz demais em ganhar mais uma medalha para o Brasil, muito contente com o resultado”,  comemorou  Belarmino,  de 25 anos, em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira (CPB). 

A terça (21) também foi boa para Gabriel Araújo, que faturou sua segunda medalha de ouro nesta edição do Parapan. Gabrielzinho foi o melhor na prova dos 200m livre classe S2, com direito a recorde parapan-americano com o tempo de 4min05s05 – a marca anterior de 4min10s06 pertencia ao chileno Alberto Abarza (4min05s05), na edição do Peru (2019). O segundo lugar foi justamente do chileno Albarza (4min32s94) e o bronze ficou com   peruano Rodrigo Santillan (4min32s94). 

À noite o Brasil faturou outros três ouros. A pernambucana Carol Santiago, campeã paralímpica, garantiu seu primeiro ouro em Santiago, ao vencer os 100m peito SB12 com o tempo de 01min17s69, com 12 segundo de vantagem sobre a segunda colocada, a venezuelana Belkis Mota, medalha de prata. O bronze ficou com a argentina Nadia Baez (1min31s10). 

Já Estephany Oliveira, que na segunda foi ouro nos 50m borboleta classe S5 (comprometimento físico-motor), voltou hoje a subir ao topo do pódio ao vencer nos 200 medley com o tempo de 3min47s42. Completando o pódio ficaram as colombianas Mariana Guerrero (4min07s72), segunda colocada, e Gabriela Oviedo (4min11s19) que levou a medalha de bronze.

O quarto dia de disputas da natação terminou em grande estilo, com vitória brasileira nos 4x100m medley misto 49 pontos, com o quarteto formado por Carol Santiago, Lucilene Souza, Douglas Matera e Wendell Belarmino. Os brasileiros levaram o ouro ao concluírem a prova em 4min30s80. A Colômbia(5min11s83) ficou com a prata e a Argentina (5min12s25) com o bronze.

Torcedores entram em confronto antes de Brasil e Argentina


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

Momentos antes do início da partida entre Brasil e Argentina, na noite desta terça-feira (21) no estádio do Maracanã, torcedores das duas equipes entraram em confronto no setor Sul do estádio. Após o conflito inicial, a Polícia Militar entrou em ação, mas a confusão aumentou ao invés de diminuir.

Ao contrário de outros eventos esportivos desta natureza realizados no estádio do Maracanã, as torcidas não foram posicionadas em setores separados, nem contavam com qualquer forma de isolamento.

Notícias relacionadas:

“Foi assustador. Uma briga que aparentava ser pequena ganhou proporção. Famílias foram sendo encurraladas e jogaram crianças da arquibancada para não se machucarem. Muito triste num Maracanã cheio e festivo”, afirmou a jornalista Marília Arrigoni, apresentadora do programa Stadium, da TV Brasil, que acompanha a partida no Maracanã.

Após a confusão inicial os jogadores da Argentina chegaram a deixar o gramado, dando a impressão de que não disputariam a partida válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Porém, após a situação ser controlada, os atletas retornaram para o gramado e a partida foi iniciada com um atraso de 30 minutos.

Governo quer mais alunos da educação especial em classes comuns


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

O governo federal vai investir cerca de R$ 3 bilhões em quatro anos para ampliar o acesso, a permanência, participação e a aprendizagem de estudantes com algum tipo de deficiência em escolas comuns, além de formação de educadores. As ações estão previstas no Plano de Afirmação e Fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), que foi lançado nesta terça-feira (21).

A meta é chegar ao fim de 2026 com mais de 2 milhões de estudantes da educação especial matriculados em classes comuns, além de atingir o total de 169 mil matrículas na educação infantil. O Plano tem quatro eixos: Expansão do Acesso, Qualidade e Permanência, Produção de Conhecimento e Formação.

Notícias relacionadas:

O governo também quer dobrar o número de escolas que recebem recursos para Salas de Recursos Multifuncionais, passando dos atuais 36% para 72% dos estabelecimentos. Também estão entre os objetivos a criação de 27 observatórios de monitoramento e o lançamento de 6 editais para pesquisadores com deficiência.

Na cerimônia de lançamento do Plano, o aluno Francisco Wanderlei de Lima Cardoso, do 3º ano do ensino médio, que é autista, emocionou a todos contando sobre o preconceito que sofreu quando pais e alunos pediram sua saída da escola. “Eu senti uma dor e achava que não deveria estar ali, porque a escola não queria que eu estivesse ali. Mas minha mãe me mostrou que não é uma diferença que não me faz ser digno de um lugar, é aquele lugar que não está preparado para mim”, relatou. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, reafirmou o compromisso com a garantia das condições para que alunos autistas estejam dentro das salas de aula comuns, na rede regular de ensino, “como deve ser”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou que o mais importante investimento que o poder público pode fazer é “cuidar de gente”. “O que estamos lançando hoje é dizer para a sociedade brasileira: nós vamos consertar esse país. As pessoas vão ser tratadas com respeito e dignidade. As pessoas vão ser tratadas do jeito que elas são, mas com o carinho e o amor que elas merecem e não haverá gasto por parte do governo, haverá investimento”, disse Lula.

A ação será coordenada pelo Ministério da Educação, que garantirá a execução da política com investimento em formação, infraestrutura, transporte, recursos de tecnologia assistiva e pedagógicos. A implementação das ações será pactuada com os estados e municípios.

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva foi criada em 2008, com o objetivo de assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Negros e indígenas são apenas 7,4% dos professores em pós-graduação


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

Apesar de formarem mais da metade da população brasileira, é raro encontrar um negro que seja professor em curso de pós-graduação em áreas das ciências naturais e exatas. A constatação já percebida por quem frequenta universidades é explicitada em números por um estudo inédito, divulgado pelo Instituto Serrapilheira – instituição privada sem fins lucrativos – em parceria com o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Pretos, pardos e indígenas somam 7,4% do universo de professores em cursos de pós-graduação nas chamadas “ciências duras” – ou Stem, na sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

Notícias relacionadas:

A desigualdade racial nessas áreas de ensino fica flagrante quando se comparam essas proporções com a população brasileira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE), negros – classificação que reúne pretos e pardos – representam 55,7% do total de brasileiros. Os indígenas são 0,83%. Dessa forma, os dois grupos ultrapassam 56% da população.

Já os docentes brancos são 90,1% dos professores, proporção 12 vezes maior que a de negros e indígenas. Os amarelos somam 2,5%.

Foram analisados dados das áreas de astronomia/física, biodiversidade, ciência da computação, ciências biológicas, ciências exatas e da terra, geociências, matemática/probabilidade e estatística e química.

De acordo com os pesquisadores, o foco da pesquisa nas ciências exatas e naturais se deu por serem áreas reconhecidamente mais desiguais quando já observados outros fatores, como gênero.

O estudo Diversidade Racial na Ciência foi coordenado pelos professores Luiz Augusto Campos e Marcia Rangel Candido, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj.

“O principal achado é o percentual de pretos, pardos e indígenas nesses programas de pós-graduação. Chegamos a uma estimativa de 7,4%. É muito pouco”, destaca Luiz Augusto Campos, também coordenador do Gemaa/Uerj.

O estudo foi feito por amostragem. Os pesquisadores selecionaram um grupo de 1.705 professores, respeitando um cálculo estatístico de representatividade da população. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Áreas de conhecimento

Negros e indígenas são sub-representados em todas as áreas de conhecimento analisadas pela pesquisa.

As áreas com menor participação são geociências, com 3,5% de docentes deste grupo, seguida de ciência da computação (5,1%), biodiversidade (5,2%), ciências biológicas (6,5%), astronomia/física (7,1%) e ciências exatas e da terra (7,7%). Em matemática/probabilidade e estatística, a proporção é de 12,2%. Em química, 11,7%.

Negros e indígenas não passam de 7,4% dos professores em pós-graduação - Segmentação por área de conhecimento. Arte: Instituto Serrapilheira
Negros e indígenas não passam de 7,4% dos professores em pós-graduação - Segmentação por área de conhecimento. Arte: Instituto Serrapilheira

Arte: Instituto Serrapilheira

Mulheres

O levantamento identifica um aprofundamento das desigualdades quando se observam os dados por gênero. As mulheres pretas, pardas e indígenas são 2,5% do universo de professores.

“Há uma hierarquia que posiciona as mulheres pretas, pardas ou indígenas na pior colocação”, aponta Campos.

A divisão por gênero é desigual também entre o grupo majoritário. Os homens brancos são 60,9% dos professores; enquanto as mulheres brancas somam 29,2%.

Negros e indígenas não passam de 7,4% dos professores em pós-graduação - Segmentação por gênero e cor. Arte: Instituto Serrapilheira
Negros e indígenas não passam de 7,4% dos professores em pós-graduação - Segmentação por gênero e cor. Arte: Instituto Serrapilheira

Arte: Instituto Serrapilheira

Pluralidade

Os responsáveis pela pesquisa defendem mais inclusão e diversidade no corpo docente das pós-graduações, tanto para melhor representação da população brasileira, quanto para obter uma produção acadêmica com mais qualidade. 

“Assumir um compromisso com a redução dessas desigualdades é importante não somente por uma demanda social, mas também para melhorar o funcionamento da própria ciência, pluralizando suas hipóteses, metodologias e práticas, fortalecendo suas contribuições para o conhecimento como um todo”, escrevem os pesquisadores no relatório.

Brasil enfrenta Argentina em clássico sul-americano nas Eliminatórias


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

Após três jogos sem vencer, a seleção brasileira entra em campo na noite desta terça-feira (21) contra a Argentina, líder das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Entre as novidades no time está o retorno do atacante Gabriel Jesus, recuperado de lesão, que substituirá Vinicius Júnior no ataque, junto com Raphinha, Gabriel Martinelli e Rodrygo. Quem também está relacionado é o lateral-esquerdo Carlos Augusto, no lugar de Renan Lódi.

A bola rola no Maracanã, a partir das 21h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da Rádio Nacional. O jogo terá narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Campos (Brasil)e Bruno Mendes.

Atual quinto colocado nas Eliminatórias, com sete pontos, cinco atrás da Argentina, o Brasil busca espantar a má fase  esta noite no Maracanã. Nas últimas rodadas, a seleção empatou na Arena Pantanal com a Venezuela (1 a 1), depois perdeu dois jogos seguidos fora de casa: o primeiro contra o Uruguai (2 a 0) e o outro contra a Colômbia (2 a 1). Tarefa árdua diante da atual bicampeã mundial, que tem no elenco o craque Lionel  Messi, com oito Bolas de Ouro na carreira, prêmio concedido pela revista France Football.

Sob pressão, o técnico interino Fernando Diniz se mostrou confiante durante coletiva de imprensa após o último treino da equipe na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), na segunda (20).

“Estou muito bem. Não fico pensando que é o último jogo”, disse. “Para mim, é o grande jogo, os dias que tenho para treinar são o que tenho para fazer o melhor possível”, afirmou o treinador, contratado interinamente pela CBF, que aguarda a chegada do técnico italiano Carlos Ancelotti em meados de junho do ano que vem, quando termina o vínculo dele com o Real Madrid Espanha).  

Sobre o setor defensivo da seleção – foram quatro gols sofridos nos últimos três duelos – Diniz defendeu sua estratégia em campo.

“A minha maneira de pensar o futebol não é departamentalizando o jogo. A defesa fica atrás, o meio de campo fica no meio, e o ataque fica na frente. É um jeito muito mais orgânico, mais junto, todos os jogadores têm que jogar de maneira coesa para a coisa funcionar de maneira mais efetiva”, afirmou.

O zagueiro Marquinhos, jogador escolhido para participar da coletiva. disse que o time está empenhado em buscar os três pontos da vitória.

“Esses dias foram muito produtivos aqui na Granja. A gente focou bastante nos erros que a gente cometeu nesse jogo passado e outros jogos também. Fizemos as correções, o professor detalhou bem com vídeos, conversa e no campo. Preparamos também algumas coisas defensivas e ofensivas para jogar contra essa Argentina, que é experiente, se conhecem bem, tiveram resultados bons. Nos preparamos da melhor forma para conseguir um grande resultado”, garantiu.

* Com informações da Reuters

Brasil passa de 120 medalhas, sendo 55 de ouro, no 3º dia do Parapan


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

A delegação paralímpica brasileira ultrapassou a marca das 100 medalhas – 55 delas de ouro – nesta segunda-feira (20), terceiro dia do Parapan de Santiago (Chile).  Até o fim da tarde foram cinco ouros na nataçâo, o primeiro deles com o bicampeão mundial Gabriel Araújo, também conhecido como Gabrielzinho, nos 100 metros costas da classe S2 (comprometimento físico-motor). Além do topo do pódio com o tempo de 2min00s02, o brasileiro de 21 anos superou o recorde parapan-americano, obtido na última edição do Parapan, em Lima (2019), pelo chileno Alberto Abarza (2min05s12). Na prova de hoje, Abarza também competiu e chegou em segundo lugar (2min06s98), seguido do peruano peruano Rodrigo Santillan em terceiro (2min18s48).

Notícias relacionadas:

“Foi uma prova muito boa, fiz uma passagem boa, a volta pesei um pouquinho, mas deu para sustentar. Fiz o tempo que eu queria, estou muito feliz. Eu gosto muito de sentir essa pressão, desse caldeirão aqui, porque ele [o chileno] tá em casa, então eu estou totalmente desfavorável, mas minha torcida está ali representando com certeza. Estou muito feliz e, agora, sim começou a bagunça, começou a brincadeira. Gabrielzinho está no Parapan”, disse Gabriel Araújo, 21, que tem focomelia (doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas).

O Brasil também sobrou na piscina com Gabriel Bandeira, ouro nos 100m peito da classe B14 (deficiência intelectual) e Gabriel Cristiano, bicampeão nos 100m borboleta da classe S8 (limitações físico-motoras). 

Na competição feminina, Esthephany também faturou a medalha dourada na prova dos 50m borboleta da classe S5 (comprometimento físico-motor). No final da tarde, teve dobradinha brasileira na prova dos 100m borboleta classe S9 (comprometimento físico-motor) com ouro de Vitória Silva (1min17s56), seguida por Cecília Jerônimo (1min20s44) que ficou com a prata.

Judô

O Brasil fez dobradinha de ouro e prata na final 100% nacional na categoria 90kg. Marcelo Casanova ganhou a luta com um waza-ari no compatriota Arthur Cavalcante. Na disputa feminina, Brenda Freitas também faturou ouro na categoria até 70 kg. 

Coube à judoca Rebeca de Souza fatura a 100ª medalha do Brasil no Parapan de Santiago. Ela foi bronze na categoria acima dos 70kg.  Quem também subiu ao pódio hoje foi Meg Emmerich que ficou com a prata, após ser superada na final dos 70 kg pela cubana Sheila Hernández.

Halterofilismo

Após uma prova emocionante, com três tentativa, Evânio da Silva conquistou o ouro na categoria acima dos 88Kg ao conseguir levantar 197kg. Na prova feminina, teve dobradinha brasileira na categoria acima dos 68kg, com Tayana Medeiros (104.40kg) e Edilandia Araújo (100.70kg).

Tiro Esportivo

A modalidade conquistou um ouro com Marcelo Marton na prova de 10m classe R1/R2 carabina de ar, e um bronze com Geraldo Von Rosentahl na prova de 50m da P4 pistola SH1.

Brasil faz 3 a 1 no Equador e avança às quartas do Mundial Sub 17


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

A seleção brasileira Sub 17 deu mais um passo rumo à conquista do pentacampeonato mundial da categoria. Nesta segunda-feira (29), a equipe se classificou às quartas de final, após vencer o Equador por 3 a 1, no Estádio Manahan, em Surakarta (Indonésia). Destaque no Mundial, o atacante Estêvão marcou duas vezes e Luighi fez o terceiro do Brasil. Do lado adversário, Bermúdez descontou para os equatorianos.

O Brasil volta a campo na sexta-feira (24), às 9h (horário de Brasília), contra o vencedor do duelo Argentina x Venezuela, programado para às 9h de terça (21).

“A gente soube fazer os gols, aproveitar nosso momento no jogo, sofremos um pouquinho. Mas o Brasil é assim: um jogo muito forte, competitivo. A gente mostrou toda a nossa força, competimos do começo até o final e vamos lutar sempre até o fim,”, garantiu o atacante Estêvão, logo após a classificação, em depoimento à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

Jogo

No primeiro tempo, o Equador começou ditando o ritmo de jogo mas, aos 14 minutos, Kauã Elias se livrou da marcação na entrada da área de rolou para Estêvaõ abrir o placar com um chute fulminante de dentro da área, sem chances para o goleiro Collahuazo. A partida seguiu equilibrada, até o Equador igualar aos 48 minutos no Estádio Manahan. A jogada começou com um cruzamento da direita e após bate e rebate dentro da área, a bola sobrou para o camisa 10 Bermúdez tocar para o fundo a rede.

Após o intervalo, os equatorianos partiram com tudo para o ataque e quase viraram aos 16 minutos, com Arroyo, que cobrou falta da intermediária. No entanto, a bola explodiu na trave e foi para fora. Na sequência, aos 25, foi o Brasil que aumentou o placar com bela cobrança de falta de Estêvão. O camisa 20 chutou firme, a bola desviou na barreia, e acabou atrapalhando a defesa de Collahuazo. Os equatorianos não se abalaram e seguiram buscando novo empate sem êxito. E, antes do fim, aos 44 minutos, Lorran cruza na área e Luighi aproveita para selar a vitória brasileira por 3 a 1, chutando para o fundo do gol.

Tênis de mesa ganha seis ouros no Parapan de Santiago


Eliminatórias: Brasil perde de 1 a 0 para Argentina no Maracanã

Nas finais das primeiras categorias do tênis de mesa paralímpico nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), a delegação brasileira faturou seis medalhas de ouro e garantiu os mesa-tenistas nos Jogos Paralímpicos de Paris (França) em 2024. Thiago Gomes, Danielle Rauen, Marliane Santos, Cláudio Massad, Paulo Salmin e Luiz Manara aproveitaram a possibilidade de classificação direta para o megatorneio esportivo do ano que vem para os campeões individuais do Parapan.

Thiago Gomes, da classe 11 (deficiência intelectual), passou na decisão pelo venezuelano Denisos Martinez por 3 sets a 0, com parciais de 11/9, 11/1 e 11/7. Danielle Rauen, classe 9-10 (deficiência físico-motora), reeditou, na decisão do ouro, o confronto contra a amiga brasileira Jennyfer Parinos e fez 3 sets a 0 (12/10, 11/4 e 11/3). A mineira Marliane Santos, da classe 3 (cadeirantes), também passou por uma compatriota na decisão, Joyce de Oliveira. O resultado foi 3 sets a 1 (11/9, 7/11, 12/10 e 12/10). Paulo Salmin também precisou derrotar um brasileiro, Israel Pereira Stroh, na final para ficar com o ouro. O resultado foi 3 sets a 1 (11/6, 7/11, 11/8 e 11/9).

Notícias relacionadas:

O paulista Cláudio Massad, da classe 10, deficiência físico-motora, foi outro brasileiro a ser campeão parapan-americano. Ele venceu o chileno Manuel Echaveguren por 3 sets a 0 (11/9, 11/7 e 12/10) na decisão. Encerrando a lista dos primeiros brasileiros garantidos em Paris através dos Jogos Parapan-americanos, Luiz Manara, da classe 8 (deficiência físico-motora), faturou o título ao derrotar Steven Roman, de Costa Rica, por 3 sets a 0 (11/8, 12/10 e 11/7).