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COI sinaliza intenção de criar em breve Jogos Olímpicos de E-Sports


COI sinaliza intenção de criar em breve Jogos Olímpicos de E-Sports

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, afirmou neste sábado (14) que há planos para a criação de Jogos Olímpicos de E-Sports (esportes eletrônicos) em breve. O mandatário deu a declaração durante mais um encontro da cúpula da entidade em Mumbai (Índia).

“Eu pedi para nossa Comissão de E-Sports para estudar a criação de Jogos Olímpicos destas modalidades”, afirmou Bach.

Segundo o dirigente, estudos mostram que mais de três bilhões de pessoas são adeptos dos games ao redor do mundo, incluindo cerca de 500 milhões de pessoas que têm interesse em competições do tipo, seja em games que simulam esportes ‘convencionais’ ou de outros tipos.

Bach também reiterou o fato de a maioria dos jogadores de E-Sports ter menos de 34 anos de idade, um rol de faixas etárias que é de especial interesse para o COI.

A criação de uma Olimpíada gamer vem na esteira das iniciativas do COI em implementar competições na atmosfera eletrônica. A entidade criou em 2021 a chamada Série E-Sports Olímpica, uma espécie de circuito de competições de esportes eletrônicas e recentemente lançou a Semana de E-Sports, realizada em Singapura, em junho.

Este evento teve mesas de debate e exibições em diversos games, mas também coroou campeões do circuito em dez games, quase todos eles simuladores de modalidades ‘reais’, embora nem todas olímpicas. Alguns exemplos: Tic Tac Bow (tiro com arco), Virtual Taekwondo (taekwondo) e Tennis Clash (tênis). Games de sucesso fora da atmosfera de simulação de esportes, como ‘Just Dance’ e ‘Fortnite’, também fizeram parte da semana.

Segundo Thomas Bach, esses eventos são como os primeiros passos para a instituição de uma Olimpíada de esportes eletrônicos.

Em Omã, Calderano vira e vence 3º torneio WTT Contender na temporada


COI sinaliza intenção de criar em breve Jogos Olímpicos de E-Sports

O sábado (14) foi de virada e título para o mesa-tenista brasileiro Hugo Calderano em Mascate, capital de Omã. O número 5 do mundo sofreu, mas bateu Liam Pitchford, da Inglaterra, por 4 sets a 3, na final de mais um torneio do tipo WTT Contender. Esta é a terceira conquista deste porte para Calderano em 2023, depois dos títulos em Durban (África do Sul) e Doha (Catar), ambos ainda em janeiro.

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Na final deste sábado (14) em Omã, o brasileiro repetiu o roteiro de outros dois jogos na campanha em Mascate. Assim como nos duelos contra os franceses Jules Rolland (oitavas de final) e Simon Gauzy (semifinal), Calderano perdeu os dois primeiros sets diante de Pitchford, número 33 do mundo. O mesa-tenista britânico, considerado um azarão ao longo da campanha, fez 11/6 e 11/1 nas duas primeiras parciais.

No entanto, a partir daí o brasileiro se encontrou, vencendo o terceiro set por 11/8, o quarto por 11/0 e o quinto por 11/4. Pitchford recobrou um pouco do fôlego na sexta parcial, que terminou com vitória dele por 12/10 mas Calderano foi mais incisivo no último e decisivo set, vencendo por 11/7.

O calendário do campeão segue cheio. Nesta semana, ele disputa outro torneio WTT Contender, em Antália (Turquia), a partir da próxima quinta-feira (19). Na sequência, Calderano representará o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, cujas disputas no tênis de mesa começam em 29 de outubro.

Cursinhos populares preparam para o Enem e mobilizam lutas sociais


COI sinaliza intenção de criar em breve Jogos Olímpicos de E-Sports

Os cursinhos populares voltados para públicos específicos buscam preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de mobilizar lutas sociais. É o caso do cursinho da Educafro Brasil, em São Paulo, voltado para a população negra e periférica, que tem como meta o acesso à universidade e combater a desigualdade educacional.

“Nós temos a missão de entregar à faculdade não só um aluno que passe na prova tradicional da faculdade, nós temos a missão de entregar um aluno questionador e lutador para ajudar a fazer acontecer as grandes transformações que sonhamos”, disse o diretor-executivo da Educafro, frei Davi.

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Ele explicou que os estudantes têm aula de cultura e cidadania, com mesma carga horária das demais aulas como português e matemática, em que se trabalha fortemente o combate ao racismo.

“Nosso sonho é que esses alunos que vão ingressar nas universidades públicas tenham a capacidade de questionar o currículo dessas universidades que são exageradamente eurocêntricas e marginalizam todo o saber afro e indígena”, revelou.

“Nós queremos a universidade plural também na sua pedagogia, na sua metodologia. Por exemplo, é um absurdo que grande parte das universidades públicas, dos vestibulares, não cobra livros de autores africanos, isso é um atentado contra nós afro-brasileiros, só cobram livros de autores de origem europeia, isso não está certo”, acrescentou.

Responsabilidade

Outro problema apontado pelo diretor é a falta de responsabilidade de sucessivos governantes que ocuparam o Ministério da Educação ao não garantir a permanência de estudantes negros nas universidades por falta de políticas públicas. Segundo ele, a situação gerou grande estrago aos jovens negros que entraram na universidade e depois precisaram abandoná-la por dificuldades financeiras.

“O governo federal, quando adotou cotas, prometeu que todos os alunos que tivessem como renda até um salário-mínimo e meio, todos eles receberiam imediatamente bolsa moradia e bolsa de alimentação. E o governo até hoje não bota isso em prática”, reivindicou.

Luiz Henrique, de 24 anos, está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano por meio do curso preparatório para vestibulares que a Educafro oferece. “A Educafro foi o que nos permitiu ir além do ensino, que geralmente é deficiente, nas escolas públicas, que é oferecido para nós, porém, não só isso, como também a Educafro é um meio de reunir várias pessoas sob a mesma égide, da luta contra o racismo através de pautas sociopolíticas e econômicas”, ressaltou.

Ele pretende fazer a graduação em Engenharia Mecatrônica, Direito ou Engenharia da Computação, mas esse não é um objetivo isolado para o estudante. “Para nós, a importância que damos para o ensino superior se baseia não só na qualidade de ensino e na possibilidade de uma carreira digna a um nível individual, como também na oportunidade de alavancar o coletivo do povo negro a possuir as mesmas possibilidades oferecidas a outras etnias, através de uma rede de apoio e de contatos, tornando o ensino superior de qualidade”, disse.

O estudante aponta ainda que a escolha das profissões passa por um desejo de construção coletiva da sociedade. Sobre a Engenharia Mecatrônica, ele acredita ser uma área importante para a soberania nacional, e relacionou os outros dois cursos diretamente ao combate ao racismo.

“Direito, pois acredito que é o melhor curso para proteger a população negra das injúrias cometidas seja no mercado de trabalho ou pelas instituições que deveriam nos proteger, porém, abusam do poder que é confiado a eles, e Engenharia da Computação, porque é uma área que está em alta, e quero fazer parte dos esforços da população negra para o acesso a essa”, finalizou.

Pontuação

A estudante Pamella Santos, de 38 anos, também está se preparando para a prova do Enem por meio da Educafro. “Eu estou muito determinada e focada nos estudos pois, desde de que comecei a fazer o cursinho da Educafro, melhorei muito minha pontuação no Enem, coisa que não conseguia nas provas dos outros anos”, contou.

“Eu sou uma pessoa totalmente justa e sempre busco a justiça, a igualdade, a defesa e conhecimento fazendo com que a nossa Constituição seja realmente válida e reconhecida”, disse a estudante, que pretende cursar Direito.

Ela acrescentou que a Educafro teve papel relevante em sua busca pelo ensino superior, porque há a possibilidade de a entidade fornecer computador para quem precisa, os professores têm boa bagagem de conhecimento e há atendimento psicológico à disposição.

“Brasil não jogou mal” avalia Diniz, após 1 a 1 com Venezuela em casa


COI sinaliza intenção de criar em breve Jogos Olímpicos de E-Sports

O técnico interino da seleção brasileira masculina de futebol minimizou o tropeço da equipe que cedeu ao empate de 1 a 1 contra a Venezuela na noite de quinta-feira (12), pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. O resultado empurrou o Brasil para a vice-liderança das Eliminatórias, o que não ocorria há 29 rodadas. A seleção soma sete pontos, após duas vitórias (Bolívia e Peru) e um empate. Na primeira colocação está a Argentina, com nove pontos, após três triunfos seguidos, o último deles contra o Equador, por 1 a 0, também na noite de quinta (12).

“Não achei que o time jogou mal. A gente criou chances para fazer o segundo, terceiro, quarto. E a gente não fez. E a gente cedeu contra-ataques que não deveria. No gol da Venezuela, principalmente, a gente falhou no que não deveria. Poderia ter ajustado a marcação e não oferecer a chance de o jogador finalizar. Não acho que a equipe fez uma partida ruim”, disse o treinador durante coletiva após a partida na Arena Pantanal, em Cuiabá.

A última vez que o Brasil não figurou no topo da tabela das Eliminatórias foi na campanha do ex-técnico Dunga, na segunda vez que ele comandou o escrete canarinho, de julho de 2014 a junho de 2016. Ao fim deste período, a seleção era a sexta colocada na tabela, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo da Rússia (2018).  Dunga foi demitido do cargo e substituído pelo técnico Tite. O Brasil  emplacou quatro vitórias seguidas, retornou a liderança e lá se manteve até a noite de ontem.

O cenário da disputa por uma vaga no próximo Mundial é bem diferente de sete anos atrás. Com o aumento do número de equipes participantes na Copa – serão 48 seleções – também subiu de quatro para seis o total de vagas diretas para o Mundial, e ainda há a possibilidade de mais uma na repescagem. Além do Brasil, outros nove países buscam a classificação nas Eliminatórias: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O próximo confronto da seleção será na terça-feira (17), contra o Uruguai, em Montevideu. O jogo, válido pela quarta rodada – ao todo são 18, com partidas de turno e returno – está programado para às 21h (horário de Brasília), no estádio Centenário. Se derrotar os uruguaios, os brasileiros podem retornar à liderança, desde  que a Argentina não vença o Peru, na mesma rodada.

“Não dá para ficar fazendo previsão. A gente tem que estar preparado para todos os cenários. Existe uma tendência de que o Uruguai, até pela maneira com a qual o seu treinador gosta que o time jogue, de ser mais agressivo e marque mais adiantado. Tente propor mais o jogo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo”, disse o treinador, que assumiu interinamente a seleção em julho, até a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti, cujo contrato com o Real Madrid termina em julho de 2024.

COI suspende Comitê Olímpico Russo por violar integridade territorial


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O Comite Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) foi suspenso, por tempo indeterminado, e não poderá mais receber qualquer financiamento do movimento olímpico. A decisão, anunciada nesta quinta-feira (12) pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), ocorre após o ROC ter incluído, entre seus membros atletas de organizações desportivas de áreas invadidas por forças militares (Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia).

Em nota, o COI considera a atitude unilateral do Comitê Russo “uma violação à integridade territorial do Comitê Olímpico da Ucrânia, conforme reconhecido pelo COI, em conformidade com a Carta Olímpica”.

O Conselho Executivo do COI afirma também que  ainda não decidiu sobre a participação atletas russos na Olimpíada de Paris 2024 e nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão e Cortino, na Itália.

Em março deste ano, o COI recomendou às federações internacionais que autorizassem atletas com passaporte da Rússia e de Belarus a participarem de competições internacionais como atletas neutros em modalidades individuais.

Eliminatórias: Brasil enfrenta Venezuela na Arena Pantanal


COI sinaliza intenção de criar em breve Jogos Olímpicos de E-Sports

A seleção brasileira volta a entrar em ação pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. A partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (12), a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz mede forças com a Venezuela na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 3ª rodada da competição. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Após vencer os seus dois primeiros compromissos no torneio (por 5 a 1 sobre a Bolívia e por 1 a 0 diante do Peru), o Brasil tem como objetivo somar pontos que o permitam permanecer na ponta da classificação, que no momento divide com a Argentina (cada um com seis pontos).

Contando com um plantel renovado com jovens e promissores jogadores como Rodrygo, Bruno Guimarães e Vinícius Júnior, a equipe canarinho tem tudo para se classificar sem sustos para a próxima Copa.

Mesmo com pouco tempo de trabalho à frente da seleção brasileira, o técnico Fernando Diniz afirmou, em coletiva concedida na última quarta-feira (11), que já consegue ver a sua cara na seleção: “No sentido principal que é minha cara, acho que tem. Nos dois primeiros jogos, foi comprometido e solidário. Mais do que qualquer coisa tática, tem que ser solidário, que jogue junto, marque junto”.

Para esta partida o treinador será obrigado a fazer algo que não lhe agrada, mudar peças da equipe. Como não poderá contar com o lateral Renan Lodi e o atacante Raphinha, cortados por lesão, ele dará oportunidades na equipe titular a Guilherme Arana e Vinícius Júnior. Com isso, o Brasil deve ir a campo com: Éderson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro e Bruno Guimarães; Neymar, Vinícius Júnior, Rodrygo e Richarlison.

Já a Venezuela busca surpreender e sair com um resultado positivo de Cuiabá. Com três pontos na tabela (conquistados sobre o Paraguai na segunda rodada), a equipe venezuelana sonha com uma vitória sobre a seleção brasileira.

Para tentar chegar ao triunfo, a Venezuela confia demais em atletas conhecidos do futebol brasileiro: Soteldo e Rincón, que atuam no Santos, Ferraresi, do São Paulo, e Savarino e Otero, ex-jogadores do Atlético-MG.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Brasil e Venezuela com a narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Mauricio Costa e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabes (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Cheerleading agita público nos Jogos Universitários Brasileiros


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O cheerleading começou a conquistar o público nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) em Joinville. A modalidade faz parte do programa do maior evento de esporte universitário da América Latina pela terceira vez e, nesta temporada, estreou em Santa Catarina na tarde desta quarta-feira (11) em uma das quadras do Expoville.

“O cheerleading é um esporte como qualquer outro. É uma espécie de apresentação, chamada de rotina de dois minutos e 30 segundos, composta por diversas características. Uma deles é a sessão de tumbling, que é a parte de solo, as elevações, quando os integrantes das equipes levantam os colegas, as pirâmides, quando várias pessoas são elevadas. Também existem danças e saltos dentro das coreografias. E, no início das apresentações, os times sempre fazem uma sessão cheer. Ali que eles procuram conquistar o público. É uma das características que vem desde o início do esporte, na Europa”, comenta Gian Carlo Queroz Quintino, técnico da modalidade.

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A disputa, que durará três dias, conta com a participação de equipes de 11 universidades. Nesta quarta-feira foram realizadas as estreias, que respondem por 40% das notas. Na próxima quinta-feira, as performances responderão por 60% da nota. Enquanto na sexta-feira os times poderão brigar por uma pontuação extra.

Atualmente a modalidade é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e briga para ingressar no programa dos Jogos Olímpicos de 2028, que serão disputados em Los Angeles (Estados Unidos).

O cheerleading surgiu na Inglaterra, mas se popularizou nos Estados Unidos para animar a torcida nos intervalos dos jogos, principalmente de basquete e de futebol americano. “No Brasil ainda estamos um pouco abaixo do nível dos principais países. Estamos praticando e divulgando o esporte há 10 anos, iniciando ainda a briga por mais espaço”, afirma o técnico.

Inicialmente a modalidade era praticada apenas por homens, mas a partir da década de 1920 as mulheres começaram a tomar conta do esporte. “Nos JUBs existem, inclusive, equipes mistas. Mas é claro que ocorrem disputas apenas de homens e apenas de mulheres”, diz Quintino, que comanda as equipes da UFTPR CP e da UFSCAR nesta edição dos JUBs.

70ª edição dos JUBs

Os JUBs são o maior evento de esporte universitário da América Latina e chegam nesse ano à 70ª edição. O evento, que reúne mais de 5 mil atletas de 320 instituições de ensino superior representando as 27 federações universitárias do país, segue até o dia 21 de outubro. Durante os 14 dias de competição, os atletas estarão envolvidos em disputas de judô, karatê, luta olímpica, tênis, tênis de mesa, tênis de mesa paradesportivo, xadrez, acadêmico, breaking, cheerleading, basquete, futsal, handebol, vôlei e esportes eletrônicos (League of Legends, Futebol Eletrônico, Clash Royale, Valorant, CS Go e Free Fire).

As competições serão realizadas em diferentes locais da cidade: na Expoville (o principal local de competições), no Centreventos Cau Hansen, no Centro de Treinamento Ivo Varella, no Ginásio Municipal de Esportes Mário Timm, no Ginásio Abel Schulz, na Univille, na Associação Atlética Tupy e no Joinville Tênis Clube.

Libertadores feminina: Palmeiras fecha 1ª fase com aproveitamento 100%


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O Palmeiras fechou a primeira fase da Copa Libertadores feminina com a liderança do Grupo A após derrotar o Atlético Nacional (Colômbia) por 4 a 3 na noite desta quarta-feira (11) no Estádio Metropolitano de Techo, em Bogotá, na Colômbia.

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Com a vitória as Palestrinas encerraram a fase de grupos da competição continental com 100% de aproveitamento. Agora, nas quartas de final da competição, o Palmeiras medirá forças com o segundo colocado do Grupo B.

Apesar de ficar com a vitória final, o Palmeiras viu o Atlético Nacional abrir o placar logo no primeiro minuto do confronto com Sara Córdoba. Porém, comandada por Bia Zaneratto, que marcou duas vezes, a equipe paulista se impôs para vencer no final, contando também com gols de Flávia Mota e Lorena Benítez. Joselyn Espinales e Marcela Restrepo marcaram os outros dois gols das colombianas.

Modelo de rede digital afeta desenvolvimento infantil, diz secretário

O uso excessivo ou inadequado de dispositivos digitais por crianças e adolescentes está ligado ao aumento dos índices de ansiedade e depressão, distúrbios de atenção, atraso no desenvolvimento cognitivo e da linguagem, miopia, sobrepeso, problemas de sono, riscos de abuso e vitimização sexual, ameaças à privacidade e de uso de dados pessoais, além de risco de vícios em jogos eletrônicos e uso de aplicativos.

Esta é a avaliação do secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), João Brant, e que levou o governo federal a deflagrar uma consulta pública para elaboração de um guia com orientações sobre uso de telas e aparelhos digitais. O processo foi lançado nesta terça-feira (10), em Brasília. Segundo Brant, o atual modelo de negócios das plataformas digitais é um fato de agravamento do problema.

“Do nosso ponto de vista, os problemas, que se avolumam, na verdade decorrem de um modelo de negócios das plataformas, baseado na economia da atenção, em que os produtos são desenhados para maximizar engajamento e o tempo de uso desses dispositivos. Muitas vezes, esses objetivos de mercado estão dissociados de um objetivo de bem-estar das crianças e adolescentes e essa é a questão que a gente precisa tratar de forma equilibrada”, afirmou durante o lançamento da iniciativa.

A consulta pública ficará disponível por 45 dias na plataforma Participa + Brasil. De acordo com o governo, a elaboração do guia se dará a partir das informações coletadas na consulta, com o auxílio de um grupo de trabalho de especialistas no assunto, e deve durar cerca de um ano até ficar pronto.

“A gente hoje está vendo, pelo uso não cuidado, não monitorado, não supervisionado, os efeitos colaterais adversos na saúde física e mental das crianças. E isso nos preocupa muito. O que a gente quer é uma mobilização da sociedade no sentido de conduzirmos o processo de cultura e uso das mídias digitais”, destacou a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.

Na consulta pública, o governo espera receber contribuições de especialistas de diversas áreas relacionadas com o tema, órgãos públicos, iniciativa privada e organizações da sociedade civil, além de pais, mães, familiares, responsáveis, profissionais da educação, saúde e assistência, além das próprias crianças e adolescentes. Empresas do setor de tecnologia também deverão ser ouvidas.  

A iniciativa é conjunta da Secretaria de Políticas Digitais da Secom/PR e dos ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em parceria com representantes da academia e de organizações da sociedade civil envolvidas com o tema.

Uso excessivo

O Brasil é um dos países em que se passa o maior tempo utilizando smartphones, telas e dispositivos eletrônicos. Em média, são nove horas diárias de uso da internet, segundo levantamento recente EletronicsHub. O brasileiro hoje se comunica, consome, informa-se e se relaciona com familiares, amigos e conhecidos, em grande medida, por meio de dispositivos digitais. De acordo com a pesquisa, o país só perde para as Filipinas em tempo de uso de tela. 

No caso de crianças e adolescentes, não é diferente. A última pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostra que em 2022, 92% da população com idade entre 9 e 17 anos eram usuários de internet, sendo o celular o dispositivo mais usado por crianças e adolescentes. 

O governo federal ressalta que como as novas gerações são as primeiras a terem crescido integralmente num mundo digital, ainda não se sabe precisamente quais os efeitos de longo prazo de uma infância ou adolescência intensamente mediadas por plataformas digitais, games e aplicativos. Há diversas evidências, porém, de que o cenário seja preocupante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não devem ser expostas a telas, enquanto crianças entre 2 e 5 anos devem ter o tempo de tela limitado a, no máximo, uma hora por dia. Já crianças entre 6 e 10 anos devem utilizar telas por uma a duas horas diárias, e crianças maiores e adolescentes, entre 11 e 18 anos, não devem ultrapassar o tempo limite de três horas de tela por dia, incluindo o uso de videogames.

Para Estela Aranha, assessora especial de direitos digitais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o público infantojuvenil está especialmente exposto aos riscos sistêmicos das redes digitais, como a questão do modelo algorítmico e o design das plataformas, que estimulam comportamentos compulsivos. “Que levam a fatores como depressão, ansiedade, compulsões de um modo geral, transtornos alimentares, compulsão ao suicídio e automutilação, coisas que estamos vendo frequentemente nas redes. E aí, [nosso objetivo é] entender os fatores que levam a todos esses tipos de problema e tentar trabalhar para que o uso de telas, seja em ambiente privado e escolar, seja saudável”, observou.

Orientação e capacitação

A intenção é que o material que será elaborado no formato de guia forneça recursos e aponte estratégias para promover o uso consciente de dispositivos digitais, como celulares, tablets e jogos eletrônicos, por crianças e adolescentes, e apresente formas de os pais e responsáveis supervisioná-los, ao mesmo tempo preservando sua autonomia de decisão. O ambiente escolar também é considerado um espaço estratégico de disseminação dessas orientações.

“A gente precisa, nas escolas públicas, em especial, que os professoras se sita capazes de entender qual a melhor forma de uso de tecnologia”, explicou Anita Estefani, diretora de apoio à gestão educacional do MEC.  

“Crianças e adolescentes são seres em desenvolvimento e, para eles e elas se desenvolverem, precisamos propiciar um ambiente sadio. A internet, conforme se apresenta nos dias de hoje, para nós, pode servir para que crianças e adolescentes não tenham seu desenvolvimento sadio”, pontuou Cláudio Augusto Vieira da Silva, que é secretário nacional dos direitos a crianças e dos adolescentes do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Cláudio Augusto Vieira da Silva.

Na mesma linha, o advogado Wadih Damous, titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, reafirmou que os direitos das crianças e adolescentes se sobrepõem a direitos comerciais das empresas.

“Nós sabemos que o Código de Defesa do Consumidor é claro, peremptório, com nitidez cristalina, estabelece o direito da criança, não aceita que a criança seja tratada como consumidor. Essa exposição permanente [na internet], de horas, já se mostrou absolutamente nociva à sua saúde mental, à sociabilidade das crianças e adolescentes”, argumentou.

*Matéria ampliada às 9h42 para acréscimo de informações.

Entenda como o novo ensino médio vai impactar o Enem

Entenda como o novo ensino médio vai impactar o Enem
Enem 2023


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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deverá mudar nos próximos anos, acompanhando as alterações nos currículos do ensino médio em todo o país. Essa mudança, no entanto, ainda deve demorar. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, um novo modelo poderá começar a ser aplicado apenas a partir de 2025, depois de ser amplamente discutido. A Agência Brasil conversou com estudantes e especialistas sobre o que esperar do futuro do Enem. 

Atualmente, o Enem é composto por provas de linguagens, ciências humanas, matemática e ciências da natureza que, juntas, somam 180 questões objetivas de múltipla escolha, além de uma prova de redação. O exame é aplicado em dois domingos. Teoricamente, o Enem deveria cobrar o que os estudantes aprenderam ao longo da trajetória escolar. 

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Em 2017, no entanto, o país aprovou o chamado novo ensino médio, que começou a ser implementado nas escolas públicas e particulares no ano passado. A previsão era que o Enem também mudasse, em 2024, para se adequar ao novo ensino. Pelo novo modelo, parte das aulas é comum a todos os estudantes do país, direcionada pela chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios estudantes podem escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. As opções permitem ênfase nas áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico. A oferta de itinerários depende da capacidade das redes de ensino e das escolas brasileiras. 

Um parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2022 sugeria que o novo Enem tivesse duas etapas, uma tendo como referência a BNCC e, outra, que poderia ser escolhida pelo estudante de acordo com a área vinculada ao curso superior que pretende cursar. O governo anterior chegou a anunciar a nova proposta, mas ela não saiu do papel. 

Críticas 

O novo ensino médio sofreu uma série de críticas e, atualmente, está sendo rediscutido no âmbito do governo federal. Com isso, o cronograma de mudanças no Enem foi suspenso. As provas, que deveriam mudar já em 2024, agora terão também as mudanças adiadas

“De certa forma estão sendo feitos ajustes, não há como fazer um novo exame sem que o ensino médio esteja sendo implementado de forma clara”, diz o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Chico Soares. Soares é ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pelo Enem e é também ex-membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), onde foi um dos relatores da BNCC.

Soares explica que as mudanças no Enem ainda devem demorar, porque, mesmo depois que o novo modelo para o ensino médio for definido, ainda será preciso readequar as provas. “Vamos mudar o tipo de expectativa de aprendizagem”, diz. O Inep precisará, então, elaborar e testar novas questões antes de aplicá-las.

Segundo o ministro da Educação, o Enem deverá começar a ser reformulado a partir do ano que vem, para que as mudanças passem a valer a partir de 2025. As discussões devem ocorrer dentro dos debates do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas para a educação a cada dez anos. Para Soares, a previsão é otimista. Ele estima que uma nova prova deve ser aplicada ainda mais tarde, a partir de 2026. 

Preocupação 

Para os estudantes, a situação gera muita preocupação, segundo a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz. “Nos preocupa muito, porque o modelo de ensino mudou. Objetivamente, o ensino médio teve uma mudança muito brusca, uma redução da carga horária básica, que é muito importante e é o que cai no Enem. Tivemos uma redução e a gente acaba não vendo tudo no ensino médio e é o que será cobrado no Enem. Isso nos prejudica muito”, diz.  

Segundo ela, o ensino médio anterior ao novo modelo não era o ideal, mas a redução da formação básica de forma abrupta acirrou a desigualdade entre escolas públicas e particulares, uma vez que cada rede de ensino oferta a formação de acordo com a própria capacidade. 

A estudante diz que, embora o cronograma do novo ensino médio preveja a implementação gradual ano a ano, todas as séries do ensino médio estão sendo impactadas, inclusive quem atualmente cursa o 3º ano e vai prestar o Enem para buscar uma vaga no ensino superior. “Não tem as matérias que serão cobradas, então, na visão do estudante da escola pública, vou fazer uma prova que sei que não vou passar”, diz e acrescenta: “Todas as séries estão sendo impactadas. E é surreal, porque serão três gerações, contando a partir de hoje, que serão atingidas por isso. O novo ensino médio nos aproxima do subemprego”. 

Enem 2023 

O Enem 2023 será nos dias 5 e 12 de novembro. De acordo com o Inep, mais de 3,9 milhões de pessoas estão inscritas. Desse total, 1,4 milhão, o equivalente a 35,6%, concluem o ensino médio este ano. Outros 1,8 milhão (48,2%) já concluíram o ensino médio em anos anteriores e os demais 16,2% dos inscritos ainda não concluíram o ensino médio e farão a prova apenas para testar os conhecimentos, os chamados treineiros.  

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. É utilizado para o ingresso em instituições públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e para obtenção de bolsas de estudo em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Também é usado para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Além disso, os resultados do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições estrangeiras que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame.