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COI cita “posições irreconciliáveis” sobre participação russa em Paris


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O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse nesta quinta-feira (13) que foi confrontado com “posições irreconciliáveis” de Rússia e Ucrânia em relação à participação de atletas russos e bielorrussos nas Olimpíadas de Paris do ano que vem.

O COI emitiu em março um primeiro conjunto de recomendações para as federações esportivas internacionais permitirem o retorno de atletas russos e bielorrussos desde que eles foram banidos após a invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado.

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Em uma versão atualizada dessas recomendações publicada nesta quinta-feira (13), o COI disse:

“Ainda estamos diante de duas posições irreconciliáveis. O lado russo quer que o COI ignore a guerra. O lado ucraniano quer que o COI isole totalmente qualquer pessoa com passaporte russo e bielorrusso.”

Embora o COI tenha dito que os comitês olímpicos da Rússia e de Belarus não receberão um convite oficial para os Jogos de Paris como outros países no final deste mês, uma decisão sobre sua participação será tomada em uma data posterior.

“O COI tomará esta decisão no momento apropriado, a seu total critério, e sem estar vinculado aos resultados das competições anteriores de qualificação olímpica”, afirmou.

Atletas de Rússia e Belarus foram autorizados a competir como neutros nos Jogos Asiáticos de Hangzhou para ajudá-los a ganhar pontos para se classificar para as Olimpíadas de Paris.

O COI disse ser deplorável que alguns governos europeus tenham mostrado “reações negativas” à sua posição sobre a participação de Rússia e Belarus.

“Não vimos um único comentário deles em relação à participação de atletas cujos países estão envolvidos em outras 70 guerras, conflitos armados e crises no mundo”, afirmou.

Também disse lamentar que os atletas ucranianos tenham se afastado dos campeonatos mundiais de judô e taekwondo devido à participação de russos e bielorrussos.

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Copa do Brasil: Fla derrota Athletico por 2 a 0 e avança para quartas


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O Flamengo foi até a Arena da Baixada e voltou a derrotar o Athletico-PR para se garantir nas quartas de final da Copa do Brasil. Se na última semana a equipe da Gávea triunfou por 2 a 1, nesta quarta-feira (12) a vitória foi por 2 a 0 em partida transmitida pela Rádio Nacional.

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Apesar de o Flamengo criar a primeira oportunidade clara de gol logo aos 10 minutos com o lateral Ayrton Lucas, que acertou a trave do gol defendido por Bento após boa tabela com Gabriel Barbosa, a primeira etapa teve maior domínio do Furacão, que teve no jovem Vitor Roque o seu jogador mais perigoso. O atacante, que defenderá o Barcelona (Espanha) a partir da próxima temporada europeia, criou várias oportunidade de marcar, a mais clara com um chute colocado aos 34 minutos que parou na trave.

E o Athletico-PR acabou sendo punido um pouco antes do intervalo, aos 44 minutos, quando Thiago Maia levantou a bola na área, o uruguaio Arrascaeta desviou de cabeça e Erick desviou para o próprio gol.

Precisando de gols para continuar vivo, o Athletico-PR se lançou de vez ao ataque após o intervalo. As oportunidades foram se multiplicando, com Christian, Canobbio e Vitor Bueno, mas na hora de decidir faltava eficiência para superar o goleiro Matheus Cunha.

Aos 13 minutos o Flamengo chegou a superar novamente Bento, mas o atacante Gabriel Barbosa, que driblou o goleiro antes de chutar para o gol vazio, estava em posição de impedimento na hora em que recebeu o passe e o gol foi anulado pelo juiz com auxílio do VAR (árbitro de vídeo).

Com o gol anulado o Athletico-PR se animou ainda mais, oferecendo mais espaços para o Flamengo nos lances de contra-ataque. Além disso, as disputas ficaram ainda mais ríspidas, e um jogador de cada lado acabou sendo expulso após um início de confusão aos 45 minutos, Gerson pelo time da Gávea e Thiago Heleno pelo Furacão.

Dois minutos depois David Luiz cruzou a bola na área, Léo Pereira desviou de cabeça e Gabriel Barbosa dominou e finalizou rápido dentro da área para dar números finais ao placar e sacramentar a classificação do Flamengo.

Grêmio vence nos pênaltis

O adversário do Flamengo nas quartas de final da competição nacional é o Grêmio, que contou com o brilho do goleiro Gabriel Grando para superar o Bahia por 4 a 3 na disputa de pênaltis, após igualdade de 1 a 1 nos 90 minutos, em partida disputada em Porto Alegre. Na partida de ida, disputada na última semana em Salvador, o placar também foi um empate por 1 a 1.

O confronto foi disputado em um gramado muito castigado pelas fortes chuvas que caíram em Porto Alegre nesta quarta, e que levaram o jogo a ter seu início adiado em uma hora. Com isto, os primeiros minutos da etapa inicial foram muito prejudicados, com as oportunidades mais claras aparecendo apenas na fase final. E quem teve a primeira oportunidade de abrir o marcador foi o Grêmio. Aos 36 minutos o árbitro assinalou pênalti. Mas Cristaldo foi para a cobrança e o goleiro Marcos Felipe defendeu.

Porém, o maior castigo da equipe gaúcha veio dez minutos depois, quando Kayky puxou rápido contra-ataque e encontrou Everaldo na esquerda. O centroavante cortou para o meio e acertou belo chute no ângulo para abrir o placar.

Em desvantagem, o Grêmio partiu com tudo para o ataque após o intervalo. A pressão foi tamanha que o empate saiu aos 26 minutos, quando Ferreira fez bela jogada pela esquerda e cruzou para a área, onde o paraguaio Villasanti escorou para o fundo do gol.

Como a igualdade perdurou até o minuto final, a classificação teve que ser definida na disputa de pênaltis, onde o goleiro Gabriel Grando brilhou defendendo duas cobranças para levar o Grêmio à vitória de 4 a 3 sobre o Bahia.

Congresso da UNE deve reunir cerca de 10 mil estudantes em Brasília

A União Nacional dos Estudantes (UNE) abriu, nesta quarta-feira (12), o 59° Congresso da entidade, em Brasília. Até domingo (16), cerca de 10 mil estudantes de todo o Brasil vão participar de debates sobre democracia, educação, mercado de trabalho, além de eleger a nova diretoria.

No primeiro dia do evento, a UNE promoveu um ato em defesa da democracia e de combate ao discurso de ódio no país. Familiares também prestaram homenagens aos 50 anos do desaparecimento de Honestino Guimarães, líder estudantil morto durante a ditadura militar no país.

Brasília (DF), 12/07/2023 - Ministro da Justiça, Flávio Dino participa da abertura do 59º Congresso da UNE. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Brasília (DF), 12/07/2023 - Ministro da Justiça, Flávio Dino participa da abertura do 59º Congresso da UNE. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Brasília (DF), 12/07/2023 – Ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu regulamentação das redes sociais: “plataforma das ideias da direita”. Foto – Wilson Dias/Agência Brasil

Durante o ato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a defesa da democracia está relacionada com o combate à desigualdade social e à construção de um país mais justo para população.

“Todo mundo aqui é contra o fascismo, contra o golpismo e contra a extrema-direita. Todo mundo defende a educação pública gratuita de qualidade para todos no Brasil. Todos são contra a discriminação dos negros, das mulheres e da comunidade LGBT”, afirmou.

Dino também voltou a defender a regulamentação das redes sociais e disse que elas têm funcionado como “plataformas das ideias da direita e do poder econômico”.

“A segunda tarefa democrática fundamental é enfrentar o poder de quatro, cinco empresas que mandam na internet e veiculam extremismo”, completou.

Vaias

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso também esteve presente. Ele lembrou de sua atuação no movimento estudantil e também defendeu a democracia e o enfrentamento da pobreza no país.

“Eu continuo a dizer pelos meus sonhos de juventude, enfrentar a pobreza, a desigualdade abissal que existe nesse país e ser capaz de construir argumentos democráticos em favor do bem e da justiça contra a intolerância”, disse.

No início de seu discurso, Barroso foi vaiado por um grupo de estudantes que exibiu uma faixa com os dizeres : “Barroso inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”.

O ministro disse que suspendeu, no ano passado, o pagamento do piso nacional dos enfermeiros para viabilizar os recursos para garantir os repasses. Barroso foi o relator do caso no Supremo.

“Eu venho do movimento estudantil. De modo que nada que está acontecendo aqui me é estranho. Já enfrentei a ditadura e já enfrentei o bolsonarismo. E mais que isso, foi eu que consegui o dinheiro da enfermagem porque não tinha dinheiro. Não tenho medo de vaia porque temos um país para construir”, rebateu.

Amanhã (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar do congresso e receberá uma carta com demandas para a educação.

Fim das escolas cívico-militares repercute entre estudantes e escolas


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O Ministério da Educação (MEC) começou, esta semana, o processo de extinção do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão, que impacta cerca de 200 escolas nas cinco regiões do país, foi comemorada e criticada. Para alguns, o modelo precisa ser extinto e não está em conformidade com o papel da escola pública. Para outros, o modelo gera resultados e deve ser mantido.

Para a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a medida é uma vitória, pois o modelo cívico-militar é “um modelo de escola que acaba privando os estudantes de ter liberdade de expressão”. Para a presidenta da entidade, Jade Beatriz, o modelo “não apoia a formação do pensamento crítico e acaba excluindo uma parcela dos estudantes”.

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Segundo Beatriz, a escola precisa ser democrática e deve incentivar um maior protagonismo dos estudantes. “Hoje, ter essa vitória representa muito para gente. Mas, de toda forma, a gente continua lutando para que, além de serem democráticas, as escolas tenham infraestrutura adequada e também haja o fortalecimento das escolas técnicas”.

Para ela, papel da educação é “fazer com que você vá para além dos muros da escola, que consiga se questionar o que vive hoje. É preciso garantir que a escola seja um instrumento não só de combate à desigualdade social, mas consiga contribuir para formação de pensamento crítico”.

Já o diretor do Colégio Estadual Beatriz Faria Ansay Cívico-Militar, localizado em Curitiba, no Paraná, Sandro Mira, recebeu a notícia com preocupação. “Claro que não é uma notícia boa, visto que a implantação do programa foi uma grande vitória, um grande presente para nossa comunidade”.

O colégio chegou a ser citado como modelo pela gestão de Jair Bolsonaro na divulgação do balanço do programa no final do ano passado. O caso do Colégio Estadual foi tido como exemplo ao alcançar a meta estabelecida para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

“Nosso colégio era totalmente desacreditado, tanto por parte da comunidade, quanto por parte dos governantes. Por essa razão, foi um dos selecionados para entrar no programa e, a partir do trabalho, com valores em cima dos nossos alunos, professores e funcionários, nós conseguimos fazer uma transformação no colégio, tanto na parte estrutural, quanto na parte pedagógica e social dos nossos alunos. Hoje a gente tem um colégio que é bonito, que é cuidado pela comunidade. Não existe depredação no nosso colégio”, diz Mira.

Escolas cívico-militares

O Pecim era a principal bandeira do governo de Bolsonaro na educação. Ao longo da implementação, o modelo recebeu elogios, mas também uma série de críticas e de denúncias de abusos de militares nas escolas e de exclusão de professores e alunos. Acabar com o programa é, da mesma forma, uma bandeira do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Esta semana, o MEC enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.

O programa é executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares. A proposta do modelo cívico-militar é que militares atuem na administração escolar e na disciplina de estudantes, enquanto os professores são responsáveis pela parte pedagógica.

O modelo tem regras rígidas de aparência para os estudantes. Coque para as meninas e o chamado “cabelo no padrão baixo”, cortado com máquina dois, para os meninos. Adereços como piercings não são permitidos.

Rede Nacional de Pesquisa

De acordo com a professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e integrante da Rede Nacional de Pesquisa em Militarização da Educação, Catarina de Almeida Santos, o modelo cívico-militar não está em conformidade com a legislação educacional, que não prevê, em lei, a atuação de militares nas escolas. E, além disso, segundo ela, é excludente.

Assim, o ofício enviado pelo MEC às secretarias, a professora afirma, é um primeiro passo para a desmobilização do modelo, mas é necessário que um decreto de fato extinga o programa e, depois disso, sejam tomadas outras medidas para coibir que estados e municípios sigam implementando esse regime nas escolas públicas.

“Para além das escolas militarizadas pelo Pecim, o próprio programa teve um impacto enorme na ampliação da militarização. Por conta própria, em estados e nos municípios. A gente tinha, no início de 2019, cerca de 200 escolas militarizadas. Hoje temos mais de 1 mil”, diz, Santos. “O Governo Federal tem um papel na coordenação dessa política e na definição de diretrizes. Isso é prerrogativa exclusiva da União, definir diretrizes para a educação nacional”.

Catarina ressalta que o modelo é excludente, na medida que acaba deixando de fora aqueles que “não se adequam” a ele. Esses estudantes e professores são transferidos ou são levados a pedir transferência para outras escolas da rede. “O que vimos nesse processo foi isso, a exclusão dos estudantes que dizem que não se adequam ao processo, além do impedimento [de professores] de trabalhar temas que eles entendem que não condiz com a escola. Isso que a gente tem observado nesse processo de militarização, que não é exclusivo das escolas do Pecim, mas que é da lógica dos militares”.

De acordo com a professora, o papel da escola pública é ser um espaço que “acolhe todas as crenças, todas as orientações. Pública é para isso, para atender a todas as pessoas”, diz.

Razões do MEC

Em nota técnica, em que analisa o programa, o MEC conclui que as características do programa e a execução, até agora, indicam que a manutenção não é prioritária e que os objetivos definidos para sua execução devem ser perseguidos mobilizando outras estratégias de política educacional.

A nota, assinada pelo Secretário de Educação Básica substituto Alexsandro Santos desaconselha a manutenção do programa por entender que há problemas de coesão/coerência normativa entre sua estrutura e os alicerces normativos do sistema educacional brasileiro. Além disso, induz o desvio de finalidade das atividades das forças armadas, “invocando sua atuação em uma seara que não é sua expertise e não é condizente com seu lugar institucional no ordenamento jurídico brasileiro”.

A nota técnica acrescenta que a execução orçamentária dos recursos de assistência financeira destinados às escolas do Programa ao longo dos anos de 2020, 2021 e 2021 foi irrisória, comprometendo investimentos que poderiam ser mobilizados em outras frentes prioritárias do MEC.

Por fim, a análise conclui que a justificativa para a realização do programa “apresenta-se problemática, ao assumir que o modelo de gestão educacional, o modelo didático-pedagógico e o modelo de gestão administrativa dos colégios militares seriam a solução para o enfrentamento das questões advindas da vulnerabilidade social dos territórios em que as escolas públicas estão inseridas e que teriam as características necessárias para alcançar o tipo de atendimento universal previsto para a educação básica regular, ignorando que colégios militares são estruturalmente, funcionalmente, demograficamente e legalmente distintos das escolas públicas regulares”.

Futsal brasileiro perde o técnico Fernando Ferretti


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O futsal brasileiro perdeu um de seus grandes nomes nesta quarta-feira (12), Fernando Ferretti. O treinador, que conquistou a Liga Nacional de Futsal em cinco oportunidades, a Taça Brasil de Clubes em onze e a Libertadores em seis, comandou a seleção brasileira na Copa do Mundo da modalidade em 2004.

Ferretti, que tinha 69 anos, estava internado em um hospital de Joinville (Santa Catarina). A causa da morte não foi revelada.

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A morte do treinador repercutiu muito no meio do esporte. O atual comandante da seleção brasileira de futsal, Marquinhos Xavier, lamentou a partida de Ferretti: “Você está levando uma parte de mim. Te amarei para sempre. Obrigado por ter o privilégio de estar do teu lado sempre, nas boas e nas ruins. Descansa meu mestre”.

Quem também se pronunciou foi o ex-jogador Falcão, em postagem nas redes sociais: “Que tristeza! Obrigado por tudo, meu professor, meu amigo, meu pai no esporte! Devo tudo a você, 80% da minha carreira juntos. Como você foi importante, você não tem noção do quanto. Vai descansar, guerreiro, seu legado será eterno”.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirmou que, “neste momento de imensa tristeza, se compadece do falecimento de uma das lendas do futsal brasileiro e presta suas condolências aos familiares e amigos de Fernando Ferretti”.

O sepultamento de Fernando Ferretti está programado para ser realizado na próxima quinta-feira (13), a partir das 16h (horário de Brasília), no cemitério vertical municipal de Joinville.

Seleção feminina encara China, em último teste antes da Copa do Mundo


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A oito dias do início da Copa do Mundo Feminina de Futebol, a seleção brasileira faz jogo-treino contra a China, a partir das 23h (horário de Brasília) desta quarta-feira (12) – meio-dia de quinta (13) na Austrália – em último teste antes da estreia na competição. A partida será fechada ao público e à imprensa, no campo de  futebol no complexo esportivo do resort Roynal Pines, onde a equipe está hospedada. O jogo ocorrerá em três tempos de 30 minutos.

A técnica Pia Sundhage fez o últimos ajustes na preparação do  time na noite de terça (11), já esboçando a possível escalação para o jogo-treino desta noite. A meia-atacante Marta não participou das atividades, devido a um desconforto muscular. A equipe treinou jogadas ofensivas de bola parada e também defensivas.

Letícia Isidoro, goleira, seleão brasileira feminina, Copa do Mundo  - treino em Golden Coast em 12/07/2023
Letícia Isidoro, goleira, seleão brasileira feminina, Copa do Mundo  - treino em Golden Coast em 12/07/2023

Para Letícia Isidoro, goleira titular da seleção brasileira, o jogo-treino com a China será uma boa oportunidade para a equipe verificar o que está bom e o que ainda precisa melhorar antes da estreia no Mundial – Thais Magalhães/CBF/Direitos Reservados

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“É importante pra gente poder avaliar também como que está a nossa parte tática, como a equipe está evoluindo e o que vamos precisar melhorar até a estreia no Mundial. Vai ser mais importante em questão de ajuste para a nossa estreia na Copa do Mundo”, afirmou a goleira Léticia Izidoro, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que começou na seleção sub-17 e vai para seu terceiro Mundial profissional, o primeiro como titular. “Mesmo sendo uma seleção que a gente não enfrente na primeira fase da Copa do Mundo, vai gerar um certo desconforto e uma dificuldade. Vamos ver o que realmente está pronto para o Mundial e o que precisamos melhorar. Acho que é boa essa mistura de escolas porque, assim, chegamos preparadas para tudo que possa acontecer no Mundial e não ter nenhum imprevisto”, concluiu Letícia.

O último confronto entre Brasil e China ocorreu na primeira rodada da Olimpíada de Tóquio (Japão), quando a seleção levou a melhor, por 5 a 0, com dois gols de Marta e os demais marcados por Bia Zaneratto, Debinha e Andressa Alves.

O Mundial começa em 20 de julho (quinta-feira), às 4h (horário de Brasília). A seleção fará sua estreia quatro dias depois – uma segunda-feira – às 8h, contra o Panamá, na cidade de Adelaide, em jogo pelo grupo E. As demais partidas da primeira fase do Mundial serão contra a França, no dia 29 em Brisbane (Austrália), e contra a Jamaica em 2 de agosto.

Barcelona anuncia contratação do jogador Vitor Roque


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O Barcelona (Espanha) anunciou, nesta quarta-feira (12), que chegou a um acordo com o Athletico-PR para contratar o atacante Vitor Roque, que brilhou ajudando o Brasil a conquistar o Sul-Americano sub-20 e que, em 2023, foi convocado pelo então técnico interino da seleção principal Ramon Menezes.

No acordo foi estabelecido que o jogador de 18 anos, que é considerado uma das grandes promessas do futebol brasileiro, segue para a equipe catalã apenas no início da temporada 2024/2025. O vínculo do jogador com o Barcelona é até o final da temporada 2030/2031.

“Em termos futebolísticos, é um centroavante ainda em desenvolvimento, mas sua capacidade de adaptação permite que também atue nas pontas caso a situação exija. Exímio leitor de jogo, destaca-se também pela velocidade e pela capacidade de finalização na frente do gol”, afirma nota publicada pela equipe catalã.

Quem também se pronunciou sobre a transferência foi o Athletico-PR, que destacou o fato de Vitor Roque ser o artilheiro da equipe em 2023, com 15 gols. Além disso, o Furacão informou que o centroavante, “desde abril de 2022, disputou 66 jogos, com 22 gols marcados”.

Vitor Roque estará em campo na noite desta quarta para ajudar o Furacão no jogo contra o Flamengo pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Brasil tem dia dourado no Mundial de atletismo paralímpico


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O Brasil teve uma quarta-feira (12) dourada no Mundial de atletismo paralímpico, que está sendo disputado em Paris (França), com destaque para a paulista Beth Gomes, que triunfou tanto na prova de arremesso de peso como na de lançamento de disco (na classe F53), nas duas com direito a recorde mundial. Além disso, a equipe brasileira ficou no lugar mais alto do pódio com o mineiro Claudiney Batista, alcançando o bicampeonato no lançamento de disco da classe F56, com o fluminense Ricardo Mendonça nos 200 metros classe T37 e com Felipe Gomes nos 400 metros T11.

O dia de Beth Gomes começou no arremessou de peso classe F53 (atletas que competem em cadeiras), prova na qual alcançou a marca de 7,75 metros. Desta forma, ela bateu o seu próprio recorde mundial da prova, que era de 7,16 metros, registrado no Campeonato Brasileiro de atletismo, em junho, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

“Fiz [na prova] o que venho treinando. Com isso, pude conquistar a minha medalha de ouro. A minha lição de casa foi feita e colocada em campo. Bater o recorde mundial aqui em Paris, que será o palco dos Jogos em 2024, é maravilhoso, mas é apenas o começo. Sempre estarei aqui para incentivar nossa juventude, [defendendo] que o esporte pode mudar a nossa vida”, declarou a atleta, que foi diagnosticada com esclerose múltipla nos anos 1990.

Mais tarde Beth brilhou no lançamento de disco. Ela alcançou a distância de 17,12 metros para superar o recorde mundial anterior, que também era dela, de 16,80 metros, feita no Campeonato Brasileiro de atletismo.

Outro brasileiro a ficar com o ouro foi Claudiney Batista. O brasileiro, que já havia garantido a conquista no Mundial de 2019, disputado em Dubai (Emirados Árabes), desta vez lançou o disco a 46,07 metros na classe F56. A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya (43,17 metros), enquanto o eslovaco Dusan Laczko garantiu o bronze (42,70 metros).

“A sensação é de alívio, de dever cumprido. Trabalhei muito nesse ano. Vim muito confiante. A preocupação era com o indiano, que havia se aproximado das minhas últimas marcas. Mas sempre procuro evoluir para buscar me manter no alto do pódio”, declarou Claudiney, que também foi medalhista de ouro da prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais), o Brasil conseguiu uma dobradinha com o ouro do fluminense Ricardo Mendonça e uma prata do paulista Christian Gabriel da Costa. A última medalha dourada do dia foi para o fluminense Felipe Gomes, nos 400 metros classe T11 (atletas cegos).

O dia também foi de mais duas pratas – Fabrício Ferreira nos 100 metros da classe T13 (atletas com deficiência visual) e Alessandro Silva no arremesso de peso F11 (atletas cegos) – e dois bronzes – Fábio Bordignon nos 200 metros da classe T35 e Matheus de Lima nos 100 metros T44 (atletas com deficiência nos membros inferiores).

Após estes cinco ouros, três pratas e dois bronzes o Brasil assumiu a segunda posição do quadro geral de medalhas com o total de sete conquistas douradas, cinco pratas e oito bronzes. A líder é a China (dez ouros, seis pratas e quatro bronzes).

O Brasil é representado no Mundial de atletismo por 54 atletas de 19 estados e 11 atletas-guia. O Mundial de atletismo de Paris é o primeiro da modalidade após os Jogos Paralímpicos de Tóquio. A competição é disputada no Estádio Charlety, que tem capacidade para 20 mil pessoas e pertence ao clube de futebol Paris FC, da segunda divisão francesa.

Governo federal vai encerrar programa de escolas cívico-militares


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O governo federal irá encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Esta semana, o Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.

O Pecim era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação.  O programa era executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.

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O programa foi alvo de elogios e de críticas, além de denúncias de abusos de militares nas escolas. Desde que assumiu o governo, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda como finalizar o Pecim sem prejudicar as unidades que aderiram ao programa.

No ofício, o MEC informa que será iniciado um processo de “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidas na implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educacionais.”

A pasta também solicita aos coordenadores regionais do Programa e Pontos Focais das Secretarias que assegurem “uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo Programa”, acrescenta o texto.

Com o encerramento do programa, de acordo com o MEC, cada sistema de ensino deverá definir estratégias específicas para reintegrar as unidades educacionais às redes regulares. A pasta diz ainda, no ofício, que está em tramitação uma regulamentação específica que vai nortear a efetivação das medidas.

Segundo o MEC, 216 escolas aderiram ao modelo nas cinco regiões do país.

O Distrito Federal é uma das unidades federativas que aderiram ao programa. Em nota, a Secretaria de Educação do DF confirmou o recebimento do ofício do MEC e disse que adotará as medidas necessárias para viabilizar a decisão do governo federal. A secretaria ressalta que será encerrado no DF apenas o programa federal e que dará continuidade à iniciativa semelhante em âmbito distrital.

“Importante frisar que o Programa que está sendo encerrado é o de iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, ou seja, distinto do ‘Projeto Escolas de Gestão Compartilhada’ que é executado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal”. Atualmente, o Projeto Escolas de Gestão Compartilhada no sistema público de ensino do DF está em execução em 13 unidades escolares da rede. Outras quatro escolas funcionam em parceria com o programa do MEC. 

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) confirmou que outros estados receberam o ofício, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.

*Colaborou Fabíola Sinimbu 

Justiça decreta prisão preventiva de preparador do time Universitario


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O Tribunal de Justiça de São Paulo converteu em preventiva a prisão em flagrante, por acusação de racismo, do preparador físico uruguaio Sebastian Avellino Vargas, do clube de futebol peruano Universitario. A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (12), após o profissional de 43 anos passar por audiência de custódia no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Sebastian Vargas foi detido na noite de terça (11) após fazer gestos racistas, imitando um macaco, em direção a torcedores do Corinthians, durante o jogo do clube peruano contra o Timão, pelos playoffs da Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena, zona leste da capital paulista. Ao final, os brasileiros levaram a melhor por 1 a 0.

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, as manifestações racistas feitas pelo preparador físico do Universitario após o jogo chamaram atenção de policiais militares que faziam a segurança no estádio e testemunhas teriam confirmado o ato do uruguaio. O caso foi registrado no 24º DP, na Ponte Rasa, zona leste, como preconceito de raça e cor.

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Em nota oficial, o Universitario considerou “inadmissível, humilhante e ultrajante” o fato de Sebastian Vargas ter sido detido pelas autoridades e passado uma noite na prisão. 

“Repudiamos esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que pretendem, sem nenhuma prova, realizar prisões arbitrárias”, diz a nota do clube peruano. E acrescenta: “Ao longo do jogo um grupo de adeptos da equipe local lançou insultos e cuspiu nos nossos jogadores e equipe técnica. Essas mesmas pessoas que cometeram insultos, ao final do jogo, acusaram o preparador físico de atos discriminatórios. Essa acusação distorcida e subjetiva é a que as autoridades brasileiras validaram como verdadeira, sem direito a réplica, pelo que ordenaram sua prisão e transferência para uma delegacia de São Paulo”.

Em maio do ano passado, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aumentou o valor da multa ao clube que estiver envolvido em caso de racismo em competições organizadas pela entidade. O valor passou de US$ 30 mil para US$ 100 mil (cerca de R$ 480 mil, na cotação atual).

Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.532, que tipifica a injúria racial como crime de racismo – que já era considerado delito no país pela Lei 7.716, de 1989. Com a sanção, a penalidade foi aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.

* Matéria atualizada às 13h45 para corrigir, no terceiro parágrafo, o Distrito Policial (DP) ao qual o preparador físico foi conduzido, inicialmente foi informado o 24º DP.

* Texto atualizado às 17h22, após a audiência de custódia do preparador físico uruguaio, cuja decisão foi a conversão da prisão em flagrante em preventiva.

** Reportagem em parceria com repórter Lincoln Chaves.