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Escolha pelo concurso público precisa envolver pesquisa e vocação


Escolha pelo concurso público precisa envolver pesquisa e vocação

O bancário Hyago Santana, de 24 anos, tem na rotina sonho e disciplina. Um não vive sem o outro. Ele quer trabalhar na área em que se formou (tecnologia da informação, na qual fez até mestrado) em organismo público. Aliado ao desejo profissional, Hyago estuda de duas a quatro horas diariamente.

Para ele, os estudantes receberam, neste ano, uma boa notícia: a divulgação do Concurso Público Nacional Unificado, proposta do governo que ficou conhecida como Enem do Concurso Público.

Até o momento, o governo estima 6.640 vagas para o concurso. “Há possibilidade de diversas vagas em minha área. O concurso unificado pode facilitar o nosso caminho”, avalia Hyago. Mais do que a estabilidade e o salário, Hyago diz que amadurece a ideia de ser servidor público há quatro anos. “A minha ideia é fazer carreira, me aperfeiçoar e crescer na atividade pública. Eu imagino trabalhar com inovação, segurança da informação, cibernética, por exemplo. É o meu foco.”

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A estabilidade, conforme explicou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em entrevista no último dia 18, é uma proteção ao Estado brasileiro. “A lógica da estabilidade foi pensada para evitar qualquer tipo de perseguição a pessoas, por exemplo, que denunciam malfeitos, que denunciam corrupção”, disse na ocasião.

Brasília (DF), 29/09/2023, O ministério da Gestão concede coletiva para falar sobre o processo seletivo unificado que abrirá vagas para vários órgãos da adm. pública. Chamado de
Brasília (DF), 29/09/2023, O ministério da Gestão concede coletiva para falar sobre o processo seletivo unificado que abrirá vagas para vários órgãos da adm. pública. Chamado de

Estabilidade é uma proteção ao Estado brasileiro e foi pensada para evitar qualquer tipo de perseguição a pessoas, que, por exemplo, denunciam malfeitos, denunciam corrupção, diz a ministra Esther Dueck – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

“É preciso se informar”

Aliás, o caminho para um foco profissional na carreira pública precisa envolver bastante pesquisa, antes de prestar o concurso, afirma o psicólogo Rafael Piva, que é pesquisador na Universidade de São Paulo (USP) no laboratório de neurociências e comportamento. “Hoje há uma riqueza de informações disponíveis sobre os órgãos públicos e os requisitos das funções que são exercidas”, afirma. O cuidado pode gerar satisfação e também evitar frustrações depois que assumir um cargo.

“Quando a gente fala de serviço público, há competências comportamentais que são fundamentais para o exercício nesse tipo de atividade”, diz o psicólogo. Ao ingressar no serviço público, é esperado que a pessoa vá buscar o desenvolvimento profissional, contextualiza Piva. 

“A pesquisa é fundamental para a pessoa pensar além do salário ou da estabilidade e também compreender quais são as características que a função a ser exercida demanda”. O pesquisador ainda chama a atenção para o fato de que, na atualidade, os profissionais estão mais abertos para eventuais mudanças de rumo na carreira.

Nesse sentido, Piva avalia que o concurso unificado vai ao encontro da ampliação de possibilidades profissionais. “Eu vejo isso como uma forma muito interessante de ampliar caminhos”. Seja qual for a trajetória escolhida, é necessário o suporte de informações ainda que levando em conta que ninguém está livre de se frustrar, já que isso é parte da vida. 

“Me preocupa em termos de contemporaneidade que há pessoas entrando no mercado de trabalho com uma tolerância muito baixa. Se isso não for trabalhado, pode levar ao sofrimento”. O pesquisador ressalta que, em atividade pública ou de empresa privada, há momentos bons e ruins e que o profissional deve ficar atento à recorrência com que acontecem para decidir sobre uma eventual mudança de caminho profissional.

Exigências permanentes

Engenheiro de computação e professor, Victor Dalton, de 40 anos, é servidor da Câmara dos Deputados há 10 anos e diz que encontrou felicidade na carreira.  “Quando alguém pensa em concursos públicos, a primeira coisa [em] que se pensa são salários diferenciados e também estabilidade. Mas, se a pessoa não gostar da atividade, pode se frustrar em pouco tempo”, afirma.  

Ele entende que as exigências no setor público são semelhantes às da área privada e diz que ainda existe preconceitos com a carreira de Estado. Por isso, o professor recomenda que os estudantes sigam sua vocação e saibam que será exigida proatividade. “Eu tenho uma visão [de] que iniciativa resolve 90% dos seus problemas em qualquer lugar. Muita gente tem uma visão mal estereotipada e não sabe que o serviço público vai pedir muito desempenho. Para aqueles que gostam de desafios, o crescimento profissional será inevitável.”

Disciplina

A contadora Cláudia Lima, de 51 anos, que hoje trabalha como autônoma, está disposta a desafios no serviço público, e isso faz com que ela estude regularmente todos os dias na parte da tarde. “O concurso unificado vai dar a possibilidade de se prestar para vários órgãos ao mesmo tempo”. O sonho de Cláudia é passar no concurso de tribunais judiciários.

Ela resolveu prestar concurso porque gostaria de ajudar a melhorar a prestação de serviços. “Eu já presenciei falhas no atendimento das pessoas, e estou disposta a fazer o melhor, a ser diferente, a colaborar mais.”

Termina neste domingo Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Escolha pelo concurso público precisa envolver pesquisa e vocação

Com eventos simultâneos em todo o país, termina neste domingo (22)  a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação , que tem o objetivo de popularizar a ciência entre os brasileiros.

Em Brasília, a mostra científica montada especialmente para a semana comemorativa tem entrada gratuita, com atividades no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 17h. Os visitantes ainda podem conhecer hoje projetos que lotaram os estandes de instituições de ensino e pesquisa, parques ambientais e tecnológicos. Em comum, os experimentos abordam o tema Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, que atende os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em uma agenda a ser realizada até 2030. 

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Além da sustentabilidade, nos corredores, aparecem muitas das técnicas e habilidades demonstradas nas áreas de robótica e inteligência artificial (IA). 

Estacionadas na parte externa do prédio, as carretas Ciência Itinerante atraem os visitantes com uma arena de jogos virtuais populares entre crianças e jovens, como LoL, Valorant, Fortnite e Roblox, dentre outros. E quem quiser colocar a “mão na massa” e praticar ciência, tem oportunidade nas oficinas deste domingo. Os conhecimentos apresentados vão da extração de café, passando pela fabricação de robôs ou gamificação da aprendizagem para motivar os usuários, até chegar ao Chat GPT e ao Metaverso.  

No encerramento, o atração é o Show da Luna, personagem de animação que retrata uma menina curiosa de 6 anos interessada em ciências, que encoraja as crianças a investigar como é o mundo, ao lado do irmão Júpiter  e do animal de estimação, o furão Cláudio. Porém, como o espaço é sujeito à lotação, antes, é preciso reservar (sem custo) o ingresso nesta plataforma virtual.

Eis a programação deste domingo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães:

A entrada é gratuita e as atividades vão até as 17h. A programação está sujeita a alterações e à lotação de público. 

Brasília (DF), 16/10/2023 - Alunos de escolas do DF interagem com mostras da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 16/10/2023 - Alunos de escolas do DF interagem com mostras da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Crianças fazem fila para curtir atrações na área externa do Centro de Convenções – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Oficinas 

9h – Métodos de extração de café e barismo. 

Oficineiros: Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – IFSuldeMinas. 

Local Ala oeste – Sala oficineiros I.

9h – Curso de robótica para alunos do ensino fundamental 2 e Robótica Maker 

Oficineiros: Instituto Federal Baiano – IFBaiano. 

Local: Ala oeste – Sala oficineiros II.

10h30 – Do zero ao robô seguidor de linha com Lego. 

Oficineiros: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG. 

Local: Ala oeste – Sala oficineiros I.

11h30 – Elementos de gamificação na aprendizagem. 

Oficineiros: Instituto Federal Sul-rio-grandense – IFSul. 

Local: Ala oeste – Sala oficineiros I.

12h – Arte de caderno. 

Oficineiros: Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – IFSuldeMinas. 

Local: Ala oeste – Sala oficineiros II.

13h30 – Cores da Floresta: uso de pigmentos naturais na produção de tintas. 

Oficineiros: Instituto Federal de Rondônia – IFRO. 

Local: Ala oeste – Sala oficineiros I.

14h – projetos integradores na educação básica. 

Oficineiros: Instituto Federal de Brasília – IFB. 

Local:  Ala oeste – Sala oficineiros II.

15h30 – Como é feita a classificação dos grãos e a bebida do café. 

Oficineiros: Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – IFSuldeMinas. 

Local: Centro Convenções Ulysses Guimarães – Ala oeste – Sala oficineiros I.

16h – Dança de salão. 

Oficineiros: Instituto Federal do Amapá – IFAP. 

Local: Centro Convenções Ulysses Guimarães – Ala oeste – Sala oficineiros II.

Atrações culturais 

9h – Travessia do sertão: Narrativas do caminho 

Instituto Federal de Brasília – IFB. 

Local: Ala oeste – Palco Mundo TEC – Águas Claras. 

10h – Cinema educativo e projeto Abacaxi de Ouro. 

Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – IFSuldeMinas. 

Local: Ala oeste – Palco Mundo TEC – Águas Claras.

14h – Travessia do sertão: Narrativas do caminho 

Instituto Federal de Brasília – IFB. 

Local: Ala oeste – Palco Mundo TEC – Águas Claras.

14h – Mamulengo Sem Fronteiras 

Local: Ala sul – Palco Santos Dumont.

15h – Cinema educativo e projeto Abacaxi de Ouro. 

Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – IFSuldeMinas. 

Local: Centro Convenções Ulysses Guimarães – Ala oeste – Palco Mundo TEC. 

16h – Encerramento com O Show da Luna, dos personagens Luna, Júpiter e Cláudio, nos episódios Do que É feito O Arco-íris?, Será que Tem Alguém Vivendo em Marte? e Por que As Bolhas São Redondas?  

Local: Auditório Master.

Corinthians conquista título da Libertadores de futebol feminino


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O Corinthians derrotou o Palmeiras por 1 a 0, na noite deste sábado (21) no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali (Colômbia), para conquistar o título da Copa Libertadores de futebol feminino. Este é o quarto título continental das Brabas do Timão, que já venceram a competição em 2017 (em parceria com o Audax), em 2019 e em 2021.

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Esta foi a segunda final brasileira da história da Libertadores feminina, após o Corinthians conquistar o seu segundo título da competição continental em 2019 ao derrotar a Ferroviária por 2 a 0 na decisão disputada no Equador.

As Brabas tiveram a oportunidade de abrir o placar aos 16 minutos do primeiro tempo, quando Vic Albuquerque cobrou pênalti, mas ela mandou na trave. Mas 13 minutos depois o Corinthians chegou ao gol da vitória, quando Gabi Portilho avançou pela esquerda e tocou para a entrada da área, onde Millene dominou puxou para o meio e bateu firme de esquerda.

Na etapa final as Palestrinas lutaram muito em busca da virada, mas a goleira Lelê mostrou segurança para manter o placar sem mais alterações até o apito final.

Pan-Americanos: Lucas Rabelo garante ouro no skate street


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O Brasil teve um dia perfeito no skate street, neste sábado (21) em Santiago (Chile), nos Jogos Pan-Americanos. Após garantir o ouro na prova feminina com Rayssa Leal na parte da manhã, à tarde o destaque foi Lucas Rabelo, que também brilhou na Explanada de Deportes de Contacto para ficar no lugar mais alto do pódio.

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“Conseguimos montar uma estratégia boa. Já tendo experiência com outros eventos, eu tinha mais ou menos noção de cada nota de cada manobra, porém as notas eram bem altas, então ficava aquela dúvida se seria tudo isso ou menos, mas graças a Deus deu tudo certo, as notas foram boas e eu consegui acertar as manobras que estava planejando”, declarou o brasileiro, que somou o total de 264,65 pontos para ficar com o ouro.

Medalhas na natação

O sábado também foi de medalhas na natação, seis no total, com destaque para Guilherme Costa, o Cachorrão, que nadou os 400 metros estilo livre no tempo de 3min46s79 para ficar com o ouro e estabelecer um novo recorde Pan-Americano.

Já na versão feminina da prova, Maria Fernanda Costa e Gabrielle Roncatto fizeram uma dobradinha histórica, respectivamente com a prata e o bronze. A americana Paige Madden ficou com o ouro e estabeleceu novo recorde do Pan.

Outra medalha de ouro veio com a equipe do revezamento 4×100 metros livre, formada por Guilherme Caribe, Marcelo Chierighini, Victor Alcará e Felipe Ribeiro. Eles nadaram em 3min13s51 e ficaram à frente dos Estados Unidos (3min14s22) e Canadá (3min15s83).

A penúltima medalha garantida nas piscinas de Santiago neste sábado veio com Leonardo de Deus, uma prata nos 200 metros borboleta, enquanto a última foi o bronze no revezamento 4×100 metros livre feminino com Ana Vieira, Stephanie Balduccini, Giovanna Diamante e Celine Bispo.

Sevilla expulsa torcedor que cometeu atos racistas em jogo contra Real


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O Sevilla informou que identificou e expulsou do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán um torcedor que cometeu agressões xenófobas e racistas, na tarde deste sábado (21), durante o empate por 1 a 1 com o Real Madrid pela 10ª rodada do Campeonato Espanhol. Os atos foram realizados justamente no momento no qual o atacante brasileiro Vinícius Júnior estava reclamando com jogadores da equipe da casa.

“O Sevilla FC gostaria de informar que após detectar comportamentos xenófobos e racistas de um torcedor em suas arquibancadas, o identificaram, expulsaram-no do estádio e denunciaram-no às autoridades policiais que trabalhavam em nosso estádio. Além disso, os regulamentos disciplinares internos serão estritamente aplicados a ele e ele será expulso como membro em breve”, afirmou a equipe espanhola em nota.

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Após o posicionamento do Sevilla o brasileiro se manifestou com uma postagem sobre o assunto em seu perfil em uma rede social: “Parabéns ao Sevilla pelo rápido posicionamento e pela punição em mais um triste episódio para o futebol espanhol. Infelizmente, tive acesso a um vídeo com outro ato racista na partida deste sábado, dessa vez praticado por uma criança. Lamento muito que não haja ninguém para educá-la. Eu invisto, e invisto muito, na educação no Brasil para formar cidadãos com atitudes diferentes dessas. O rosto do racista de hoje está estampado nos sites como em várias outras vezes. Espero que as autoridades espanholas façam sua parte e mudem a legislação de uma vez por todas. Essas pessoas têm que ser punidas criminalmente também. Seria um ótimo primeiro passo para se preparar para a Copa do Mundo de 2030. Estou à disposição para ajudar. Desculpem parecer repetitivo, mas é o episódio isolado número 19. E contando…”.

Vinícius Júnior tem sido vítima sistemática de agressões racistas no futebol espanhol. “As instituições espanholas fazem olhos de mercadores e não tomam atitudes e políticas duras contra o racismo. Das dez denúncias feitas pelo Vinicius [desde 2021], três foram arquivadas pela liga espanhola. Isso faz com que a liga seja uma aliada do racismo na Espanha”, afirmou Jorge Santana, professor de História e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), em depoimento ao programa Stadium, da TV Brasil.

O último episódio foi registrado no dia 21 de abril no Estádio Mestalla, na vitória de 1 a 0 do Valencia sobre o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol. Na ocasião, Vinícius Júnior escutou insultos racistas e gritos de macaco vindos das arquibancadas. O jogo foi paralisado por cerca de oito minutos e, posteriormente, o jogador foi expulso ao se envolver em confusão.

Após este episódio, o jogador da seleção brasileira recebeu diversas manifestações de apoio, como do presidente da Fifa, Gianni Infantino, que colocou o atacante na liderança de um comitê especial antirracismo, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu que a Fifa, a liga espanhola e as ligas de futebol de todos os países tomem providências para que o “racismo e o fascismo” não tomem conta do futebol.

* Atualizado às 20h23 com o posicionamento de Vinícius Júnior.

Cartão de confirmação do Enem será disponibilizado terça-feira


Escolha pelo concurso público precisa envolver pesquisa e vocação

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, disponibilizará, na terça-feira (24), o Cartão de Confirmação de Inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, na Página do Participante.

O documento traz as informações do número de inscrição, data, hora e local de prova, além de registrar se a pessoa deverá contar com atendimento especializado ou tratamento por nome social.  Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda levar o cartão nos dias do exame, que será realizado em 5 e 12 de novembro.

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Para acessá-lo é preciso utilizar o login único da plataforma Gov.br, digitar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha cadastrada.

Enem

Há mais de duas décadas, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica, no fim do 3º ano do ensino médio. O exame é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas consideram os resultados objetivos obtidos pelos inscritos no Enem nos processos seletivos para dar acesso ao ensino superior no Brasil.

As notas do Enem também servem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que financia a graduação de estudantes matriculados em cursos presenciais não gratuitos.

 Em Portugal também, algumas instituições que têm convênio com o Inep aceitam as notas do exame para o ingresso de estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior no país.

Para mais informações, acesse o edital do Enem 2023.

*Com informações do Inep.

Entenda como a inteligência artificial pode ajudar no Enem


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Chat GPT, Google Bard, LuzIA são algumas das ferramentas de inteligência artificial (IA) que ganham cada vez mais espaço no dia a dia, nos estudos e nas salas de aula. No preparo para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), elas podem ser aliadas, mas é preciso tomar alguns cuidados e, principalmente, checar as informações obtidas.   

A Agência Brasil conversou com o professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Cláudio Miceli para entender como funcionam essas ferramentas, quais são as limitações que possuem e em quais situações podem contribuir com os estudos para a provas do Enem. 

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Ferramentas de inteligência artificial estão disponíveis para o uso de forma gratuita, basta criar uma conta, inserindo alguns dados pessoais. O usuário faz perguntas e as respostas aparecem instantaneamente na tela. Uma solução rápida e fácil. O problema é quando esse mecanismo dá respostas que não são verdadeiras. O uso dessas novas tecnologias demanda também novas habilidades de quem está na frente da tela.  

“A questão é: ela não está ali para substituir o docente, substituir o professor, substitui um cursinho ou um livro. É uma ferramenta extra”, defende Miceli.

O professor compara essas ferramentas ao próprio Google. “O Chat GPT é o novo Google? Porque o Google, quando foi lançado, a gente também teve essa discussão, inclusive me lembro, eu era adolescente, o Google me foi apresentado como uma ferramenta de encontrar trabalho pronto. O Google é hoje a ferramenta que todo mundo usa e que é onipresente. Ela não invalidou o nosso conhecimento, mas a gente aprendeu a lidar com ela. A gente ainda tem que aprender a lidar com o Chat GPT”, diz.  

Miceli destaca dois grupos de inteligência artificial com as quais, provavelmente, o estudante se depara. O primeiro é o das plataformas de inteligência artificial de predição e, o segundo, das IAs generativas, entre as quais está o Chat GPT, uma das ferramentas mais populares de IA, criado pela empresa norte-americana Open IA.  

As plataformas de IA preditivas são muito usadas em sistemas de aprendizado por reforço. Um exemplo é identificar os pontos fortes e os pontos fracos do estudante. Os alunos respondem questões e, a partir das respostas, o programa identifica quais as maiores dificuldades. A partir daí, a ferramenta pode propor questões que podem ajudar o estudante a aprender aquele conteúdo que ainda está defasado. “Isso é muito comum, várias páginas para concurso usam isso”, diz Miceli. “É um uso bem tradicional dessa IA e que já vem antes da IA generativa. A gente já vinha utilizando isso, só não era muito falado. É um uso muito legal e que funciona”, diz.  

IAs generativas e o Chat GPT 

As IAs generativas são mais atuais e vêm ganhando cada vez mais espaço. Essas IAs funcionam com grandes bases de dados e, a partir delas, constroem textos usando a probabilidade. “Digamos que eu pergunte: o que é IA? Ele vai buscar, dentro da grande base de textos, todos os textos que falam de IA. Ele vai começar a construir o texto assim: ‘IA é. E vai buscar nas bases de texto qual a próxima palavra, qual o próximo conjunto de texto mais provável a aparecer dado esse conjunto de palavras-chave”, exemplifica, Miceli.  

Como as inteligências artificiais buscam as respostas que darão aos usuários em bases de dados, essas respostas dependerão da qualidade dessas bases de dados. “Um elemento de IA é tão bom quanto os dados que ele tem. Então, quando a gente fala de dados enviesados, quando a gente fala em dados incorretos, se alimenta a base dados com esses elementos, você pode ter resposta errada, com coisas que são muito atualizadas”, explica o professor. Os usuários muitas vezes não têm acesso às bases de dados e não sabem em que as ferramentas de IA estão se baseando.  

Estudar unicamente por essas ferramentas é, portanto, arriscado e exige cuidados. “Confiar cegamente como se fosse o oráculo da verdade é o problema. Mas, como guia de estudos, como um começo, é muito interessante”, diz Miceli. “Quando o aluno trabalha, ele tem que ser obrigado a se confrontar com mais de uma fonte. Isso o obriga simplesmente a não aceitar aquela resposta como a única verdade do universo. A questão é justamente isso, obrigar o aluno a pensar”, acrescenta. 

Enem 2023 

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além de aplicar para vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Inep

Rayssa Leal ganha primeiro ouro do Brasil no Pan


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O Brasil conquistou na manhã deste sábado (21) as suas primeiras medalhas nos Jogos Pan-americanos de Santiago (Chile). O destaque foi o ouro de Rayssa Leal no skate street, prova disputada na Explanada de Deportes Urbanos, no Estádio Nacional de Santiago, e na qual Pâmela Rosa ficou com a Prata.

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“Estou muito feliz, é só felicidade, gratidão demais, mais um pódio. Estou aqui com a Pam Pam [Pâmela Rosa], então é só alegria. Pareceu que estava competindo em casa, estava lotado. Poder sentir esse calor da torcida mesmo com o frio enorme que estava fazendo é muito emocionante”, declarou a maranhense de 15 anos à assessoria de imprensa do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Para ficar com a medalha dourada Rayssa Leal somou o total de 236,98 pontos, enquanto Pâmela Rosa garantiu a segunda posição com 211,34 pontos.

Primeira medalha do Brasil

Porém, a primeira medalha do Brasil no megaevento esportivo veio no mountain bike cross-country olímpico, prova na qual José Gabriel terminou na terceira posição da prova para conquistar um bronze. “Difícil descrever o que eu estou sentindo. São os meus primeiros Jogos Pan-americanos e já conquistei uma medalha, logo a primeira do Brasil nos Jogos. Que ela seja um impulso para que os outros atletas brasileiros conquistem muito mais”, declarou o brasikleiro.

Também no cross-country olímpico, mas no feminino, Raiza Goulão trouxe outro bronze para o Brasil.

* Atualizado às 14h36 com mais informações.

Vôlei: Brasil estreia com vitória sobre Cuba nos Jogos Pan-Americanos


Escolha pelo concurso público precisa envolver pesquisa e vocação

A seleção brasileira de vôlei feminino fez a primeira partida nos Jogos Pan-Americanos de Santiago na manhã deste sábado (21). 

A equipe comandada por Paulo Coco passou por Cuba por 3 sets a 0, parciais de 25/14, 25/16 e 25/14.

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Mesmo atuando com um time misto, o Brasil não teve dificuldades para obter o primeiro sucesso em Santiago.

O time verde e amarelo volta à quadra neste domingo contra a Argentina, às 13h30, pela segunda rodada do Grupo A.

No torneio, o líder de cada grupo avança diretamente à semifinal, segundo e terceiro jogam as quartas.

Mais de 300 crianças e jovens recebem medalhas em Brasília


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Mais de 300 crianças e jovens receberam medalhas, menções honrosas e certificados como reconhecimento pelo desempenho obtido no programa Caça Asteroides, na Olímpiada Nacional de Ciência (ONC), os dois do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e na Olimpíada de Matemática do Distrito Federal. 

A premiação ocorreu nessa sexta-feira (20) durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília, que vai até domingo (22). 

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Para a popularização da ciência, o MCTI investirá, durante todo o ano de 2023, cerca de R$ 100 milhões em espaços como centros, museus de ciência, planetários, zoológicos, na promoção de feiras de ciência e também na realização de olimpíadas científicas, como as de História do Brasil, Nacional de Ciência, Brasileira de Satélites, de Astronomia, Física, a AstroNasa. O objetivo é incentivar a educação científica desde a primeira infância. 

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, explica o retorno desses investimentos. 

Brasília (DF) 20/10/2023 – A diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes durante premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI
Brasília (DF) 20/10/2023 – A diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes durante premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

Brasília – A diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes durante premiação da Olimpíada Nacional de Ciência – Foto Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

“As olimpíadas científicas são instrumentos importantes de estímulo às crianças, aos jovens, para que busquem conhecimento científico e se aprimorem em uma disciplina. Por isso, temos uma diversidade imensa de olimpíadas científicas no Brasil. A partir daí, há um movimento que vai para a feira, vai para o espaço físico. Então, é um ecossistema de popularização da ciência, para aproximar o professor, a sociedade do conhecimento científico que ocorre nos laboratórios.” 

“A ciência é para todo mundo e está em todo lugar. Vocês podem ocupar esse espaço nas escolas e, depois, indo para as universidades, se tornando pesquisadores, mostrando o talento de vocês para ajudar a melhorar o Brasil e resolver problemas. Porque a ciência serve para isso, para ajudar as pessoas, melhorar o planeta, resolver os problemas de saúde, educação, segurança,” afirmou a diretora.

Caça Asteroides  

No auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, nessa sexta-feira, o público mais movimentado foi o dos participantes do programa Caça Asteroides MCTI, fruto de parceria entre o ministério, o International Astronomical Search Collaboration (IASC) e a Agência Espacial Americana (Nasa, sigla de The National Aeronautics and Space Administration). 

O Caça Asteroides MCTI tem abrangência nacional e internacional e promove a popularização da ciência e da astronomia entre cidadãos voluntários. A ideia é que esses cientistas amadores sejam capazes de fazer descobertas astronômicas (algumas delas originais), a partir da observação de imagens espaciais captadas por um telescópio de 1.8 metro, pertencente à Universidade do Havaí (EUA). 

Brasília (DF) 20/10/2023 – Astrônoma Josina Oliveira do Nascimento durante premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI
Brasília (DF) 20/10/2023 – Astrônoma Josina Oliveira do Nascimento durante premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

Brasília – Astrônoma Josina Oliveira do Nascimento durante premiação da Caça Asteroides – Foto Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

Os chamados cientistas cidadãos buscam corpos celestes, como asteroides, cometas, estrelas, meteoros, meteoritos e planetas, a partir de um computador pessoal. A astrônoma do Observatório Nacional/MCTI e coordenadora científica do programa AstroNasa Brasil, Josina Oliveira do Nascimento, valorizou o trabalho desse público. “É mais do que divulgar ciência, mais do que popularizar essa área, é fazer parte da ciência nacional e internacional. Os cientistas cidadãos estão doando horas dos seus dias e de suas noites, em geral, para contribuir com a ciência nacional e internacional. Este é o maior programa de ciência cidadão do país. E no ano que vem, será maior ainda”, acrescenta.  

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Ivo Leite Filho, participante do programa AstroNasa Brasil, comenta que o cientista deve ser encarado como um cidadão como tantos outros, sem estereótipos. “Se a gente quer ter um cientista em um laboratório, ele precisa começar de algum lugar. Os jovens e crianças precisam acreditar que a ciência abre caminhos, que a ciência é legal. Mas, se ele não fizer esse movimento que a gente está fazendo hoje, vai sempre encarar o cientista fechado, com cara brava. Mas, o cientista é gente.  

“Quando eu percebo crianças de seis, sete anos, até os jovens e adultos entendendo que podem ser premiados e ser reconhecidos por ministérios, por secretarias de Educação, significa que vale a pena”, diz o professor.

Um dos talentos descobertos pelo programa Caça Asteroides MCTI é Miguel Rosa dos Santos (8 anos). Da casa dele, em Mirante do Paranapanema (SP), este medalhista de ouro perdeu as contas de quantos asteroides achou. Na última contagem da família do Miguel, eram 44. “Eu comecei a gostar [de astronomia] quando assisti ao filme Círculo de Fogo, com a invasão de alienígenas. E vou querer ser um engenheiro espacial”, sonha Miguel. 

Mãe e companheira de Miguel nas madrugadas de observação dos astros, a professora Josiane Luzia Mendonça dos Santos explica que o filho tem o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista e altas habilidades na área aeroespacial. “Na realidade, foi o Miguel quem me incentivou a participar do Caça Asteroides. Desde pequenininho, tudo o que é relacionado ao espaço, ele quer estar no meio.” 

Participação 

Qualquer pessoa pode participar das edições, apelidadas de “missões”, dos programas Caça Asteroides MCTI e Detetives da Galáxia, independentemente da formação profissional ou de ter conhecimento prévio. Basta que o interessado em conhecer a astronomia na prática tenha um computador e se inscreva gratuitamente, dentro do período determinado nos editais, conforme a campanha divulgada mensalmente no site do Observatório Nacional e na rede social do Caça. Além dos astrônomos amadores, podem participar escolas, instituições, clubes de ciência, mas as vagas são limitadas. 

Ao preencher o formulário específico com os dados do líder da equipe daquela missão/edição, com pelo menos 18 anos, as orientações serão recebidas por e-mail. Entre elas, a necessidade de baixar o software Astrometrica, da Nasa.  Após um treinamento específico para desvendar o universo e aprendem a reconhecer as imagens nos seus computadores, os internautas inscritos recebem as imagens que serão analisadas e assim poderão encontrar um ou mais asteroides. A astrônoma Josina Oliveira do Nascimento explica os próximos passos. “Quando dizem que há uma imagem que corresponde a um asteroide, aquilo será analisado por outros cientistas cidadãos. Em caso positivo, depois a detecção segue para a fase de análise dos pesquisadores profissionais. Temos que aguardar a análise. Só ali vai ser confirmado se realmente o ponto indicado é um novo asteroide.” 

Na astronomia é assim: quem descobriu o asteroide pode nomeá-lo, inclusive com o próprio nome, se quiser, como forma de reconhecimento.  

Em 2017, a diretora das buscas de asteroides do International Astronomical Search Collaboration (IASC) no Brasil e coordenadora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, a professora Silvana Copceski, detectou o asteroide número 550832, que ganhou o nome da pesquisadora, concedido pela Nasa. Da sala de aula em Cuiabá (MT) para o universo. 

Olimpíada Nacional de Ciência 

A Olimpíada Nacional de Ciência (ONC) é promovida e financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e organizada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), com patrocínio da Petrobras. São parceiras a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), UNFPA Brasil, Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (Fadex) e outras instituições. 

Neste ano, a competição teve número recorde de mais de 4 milhões de estudantes da educação básica inscritos, de 4.989 municípios de todos os estados do país. Os desafios desta edição ocorreram de forma híbrida, com provas online e impressas.   

Brasília (DF) 20/10/2023 – Premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI
Brasília (DF) 20/10/2023 – Premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

Brasília – Premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal, do Caça Asteroides e da Olimpíada Nacional de Ciência – Foto Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

O coordenador-geral da ONC, professor Jean Catapreta, comentou a importância do evento. “A maior parte dos premiados da ONC, que é financiada com recursos públicos, é formada por estudantes de escolas públicas. Inclusive, a Organização das Nações Unidas reconheceu a Olímpica Nacional de Ciências como uma das que mais premiam meninas no planeta”. 

Um das premiadas com a medalha de ouro é a estudante do oitavo ano de uma escola particular do Distrito Federal, Alana Cristina Gomes. “Foi uma experiência realmente nova porque eu nunca tinha feito a prova e eu acabei ganhando o ouro. O que foi totalmente surpreendente, mas me esforcei muito! Foi diferente”. 

A mãe dela, a servidora pública, Silvia Rodrigues, sempre incentiva a filha a fazer descobertas. “Quando a gente viaja, passeia, sempre mostra a ela coisas e tenta trazer a prática da ciência. Para ela, acho que a Olimpíada foi descoberta mesmo, um desafio. Então, o mérito é todo da Alana, em relação à prova”. 

Olimpíada de Matemática do Distrito Federal 

Nesta sexta-feira, foram premiados os estudantes participantes da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal que, neste ano, reuniu alunos dos ensinos fundamental e médio, de escolas públicas e privadas. 

A estudante do 7º ano do Colégio Militar de Brasília, Maria Tereza Pedrosa Portela, foi um das chamadas ao palco para receber a honraria pelo despenho que teve na competição. “Passei um ano inteiro estudando, então estou muito grata e feliz. A professora de matemática do Centro de Ensino Fundamental Polivalente, Evelyn Gabrielle Monteiro Gomes da Silva ganhou menção honrosa por ter levado o maior número de medalhistas de uma escola da capital federal. Foram 22 premiados nessa escola pública. “A gente consegue fazer um trabalho paralelo, mostrando questões de olimpíadas passadas, para poder incentivá-los. É um trabalho difícil, mas bem gratificante, porque eles ficam felizes quando são premiados e a gente mais ainda por ver os nossos alunos crescerem”, diz Evelyn Gabrielle, que decidiu ser professora aos quatro anos de idade.  

Brasília (DF) 20/10/2023 – Premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI
Brasília (DF) 20/10/2023 – Premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF, Caça Asteroides e Olimpíada Nacional de Ciência-ONC
Foto: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

Brasília – Premiação da Olimpíada de Matemática do Distrito Federal-DF – Foto Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI

Um dos alunos da docente é o estudante Alessandro Silva Oliveira, de 14 anos, que no ano passado conquistou a medalha de prata e levou o ouro. Não foi fácil, ele diz. “Me preparei muito. Mas, estudando não fica tão difícil quanto parece”.