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Corinthians e Grêmio empatam em jogo com oito gols


Corinthians e Grêmio empatam em jogo com oito gols

Em um jogo muito movimentado, Corinthians e Grêmio empataram por 4 a 4, na noite desta segunda-feira (18) em Itaquera, em partida atrasada da 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após este resultado a equipe gaúcha chegou aos 40 pontos, permanecendo na 3ª posição, já o Timão somou o total de 27, na 14ª posição.

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Mesmo atuando na condição de visitante, o Grêmio conseguiu se impor ao Corinthians nos primeiros minutos do confronto e abriu uma vantagem de dois gols graças a Nathan, aos 20 minutos, e a Cristaldo, aos 26.

Porém, o confronto mudou de andamento ainda antes do intervalo e o Timão virou graças a gols de Fábio Santos, aos 44 em cobrança de pênalti, de Lucas Veríssimo, aos 49, e de Yuri Alberto, um minuto depois.

No retorno da parada o Grêmio voltou a igualar novamente, graças a um belo chute de Everton Galdino, logo aos 5 minutos.  Aos 12 minutos o uruguaio Luis Suárez deixou o dele com uma finalização cruzada de biquinho após tabela com Villasanti para colocar o Tricolor em vantagem. Mas, aos 21, Giuliano, que havia acabado de entrar no gramado, deu números finais ao placar após boa jogada com Wesley.

Triunfo de virada

Na outra partida desta segunda, mas válida pela 24ª rodada da competição, o Santos derrotou o Bahia de virada por 2 a 1 em plena Fonte Nova, em Salvador. Com o resultado, o Peixe chegou aos 24 pontos, na 17ª posição. Já o Tricolor é o 15º com 25 pontos.

O Bahia abriu o placar aos 14 minutos do segundo tempo com um chute forte de Cândido, mas o Santos virou com gols de Marcos Leonardo, aos 27, e de Julio Furch, aos 48.

Polícia paulista investiga atos obscenos praticados por universitários


Corinthians e Grêmio empatam em jogo com oito gols

A Polícia Civil de São Paulo abriu investigação para identificar a prática de atos obscenos por alunos do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), que ficaram nus e tocaram em seus órgãos genitais durante um jogo de vôlei que era disputado por mulheres na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo.

Neste fim de semana, vídeos e imagens de estudantes do curso de medicina correndo pelados e tocando suas partes íntimas enquanto ocorria um jogo de vôlei feminino viralizaram nas redes sociais. Os vídeos mostram os alunos de calça abaixada enquanto o time de vôlei feminino da Unisa jogava contra estudantes do Centro Universitário São Camilo.

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Segundo o Centro Universitário São Camilo, o episódio ocorreu entre os dias 28 de abril e 1º de maio deste ano, durante a Calomed (um evento universitário que reúne estudantes de Medicina). Em nota, o Centro Universitário São Camilo informou que as alunas do seu curso de Medicina participaram do evento e disputaram um jogo contra a equipe da Unisa.

“Os alunos daquela universidade (Unisa), tendo saído vitoriosos, segundo relatos coletados, comemoraram correndo desnudos pela quadra. Não foi registrada, naquele momento, nenhuma denúncia, por parte das nossas alunas, referente à importunação sexual”, informou o São Camilo, por meio de nota.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais de São Carlos após as imagens terem circulado nas redes sociais. “Segundo informações colhidas até o momento, os estudantes do time de futsal masculino de uma universidade invadiram a quadra e passaram a desfilar nus logo após o time para o qual torciam vencer uma partida de vôlei feminino contra outra instituição. Nos vídeos que circulam na internet, é possível ver o grupo mostrar as genitálias e, na sequência, fazer atos obscenos voltados para a quadra”, diz a nota enviada pela secretaria.

A Polícia Civil vai enviar requisições às universidades envolvidas no episódio e também à Secretaria Municipal de Esportes de São Carlos. Segundo a Secretaria de Segurança, serão feitas diligências para identificar e responsabilizar os alunos.

Nesta segunda-feira (18), o Ministério das Mulheres repudiou o ato dos alunos e cobrou a responsabilização dos envolvidos. “Atitudes como a dos alunos de medicina da Unisa jamais podem ser normalizadas – elas devem ser combatidas com o rigor da lei”, escreveu o ministério nas redes sociais.

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a Unisa, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve sucesso.

Educação infantil recebeu no primeiro semestre R$ 443,09 milhões


Corinthians e Grêmio empatam em jogo com oito gols

No primeiro semestre deste ano, o governo federal aplicou R$ 443,09 milhões na educação infantil, usando a verba para construir e manter creches. De janeiro a junho de 2022,  destinou R$ 110,8 milhões para essa finalidade e, em 2020, primeiro ano de vigência do Plano Plurianual (PPA) do governo federal anterior, R$ 39,3 milhões.

O levantamento sobre a execução do orçamento na área foi elaborado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a pedido da Agenda 227, movimento em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, que tem articulação com redes de instituições como a Childhood Brasil, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o Geledés – Instituto da Mulher Negra e o Instituto Clima e Sociedade (iCS). As comparações foram possíveis a partir da obtenção e disponibilização de dados do SIGA Brasil, sistema que confere transparência a esse tipo de informação.

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O Inesc lembra, ao divulgar o balanço, que, em 2012, o governo mantinha 30 ações voltadas para a população infanto-juvenil e que, em 2022, as reduziu a uma única, o programa Criança Feliz, que foi lançado em 2016, tendo como foco o atendimento a gestantes e crianças de até 3 anos do CadÚnico e de até 6 anos contempladas pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ainda segundo o Inesc, o programa enfrenta atualmente escassez de recursos.

Outra política pública mencionada é a Rede Cegonha. A Agenda 227 avalia que, desde 2019, houve “expressiva desidratação” dos recursos reservados a esse programa. A queda na verba autorizada, nesse caso, foi de 38%, passando de R$ 71,2 milhões, no primeiro semestre de 2019, para R$ 44,2 milhões, no primeiro semestre deste ano. Além disso, gastou-se somente uma parcela de 9,7% do total liberado, de janeiro a junho de 2023.

As entidades ressaltam, ainda, a importância de elevar o patamar do montante para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, que tem como público-alvo crianças até 9 anos. Na primeira metade deste ano, os R$ 3,09 milhões gastos serviram para quitar despesas de anos anteriores, de acordo com a análise do Inesc e da Agenda 227.

Imprensa acerta quando não noticia detalhes de ataques em escolas

Veículos de imprensa adotam a postura correta quando evitam dar detalhes sobre ataques armados em escolas. A cautela com a informação é uma forma de evitar um “efeito contágio” que poderia estimular novos casos de violência.

A avaliação é de especialistas e jornalistas que participaram nesta segunda-feira (18) do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, em São Paulo. O evento é organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca).

Uma das participantes das mesas de debate foi a americana Sherry Towers, referência em pesquisas sobre o impacto da cobertura da imprensa nos ataques a escolas nos Estados Unidos. Analisando a recorrência de episódios de ataques em estabelecimentos de ensino, ela chegou à conclusão de que há um efeito contágio, ou seja: pessoas se inspiram em casos noticiados para tomar atitudes semelhantes.  

“De 20% a 30% dos tiroteios em escolas nos Estados Unidos acontecem devido ao contágio. E o período de contágio é aproximadamente duas semanas”, afirma.

A especialista americana ressalta que os relatos de violência em escolas no Brasil são mais recentes que nos Estados Unidos, o que dificulta uma análise mais precisa, mas infere que “a dinâmica dos dados mostra que o contágio, muito provavelmente, tem um papel muito significativo no Brasil”.

Ataques no Brasil

Um levantamento do Instituto Sou da Paz aponta que, desde 2021, o Brasil registrou 24 ataques em escolas, que deixaram 45 mortes. Mais da metade deles nos últimos quatro anos.

Sherry Towers defende que a imprensa tenha cautela com as informações relativas a atos de violência que vitimam estudantes. Ela lembra do episódio que ficou conhecido como Massacre de Columbine, em Denver, nos Estados Unidos, que terminou com 15 mortos. “A mídia forneceu um verdadeiro roteiro. Por exemplo, que roupa eles usaram, que tipo de armas, as estratégias”, critica.  

A pesquisadora faz uma associação desse caso com dois ataques no Brasil: um em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, em 2019, que teve dez mortes ao todo; e outro em Realengo, Rio de Janeiro, em 2011, quando um atirador matou 12 crianças.

“Os atacantes copiaram o perfil dos crimes”, aponta. Segundo a americana, divulgar detalhes sobre como os agressores agem e se vestem “não é pertinente para prevenir outros ataques”.  

Recomendação

A avaliação da especialista vai ao encontro da recomendação da Jeduca para veículos de imprensa. Segundo a associação, para esse tipo de cobertura delicada não é recomendável informar nome dos agressores, detalhes sobre como os ataques e mortes se desencadearam, roupas utilizadas ou ambientes virtuais onde conseguiram informações que ajudaram no crime.

Após casos ocorridos este ano na cidade catarinense de Blumenau e em São Paulo, vários veículos de imprensa adotaram as recomendações. A Empresa Brasil de Comunicação adota esse protocolo em sua cobertura jornalística.  

Outra participante na mesa de debate foi a professora do departamento de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Telma Vinha. A mesa foi mediada pela vice-presidente da Jeduca e repórter da Agência Brasil, Mariana Tokarnia.

A especialista da Unicamp faz um mapeamento de casos de ataques a escolas brasileiras. Ela identifica que o perfil dos agressores indica problemas psicológicos, histórico de bullying e associação com ideias de intolerância, como homofobia, racismo e discursos de ódio. Ela classifica esse conjunto como um cenário de adoecimento mental, fomentado também pelas redes sociais.  

A professora defende que a cobertura da imprensa sobre educação não seja apenas sobre dados quantitativos, resultados, e que haja uma preocupação também com o ambiente escolar.

“Qualidade de clima e convivência são funções sociais principais da escola”.  

Sobre veículos de imprensa concordarem em limitar a divulgação de detalhes de ataques a escolas, Telma observa de forma positiva. “Foi algo louvável, não foi por leis”, observa. “Foi um processo de autorregulação da mídia, e não um processo acrítico, foi um processo com discussões, debates, questionamentos”.

Sherry Towers também defende que esse controle da mídia seja por forma de autorregulação, sem imposição do Estado.  

“Esse é um caminho [regulação pelo governo] que causa muito deslize. É complicado falar para a mídia o que ela pode ou não pode dizer. A melhor forma é a própria mídia escolher a sua autorregulação”, diz.

Prática nas redações

Outra mesa de debates do primeiro dia do congresso da Jeduca reuniu apenas jornalistas. Victor Vieira, do Estado de São Paulo, ressaltou que a iniciativa de limitar a divulgação de detalhes de ataques precisou vir acompanhada de esclarecimentos da decisão para evitar interpretações equivocadas por parte dos leitores.  

“Transparência com o público para não parecer que é minimizar o ataque, que é um acobertamento, que é não querer mostrar quem é o responsável pelo crime”, explica.

Laura Mattos, da Folha de S.Paulo, classifica a decisão como sair do “piloto automático” e explica que o jornal analisa caso a caso as discussões.

“Foi interessante ter levado essa discussão para as páginas do jornal para mostrar o que a sociedade estava pensando e o que a gente podia internamente discutir e levar para os leitores”, conta.

Para Maurício Xavier, do O Globo¸ ainda estão em progresso as discussões sobre a forma ideal de cobertura de casos como esses. Por exemplo, a pertinência de fazer reportagens com perfis das vítimas e cobrir velórios. “São episódios muito duros de cobrir”, afirma.

“Eu acho que é uma discussão que ainda vai se ampliar e, talvez, a gente tenha que definir mais parâmetros no futuro”.

Com experiência de ter coberto para o jornal A Tribuna os ataques a escolas em Aracruz, no Espírito Santo, em 2022, a jornalista Lorrany Martins destaca o papel da imprensa como fonte confiável de informação.  

“As pessoas têm curiosidade em saber o que está acontecendo e elas procuram o jornalismo para entender”, aponta. “As pessoas começaram a receber as informações pelo WhatsApp, mas elas não acreditaram, elas queriam uma confirmação do jornal, da TV”, completa.  

“A gente fica numa situação complicada de, pela questão ética, não dar detalhes para não provocar o efeito contágio, mas também não pode só dar uma nota, o fato e pronto”, opina a jornalista.  

Congresso Jeduca

A programação do congresso termina na terça-feira (19). No encontro, são debatidos assuntos como inteligência artificial no jornalismo, novo ensino médio e educação midiática. Na abertura do encontro, nesta segunda-feira, os destaques foram projetos jornalísticos que recontam a história em perspectiva afrocentrada.

Tênis de mesa: equipes masculina e feminina garantem vaga em Paris


Corinthians e Grêmio empatam em jogo com oito gols

As equipes do Brasil de tênis de mesa garantiram presença nos Jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Paris (França), após uma ótima participação no Campeonato Pan-Americano da modalidade, que chegou ao final em Havana (Cuba) no último domingo (17). O time masculino se classificou ao terminar a competição com a medalha de ouro, enquanto a equipe feminina garantiu a prata.

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O título masculino no Pan-Americano (o sexto em seis edições do torneio) foi alcançado pela equipe formada por Hugo Calderano, Eric Jouti, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro. “Sempre temos que valorizar e desfrutar as vitórias, pois sabemos o quanto é difícil ganhar títulos. Essa vaga para os Jogos Olímpicos é muito importante para o tênis de mesa brasileiro e mais um passo para conquistar coisas especiais para o Brasil”, declarou o técnico da equipe, Francisco Arado.

Já a equipe feminina que garantiu a prata pan-americana foi formada por Laura Watanabe, Bruna Alexandre e pelas irmãs Bruna e Giulia Takahashi. “Esse Pan-Americano foi muito especial, muito importante para a formação de uma equipe. Pudemos trabalhar com as quatro jogadoras em duplas, em equipe, além de aprimorar o desempenho individual de cada uma. E todas elas, quando foram exigidas, chamadas a corresponder, desempenharam seus papéis. Isso é o que me deixa mais feliz. A união delas em busca desse objetivo, da vaga olímpica, foi extraordinário. Essa classificação é um sonho realizado e elas fazem parte disso”, afirmou o técnico do time feminino, Jorge Fanck.

Por futuro olímpico, comitê mapeia talentos nos Jogos da Juventude


Corinthians e Grêmio empatam em jogo com oito gols

A edição deste ano dos Jogos da Juventude terminou no último sábado (16). O trabalho sobre a competição, realizada em Ribeirão Preto (SP), ainda não parou. Para os profissionais do Centro de Avaliação e Monitoramento, que passaram as duas semanas do evento coletando dados dos cerca de 4 mil participantes, ele está apenas iniciando. Afinal, é agora que as informações serão analisadas e comparadas, servindo de base para estudos sobre as novas gerações do esporte brasileiro.

A estrutura foi montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Centro de Eventos Taiwan, onde esteve instalada a área de convivência dos atletas. As análises levaram em conta antropometria (estudo de medidas e dimensões corporais), potência de membros superiores e inferiores, agilidade e corrida. Os avaliadores foram os mesmos que realizam testes com esportistas olímpicos e de seleções de base no Centro de Treinamento do Time Brasil, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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“O Centro de Avaliação e Monitoramento é uma iniciativa que vem desde 2019 nos Jogos da Juventude. A gente coleta informações para criar um grande banco de dados, que sirva de referência para os professores compararem seus atletas com aqueles que são os melhores deste ano no Brasil, em idade escolar”, explicou o supervisor de Ciência e Tecnologia Esportiva do COB, Felipe Lucero.

“Nosso conceito principal é que esses testes possam ser reproduzidos nas escolas. O COB trouxe para cá a estrutura do CT, com materiais de ponta, para ganharmos tempo e precisão, mas utilizamos protocolos válidos universalmente e facilmente encontrados na literatura. Os professores podem fazer [as avaliações] na escola com materiais simples e baratos”, completou o profissional.

De 2019 para cá, as informações sobre mais de 10 mil jovens que participaram dos Jogos da Juventude foram compiladas. Alguns atletas, inclusive, participaram de mais de uma edição do evento e foram analisados em momentos diferentes. Segundo Lucero, o estudo terá cortes por idade, sexo, modalidade, região e estado. A ideia é que os primeiros trabalhos com base nos dados sejam apresentados no início de 2024.

“Muitas vezes, na escola, o professor tem uma percepção empírica distorcida do atleta, porque o compara com seu próprio grupo. Quando ele tiver a referência dos melhores atletas em idade escolar, poderá ampliar essa visão. Perceber, por exemplo, que tem um atleta muito ágil, veloz e potente comparado ao seu grupo, mas que está longe daqueles que chegaram aqui [aos Jogos da Juventude]. Ou, pelo contrário, que esse atleta está muito próximo do grupo de elite e merece um olhar mais atento, para um desenvolvimento mais efetivo”, afirmou o supervisor do COB.

Em longo prazo, o objetivo da coleta de dados é ter a compreensão de como esses meninos e meninas, se alcançarem o nível de atletas olímpicos, chegaram lá. A história dos Jogos da Juventude mostra que o evento fez parte da caminhada de muitos deles. Medalhista de ouro na Olimpíada de Londres, na Grã-Bretanha, em 2012, a ex-judoca Sarah Menezes é um exemplo. Nomes de peso do esporte brasileiro, como Darlan Romani (arremesso do peso), Hugo Calderano (tênis de mesa) ou Etiene Medeiros (natação) também passaram pela competição de jovens.

“Esse tipo de estudo permite que a gente possa olhar para trás, ver como era esse atleta olímpico com 15, 16 ou 17 anos e entender quando ele começou a sair da curva, a se destacar. Pode ser que os resultados já sejam uma referência para demonstrar que outros atletas, na mesma idade e função, estão fora da curva, com potencial enorme”, disse Lucero.

“O caminho até uma olimpíada é muito longo, multifatorial. Com dados isolados, a gente não consegue cravar [que um jovem atingirá o nível olímpico], mas são indícios muito fortes que a gente pode usar no futuro, como referência. No Brasil, não tem nada parecido com isso. A gente pretende ter uma base de dados cada vez maior. [Esse trabalho] Vai se repetir a cada edição [dos Jogos]”, concluiu o profissional.

No ano que vem, os Jogos da Juventude serão realizados em Blumenau (SC). Em 2025, o evento vai para Brasília.

São Paulo vence Flamengo na partida de ida da final da Copa do Brasil

O São Paulo ganhou do Flamengo por 1 a 0 na tarde deste domingo (17), na primeira partida da final da Copa do Brasil de 2023. O jogo foi disputado no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.

Apesar de a imensa maioria dos mais de 67 mil torcedores ter sido rubro-negra, quem se sentiu em casa nos primeiro 45 minutos foi o São Paulo. Melhor postado em campo, o Tricolor dominou o jogo e teve, no mínimo, três grandes chances antes de abrir o marcador com o artilheiro argentino Calleri. O centroavante aproveitou o cruzamento perfeito de Nestor e mandou de cabeça para o fundo da rede carioca aos 45 minutos da etapa inicial.

No segundo tempo, o Flamengo melhorou com a entrada do meia Éverton Ribeiro. Os donos da casa chegaram a levar perigo em algumas oportunidades. A principal delas apareceu em uma cabeceada do centroavante Pedro. Pablo Maia, bem posicionado, afastou o perigo praticamente em cima da linha.

Mas, mesmo jogando mais recuado do que a etapa inicial, o São Paulo também teve algumas boas oportunidades no segundo tempo. A maior delas surgiu com Alisson. O meia tricolor recebeu de Lucas Moura, driblou alguns adversários e bateu da entrada da área. A bola saiu mascada, mas passou com perigo ao lado da trave esquerda do goleiro Matheus Cunha.

A partida de volta será disputada no estádio Morumbi, em São Paulo, no próximo domingo (24). Para ficar com o título inédito, a equipe paulista pode até mesmo empatar o jogo. Se quiser faturar o pentacampeonato, o Flamengo precisará vencer o jogo por dois gols de diferença, ou ganhar pela vantagem mínima e superar o rival nos pênaltis.

Rebeca Andrade leva prata nas barras assimétricas na Copa do Mundo

A ginasta Rebeca Andrade faturou a medalha de prata nas barras assimétricas na etapa de Paris da Copa do Mundo da modalidade. A disputa ocorreu na tarde deste domingo (17) e serviu como evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2024. A brasileira finalizou a prova com a nota de 14,600. O ouro foi para a anfitriã Melanie de Jesus com 14,700 e o bronze foi para Kaylia Nemour, da Argélia, com 14.100.

Na mesma competição, a delegação nacional faturou outras quatro medalhas. Flávia Saraiva ganhou o bronze na trave com a nota 13,450, prova em que a francesa Marine Boyer levou o ouro com 13,500, e a prata ficou com Kaylia Nemouur, com a mesma nota da campeã.

Jade Barbosa ficou com a medalha de prata no solo, com a nota de 13,400. Entre os homens, teve dobradinha nacional na barra fixa. Arthur Nory foi o segundo melhor com 14.350. E Bernardo Actos ficou com o bronze obtendo a nota de 13.900. O melhor foi Tang Chia-Hung, de Taiwan, alcançando 14.950. A partir de 30 de setembro, na Antuérpia (Bélgica), começa o mundial da modalidade.

Agafuc é hexacampeã nacional de futebol de cegos

A Associação Gaúcha de Futsal para Cegos (Agafuc) é hexacampeã do Campeonato Brasileiro de Futebol de Cegos. O título foi conquistado neste domingo (17), em São Paulo, com a vitória por 1 a 0 sobre a Associação Mato-Grossense de Cegos (AMC). O pivô Nonato fez o gol do jogo no CT Paralímpico.

A conquista veio com uma campanha invicta. Na primeira fase, foram dois empates e uma vitória. Nas quartas de final, o time eliminou a Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal (Adef-DF) ao vencer por 1 a 0. Na disputa semifinal, passou pelo campeão de 2022, a Associação Paraibana de Cegos (Apace), nos pênaltis.

Na decisão do bronze, a Apace derrotou a Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) por 2 a 0, com dois gols de Jardiel, que ganhou o prêmio de artilheiro do campeonato, com sete gols ao todo.

Brasil faz 3 a 0 no Peru pelo Pré-Olímpico de vôlei feminino

A seleção feminina de vôlei do Brasil venceu o Peru por 3 sets a 0 pela segunda rodada do Pré-Olímpico da modalidade na madrugada deste domingo (17) em Tóquio (Japão). Esse foi o segundo resultado positivo da equipe do técnico Zé Roberto Guimarães. Na estreia, o sucesso foi contra a Argentina, também por 3 a 0.

No jogo deste domingo, as parciais foram 25/14, 25/13 e 25/15. A maior pontuadora do confronto foi a ponteira Gabi, com 17 acertos, seguida pela também brasileira Julia Bergmann, que marcou 13.

O comandante brasileiro mandou à quadra um time diferente daquele da estreia. Rosamaria e Natinha receberam oportunidades.

Para se garantir nos Jogos Olímpicos de Paris, a equipe verde e amarela precisa ficar entre as duas primeiras do grupo B. Além do Brasil, a chave tem Argentina, Peru, Japão, Bulgária, Turquia, Bélgica e Porto Rico. Na madrugada de terça-feira (19), às 4h, o Brasil enfrenta a Bulgária.