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Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco


Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco

A maranhense Renata Estrela foi apresentada ao tiro com arco quando tinha sete anos. O esporte, ainda pouco tradicional no Brasil, estreitou os laços entre ela e a mãe.

“A minha mãe saía de manhã, eu estava dormindo. Ela voltava à noite, eu também estava dormindo. Então, ela procurou alguma coisa para fazermos juntas, porque estávamos perdendo contato, e achou o tiro com arco. Quando cresci, virou uma coisa séria”, recordou a jovem, hoje com 15 anos.

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Tão séria que Renata foi a Ribeirão Preto (SP) para disputar os Jogos da Juventude, principal evento esportivo do país para atletas até 17 anos, e voltará para São Luís com duas medalhas de bronze, conquistadas nessa quinta-feira (14). A primeira veio nas duplas mistas, com o conterrâneo Jonas Garcia, ao vencerem os paulistas Gustavo Pimentel e Rebeca Dantas. A seguinte foi obtida no individual feminino, em que derrotou Melissa Bonatti, do Distrito Federal, em um confronto definido na última flecha. Apesar de feliz com o desempenho, o que mais a satisfez vai além do resultado.

“O que fica são as amizades que fiz, com a galera de São Paulo, de outros estados. Isso, para mim, é o que mais importa. As memórias que você guarda, não os objetos. São amizades que você leva para a vida. Não só me aproximei da minha mãe [pelo tiro com arco] como ganhei uma família”, afirmou Renata.

A jovem de São Luís dividiu o pódio feminino com a mineira Gabriela Monteiro, medalhista de prata, e a fluminense Isabelle Trindade, que conquistou o ouro. Essa última, aos 17 anos, foi campeã sul-americana da Juventude no ano passado, em Rosario, na Argentina, e integra a seleção brasileira. Assim como Renata, Isabelle também iniciou no esporte com incentivo familiar.

14.09.23 - Jogos da Juventude 2023 - Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco. Foto: Beto Noval/COB
14.09.23 - Jogos da Juventude 2023 - Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco. Foto: Beto Noval/COB

14.09.23 – Jogos da Juventude 2023 – Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco. Foto: Beto Noval/COB – Beto Noval/COB

“O meu primo começou [no tiro com arco], eu tinha oito anos. A gente era muito grudado. Eu fui experimentar também, acabei me apaixonando. Tem que ter muita concentração, foco. Gosto bastante da sensação. [Já ganha do primo?] Já, com certeza [risos]”, disse a fluminense.

Isabelle também foi medalhista de ouro nas duplas mistas, competindo ao lado de Emanuel Gravano. Na final, a parceria do Rio de Janeiro superou a de Minas Gerais, formada por Gabriela Monteiro e André Fonseca. Emanuel ainda levou a melhor sobre André na decisão individual masculina – a última da primeira participação do tiro com arco em uma edição de Jogos da Juventude.

Melhor do mundo

Diferentemente de Renata e Isabelle, Emanuel não teve influência familiar para entrar no esporte, mas, diretamente, a de uma atleta olímpica, a também fluminense Ane Marcelle dos Santos, que o apresentou à modalidade em 2017, durante uma clínica na escola do jovem de Maricá (RJ). Hoje, ele treina não somente com Ane Marcelle, mas também ao lado do atirador número um do mundo na atualidade, o conterrâneo Marcus D’Almeida.

“É muito bom [treinar com o Marcus]. A gente acaba pegando dicas, [aproveitando] a experiência dele. É uma pessoa muito maneira, que ajuda os iniciantes”, destacou Emanuel, que também faz parte da seleção brasileira.

Aos 25 anos, Marcus tem duas medalhas em campeonatos mundiais – foi prata em 2021 e bronze na edição deste ano – e mais duas em etapas finais da Copa do Mundo, sendo a mais recente um ouro inédito, conquistado em Hermosillo, no México, no último domingo (10). O sucesso do fluminense mostra aos jovens que competiram em Ribeirão Preto que é possível crescer na modalidade, mesmo sendomela ainda pouco difundida no país.

“Ele é uma das minhas maiores inspirações. Ver o quanto se dedicou e continua se dedicando. O foco dele, a história. Temos muito orgulho”, afirmou Isabelle, que, em abril, esteve com Marcus na etapa de Antalya, na Turquia, da Copa do Mundo.

“O Marcus é um ícone do tiro com arco, um ídolo para todo mundo, um exemplo, um espelho do que fazer e, também, do que o esporte pode nos dar”, completou Renata.

Além do tiro com arco, mais duas modalidades foram disputadas em Jogos da Juventude pela primeira vez nesta edição: triatlo e esgrima. Nesta sexta-feira (15), ocorrem as provas de águas abertas, mais um esporte estreante no evento. Neste sábado (16), último dia de competições, a TV Brasil transmite, ao vivo, as finais do handebol, a partir de 11h (horário de Brasília).

MEC abre inscrições para debater escola em tempo integral no Nordeste


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Estão abertas as inscrições para o Seminário Programa Escola em Tempo Integral na Região Nordeste, promovido pelo Ministério da Educação (MEC). A etapa faz parte do ciclo de seminários regionais sobre o tema, realizados em todo o país.

Segundo o MEC, o objetivo das discussões é elaborar um documento nacional, com orientações sobre a educação em tempo integral, por etapas da educação básica (educação Infantil, ensino fundamental e ensino médio) e por modalidades (Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Educação Bilíngue de Surdos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena e Educação Escolar Quilombola).  

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Na etapa Nordeste, os debates ocorrerão em Recife, em 27 e 28 de setembro, de forma híbrida. Os interessados em participar presencialmente devem se inscrever, por meio de formulário online. As vagas são limitadas, e o evento ocorre no auditório da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). O seminário também será transmitido pelo canal do MEC no YouTube. Neste caso não é necessário fazer inscrição.

Na programação do evento estão previstos os seguintes painéis:

  • Princípios da Educação Integral em Tempo Integral no Ensino Fundamental – Orientações para o tempo integral nos anos iniciais e finais;
  • Educação Ambiental: os temas contemporâneos transversais em diálogo com a Educação Integral nos territórios;
  • A arte, a cultura, o esporte, o meio ambiente, direitos humanos, a ciência e tecnologia na Política de Educação Integral; e
  • Princípios da Educação Integral na Educação Infantil – Orientações para o tempo integral em Creches e Pré-Escolas.

Clique aqui e confira a programação completa e os palestrantes convidados.

Ciclo de Seminários

O evento é voltado aos integrantes das redes de ensino, profissionais da educação, universidades, pesquisadores, fóruns de conselhos, organizações da sociedade civil e representantes de outros ministérios envolvidos nesta agenda.  

A realização do ciclo de seminários está prevista desde a instituição do Programa Escola em Tempo Integral, pela Lei 14.640/2023, criado em julho deste ano, para aumentar o número de matrículas de estudantes na educação básica, em tempo integral.

O governo federal considera matrículas em tempo integral aquelas em que crianças e jovens permanecem na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais, em dois turnos.

Agenda nacional

Após o encontro no Nordeste, o ciclo de seminários terá outras duas etapas: uma sobre a Região Sudeste, nos dias 4 e 5 de outubro; e outra sobre a Região Sul, em 19 e 20 de outubro. Já foram realizados encontros na Região Centro-Oeste, e na Região Norte.

Mais informações podem ser obtidas por telefone 0800-61-6161, e-mail  ou pelo chat Serviços do MEC.

Nos Jogos da Juventude, espaço para atletas mescla esporte e educação


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As provas dos Jogos da Juventude, que ocorrem em Ribeirão Preto (SP), foram distribuídas em 15 instalações, inclusive em municípios vizinhos, como Serrana, Sertãozinho, Brodowski e Pirassununga. Uma delas é comum a todos os atletas: o Centro de Eventos Taiwan. Além de receber as disputas de ciclismo, judô, wrestling e esgrima, o local, situado na cidade-sede do evento, abriga o Centro de Convivência da competição – também chamado de CCO.

Como o nome diz, o espaço, de aproximadamente 30 mil metros quadrados é o ponto de encontro dos cerca de 4 mil participantes dos Jogos. Nele, foram instaladas áreas com atividades esportivas recreativas, como um basquete com cesta e a bola gigante, uma piscina de bolinhas para jogar vôlei e equipamentos para tênis de mesa e pebolim. Há, também, a experimentação de modalidades olímpicas, em uma parede de escalada e uma minipista de skate. A pira da competição, acesa pela judoca campeã olímpica e mundial Rafaela Silva na cerimônia de abertura, fica na fachada do salão.

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Perto da parede de escalada, estão totens em referência a nomes de peso da história olímpica brasileira, com frases e itens utilizados por eles. Entre os homenageados, aparecem esportistas já aposentados como Fofão (vôlei), Hortência (basquete), Rogério Sampaio (judô) e Gustavo Borges (natação), e atletas importantes da atualidade, como Ítalo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (ginástica artística), Marcus D’Almeida (tiro com arco) e Rayssa Leal (skate).

Nesta semana, a última do evento, com sete modalidades em disputa (sendo três coletivas), a expectativa é que até 2,8 mil pessoas frequentem o local. Será o período mais movimentado desde a abertura do espaço, há duas semanas. Os horários de pico são aqueles próximos às refeições – o refeitório de atletas, profissionais envolvidos na competição e voluntários fica no CCO e tem média de 2 mil almoços e 1,5 mil jantares servidos por dia, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

05.09.2023- Jogos da Juventude 2023 - Ribeirao Preto (SP) - de 01 a 16 de Setembro - Centro de Convivencia dos Jogos da juventude 2023 - . Foto: Lincoln Chaves/Repórter Agência Brasil
05.09.2023- Jogos da Juventude 2023 - Ribeirao Preto (SP) - de 01 a 16 de Setembro - Centro de Convivencia dos Jogos da juventude 2023 - . Foto: Lincoln Chaves/Repórter Agência Brasil

05.09.2023- Jogos da Juventude 2023 – Ribeirao Preto (SP) – de 01 a 16 de Setembro – Centro de Convivencia dos Jogos da juventude 2023 – . Foto: Lincoln Chaves/Repórter Agência Brasil – Lincoln Chaves/Repórter Agênci

Entre os frequentadores do Centro de Convivência estão ainda alunos de 13 a 15 anos de escolas municipais de Ribeirão Preto que, desde o último dia 4, vêm acompanhando as modalidades e participando das atividades recreativas. Conforme o COB, até o fim do evento, quase 3 mil desses jovens terão marcado presença no evento.

É também no CCO que ocorre a maioria das cerimônias de premiação das 18 modalidades – as exceções são atletismo e natação. Na noite dessa quarta-feira (13), por exemplo, houve a entrega das medalhas aos atletas das provas de florete e espada feminino e sabre masculino da esgrima.

No mesmo palco, há interações entre os atletas por meio de danças, embaladas por um DJ, mas também ações educativas, como palestras sobre doping, bullying, violência de gênero e sexual, esporte antirracista e saúde da mulher, entre outros temas. É lá, ainda, que professores, que atuam como embaixadores dos Jogos, abordam as respectivas disciplinas de forma bem humorada, por meio de brincadeiras e paródias. Nesta semana, as aulas têm sido de matemática, com o docente Rodrigo Sacramento.

05.09.2023- Jogos da Juventude 2023 - Ribeirao Preto (SP) - de 01 a 16 de Setembro - Centro de Convivencia dos Jogos da juventude 2023 -  Escalada. Foto:Alexandre Loureiro/COB
05.09.2023- Jogos da Juventude 2023 - Ribeirao Preto (SP) - de 01 a 16 de Setembro - Centro de Convivencia dos Jogos da juventude 2023 -  Escalada. Foto:Alexandre Loureiro/COB

05.09.2023- Jogos da Juventude 2023 – Ribeirao Preto (SP) – de 01 a 16 de Setembro – Centro de Convivencia dos Jogos da juventude 2023 – Escalada. Foto:Alexandre Loureiro/COB – Alexandre Loureiro/COB

A edição deste ano dos Jogos da Juventude chega ao fim no sábado (16). O evento tem transmissão da TV Brasil, em parceria com o COB. Nesta quinta-feira (14), a emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) exibe, ao vivo, as provas da natação, a partir das 9h (horário de Brasília), e as finais do vôlei de praia, às 16h.

MEC quer retomar oferta de vagas não preenchidas no Fies


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O Ministério da Educação (MEC) ofertará, ainda este ano, as vagas que não foram preenchidas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida faz parte de uma série de mudanças em discussão pela pasta em um grupo de trabalho que busca retomar o caráter social do programa.

O anúncio foi feito pelo diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Alexandre Fonseca, no seminário Diálogo sobre a reconstrução do Fies, promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes).

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“A gente vai retomar as vagas remanescentes. A gente está preenchendo cerca de metade das vagas nos últimos 3, 4 anos. Descontinuaram a abertura de vagas remanescentes. A gente está trabalhando para abrir o Fies agora em setembro, no mais tardar no início de outubro”, disse.

A nova chamada, segundo Fonseca, deverá ser destinada a alunos já matriculados em instituições de ensino superior.

As chamadas vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer do processo seletivo regular, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação na contratação do financiamento, por exemplo.

Fonseca ressaltou que o Fies precisa ser pensado em conjunto com outras políticas do MEC de acesso ao ensino superior, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo a estudantes de baixa renda em instituições privadas. Em todos esses programas foram constatadas quedas tanto nos inscritos quanto no percentual de vagas ocupadas.

“Quando a gente pensa em acesso ao ensino superior, a gente pensa em ocupação das vagas que estão sendo oferecidas, a gente tem que ampliar o acesso, mas ampliar estabelecendo, primeiro, diagnósticos de por que há essa diminuição. A gente tem explicações para isso, teve a pandemia, que não é algo menor, e tem período que o governo federal considerou a universidade como inimiga”, disse.

O Fies é um programa de gestão compartilhada, com a participação, por exemplo, da Caixa Econômica Federal. O MEC é o responsável pelo processo seletivo.

Em nota, a pasta informa que os prazos e detalhamento das vagas remanescentes que serão ofertadas serão anunciados “tão logo sejam consolidadas todas as informações sobre esse novo processo de convocação para ocupação de vagas do Fies”.

Reconstrução

O MEC discute atualmente uma reconstrução do Fies. O programa foi criado em 1999 e oferece financiamento a estudantes em instituições particulares de ensino a condições mais favoráveis que as de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014, mais de 732 mil contratos, sofreu, desde 2015, uma série de mudanças e enxugamentos.

Um dos principais motivos para as mudanças nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do Ministério da Educação, foi a alta inadimplência, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não conseguem quitar as dívidas.

O MEC pretende retomar o caráter social do programa. A pasta deverá lançar, em breve, o Fies Social, que cobrirá 100% dos custos das mensalidades em instituições privadas de ensino superior.

Pessoas mais escolarizadas acreditam menos em teorias conspiratórias


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Pessoas com maior nível de escolaridade tendem a acreditar menos em teorias conspiratórias, de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os dados mostram que essas pessoas tentem a se engajar mais civicamente, fazendo trabalhos voluntários, ou mesmo participando de manifestações.  

A pesquisa revela que, entre os adultos com ensino superior, cerca de 15% acreditam na teoria conspiratória de que o coronavírus foi desenvolvido por alguma organização ou governo. Entre aqueles que não concluíram o ensino médio, a porcentagem dobra, chegando a mais de 30%. Aproximadamente as mesmas porcentagens acreditam que grupos de cientistas manipulam, fabricam e escondem evidências para enganar as pessoas.  

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Segundo o relatório, tais crenças são perigosas e desinformam a população. “No debate público, as teorias da conspiração têm sido consideradas fatores por detrás do crescente populismo político e da relutância em seguir recomendações para limitar a propagação da covid-19. De um modo mais geral, a crença em teorias da conspiração está ligada a uma série de práticas social e individualmente prejudiciais”, diz o texto.  

O relatório Education at a Glance 2023 reúne uma série de dados relacionados à educação, de diferentes fontes de diferentes países. Estes, por exemplo, são dados de questionário aplicado em 2020, em meio à pandemia, a pessoas de 25 a 64 anos. Participaram cerca de 32 países, dentre os quais, membros da OCDE e candidatos a membros do grupo. O Brasil não participou desse formulário.  

“Trata-se de uma área que a OCDE vem pesquisando: a capacidade crítica dos alunos, das crianças e dos adolescentes de ver uma informação e avaliar se está correta, se não se trata de uma fake news [notícia falsa]”, disse a técnica da OCDE Manuela Fitzpatrick, em webinário realizado para divulgação do relatório no Brasil. 

No Brasil, o combate à desinformação também vem sendo discutido. No âmbito nacional, está sendo elaborada uma política nacional de educação midiática, que, de forma geral, inclui um conjunto de habilidades para analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos. A chamada Estratégia Brasileira de Educação Midiática está sendo discutida na Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, que realizou recentemente uma consulta pública para definir as principais diretrizes dessa política. 

Além do aspecto da desinformação, os dados do Education at a Glance mostram que, quanto maior o nível de escolaridade, mais as pessoas tendem a se engajar civicamente. Aproximadamente 25% das pessoas com ensino superior fazem trabalhos voluntários em organizações sem fins lucrativos. Entre aquelas que não concluíram o ensino médio, a porcentagem cai para menos de 12%. Cerca de 10% das pessoas com ensino superior participam de manifestações públicas e em torno da metade, 6%, daqueles com ensino médio incompleto o fazem.

Relatório

O estudo Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e o desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da organização. Este ano, foram analisados dados de 49 países, dos quais 38 pertencem à OCDE e 11, entre os quais, o Brasil, são parceiros.   

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo – Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos – que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da OCDE para integrar essas pessoas em seus sistemas educativos.

Prêmio Melhores Escolas do Mundo tem duas finalistas brasileiras


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Duas escolas brasileiras estão entre as finalistas do World’s Best School Prizes – em português, Prêmio Melhores Escolas do Mundo: a Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte, e a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal (CE). Cada uma delas poderá ganhar US$ 50 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 250 mil.  

O prêmio, criado em 2022, tem cinco categorias e, em cada uma, três escolas foram selecionadas como finalistas. Os vencedores de cada categoria serão escolhidos por uma academia de juízes especializados e serão anunciados em novembro. As categorias são ação ambiental; inovação; superação de adversidades; colaboração comunitária, na qual concorre a escola Professor Edson Pisani; e, apoiando vidas saudáveis, que tem como concorrente a escola Joaquim Bastos Gonçalves. Cada uma receberá US$ 50 mil.  

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A Escola Municipal Professor Edson Pisani está localizada no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, uma das maiores e mais antigas favelas do Brasil. A unidade, atenta às necessidades da comunidade, realiza uma série de ações para melhorar a qualidade de vida da população. Entre elas, estão atividades voltadas para coleta de lixo e saneamento básico e também para a mobilidade. Com o envolvimento da comunidade e parcerias, foi criada a linha de ônibus que liga a favela ao metrô, gerando mais acesso à saúde, educação e emprego, garantindo o direito de ir e vir da população favelada. 

“As pessoas que moram aqui têm que lutar muito para ter inclusão e aí eu acho que já entra a importância da nossa escola aqui dentro dessa favela”, diz a diretora Eleusa Fiuza, em vídeo feito para a premiação. “Não somos uma escola separada dessa comunidade, a gente é inserida no espaço, é uma escola que extrapola seus muros”, acrescenta.   

Já a Escola Joaquim Bastos Gonçalves desenvolve ações para a promoção da saúde mental dos estudantes, sobretudo após a pandemia. Na própria escola, cerca de 6% da população estudantil foram diagnosticados com problemas emocionais graves, incluindo automutilação.  O projeto Adote um aluno identifica os estudantes vulneráveis, oferece assistência de um psicólogo profissional, ajuda os estudantes a trabalharem mais eficazmente as competências socioemocionais nas salas de aula e educa a comunidade escolar sobre a importância da saúde mental. 

“A escola tem uma responsabilidade não apenas com educação, mas com a formação cidadã, com a parte social do aluno, com as emoções. Nossa escola formou praticamente toda a população de Carnaubal, que é uma cidade jovem”, diz o diretor da escola, Helton Souza Brito, no vídeo da premiação

Prêmio  

O World’s Best School Prizes foi criado pela T4 Education e apoiado pela Fundação Lemann para compartilhar boas práticas que estão transformando a vida dos estudantes e fazendo diferença nas comunidades onde as escolas estão inseridas. Nesta edição, 108 países participaram do prêmio. 

“No momento em que o mundo procura enfrentar uma crise educacional cada vez mais profunda, essas escolas brasileiras excepcionais iluminam o caminho para um futuro melhor. Chegou a hora de os governos de todo o mundo ouvirem as suas vozes e aprenderem com a sua experiência”, diz o fundador da T4 Education e do World’s Best School Prizes, Vikas Pota. “As instituições brasileiras dão o exemplo por meio das vidas que transformam. Escolas de todo o mundo poderão olhar para essas conquistas como um modelo do que pode ser alcançado”, complementa o CEO da Fundação Lemann, Deniz Mizne.  

Neste ano, o T4 Education lançou o Prêmio Escolha da Comunidade, que é aberto às 15 escolas que constituem os três primeiros finalistas dos cinco prêmios Melhores Escolas do Mundo. O vencedor será escolhido por votação pública, que começa nesta terça-feira (12). 

Um em cada dez estudantes brasileiros cursa ensino profissional


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No Brasil, pelo menos um em cada dez estudantes, ou seja, 11% daqueles com idade entre 15 e 24 anos, fazem cursos profissionalizantes. Esse número é inferior à média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que varia de 35% entre os estudantes de 15 a 19 anos a 65% entre aqueles com 20 a 24 anos. Os dados são do relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12), que reúne dados da educação dos países-membros da OCDE e de países parceiros, como o Brasil.  

O foco do relatório deste ano é a educação profissional, considerando o “mínimo necessário para uma participação bem-sucedida no mercado de trabalho”, de acordo com o estudo. 

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No Brasil, a educação profissional e tecnológica é uma modalidade prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com o objetivo de preparar para o exercício das profissões e para a inserção no mercado de trabalho. Essa modalidade pode ser cursada junto com a educação de jovens e adultos (EJA), o ensino médio ou após a conclusão da etapa escolar.  

De acordo com o relatório, a educação profissional varia bastante de país para país. Existem, no entanto, características comuns que contribuem para uma educação profissional de qualidade. “Uma das mais importantes é a inclusão da aprendizagem baseada no trabalho. Isso oferece muitas vantagens, inclusive permitir que os alunos apliquem suas habilidades em um ambiente prático e facilitar a transição da escola para o trabalho”, diz a OCDE.  

Embora a educação profissional seja importante na transição da escola para o mundo do trabalho, os dados mostram que, em toda a OCDE, menos da metade (44%) de todos os estudantes do ensino médio está matriculada no ensino profissional. Em alguns países, como a República Tcheca e os Países Baixos, esse percentual sobe para mais de dois terços. “Apesar dessa elevada porcentagem, os programas profissionais em muitos países ainda são vistos como último recurso”, diz o texto.  

No Brasil, de acordo com os dados da OCDE, 11% daqueles que têm de 15 a 19 anos cursam o ensino profissional. O mesmo índice, 11%, com idade entre 20 e 24 anos, está matriculado nesses cursos. A porcentagem de matrículas no Brasil nesses cursos chega a ser quase seis vezes menor do que a da média dos países da organização, considerada a faixa de 20 a 24 anos.  

Formação  

As taxas de conclusão do ensino profissional junto com o ensino médio são semelhantes à média da OCDE. No Brasil, 62% dos estudantes concluem o ensino profissional dentro do prazo esperado e 70% concluem após mais dois anos. Em média, entre países da OCDE e outros participantes com dados disponíveis, 62% dos estudantes do ensino profissional concluem os estudos no tempo esperado e 73% dentro de mais dois anos. 

O relatório mostra ainda que, em média, entre os países da OCDE, 14% dos jovens adultos não concluíram sequer o ensino médio.  

O Brasil tem ainda alta taxa de jovens que não estudam e nem trabalham, os chamados nem-nem. Em média, nos países da OCDE, 14,7% dos jovens adultos com idade entre 18 e 24 anos não estudam, não trabalham nem seguem qualquer formação, enquanto no Brasil o índice correspondente é de 24,4%. 

“A redução das taxas de nem-nem entre os jovens adultos é um desafio particularmente importante em todos os países, porque aqueles que se tornam nem-nem enfrentam piores resultados no mercado de trabalho mais tarde na vida do que os seus pares que permaneceram no ensino ou formação nesta idade”, diz o relatório.  

As taxas são mais elevadas entre as mulheres. No Brasil, 30% das mulheres de 18 a 24 anos são nem-nem, enquanto 18,8% dos homens estão nessa situação. As taxas médias de nem-nem de jovens de 18 a 24 anos para mulheres e homens nos países da OCDE são, respectivamente, de 14% e 15%. 

Education at a Glance  

O relatório Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e o desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da organização. A edição de 2023 centra-se no ensino e formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo – Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos – que apresenta os resultados de pesquisa feita este ano, que colheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da organização para integrar os refugiados ucranianos nos seus sistemas educativos.

Brasil investe menos em educação que países da OCDE


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O Brasil investe menos em educação do que os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12), que reúne dados da educação dos países membros do grupo e de países parceiros, como o Brasil.  

O relatório da OCDE mostra que, enquanto o Brasil investiu em 2020 US$ 4.306 por estudante, o equivalente a aproximadamente R$ 21,5 mil, os países da OCDE investiram, em média, US$ 11.560, ou R$ 57,8 mil. Os valores são referentes aos investimentos feitos desde o ensino fundamental até a educação superior.  

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Os investimentos no Brasil se reduziram entre 2019 e 2020. Em média, na OCDE, a despesa total dos governos com a educação cresceu 2,1% entre 2019 e 2020, a um ritmo mais lento do que a despesa total do governo em todos os serviços, que cresceu 9,5%. No Brasil, o gasto total do governo com educação diminuiu 10,5%, enquanto o gasto com todos os serviços aumentou 8,9%. Na análise da OCDE, isso pode ter ocorrido devido à pandemia de covid-19.  

“O financiamento adequado é uma condição prévia para proporcionar uma educação de alta qualidade”, diz o relatório. A maioria dos países da OCDE investe entre 3% e 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no ensino fundamental e médio, chegando a pelo menos 5% do PIB na Colômbia e em Israel. A porcentagem de investimento brasileira não consta desta edição do relatório.  

Sobre essa medida de investimento, a OCDE faz uma ressalva: “O investimento na educação como percentagem do PIB é uma medida da prioridade que os países atribuem à educação, mas não reflete os recursos disponíveis nos sistemas educativos, uma vez que os níveis do PIB variam entre países”.  

As despesas por aluno variam muito entre os países da OCDE. A Colômbia, o México e a Turquia gastam anualmente menos de US$ 5 mil por estudante, ou R$ 25 mil, enquanto Luxemburgo gasta quase US$ 25 mil, ou R$ 125 mil. Existem também diferenças significativas nas despesas por estudante de acordo com a etapa de ensino.  

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve investir pelo menos 10% do PIB em educação até 2024. Segundo o último relatório de monitoramento da lei, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2022, o investimento brasileiro em educação chegava a 5,5% do PIB, e o investimento público em educação pública, a 5% do PIB, “bem distantes das metas estabelecidas no PNE. Esses resultados apontam para uma grande dificuldade dos entes em aumentar o orçamento destinado à educação”, diz o texto do Inep.   

Salário de professores

O relatório da OCDE também aponta a necessidade de valorização dos professores. Segundo o estudo, muitos países da OCDE enfrentam escassez desses profissionais. “Salários competitivos são cruciais para reter professores e atrair mais pessoas para a profissão, embora outros fatores também sejam importantes. Em muitos países da OCDE, o ensino não é uma opção de carreira financeiramente atraente”, diz o texto.   

Em média, os salários reais dos professores do ensino secundário são 10% inferiores aos dos trabalhadores do ensino superior, mas, em alguns países, a diferença é superior a 30%. “O baixo crescimento salarial dos professores explica, em parte, a disparidade entre os salários dos professores e os de outros trabalhadores com ensino superior”, diz a organização. Os salários legais reais caíram em quase metade de todos os países da OCDE para os quais existem dados disponíveis. Isto, segundo o relatório, segue-se a um período de crescimento salarial baixo ou mesmo negativo em muitos países, no rescaldo da crise financeira de 2008/2009. 

No Brasil, também pelo PNE, o salário dos professores deveria ter sido equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente até 2020. Segundo o monitoramento de 2022, os salários dos professores passaram de 65,2% dos salários dos demais profissionais, em 2012, para 82,5%, em 2021, seguindo ainda desvalorizados. 

Education at a Glance 

O relatório Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da Organização.

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo – Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos – que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da organização para integrá-los nos seus sistemas educativos.

Investigado por beijo, presidente da federação espanhola renuncia


Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco

O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, renunciou ao cargo. O dirigente é investigado pelo beijo dado na atacante Jenni Hermoso, da seleção feminina do país, em Sydney, na Austrália, logo depois de a equipe ter conquistado a Copa do Mundo. Ele alega que o ato foi consensual, o que é rebatido pela jogadora.

A saída de Rubiales – que, inicialmente, recusava-se a renunciar – foi confirmada pela entidade em comunicado divulgado na noite de domingo (10). Segundo a nota, Rubiales também abriu mão da vice-presidência da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa, na sigla em inglês). A RFEF convocará eleições para ocupação do cargo, conforme o Artigo 31.8 do estatuto da federação.

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A Federação Internacional de Futebol (Fifa) já havia suspendido o dirigente por 90 dias. Por isso, a RFEF está sendo dirigida, interinamente, pelo vice-presidente da entidade, Pedro Rocha Junco.

Rubiales ainda pode responder criminalmente por agressão sexual. Se condenado, a pena varia de um a quatro anos de prisão. Na última terça-feira (5), Jenni Hermoso acionou a justiça espanhola. Três dias depois, a promotora Marta Durántez Gil também fez denúncia, apelando às autoridades australianas para esclarecerem se o caso seria considerado crime no país.

O incidente repercutiu em todo o mundo e desencadeou reações contra o sexismo. Na Espanha, coletivos feministas se mobilizaram exigindo a saída de Rubiales. Em comunicado, 80 jogadoras espanholas – as campeãs do mundo entre elas – anunciaram que não voltariam a defender a seleção do país enquanto o dirigente permanecesse no cargo. Além disso, 11 integrantes da comissão técnica que foi ao Mundial demitiram-se em protesto.

Antes de Rubiales, a primeira mudança no escopo do futebol feminino espanhol foi a demissão do técnico Jorge Vilda, que deu lugar a Montse Tomé, primeira mulher a dirigir a seleção principal. Apesar do título mundial, Vilda não tinha bom relacionamento com algumas atletas da equipe, que chegaram a pedir a saída do treinador antes da Copa, contestando, em especial, a gestão de grupo do profissional.

Jogos da Juventude: RS sobe e SP mantém ponta do quadro de medalhas


Influências familiares e olímpicas embalam promessas do tiro com arco

A segunda fase dos Jogos da Juventude, que ocorrem em Ribeirão Preto (SP), chegou ao fim no domingo (10), com as finais do vôlei de quadra, vencidas por Rio de Janeiro (masculino) e Santa Catarina (feminino). Outras quatro modalidades foram disputadas desde quarta-feira passada (6): tênis de mesa, triatlo, judô e ginástica artística. As duas últimas foram determinantes para o salto do Rio Grande do Sul no quadro de medalhas, que segue com São Paulo no topo.

O evento segue até sábado (16), com transmissão ao vivo pela TV Brasil (confira, no fim do texto, a programação da semana). Serão sete modalidades em disputa. Seis iniciam nesta terça-feira (12): esgrima, tiro com arco, vôlei de praia, natação, handebol e basquete. As provas de águas abertas começam na sexta-feira (15).

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No primeiro terço dos Jogos, que teve seis esportes disputados (atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, taekwondo e wrestling), a delegação gaúcha havia ganhado apenas um ouro. No segundo, foram 12, sendo cinco no judô e sete na ginástica artística – quatro com participação de Nicole Bello, principal nome da modalidade entre as meninas.

Os sul-rio-grandenses pularam para quarto lugar no quadro de medalhas, com os mesmos 13 ouros do Paraná, que fica à frente por ter mais pratas (11 a seis). O Rio de Janeiro, que encerrou a primeira etapa dos Jogos dividindo a segunda colocação com os paranaenses, isolou-se na vice-liderança, com 15 láureas douradas.

A ponta da lista segue com São Paulo. Os donos da casa, inclusive, aumentaram a vantagem para o segundo lugar. Se no primeiro terço do evento os paulistas estavam cinco ouros à frente do Rio (16 a nove), agora a diferença é de dez láureas douradas (25 a 15). A delegação anfitriã é, também, a que mais medalhas conquistou no total: 65.

Assim como no Rio Grande do Sul, o destaque de São Paulo veio da ginástica artística, com Pedro Silvestre. O jovem conquistou seis medalhas, quatro de ouro (barra fixa, argolas, barras paralelas e salto). Ele ainda foi prata por equipes e bronze no individual geral. A publicação do perfil dos Jogos da Juventude no Instagram sobre os resultados do garoto recebeu comentários de estrelas da modalidade, como Francisco Barreto, multimedalhista nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru; e o campeão mundial Arthur Nory.

“Eu gostei muito dessa competição, porque consegui me concentrar bem mais para fazer os aparelhos. Vim com a expectativa de ganhar medalhas em todas as provas que disputaria, então deu certo”, celebrou Pedro, em depoimento ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Transmissões da TV Brasil

Terça-feira (12)
9h – natação

Quarta-feira (13)
9h – natação

Quinta-feira (14)
9h – natação
16h – finais do vôlei de praia

Sábado (16)
11h – finais do handebol