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Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

As atividades da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Brasília começaram nesta segunda-feira (16). Com o tema Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, o evento ocorre oficialmente de 14 a 20 de outubro em todo o país, com ações em universidades, instituições de pesquisa, escolas públicas e privadas, museus, parques, entre outras. 

O tema escolhido faz alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável e reconhece a importância das ciências básicas para atingir pelo menos sete dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. 

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“Com atuação descentralizada, a SNCT tem o objetivo de mobilizar a população em torno da importância da ciência como ferramenta para geração de valor, de inovação, de riquezas, de soluções para os desafios nacionais, de inclusão social e melhoria da qualidade de vida”, explicou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que promove a semana em parceria com diversas entidades.

São realizadas feiras e mostras científicas, palestras, oficinas, experimentos, atividades de observação do céu e visitas a museus e instituições de ciência e tecnologia. Em cada estado, o MCTI tem parceiros locais que orientam como participar da semana.

Em Brasília, as atividades se concentram no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na região central da capital. A programação gratuita e aberta à comunidade segue até o próximo domingo (22), de 9h às 17h. A abertura oficial ocorre amanhã (17).

Nesta edição, o evento homenageia os 150 anos de Alberto Santos Dumont, celebrado em 20 de julho, com uma exposição organizada pela Força Aérea Brasileira (FAB). A programação completa está disponível no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação dedicado à 20ª edição da semana. 

O governo quer fortalecer a popularização da ciência no Brasil e neste ano, principalmente, elevar o número de participantes no encontro, que caiu, substancialmente, de 2020 a 2022. Em 2018, a semana teve recorde de municípios inscritos, foram 1.506 com 193 projetos apoiados. Em 2022, esse número baixou para 599 cidades e 235 projetos. 

Para isso, em maio, o MCTI lançou edital de R$ 15 milhões para apoiar eventos da semana.

Semana em Brasília discute educação profissional e tecnológica


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

Começa nesta segunda-feira (16) em Brasília a 3ª edição da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, evento gratuito no qual serão apresentadas atividades desenvolvidas com o objetivo de divulgar e ampliar o conhecimento do público sobre essa modalidade educacional. O encontro vai até o próximo dia 22 no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

O tema desta terceira edição, “Futuro Conectado: Educação Profissional para Reconstruir o Brasil”, busca desenvolver novas perspectivas a partir do intercâmbio de informações e ideias e da partilha de conhecimento.

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Segundo os organizadores, a ideia é “estimular a socialização do conhecimento científico como ferramenta de transformação social, de forma atrelada ao futuro e à conexão com a educação profissional e tecnológica”.

De acordo com o MEC, serão apresentados mais de 280 projetos nos estandes, além de oficinas rápidas para o público em geral e uma área exclusiva para projetos de inovação e da cultura maker.

Inscrições

O acesso aos espaços da mostra tecnológica serão livres. Os organizadores, no entanto, informam que será necessário fazer inscrições para assistir seminários, oficinas, workshops e mesas-redondas. As inscrições podem ser feitas na internet.

Mais de 50 instituições participarão desta terceira edição da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica. Entre elas, institutos federais (IFs), redes estaduais de Educação, escolas técnicas vinculadas às universidades, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Haverá também unidades móveis educacionais interativas de instituições da educação profissional e tecnológicas (EPT ) e apresentações culturais. O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) leva ao evento o Laboratório Itinerante para Difusão Científica. O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) apresentará unidade móvel sobre as tecnologias de manufatura digital, com scanner e impressão 3D. O Planetário do Instituto Federal do Acre (Ifac) será outro projeto interativo com o público.

Programação

A programação contará ainda com eventos de futebol de robôs, vivência de terapias orientais, introdução à robótica, programação 3D, produção de biscoitos com carapaças de camarão, artes com conchas, classificação dos grãos e da bebida de café, entre outros.

Estão previstos workshops sobre desenvolvimento da rede federal e sobre propostas metodológicas para a EPT. Haverá também workshops preparatórios para outros encontros relacionados ao tema – o 1º Encontro Nacional de Inovação e Empreendedorismo na Educação Profissional e Tecnológica (InovEPT); o 1º Seminário de Educação Profissional e Tecnológica na Educação Básica; o Seminário de Demandas Governamentais por Qualificação Profissional; o Educa + e o Economia Solidária (Ecosol).

Entre os projetos expostos nos espaços do evento estão um mapa interativo do Brasil em relevo, do Instituto Federal de Farroupilha (IF); a cabeça robótica para interação e imitação afetiva (enquanto ferramenta educacional) e o mapeamento aéreo com utilização de Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) e de Machine Learning (para aplicações na agricultura de precisão), ambos do Instituto Federal do Ceará (IFCE).

Também serão apresentados o Aplicativo de Encontros Esportivos Me2Play, do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG); o Bastão de locomoção acessível, do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), entre outros.

Estratégias e diretrizes

Em nota, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Getúlio Marques Ferreira disse que o evento “é uma oportunidade para coletivamente traçar estratégias e diretrizes para uma educação mais cidadã, inclusiva e inovadora”.

Prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a educação profissional e tecnológica é uma modalidade educacional desenvolvida com o objetivo de preparar os jovens para o exercício de profissões, de forma a inseri-los no mundo do trabalho e na vida em sociedade.

Segundo o MEC, ela abrange cursos de qualificação, técnicos, tecnológicos e de pós-graduação, organizados de forma a propiciar o aproveitamento contínuo e articulado dos estudos.

A programação completa pode ser acessada no site do MEC.

Enem garante recursos de acessibilidade para candidatos


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

O estudante Álvaro Ribeiro, de 21 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio utilizando o recurso de videoprova em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, em 2018 e em 2019. A primeira vez foi só para conhecer a prova, e, na segunda, ele conseguiu a pontuação suficiente para ingressar no curso de Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília (IFB), na capital federal. 

Apesar de entender bem a Língua Portuguesa, o aluno, que tem deficiência auditiva e paralisia cerebral, sente dificuldade para compreender algumas palavras e expressões. Para ele, a oportunidade de fazer a prova em Libras, que domina, foi fundamental para ingressar no ensino superior. 

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“Para mim, é complicado entender o português escrito, não são todas as palavras que entendo. Se não tivesse a videoprova, iria me prejudicar, seria uma barreira para eu entender as questões”, diz Ribeiro.

A videoprova do Enem em Libras é um recurso oferecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2017. Nela, as questões e as opções de respostas são apresentadas na Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Os equipamentos para gravação das provas foram cedidos pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Os editais, as cartilhas e as campanhas de comunicação do Enem também são disponibilizados em Libras.

O recurso é importante porque muitos surdos e deficientes auditivos têm a Libras como primeira língua e o português como segunda, o que dificulta o entendimento da prova no formato tradicional. Em 2023, 641 candidatos ao Enem pediram a aplicação da videoprova em Libras e 718 candidatos pediram um tradutor-intérprete em Libras. Segundo o Inep, cerca de 61,5 mil alunos da educação básica têm alguma deficiência relacionada à surdez no Brasil. 

Além do recurso da Libras para os estudantes surdos, o Inep oferece outros tipos de atendimento e recursos de acessibilidade no Enem. Nesta edição, o Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado e 70.411 pedidos de recursos de acessibilidade.

Entre os recursos mais pedidos pelos participantes estão o auxílio para leitura, com 10.721 solicitações aprovadas, a correção diferenciada, com 8.703, o auxílio para transcrição, com 7.507, e a sala de fácil acesso, com 6.449 pedidos. Entre os atendimentos especializados, as solicitações de pessoas com déficit de atenção alcançaram o maior número, com 13.686 pedidos aprovados, seguido pelo número de inscritos com baixa visão, que totalizaram 6.504.

Outros recursos de acessibilidade oferecidos são auxílio para leitura e para transcrição, leitura labial, leitura tátil e cartão-resposta ampliado.

Miguel Hidalgo vence etapa de Brasília da Copa do Mundo de triatlo


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

No retorno do Brasil ao circuito mundial de triatlo, o desfecho foi histórico. Neste domingo (15), Miguel Hidalgo, de 23 anos, venceu a etapa de Brasília da Copa do Mundo da modalidade, evento que marcou a volta do país como sede de uma competição deste porte depois de 19 anos. Foi a primeira vitória de Hidalgo em um torneio deste tipo. A competição vale pontos na classificação para a Olimpíada de Paris ano que vem. A contagem começou em 27 de maio de 2022 e vai até 27 de maio de 2024. Atualmente Hidalgo é 11º do mundo no ranking da temporada. 

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Hidalgo teve dificuldades no início da prova, na parte da natação, que tem um percurso de 1.5 quilômetro. No entanto, conseguiu se recuperar e tomou a dianteira com bons desempenhos no ciclismo (40 km) e nos dez quilômetros de corrida, que finalizam a prova. O brasileiro fechou com o tempo de 1 hora, 48 minutos e 1 segundo. Atrás dele, completando o pódio, ficaram o espanhol Antonio Serrat (prata) e o canadense Charles Paquet.

Após a competição, Miguel Hidalgo disse que teve problemas estomacais na reta final da prova, mas perseverou para trazer a vitória diante da torcida brasileira que acompanhou a competição debaixo de sol escaldante.

“É uma sensação incrível, a torcida realmente me empurrou naquela última volta, porque eu estava com uns problemas estomacais na segunda parte da corrida. Não me senti tendo controle em nenhum momento, na última volta eu nem achava que ia para o pódio. Não consigo acreditar que consegui ainda. Agora só quero desfrutar do pódio”, disse o atleta em declaração à federação internacional.

Palmeiras goleia Olimpia e avança à semifinal da Libertadores feminina


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

O Palmeiras segue caminhando a passos largos para tentar o bicampeonato consecutivo da Libertadores feminina. Na noite deste sábado (14), a equipe não tomou conhecimento do Olimpia, do Paraguai, goleando por 6 a 0 e avançando para a semifinal. Amanda Gutierres, Bia Zaneratto (duas vezes cada), Sâmia Pryscila e Laís Estevam marcaram os gols da equipe paulista, que agora enfrenta o Atlético Nacional, da Colômbia, por uma vaga na decisão. O duelo será realizado na terça-feira (17). Vale lembrar que o torneio está sendo realizado na Colômbia.

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Jogando no Estádio Metropolitano de Techo, o Palmeiras praticamente resolveu o jogo com 30 minutos do primeiro tempo. A equipe abriu 3 a 0, com dois gols de Bia Zaneratto e um de Amanda Gutierres. Na segunda etapa, coube ao time de Ricardo Belli administrar o resultado e aproveitar as oportunidades para aumentar a vantagem.

O Palmeiras chega à semifinal com uma campanha perfeita de quatro vitórias em quatro jogos, com incríveis 21 gols marcados, mas se existe alguma “mancha” no retrospecto alviverde na caminhada até agora, ele foi causado justamente pelas adversárias na semifinal. O Palmeiras sofreu três gols na competição, todos eles na sofrida vitória por 4 a 3 sobre o Atlético Nacional no encerramento da primeira fase. Ou seja, nos outros jogos a equipe paulista somou 17 gols marcados sem sofrer nenhum. A equipe colombiana alcançou a vaga entre os quatro melhores ao bater a Universidad de Chile por 2 a 1, também no sábado (14).

Na outra semifinal, podemos ter duelo brasileiro. Os dois últimos confrontos das quartas acontecem neste domingo (15) e envolvem outras equipes do Brasil que atropelaram os adversários na primeira fase. O Corinthians, com 100% de aproveitamento, 12 gols marcados e nenhum sofrido, encara o América de Cali, às 17h30, no Estádio Pascual Guerrero, casa da equipe adversária. Já o Internacional, que também carrega 100% de aproveitamento e 12 gols marcados mas tendo sofrido dois, vai enfrentar o Colo-Colo, do Chile, às 20h30, no mesmo estádio.

A segunda semifinal da Libertadores está marcada para quarta-feira (18) e a decisão do titulo ocorrerá no sábado (21). 

Adryelson é convocado para seleção pela 1ª vez, após lesão de Nino


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, no fim da noite de sábado (14), a convocação do zagueiro Adryelson, do Botafogo, para o lugar de Nino, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo durante o primeiro treino da seleção em Montevidéu, na preparação para o jogo contra o Uruguai, terça-feira (17), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

É a primeira vez que o jogador de 25 anos – um dos destaques do líder do Campeonato Brasileiro e detentor da melhor defesa da competição com apenas 16 gols sofridos em 26 jogos – é chamado para a seleção brasileira principal. A CBF não confirmou o corte de Nino, limitando-se a dizer que a situação do zagueiro do Fluminense será acompanhada. A depender da gravidade da lesão, o jogador pode ficar de fora da final da Libertadores, no dia 4 de novembro.

Outra nota de preocupação após a primeira atividade do Brasil em solo uruguaio foi a ausência do volante Casemiro. Após sofrer uma pancada no tornozelo direito e ser substituído durante a partida contra a Venezuela, na última quinta (12), o jogador do Manchester United fez apenas um trabalho de fisioterapia e não foi ao campo do Estádio Campeón del Siglo. O restante do plantel foi dividido em dois grupos pelo técnico Fernando Diniz. Um deles fez um trabalho tático e de posicionamento com a bola e o outro realizou atividades em campo reduzido.

Nesta segunda (16), o Brasil realizará no Estádio Centenário, palco da partida, seu último treino antes do duelo de terça (15). No momento, com sete pontos, a seleção brasileira ocupa a segunda posição das Eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2026, atrás da Argentina, que tem nove. O Uruguai, com quatro, é o quarto colocado.

Vôlei de Praia: Duda e Ana Patrícia decidem à noite título do Mundial


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As brasileiras Duda e Ana Patrícia não deram chances à dupla australiana Mariafe e Clancy, no fim da noite deste sábado (14) e agora vão disputar o título do Mundial de vôlei de praia neste domingo (15), em Tlaxcala (México). A parceria entre as duas – atual campeã do mundo – fez 2 a 0 (21/17 e 21/14) e agora encara as americanas Hughes e Cheng na decisão, marcada para começar às 19h (horário de Brasília). De quebra, uma vitória na final garante ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.

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A campanha de Duda e Ana Patrícia no México, até agora, tem sido perfeita. Em seis partidas, a dupla não perdeu um set sequer. Caso repita o desempenho na final, se tornará apenas a segunda parceria na história a ser campeã sem sair derrotada em nenhuma parcial. Além disso, também podem entrar para a história como a terceira dupla a vencer dois Mundiais de forma consecutiva. Duda e Ana Patrícia foram campeãs em Roma, em 2022. Os Mundiais costumam ser disputados de dois em dois anos, mas a pandemia acarretou no adiamento da edição de 2021 – basta ver que a próxima edição, em Adelaide (Austrália) será em 2025.

A final no México será um verdadeiro tira-teima entre Brasil e Estados Unidos. Esta é a 14ª edição do torneio e a sétima vez em que uma decisão se dará entre duplas dos dois países. Até agora, são três vitórias para cada. No confronto especificamente entre as duplas que estarão nas areias neste domingo, também há empate: em quatro duelos entre Duda/Ana Patrícia e Hughes/Cheng até agora, dois triunfos para cada parceria.

O confronto decisivo tem peso dobrado porque vale vaga nos Jogos de Paris, no ano que vem. A dupla campeã em cada um dos gêneros garante uma classificação para o seu país em 2024. A partir daí, a federação local decide quem será a dupla que de fato representará o país nos Jogos. No vôlei de praia, 24 duplas disputam a Olimpíada em cada naipe. Cada país tem direito a ser representado por no máximo duas duplas. Por exemplo, se Duda e Ana Patrícia conquistarem uma vaga para o Brasil vencendo o Mundial de 2023, o país só vai ter direito a mais uma vaga entre as mulheres. Esta vaga pode ser alcançada de duas formas. A mais simples é estar entre as 17 parcerias mais bem posicionadas em um ranking olímpico que considera resultados entre janeiro de 2023 e junho de 2024. A outra é vencer um dos cinco torneios Pré-Olímpicos que definirão as vagas restantes.

Entre os homens, a final do Mundial de Tlaxcala será disputada entre os tchecos Perusic/Schweiner e os suecos Ahman/Hellvig.

Professores enfrentam desafios para lidar com ataques virtuais


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

Quando a pandemia da Covid-19 começou e o ensino remoto se tornou a única alternativa pedagógica, não faltaram análises otimistas sobre o uso dos recursos digitais. Além de potencializar o aprendizado, esperava-se que a comunicação entre estudantes e professores fosse mais próxima e horizontal. Mas o que têm sido identificado por especialistas em educação e entidades sindicais é que os ambientes virtuais registram cada vez mais casos de violência e hostilidade. Também são lugares favoráveis para disseminação de discursos de ódio, que podem resultar em agressões presenciais. Nos dois casos, professores são alvos comuns e precisam lidar com as consequências na saúde física e mental.

Queixas do tipo aumentaram no Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe). A coordenadora Helenita Beserra diz que estudantes e responsáveis têm utilizado as redes sociais dos professores ou contatos diretos via whatsapp para os desrespeitar e os atacar.

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“Temos aqui um grupo grande de profissionais que está se sentindo perseguido. Entram nas redes sociais deles para fazer patrulhamento da posição política e contestam de forma agressiva as publicações ali. Esses casos estão se tornando corriqueiros e os profissionais estão sofrendo com essa pressão psicológica e o estresse”, diz Helenita.

Há algumas semanas, profissionais do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, denunciaram que uma professora de inglês levou tapas de um aluno por causa de um desafio publicado na rede social Tik Tok. Outros casos comuns de violência envolvem linchamentos virtuais, cyberbullying e gravações não autorizadas com o objetivo de humilhar os profissionais.

Quando o professor é vítima dessas agressões, a orientação sindical é procurar as autoridades competentes para que agressor ou pais sejam responsabilizados.

“Em casos mais graves contra os profissionais, colocamos o departamento jurídico à disposição para ajudá-los a fazer esse enfrentamento. Quando a situação é ainda mais delicada, o correto é procurar uma delegacia para fazer o registro policial. De preferência alguma especializada em crimes cibernéticos”, orienta Helenita.

Motivações

Violências contra professores têm diferentes motivações. Quando se trata especificamente do ambiente virtual, o pesquisador Antônio Álvaro Soares Zuin tem uma tese para explicar uma das dimensões que explicam a hostilidade de estudantes contra professores.

No livro “Cyberbullying contra professores”, lançado em 2017, o professor do departamento de educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) argumenta que vivemos em uma “era da concentração dispersa” impulsionada pelas tecnologias de comunicação. Nesse contexto, os alunos projetam uma espécie de rivalidade entre dispositivos digitais e os professores.

“Desde os primórdios das relações ensino-aprendizagem, os professores foram responsáveis pela manutenção do foco de atenção dos alunos em relação aos conteúdos. Várias metodologias foram desenvolvidas para garantir isso. Desde a via dialógica até a aplicação de punições físicas e psicológicas. Hoje em dia, é preciso um esforço muito grande para manter a atenção e ler qualquer conteúdo em profundidade, uma vez que queremos ficar conectados aos celulares o tempo todo” argumenta Zuin.

“Para os alunos, vai ficando absolutamente insuportável focar durante horas numa figura como o professor. E aí, eles acabam, de certa maneira, se vingando contra essa figura que historicamente foi responsável pela manutenção da atenção deles”, completa.

Quando a escola não favorece o diálogo, silencia estudantes e o professor se coloca como uma figura autoritária, casos de violência podem ser potencializados. A análise é de Telma Brito Rocha, doutora em educação e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela é autora do livro “Cyberbullying: ódio, violência virtual e profissão docente”, de 2012.

“Sabemos que o professor sofre com uma série de violências cotidianas. Mas também é preciso entender como as agressões dos estudantes podem ser ressonâncias de práticas escolares”, diz Telma. “Essa violência vem muitas vezes do professor, que imprime uma perseguição por causa de determinados comportamentos dos alunos em sala de aula. Existe a repressão em relação a como o aluno se senta, como fala, como se veste, como deve se portar e estar no ambiente. Isso tudo acaba por gerar revoltas, que por sua vez podem gerar outras violências”.

Caminhos alternativos

Os dois pesquisadores entendem que para combater as agressões contra professores, sejam nos ambientes presenciais ou virtuais, é preciso transformar a escola em lugar permanente de diálogo e resolução de conflitos. Em outras palavras, dar mais espaço para que os alunos expressem sejam ouvidos e expressem insatisfações.

“O espaço educacional é um espaço de conflito e cooperação. Não é um lugar sempre tranquilo, onde as pessoas vão sorrir o tempo todo. A gente tem que buscar a via pedagógica para resolver os problemas. Não é eliminar o aluno que agrediu, enviar para outro colégio e transferir o problema. Precisamos que o poder público, as secretarias de educação, invistam em equipes multidisciplinares. O problema exige cada vez mais estratégias que possam dar conta dessa complexidade e envolver diferentes áreas do conhecimento”, diz Telma Brito Rocha.

“O professor tem que redimensionar o significado da autoridade educacional. Principalmente no sentido de realizar uma espécie de autocrítica, de não querer persuadir o aluno que ele é o dono da verdade. Além disso, a escola deveria promover espaços e situações em que professores, alunos e pais possam se reunir e tentar entender o porquê de estar acontecendo alguma violência, para tentar estabelecer determinadas ações conjuntas. Se houver um espaço propício para esses contratos sociais pedagógicos, a prática de cyberbullying tende a cair”, diz Antônio Zuin.

Educação digital na infância

Projetos que desenvolvem uma educação digital direcionada para crianças e jovens também podem ser caminhos de prevenção e combate à violência na internet. É o caso do programa criado pela professora Maria Sylvia Spínola, chamado de “Educação midiática na prática”. Ele é voltado para crianças do 5º ano, que tem em média 10 ou 11 anos de idade, nas salas de aula da rede pública onde ela leciona. Mestre em ensino e educação na área de tecnologias digitais, Maria Sylvia trabalha principalmente a formação do senso crítico e da responsabilidade nos ambientes virtuais.

Os aprendizados incluem o uso dos mecanismos de busca, checagem de fatos, diferenciar opinião de informação, e como se comportar de forma crítica e ética nas redes sociais.

“Quando a gente trabalha questões de bullying, golpe, assédio ou violências que acontecem na internet, as crianças muitas vezes conseguem perceber quando elas são vítimas. Mas elas não conseguem perceber quando elas estão sendo agressivas ou usando linguagens impróprias. Eu trabalho em cima dessa perspectiva também”, explica a professora. “Considerando que a educação midiática tem como base a formação da cidadania, que ajuda no bom uso das ferramentas e em como se expressar de maneira responsável, acredito que estamos contribuindo na construção de um cidadão ético”.

A professora reforça, no entanto, que as instituições de ensino não são as únicas responsáveis por prevenir violências e comportamento inadequados dos estudantes nas redes. É preciso engajar toda a sociedade nesse processo.

“A gente precisa considerar todas as questões sociais, emocionais, e os ambientes familiares. Muitas crianças não têm orientação parental sobre o bom uso da internet, não estão envolvidas em práticas seguras”, reforça Maria Sylvia. “A escola é muito cobrada como parte responsável por educar a sociedade, e a gente esquece a importância de envolvimento da família e do poder público. É aquela máxima, não se educa uma criança sem o movimento de uma aldeia inteira”.

Rodrygo não espera jogo aberto contra o Uruguai, mas sim pressão


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

A seleção brasileira desembarcou neste sábado (14) em Montevidéu para prosseguir com os preparativos para o quarto duelo das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, diante do Uruguai, na terça-feira (17). O grupo recebeu o reforço do lateral Emerson Royal, do Tottenham, convocado no lugar de Danilo, que se lesionou contra a Venezuela na última quinta-feira (12). Após a primeira atividade no Estádio Campeón del Siglo, Rodrygo e Yan Couto atenderam à imprensa. Perguntado sobre a expectativa com relação à postura da seleção uruguaia, depois de o Brasil ter enfrentado dificuldades contra os venezuelanos, fechados na defesa, o atacante do Real Madrid disse que espera um confronto acirrado.

“Nenhuma seleção do mundo vai jogar aberta contra a gente. Eles vão pressionar, sim, porque têm uma seleção muito boa, com novos nomes jogando por grandes times. Temos que procurar minimizar os erros para fazer um grande jogo”, disse Rodrygo.

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Em diversas respostas durante a coletiva, Rodrygo se mostrou ciente da pressão em defender a seleção, que depois de muito tempo deixou de terminar uma rodada na liderança das Eliminatórias.

“Lidamos com a pressão de uma forma tranquila. Estamos acostumados. Jogamos na maior seleção do mundo. Sabemos que [contra a Venezuela] foi só o terceiro jogo, esperamos voltar a vencer e voltar à liderança”, expôs.

Ainda falando sobre expectativas externas, Rodrygo comentou o episódio em que Neymar foi atingido por um saco de pipoca após o empate com a Venezuela por 1 a 1,  em Cuiabá.

“É um caso isolado. Não representa a torcida brasileira. Recebemos muito carinho dos torcedores lá em Cuiabá”, revelou Rodrygo.

Yan Couto. Treino Seleção Brasileira em Montevideo, Uruguai - antes das Eliminatórias 2023
Yan Couto. Treino Seleção Brasileira em Montevideo, Uruguai - antes das Eliminatórias 2023

Yan Couto, de 21 anos, entrou em campo contra a Venezuela após a lesão de Danilo. Agora, disputa a vaga na lateral-direita com Emerson Royal, recém-integrado à seleção – Vitor Silva/CBF/Direitos Reservados

Yan Couto pode ser titular na lateral-direita

Outro nome escalado para a coletiva de imprensa, o jovem Yan Couto, de 21 anos, vive a expectativa de ser titular da lateral-direita logo em sua segunda partida pela seleção profissional do Brasil. O jogador do Girona, da Espanha, chamado para substituir Vanderson, que foi cortado, acabou entrando no duelo com a Venezuela após a lesão de Danilo e deixou boa impressão. Agora, disputa a vaga com Emerson Royal, recém-integrado à delegação.

“Deixo para o [Fernando] Diniz decidir. O que ele pedir eu vou fazer. É muito do meu estilo participar do jogo no ataque. Fiz a minha função bem, defendi e ataquei quando tive a oportunidade”, opinou.

Ainda se ambientando ao elenco, Yan Couto destacou a importância de se entender com os atacantes do Brasil, que podem se aproveitar de seus passes.

“A comunicação com eles é sempre importante, para que eles entendam o meu jogo e eu entenda como eles jogam. Como temos pouco tempo aqui na seleção, estas coisas são fundamentais para chegar na hora do jogo e termos uma conclusão melhor”, afirmou.

Futebol: pré-olímpico será na Venezuela em janeiro e fevereiro de 2024


Atividades da Semana de Ciência e Tecnologia começam hoje em Brasília

A Venezuela sediará a partir de 20 de janeiro do ano que vem o Pré-Olímpico de futebol masculino para os Jogos de Paris 2024. O anúncio foi feito neste sábado (14), pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), por meio das redes sociais. A competição de seleções Sub-23 ocorrerá na capital Caracas e também nas cidades de Valencia e Barquisimeto.

Atual bicampeão olímpico, o Brasil disputa uma das duas vagas para os Jogos de Paris com outros nove países (Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela). A final do Pré-Olímpico está programada para 11 de fevereiro. Já a seleção brasileira feminina não precisará disputar o Pré-Olímpico, pois já assegurou a vaga ao vencer a Copa América no ano passado.

No Pré-Olímpico masculino para os Jogos de Tóquio, realizado na Colômbia em janeiro de 2021, o Brasil garantiu a vaga em segundo lugar, atrás da campeã Argentina. 

A seleção brasileira faturou dois ouros olímpicos seguidos: o primeiro na Rio 2016 e depois na edição de Tóquio. Anteriormente, o país já havia faturado prata na Olimpíada de Londres (2012) e bronze nos Jogos de Pequim (2008).