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Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

Com o brilho do atacante Marcelo Toscano, a Portuguesa-RJ derrotou o Patrocinense-MG por 3 a 1, na tarde deste domingo (20) no estádio Luso-Brasileiro, para garantir a classificação para as quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. A TV Brasil transmitiu o confronto ao vivo.

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Já que a partida de ida terminou com um empate sem gols na última semana no estádio Pedro Alves do Nascimento, a vaga ficaria com quem vencesse o jogo da volta das oitavas de final. E foi isso que a Lusa fez mesmo em uma jornada na qual contou com um público menor do que o esperado por causa das fortes chuvas que caíam na Ilha do Governador.

Mas a Portuguesa soube aproveitar o fator casa para abrir o placar cedo. Logo aos 5 minutos do primeiro tempo o goleiro Cairo, do Patrocinense, acabou falhando na saída de bola e, na sequência, derrubou Toscano dentro da área. O juiz marcou então pênalti com auxílio do VAR (árbitro de vídeo). O próprio Toscano foi para a cobrança e, com muita categoria, deslocou o goleiro para colocar a bola no fundo do gol.

A Lusa continuou melhor e chegou ao segundo aos 22 minutos, quando o lateral Yuri recebeu passe em profundidade de Mauro Silva e foi derrubado dentro da área. O árbitro assinalou pênalti, que foi cobrado no cantinho por Marcelo Toscano.

O segundo tempo começou com o Patrocinense descontando, logo aos 2 minutos, com um belo gol do lateral Ronaldo, que acertou chute muito forte de fora da área. Porém, aos 37 Toscano voltou a marcar em cobrança de pênalti para confirmar a classificação da Lusa.

Futebol feminino ainda é predominantemente amador no Brasil


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

O futebol feminino ainda é uma modalidade predominantemente amadora no Brasil. Esta é uma das conclusões às quais se pode chegar a partir do Diagnóstico do Futebol Feminino do Brasil, que faz parte do planejamento construído para elaboração da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino do Ministério do Esporte e ao qual a Agência Brasil teve acesso neste domingo (20).

Segundo a sondagem (que pode ser considerada um passo inicial do programa do Governo Federal cujo decreto de criação foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de março), apenas 19,2% das atletas possuem vínculo profissional, enquanto 4,9% possuem contrato de trabalho temporário e 1,2% têm contrato de formação.

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Outros fatores que indicam a necessidade de se buscar ampliar a profissionalização da modalidade no território brasileiro são, primeiro, o alto percentual de jogadoras que não recebem qualquer valor a título de salário ou ajuda de custo. A análise indica que 47,9% de atletas da categoria adulta estão nesta situação. Em segundo lugar chama atenção o fato de que cerca de 70% das profissionais que atuam no futebol feminino fazem dupla jornada, se dedicando também a outras atividades para complementarem seus vencimentos.

“O Governo Federal prioriza o desenvolvimento amplo do futebol feminino no Brasil. Para isso, é preciso estabelecer um retrato real da condição e tamanho da modalidade no nosso país. O diagnóstico realizado pelo Ministério do Esporte mostra resultados importantes para orientar as políticas públicas, estratégias e ações necessárias a serem implementadas nos próximos anos. Demonstra também os principais gargalos e demandas regionais prioritárias”, declarou a ministra do Esporte, Ana Moser, sobre o Diagnóstico do Futebol Feminino do Brasil.

Programa do Ministério do Esporte

A Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, sob responsabilidade do Ministério do Esporte, prevê medidas de promoção do desenvolvimento do futebol profissional e amador no país, ampliação dos investimentos e formação técnica para meninas e mulheres no mercado da bola.

“A estratégia é uma iniciativa transversal, que aborda princípios da agenda social deste Governo: a equidade de gênero, o combate ao racismo e a redução das desigualdades. Essa abrangente agenda encontra no esporte, e em particular neste Ministério do Esporte, uma ferramenta importante. No caso do futebol feminino, a gente conta sempre com a parceria da Confederação Brasileira de Futebol [CBF] e das federações estaduais”, afirmou Ana Moser na oportunidade na qual foi assinado o decreto de criação do programa.

Entre as ações, o programa pretende fomentar a participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes, além da instalação de centros de treinamento específico para as mulheres, com metodologias próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades femininas.

Copa do Mundo

A divulgação desse diagnóstico é feita no mesmo dia da disputa da final da Copa do Mundo de futebol feminino entre duas seleções europeias cujo sucesso na competição pode ser atribuído, entre outros fatores, ao grande desenvolvimento que seus campeonatos nacionais têm vivido nos últimos anos.

O desenvolvimento do futebol feminino também é uma bandeira da CBF. “Receber a Copa do Mundo faz parte do nosso projeto de desenvolver cada vez mais o futebol feminino pelo país”, declarou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, na oportunidade na qual oficializou junto à Federação Internacional de Futebol (Fifa) a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino de 2027.

Jovens de comunidade do Rio vão defender o Brasil na Gymnasiade 2023


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

O projeto que envolve jovens da comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, estará bem representado na Gymnasiade 2023, a Olimpíada Internacional do Desporto Escolar, que vai reunir a partir deste domingo (20) mais de 2 mil estudantes atletas da categoria sub-15, de 46 países de todos os continentes. Alunos da Associação Miratus de Badminton estão empenhados para participarem da edição, realizada no Rio de Janeiro.

Em 1998, o ex-atleta de natação Sebastião Dias de Oliveira fundou a Associação Miratus, uma entidade não governamental sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento social por meio da educação e do esporte. Desde lá, tem trabalhado com crianças e jovens da comunidade com atividades de badminton. Em 2004, a Miratus recebeu a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), título que é fornecido pelo Ministério da Justiça.

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“É uma experiência magnífica. Quando a gente faz um projeto dentro de uma comunidade, não visa o resultado de medalhas, a gente visa mostrar para eles que têm que fazer o melhor. O resultado desse trabalho acaba sendo a conquista onde eles podem chegar. Geralmente, a inclusão social, que é mais importante, mas o trabalho é feito com tanto carinho e tanto amor e eles absorveram com tanta vontade e acreditando que a gente tem 27 títulos pan-americanos, 62 sulamericanos, três europeus, dois que foram para as Olimpíadas. Temos a base da seleção brasileira adulta e juvenil”, animado, o diretor técnico enumerou os títulos em entrevista à Agência Brasil.

“Aprendemos muito com os erros e acertos. Tivemos obstáculos e com apoio de parceiros e amigos a gente conseguiu chegar no nível em que estamos”, pontuou.

Uma das dificuldades enfrentadas pelo projeto são os confrontos armados que ocorrem na comunidade da Chacrinha. “Às vezes nossos treinos são interrompidos por disputa territorial, mas a gente trabalha com mais vontade ainda para evitar que alguns deles [alunos] escorreguem para um outro caminho, para o outro lado”, revelou Sebastião Dias de Oliveira.

De acordo com o diretor, alguns atletas do projeto já despontaram em competições da modalidade, um deles é o filho Ygor Coelho, de 26 anos, que agora está na fase de disputa por vaga na Olimpíada de Paris, e defendeu o Brasil na modalidade nas Olimpíadas do Rio e do Japão. “Temos vários atletas e inclusive um deles é meu filho Ygor Coelho, que está disputando vaga na Olimpíada da França. Viaja para dentro e fora do país”, revelou, acrescentando que em nível de desporto escolar tem a atleta Yasmin Nascimento, de 14 anos, que ganhou todas as etapas nacionais na categoria sub-15.

“É uma atleta que tem potencial olímpico. Ela só tem que ser trabalhada e a gente conseguir cultivar o sonho dela”, concluiu.

Sebastião Dias de Oliveira disse que o projeto é motivador, porque, na realidade, quando se realiza um trabalho de inclusão social a ajuda é mútua. “Quanto mais você faz, mais recebe em troca. Recebe o comportamento dentro da quadra, aquela menina ou menino que chegou meio tímido e hoje despontando, viajando para vários países diferentes, conhecendo pessoas”, analisou.

Conforme o diretor, crianças e jovens das comunidades precisam ser incentivados e não rotulados pelo lugar onde vivem. “Só em estar aqui nesse evento maravilhoso [Gymnasiade 2023], mostra que vale a pena a gente acreditar nas crianças da comunidade. Não rotular neles que lá é um ambiente ruim. A gente tem que entender que se não fizer algo por eles, vai ter a outra firma que vai fazer e acolher. Depois não adianta julgar para dizer que é isso e aquilo e que mata. Temos que fazer com que eles não cheguem em tal ponto. A gente dá a eles uma raquete e não um fuzil”, defendeu.

Para as crianças e jovens que frequentam o projeto, os momentos em que estão fazendo a atividade esportiva funcionam como um respiro para enfrentar a realidade difícil de uma comunidade pobre. “A gente só pensa no treinamento e no que a gente pode fazer para melhorar”, contou Yasmin Nascimento à Agência Brasil.

Para o diretor é por isso também que a participação das crianças e jovens é fortalecida pelas famílias. “Isso [a participação] é apoiado até pelas famílias, porque às vezes não tem nada de opção dentro da comunidade. Só tem um projeto que eles sonham realmente, uma válvula de escape, uma saída. Até porque, no nosso projeto as crianças já viajaram para mais de 25 países. Às vezes esse sonho facilita a credibilidade da família de permitir que meninos e meninas possam frequentar”, observou.

Esse é o mesmo entendimento da Yasmin, que valoriza a possibilidade de poder treinar em coletividade, morar perto do projeto e não precisar pagar transporte, além de poder separar os momentos de treinos e amizade. É uma nova perspectiva de futuro.

“Para mim é muito gratificante poder participar do meu primeiro mundial e de um evento assim. Sempre pensei nisso e a oportunidade apareceu. Fiquei muito feliz de poder participar do mundial e de poder aplicar as coisas que venho treinando há muito tempo”, disse a jovem.

Badminton

O envolvimento com a modalidade esportiva, na visão do diretor, tem um motivo. “O badminton é um esporte muito divertido e ali o desafio é acertar a peteca. É um esporte inclusivo, joga homens, mulheres, gordo, magro, alto, baixo. É um esporte acolhedor. Nessa busca do desafio de jogar a peteca de um lado para o outro, eles acabam se envolvendo e acreditando que podem chegar lá”, disse.

O filho mais novo de Sebastião, Donnians Lucas, de 23 anos, é bicampeão sul americano na modalidade e atualmente faz faculdade de Educação Física. “Hoje é coordenador dentro do projeto e faz de tudo para ajudar as crianças”, completou o diretor.

Olimpíada Internacional do Desporto Escolar volta ao país após 10 anos


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

A cidade do Rio de Janeiro vai sediar, mais uma vez, a Gymnasiade, Olimpíada do Desporto Escolar, que vai reunir, a partir deste domingo (20), mais de 2 mil estudantes atletas da categoria sub-15 de 46 países de todos os continentes. Segundo o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e vice-presidente da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), Antônio Hora Filho, se forem computadas também todas as equipes de trabalho, as pessoas que acompanham os atletas e familiares, o evento envolve mais de 4 mil pessoas.

“Nós somos esporte, mas não só esporte. Somos esporte educacional. Nós utilizamos do esporte como uma ferramenta de formação da cidadania e de educação. Muitas vezes na nossa competição quem ganha não é o mais importante. As experiências acumuladas ao longo da competição fazem com que sejam mais importantes”, disse em coletiva nesta sexta-feira (18), no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

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A maior delegação é a do Brasil, com 404 membros, sendo 323 estudantes atletas -161 mulheres e 162 homens -, o que para Antônio Hora Filho resulta das ações pró equidade desenvolvidas pela entidade. “Significa dizer que a política de equidade da CBDE vem fazendo efeitos benéficos para a nossa sociedade, incluindo a mulher definitivamente no esporte”.

Hora Filho lembrou que essa é também a maior delegação que o Brasil já apresentou em edições da Gymnasiade. A expectativa do dirigente é garantir um bom resultado. “Nas últimas Gymnasiades sub-18, o Brasil, desde 2013, sempre figura entre os três países com maior número de medalhas no cômputo geral. A nossa expectativa é estar no topo do quadro geral de medalhas e assim esperamos porque estamos competindo em solo brasileiro, com todo o clima e a torcida. Os atletas não terão problemas de adaptação ao clima e pressão psicológica. A nossa delegação está bastante numerosa. Nós acreditamos que o Brasil pode voltar ao topo do quadro geral de medalhas. Essa é uma boa perspectiva para que as próximas gerações olímpicas sejam um reflexo dessas competições escolares”, disse o presidente da CBDE.

Depois do Brasil, a China é a delegação com maior número de integrantes com mais de 200 componentes. O Chile é a terceira, com 164 membros, e os Estados Unidos com 122 inscritos.

Na primeira edição do evento no Brasil, em 2013, a sede foi Brasília. Naquela edição os estudantes atletas eram da categoria sub-18.

“Não podemos esquecer que é do esporte educacional que surgirão os talentos, e nós temos exemplos recentes. A nossa medalhista da ginástica Rebeca [Andrade], que ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas, a primeira medalha internacional que ela ganhou foi em 2013 quando realizamos Gymnasiade sub-18 em Brasília, e ela se inciando na sua vida esportiva ganhou a sua primeira medalha internacional na mesma prova que seis anos depois se transformou em campeã olímpica. No desporto escolar, formar atletas é importante, mas formar cidadãos é muito mais importante”, disse Hora Filho.

Para o presidente da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), o francês Laurent Petrynka, a participação dos estudantes atletas é mais do que representar a própria modalidade esportiva. “Quando você compete nos eventos da ISF, não está apenas representando o seu esporte, está representando a sua família, a sua cultura, o seu potencial”, disse, acrescentando que uma das razões da ISF em organizar essas competições é desenvolver nos estudantes os verdadeiros valores olímpicos.

A maior competição mundial do desporto escolar é organizada pela ISF em parceria com a CBDE, com apoio do Sesc Rio; da Federação de Esportes Estudantis do Rio de Janeiro (FEERJ); do governo do estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer; e do governo federal, por meio do Ministério do Esporte.

A ministra do Esporte, Ana Moser, deve participar da cerimônia de abertura no domingo. O mascote dessa vez será um pássaro carioca, chamado Rio, que teve o nome escolhido em uma consulta entre os participantes.

A ISF U15 Gymnasiade 2023 terá 18 modalidades: tiro com arco, atletismo, badminton, basquete 3×3, boxe, caratê, dança esportiva, esgrima, ginástica artística, ginástica rítmica, judô, orientação, natação paralímpica, natação, tênis de mesa, taekwondo, wrestling e xadrez.

As competições serão realizadas na quinta-feira (24) e na sexta-feira (25), com encerramento do evento no sábado (26). O retorno das delegações para os seus países está previsto para os dias 27 e 28.

As provas serão disputadas nas arenas cariocas 1 e 2, no Centro Olímpico de Tênis e Vila Olímpica, instalados no Parque Olímpico da Barra da Tijuca; na Arena da Juventude, no Complexo Esportivo de Deodoro; e no Complexo Esportivo da Universidade da Força Aérea (Unifa), em Sulacap. Todos esses equipamentos estão na zona oeste da cidade.

O secretário de estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, incentiva a presença do público lembrando que os ingressos para assistir as competições são grátis. “A grande oportunidade de convidar a população para vir vibrar e assistir esses atletas competindo. Muitos deles, quando competem fora do Rio, não têm oportunidade de levar um parente para assisti-los, pelo custo, dificuldade logística e pelo calendário. Essa vai ser uma grande oportunidade de nós vermos esses atletas competindo e de trazer para perto a comunidade esportiva que o Rio de Janeiro possui, e mais uma vez ocupar essas arenas olímpicas, daquilo de mais marcantes que nós temos que é a alegria e a receptividade do povo brasileiro”, disse.

Atividades culturais

Hora Filho informou que na quarta-feira (23) as competições serão interrompidas para os atletas participarem do Dia Cultural e Noite das Nações, quando conhecerão a cidade do Rio de Janeiro, em especial os pontos turísticos e cartões postais como Corcovado, Pão de Açúcar e a Praia de Copacabana. Na noite, a intenção é que as delegações exponham os objetos típicos das culturas de seus países para trocas e intercâmbio entre os participantes. “Cada país tem que trazer uma apresentação cultural, uma comida típica para fazermos uma grande interação cultural”, disse Hora Filho.

O evento terá também a Fun Fest com programações diárias de entretenimento. “Todos os serviços estão montados para causar a melhor experiência possível para os participantes”, disse o presidente da CBDE.

Paralelo às competições, na direção do desenvolvimento escolar, haverá palestras e cursos em diversos setores. Na área de retorno social, a Gymnasiade oferecerá cursos para professores da rede pública de ensino das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro, com atividades online e presenciais.

Fernando Soares, de 15 anos de idade, atleta do basquete 3×3 da delegação brasileira, agradeceu por poder participar da competição e aos pais por tê-lo sempre apoiado no esporte. “Acho que é merecido a gente estar aqui. Obrigado pela organização de vocês todos. Vai ser um evento incrível e muito maneiro para o Brasil”, disse, acrescentando que está muito ansioso.

“Estou muito feliz por esta oportunidade de chegar ao meu primeiro mundial. Vou dar o meu melhor. Quero agradecer a todos da CBDE por esta oportunidade”, disse Yasmim Nascimento, da equipe de badminton. A atleta, moradora da comunidade da Chacrinha, da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, disse que está mais ansiosa com a Gymnasiade do que da semana de provas na escola.

Ouça na Radioagência Nacional:

 

Copa consolida futebol feminino europeu e protagonismo de finalistas


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

A Copa do Mundo finalizada neste domingo (20) mostrou que o futebol feminino tem um novo centro. Os Estados Unidos, tetracampeões mundiais, seguem como polo atrativo, mas o protagonismo rumou, de vez, para a Europa. A decisão entre dois países do Velho Continente – o que havia acontecido somente duas vezes nas oito edições anteriores – consolida um movimento que era possível observar antes mesmo de a bola rolar na Austrália e na Nova Zelândia.

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É verdade que países europeus como Alemanha (bicampeã do mundo), Noruega (campeã) ou Suécia sempre estiveram entre as forças da modalidade. Desde 2007, porém, a taça da Copa não ia para o continente. Os três títulos seguintes foram para EUA (duas vezes) e Japão. Nestas finais, apenas a última, em 2019, teve uma seleção da Europa na final (Holanda, superada pelas norte-americanas).

Naquela Copa, realizada na França, a presença de três nações europeias entre as semifinalistas (Holanda, Inglaterra e Suécia, sendo que as duas primeiras atingiram as respectivas melhores campanhas à ocasião) indicou que algo estava acontecendo. O fortalecimento dos torneios, especialmente da Liga dos Campeões, o aumento de investimento e a profissionalização trouxeram retorno e mais visibilidade.

No Mundial de 2019, a liga de futebol feminino dos EUA foi a que teve mais jogadoras convocadas: 73, o equivalente a 13,2% do total. Ela foi seguida pelos campeonatos de Espanha (52), França (50) e Inglaterra (49). No torneio deste ano foram 88 atletas vinculadas a equipes norte-americanas. Considerando que a Copa de 2023 reuniu 32 seleções, contra 24 de quatro anos atrás, houve uma queda na representatividade estadunidense para 11,9%.

Em contrapartida, as ligas das duas nações finalistas deste ano cresceram em relevância. A Inglesa teve 106 futebolistas presentes nesta Copa, mais que o dobro da edição passada, assumindo o posto de competição com mais atletas no Mundial. A representatividade disparou de 8,9% para 14,4%. Já a Espanhola contou com 70 jogadoras nesta edição, aumento de 9,4% para 9.9% na comparação com 2019.

Ligas fortes

Em 2019, o banco Barclay’s anunciou um patrocínio de mais de 10 milhões de libras esterlinas (R$ 63,5 milhões na cotação atual) para o Campeonato Inglês, contemplando também apoio a centenas de escolas de futebol feminino no país. O acordo foi renovado dois anos depois, chegando a 30 milhões de libras (R$ 190,5 milhões). Também em 2021, BBC (TV aberta) e Sky Sports (fechada) adquiriram os direitos de transmissão do torneio.

A liga inglesa atraiu estrelas do futebol feminino mundial. A australiana Sam Kerr, maior artilheira da história do campeonato dos EUA, trocou o Chicago Red Stars pelo Chelsea em 2020. No mesmo ano, o time londrino acertou com a dinamarquesa Pernille Harder, que estava no alemão Wolfsburg, na contratação mais cara da modalidade à época: cerca de 337 mil euros (R$ 1,8 milhão). Ainda em 2020, Lucy Bronze foi repatriada pelo Manchester City, após três temporadas no Lyon, da França, então maior força do continente.

Na Espanha o investimento foi mais tardio. A profissionalização da competição local se deu somente na edição passada (2022/2023), mas as perspectivas são positivas. Por meio de um acordo com La Liga (entidade responsável pelo futebol masculino), 42 milhões de euros (R$ 227,4 milhões) estão já garantidos à liga feminina até 2027. Mais 36 milhões de euros (R$ 194,9 milhões) serão revertidos, também pelos próximos cinco anos, com a venda de direitos de transmissão.

O trabalho de base, portanto, foi determinante para formar talentos e fortalecer não apenas a seleção ibérica, mas, naturalmente, os clubes. Em 2018 a Espanha foi campeã mundial sub-17 e vice no sub-20. No ano passado garantiu o primeiro lugar nos dois torneios. Não à toa apenas quatro das 23 espanholas convocadas à Copa de 2023 têm idade acima dos 30 anos. O Barcelona, de Aitana Bonmatí e Alexia Putellas, tornou-se o principal time da atualidade, finalista das últimas três Ligas dos Campeões, com duas conquistas, inclusive a da temporada 2022/2023.

Não à toa, os quatro clubes com mais jogadoras na Copa de 2023 pertencem às ligas inglesa e espanhola. O Barcelona lidera a estatística, com 18 atletas, sendo que nove defenderam a Espanha em solo australiano e neozelandês. Na sequência, com 16, estão Chelsea e Arsenal. Destaque ao último, com representantes em dez seleções. O Real Madrid, com 15 convocadas, completa o “G4”.

Bom produto

O investimento tornou o produto futebol feminino atrativo como nunca antes. A Eurocopa do ano passado, disputada na Inglaterra e vencida pelas anfitriãs, levou mais de 500 mil pessoas aos estádios (mais que o dobro de 2017, na Holanda). A decisão entre inglesas e alemãs teve 87.192 torcedores nas arquibancadas de Wembley, em Londres, o maior público da história do torneio, masculino ou feminino. A audiência global da Euro chegou a 365 milhões de espectadores.

Ainda em 2022, o duelo entre Barcelona e Wolfsburg, pelas semifinais da Liga dos Campeões, no Camp Nou, casa do time espanhol, foi acompanhado por 91.648 pessoas, recorde em uma partida de futebol feminino. O clube catalão, aliás, detém três dos quatro maiores públicos da modalidade entre clubes. Não à toa lidera um estudo da consultoria Deloitte como a equipe de mulheres que mais gerou renda na última temporada: 7,7 milhões de euros (R$ 41,7 milhões).

O futuro é promissor. A União das Associações Europeias de Futebol (Uefa, sigla em inglês) divulgou um relatório, há um ano, projetando que o retorno comercial do futebol feminino no continente atinja, até 2033, 686 milhões de euros (R$ 3,7 bilhões) anuais. É o equivalente a seis vezes o que movimenta atualmente. A perspectiva é que a base de fãs mais que dobre nesse período.

E no Brasil?

Assim como a liga inglesa, a brasileira teve 2019 como ano de transformações importantes. Quarenta anos após cair a proibição à prática do futebol por mulheres no país, entrou em vigência a obrigatoriedade para que os clubes da Série A do Brasileirão masculino mantivessem equipes femininas profissionais e de base. Na época, somente sete dos 20 participantes da elite contavam com projetos estruturados na modalidade.

A chegada de clubes tradicionais do futebol masculino trouxe visibilidade e investimento. Em 2021, a Neoenergia, empresa do grupo espanhol Iberdrola, anunciou patrocínio às competições femininas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A premiação aos finalistas da Série A1 (primeira divisão) evoluiu desde então. No ano passado, o Corinthians embolsou R$ 1 milhão pelo título, cinco vezes mais que na edição anterior, em que também foi campeão. O vice, Internacional, recebeu R$ 500 mil. O de 2021, Palmeiras, levou R$ 100 mil.

Se passa longe de ser um polo global no futebol feminino, o Brasil tem se consolidado como referência sul-americana. Prova é que o Brasileirão deste ano, o 11º organizado pela CBF, tem um recorde de jogadoras estrangeiras: 40, a maioria delas do próprio continente. Onze, inclusive, estiveram na Copa em solo australiano e neozelandês. Quatro anos atrás, na França, apenas duas gringas que atuavam por aqui foram convocadas: Claudia Soto (Santos) e María Urrutia (3B da Amazônia).

Sensação do Mundial de 2023 ao chegar às quartas de final de maneira inédita, a Colômbia teve cinco atletas da liga brasileira em seu elenco: Catalina Pérez (Avaí Kindermann), Lorena Bedoya, Lady Andrade (ambas Real Brasília), Jorelyn Carabali (Atlético-MG) e Mónica Ramos (Grêmio). Na Argentina, foram também cinco jogadoras: Eliana Stábile, Adriana Sachs (ambas Santos), Lorena Benítez, Yamila Rodríguez (ambas Palmeiras) e Paulina Gramaglia (Red Bull Bragantino). A equipe de Filipinas contou com a santista Reina Bonta.

No contexto global, porém, a América do Sul caminha a passos lentos. Na própria Colômbia, a liga dura somente quatro meses. A edição de 2023, por exemplo, terminou em junho, pouco antes da Copa. A promessa de um segundo campeonato nacional no ano – como já acontece no masculino – não foi cumprida. Na Argentina, a modalidade está profissionalizada desde 2019, mas viver do futebol ainda não é uma realidade para a maioria das jogadoras.

O Brasil é um dos candidatos a receber a próxima Copa do Mundo, em 2027. Entre os concorrentes está, justamente, uma parceria europeia (Alemanha, Holanda e Bélgica). A Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidirá a sede da competição em maio do ano que vem. Em caso de escolha brasileira, seria a primeira vez do Mundial Feminino na América do Sul, com expectativa de aumentar o fomento à modalidade não somente por aqui, mas no restante do continente.

Espanha derrota Inglaterra para conquistar sua primeira Copa feminina


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

A Copa do Mundo de futebol feminino tem uma nova campeã, a Espanha, que derrotou a Inglaterra na final por 1 a 0, na manhã deste domingo (20) no Estádio Austrália, em Sidney, para conquistar o título da competição pela primeira vez na história. A equipe ibérica alcança o feito na terceira Copa de sua história.

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A Espanha estreou em Copas femininas apenas em 2015, no Canadá. Naquela ocasião caiu no mesmo grupo do Brasil e terminou em último lugar na chave, atrás também da Coreia do Sul e da Costa Rica. Em 2019, na França, conseguiu avançar às oitavas, onde parou nos Estados Unidos, que acabaram vencendo a competição.

Com o título deste domingo, a seleção espanhola entrou para o seleto grupo de campeãs mundiais no futebol feminino, encabeçado pelos Estados Unidos (quatro títulos) e que ainda tem Alemanha (dois), Japão e Noruega (um cada). Além disso, a Espanha se igualou aos germânicos, únicos, até então, a levantarem a taça da Copa do Mundo entre homens e mulheres.

Espanha superior

O jogo começou com a Espanha valorizando demais a posse de bola e marcando em cima as jogadoras inglesas. Mas foram as Leoas que chegaram com perigo primeiro. Aos 15 minutos, Lauren Hemp recebeu a bola na entrada da área após boa troca de passes de suas companheiras e acertou um chute forte no gol defendido pela goleira Cata Coll.

Um minuto depois as ibéricas responderam com contra-ataque pela esquerda. Paralluelo recebeu na área e chutou, mas Millie Bright desviou e a bola sobrou para Alba Redondo, que finalizou para defesa de Mary Earps. Porém, aos 28 a Espanha mostrou eficiência para abrir o placar. Caldentey tocou para Olga Carmona, que aproveitou espaço deixado por Lucy Bronze na ponta esquerda. A lateral dominou, avançou e finalizou rasteiro para colocar a bola no fundo da rede.

Mesmo com a vantagem a equipe ibérica continuou melhor, e chegou com muito perigo aos 46 minutos, quando Battle fez boa jogada pela direita e cruzou para o meio da área, onde Paralluelo chegou batendo de primeira para acertar a trave.

No retorno do intervalo a técnica Sarina Wiegman decidiu colocar em campo as atacantes Chloe Kelly e Lauren James, que perdeu as duas últimas partidas da Inglaterra por causa de suspensão. Mas quem iniciou melhor a etapa final foi a Espanha, que continuava apostando em uma marcação muito agressiva, adiantando suas jogadoras e não permitindo que a Inglaterra pudesse ter espaço para criar qualquer coisa.

Já a Inglaterra dependia demais das saídas rápidas em contra-ataque, como a dos 8 minutos, que terminou em cruzamento rasteiro de Chloe Kelly para Hemp, que mandou para fora por pouco em lance que acabou sendo anulado por posição de impedimento.

Porém, a superioridade era mesmo da Espanha, que aos 23 minutos teve a oportunidade de ampliar o placar em cobrança de pênalti marcada após Keira Walsh tocar a bola com a mão dentro da área. Jenni Hermoso cobrou para defesa segura de Mary Earps.

Aos 29 as Leoas finalmente chegaram com perigo, quando Lauren James fez grande jogada individual pela esquerda e bateu para defesa da goleira Cata Coll. A partir daí o jogo entrou numa dinâmica de muita batalha na faixa central do campo, e as oportunidades diminuíram de lado a lado.

E uma boa oportunidade só voltou a aparecer aos 46 minutos, quando Ona Battle dominou na ponta direita e avançou para bater cruzado para grande defesa de Mary Earps. Com a proximidade do final da partida, a Inglaterra claramente se desorganizou e passou a criar muito pouco, enquanto a Espanha soube administrar a vantagem até o apito final para garantir o título.

Portuguesa-RJ e Patrocinense-MG jogam por vaga nas quartas da Série D


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

A Portuguesa-RJ e o Patrocinense-MG disputam, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (20) no estádio Luso-Brasileiro, a partida de volta das oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Após um empate sem gols na última semana no estádio Pedro Alves do Nascimento, avança para as quartas quem vencer. Nova igualdade leva a disputa para as penalidades máximas. A TV Brasil transmite ao vivo.

Mais uma vez a Portuguesa decidirá dentro de seu estádio, na Ilha do Governador, a classificação para a próxima fase da Série D. Na segunda fase a Lusa eliminou o Operário VG-MT. Após perder na ida por 1 a 0 fora de casa, a equipe contou com o apoio e festa de sua torcida para reverter na volta com uma goleada de 4 a 0.

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Em mensagem publicada nas redes sociais da Lusa, o técnico Caio Couto convocou a torcida para o jogo decisivo: “Fala torcedor lusitano. Neste domingo, às 16h, temos um encontro marcado. Precisamos de você aqui no Luso-Brasileiro. Vale a classificação. Vem com a gente”.

Ao todo, a Portuguesa tem nove vitórias, cinco empates e duas derrotas na competição, com 29 gols marcados e 13 gols sofridos em 16 jogos. Em casa a equipe da Ilha do Governador ainda não foi derrotada, o que é motivo para os torcedores acreditarem na classificação da Lusa para as quartas de final do torneio.

Já o Patrocinense terá que decidir fora de casa desta vez, ao contrário do que aconteceu na segunda fase, quando passou pelo Brasil de Pelotas-RS. Naquela oportunidade, como visitante empatou sem gols e, na condição de mandante, triunfou por 2 a 1. Na fase de grupos, a equipe mineira conseguiu grande campanha, liderando o Grupo 7 com 28 pontos.

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Brasileiro: Flamengo visita o Coritiba no Couto Pereira


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

Tentando se manter nas primeiras posições da classificação do Campeonato Brasileiro, o Flamengo visita o Coritiba, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (20) no estádio Couto Pereira, pela 20ª rodada da competição. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

Motivado após garantir a classificação para a final da Copa do Brasil, o Rubro-Negro da Gávea tenta somar três pontos diante do Coxa fora de casa. A classificação teve um significado especial para o Flamengo, após as últimas semanas, que foram muito conturbadas, com a desclassificação da Copa Libertadores, briga entre jogadores e a agressão de um jogador [Pedro] por um membro da comissão técnica.

Em coletiva após a vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio, que valeu a vaga na decisão da Copa do Brasil, o técnico argentino Jorge Sampaoli destacou a importância que um resultado como este pode ter para unir a sua equipe: “A união é importante, mas é mais importante quando as coisas não vão bem. Na vida e no futebol, normalmente as coisas vão mais mal do que bem. Então vemos realmente o ser humano quando as coisas não funcionam. Quando as coisas vão bem, quando saem os gols, a festa é normal”.

Um desfalque certo do Flamengo para a partida é o zagueiro David Luiz, que teve lesão no músculo adutor da coxa esquerda confirmada no último sábado (19). Já quem pode receber uma oportunidade na equipe titular é Allan. Com isso, o Rubro-Negro deve entrar em campo com: Matheus Cunha; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Erick Pulgar, Allan, Gerson e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.

Já o Coritiba tentará aproveitar o fato de jogar em casa para somar pontos para deixar a zona do rebaixamento. Para tentar cumprir esta missão desafiadora, o Coxa conta com o retorno de dois titulares que estavam suspensos, o lateral-esquerdo Jamerson e o volante Bruno Gomes. Desta forma, o técnico Thiago Kosloski deve começar o confronto com o seguinte time: Gabriel Vasconcelos; Diogo Batista, Kuscevic, Henrique e Jamerson; Fransérgio, Bruno Gomes e Sebastian Gómez; Marcelino Moreno, Diogo Oliveira e Robson.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Coritiba e Flamengo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Botafogo e São Paulo ficam no 0 a 0 no estádio do Morumbi


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

O líder Botafogo ficou no 0 a 0 com o São Paulo em partida disputada neste sábado (19) no estádio do Morumbi. Com este resultado na abertura do returno do Campeonato Brasileiro, o Alvinegro chegou aos 48 pontos, ainda com uma folgada vantagem sobre o vice-líder Palmeiras, que derrotou o Cuiabá por 2 a 0 na Arena Pantanal para ver sua diferença para o primeiro colocado cair para 11 pontos.

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Mesmo diante de um São Paulo com formação alternativa, o Botafogo teve muitas dificuldades, inclusive vendo goleiro Lucas Perri ser vazado em duas oportunidades, em gols que foram corretamente anulados por posições de impedimento. Após o resultado o Tricolor ficou na 10ª posição com 28 pontos.

Vitória do Palmeiras

Este resultado foi especialmente positivo para o Palmeiras, que bateu o Cuiabá por 2 a 0 com gols de Raphael Veiga e de Richard Ríos. Com isso o Verdão permanece na vice-liderança, agora com 37 pontos. Já o Dourado é o 9º com 28.

Flu vence de virada

Já no estádio do Maracanã o Fluminense superou o América-MG para assumir a 3ª posição da classificação do Brasileiro com 34 pontos. Mesmo perdendo no final, o Coelho abriu o placar com Felipe Azevedo, mas o Tricolor das Laranjeiras virou graças a gols de John Kennedy, do argentino Cano e do colombiano Arias.

Outros resultados:

Internacional 1 x 0 Fortaleza
Cruzeiro 1 x 1 Corinthians

Brasil abre Mundial de atletismo com bronze de Caio Bonfim na marcha


Marcelo Toscano brilha e Portuguesa avança para quartas da Série D

O atletismo brasileiro foi ao pódio no primeiro dia do Campeonato Mundial de Budapeste (Hungria). Neste sábado (19), Caio Bonfim conquistou a medalha de bronze na prova dos 20 quilômetros da marcha atlética. O brasiliense finalizou a disputa em 1h17min47s, estabelecendo o novo recorde nacional e ficando a 26 segundos de ter a melhor marca de um sul-americano na história.

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É a segunda vez que Caio assegura um pódio em um Mundial. Há seis anos, em Londres, na Grã-Bretanha, ele levou o bronze nos 20 quilômetros. A medalha deste sábado foi a 16ª da história do país na competição. O brasiliense Max Gonçalves dos Santos também competiu neste sábado e ficou na 36ª colocação, com 1h24min10s de tempo.

A prova iniciou com duas horas de atraso, por causa de uma tempestade, que causou poças de água no circuito montado na Praça dos Heróis, uma das principais de Budapeste. Caio ficou no pelotão de frente durante toda a disputa e chegou a ocupar a liderança, mas não resistiu ao espanhol Álvaro Martin, que conquistaria a medalha de ouro.

Como tinha duas advertências por faltas cometidas durante a prova, o brasiliense adotou um ritmo mais conservador e foi ultrapassado, já na reta final, pelo sueco Perseus Karlstrom, que levou a prata. Se levasse uma terceira punição, o brasileiro passaria por uma paragem obrigatória de dois minutos, que poderia comprometer o lugar no pódio.

No arremesso do peso, Darlan Romani fez a melhor marca da eliminatória (22,37 metros), mas não repetiu o desempenho na final, horas mais tarde. O catarinense não conseguiu ir além de 21,41 metros e terminou a disputa em oitavo. Se tivesse, pelo menos, igualado o resultado que o classificou, o brasileiro teria levado a prata.

Outro atleta do país na prova do arremesso foi Welington Morais. O maranhense lançou o peso a 20,30 metros na eliminatória, mas a marca não o classificou à final. Ele ficou com a 17ª colocação geral.

Ainda neste sábado, a catarinense Letícia Oro Melo se garantiu na final do salto em distância, que será neste domingo (20), às 11h55 (horário de Brasília). Medalhista de bronze da prova no último Mundial, ela atingiu 6,73 metros na primeira tentativa, classificando-se com a sétima melhor marca da eliminatória.

As demais brasileiras não avançaram. Eliane Martins, conterrânea de Letícia, ficou em 26º (6,38 metros), e a mato-grossense Lissandra Campos foi a 33ª colocada (6,01 metros).

No salto triplo, o mato-grossense Almir Júnior não se classificou à final, terminando a eliminatória somente na 20ª posição, com 16,34 metros. O resultado ficou abaixo dos 17,24 metros atingidos pelo saltador em julho, no Campeonato Sul-Americano, em São Paulo, que asseguraram a ele o índice para a Olimpíada de Paris, na França, em 2024.

Nos 100 metros, o trio paulista que representou o Brasil não foi às semifinais. Paulo André Camilo e Felipe Bardi fizeram 10s25, com a 34ª e 35ª posição geral, respectivamente, enquanto Erik Cardoso cravou 10s36, o 43ª tempo deste sábado. Há três semanas, no Sul-Americano, Erik concluiu a mesma prova em 9s97, sendo o primeiro brasileiro a correr abaixo dos dez segundos.

Por fim, nos 1.500 metros, a gaúcha Jaqueline Weber fez 4min14s56, recorde pessoal, mas insuficiente para chegar às semifinais. Ela foi a 13ª colocada da série eliminatória que disputou.