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Finalização de inscrição no Fies começa nesta quarta-feira


Finalização de inscrição no Fies começa nesta quarta-feira

O período de complementação da inscrição no processo seletivo da segunda edição de 2023 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) teve início nesta quarta-feira (12). Segundo o Ministério da Educação (MEC), os pré-selecionados na chamada única do Fies devem realizar o procedimento pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59 desta sexta-feira (14).  

Após fazer a complementação, o candidato deve validar as informações declaradas no ato da inscrição. O prazo para a validação é de até cinco dias úteis após a data da complementação da inscrição, que deverá ser realizada diretamente na instituição de ensino superior para a qual o candidato foi pré-selecionado.  

Lista de espera  

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O MEC informa, também, que os não pré-selecionados na chamada única do processo seletivo constarão automaticamente da lista de espera para fins de preenchimento das vagas não ocupadas, “observada a ordem de classificação conforme previsto no edital  8/2023, que trata do cronograma e demais procedimentos do Fies 2023/2”.    

De acordo com o ministério, a eventual pré-seleção de candidatos participantes da lista de espera ocorrerá no período de 18 de julho a 29 de agosto, no Portal Único de Acesso.    

O Fies foi instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. O objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas aderentes ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).  

Desde 2018, o Fies possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.    

Política de alfabetização já tem adesão de todos os estados e do DF


Finalização de inscrição no Fies começa nesta quarta-feira

Após um mês do lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada pelo governo federal, todos os estados e 83% dos municípios aderiram ao programa.

Todas as capitais, exceto Boa Vista, já participam do programa. Nos municípios dos estados do Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Piauí e no Distrito Federal, a adesão é total. Em seguida estão Pernambuco, com 99%; Paraná, com 98%; e Mato Grosso, com 97% de adesão.

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De acordo com Decreto 11.556/2023, a alfabetização na idade certa ocorre no fim do segundo ano do ensino fundamental.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada prevê políticas integradas divididas nos eixos estruturantes governança da política de alfabetização; formação de profissionais da educação; aprimoramento das práticas pedagógicas e de gestão escolar; melhoria e qualificação da infraestrutura física e insumos pedagógicos; sistemas de avaliação; e reconhecimento e compartilhamento de boas práticas.

O Ministério da Educação vai investir R$ 3 bilhões na nova política de alfabetização na idade certa, sendo que, este ano, o investimento será de R$ 1 bilhão e mais R$ 2 bilhões durante os próximos três anos. O objetivo é custear ações concretas dos estados e municípios para a promoção da alfabetização de todas as crianças do país.

A vinculação ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada por municípios e estados é voluntária.

A adesão eletrônica deve ser realizada pelo titular da Secretaria de Educação do ente federativo ou de seu representante, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) com login (CPF) e senha ou acesso à conta do portal Gov.BR.

Responsabilidades

Após a adesão ao programa, cada estado, em colaboração com os municípios, deverá elaborar a política territorial capaz de atender as especificidades locais. À União, caberá apoiar técnica e financeiramente os entes federados, na medida das suas necessidades.

E é responsabilidade de cada ente federado promover a melhoria da qualidade do processo e dos resultados da alfabetização. Municípios e estados devem reduzir, em suas localidades, as desigualdades de aprendizagem entre estudantes.

O apoio da União será direcionado a partir da proporção de crianças não alfabetizadas; das características socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero; e da presença de crianças que compõem o público-alvo da educação.

Capes regulamenta acúmulo de bolsa com outras remunerações

A Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou uma portaria, nesta quarta-feira (12), com as regras sobre o acumulo de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, com outras atividades remuneradas, ou rendimentos. O documento autoriza outras fontes de renda associadas ao benefício, mas veda o acúmulo de mais de uma bolsa para o mesmo fim.

A portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) proíbe o acúmulo de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado com outras bolsas, nacionais, ou internacionais, de mesmo nível, que sejam financiadas com recursos públicos federais. A exceção é para quando o segundo benefício for uma complementação concedida por alguma entidade parceira da Capes e prevista em acordo para essa finalidade.

Para o período de março de 2023, a fevereiro de 2024, a Capes disponibilizou a concessão de 93,2 mil bolsas pela Cota de Bolsas da Pró-Reitoria e também pelos Programas Institucionais de Fomento à Pós-Graduação, que envolve 51 programas de pesquisa e a formação de recursos humanos.

Participam desses programas, cerca de 6 mil instituições de ensino e pesquisa que, segundo a portaria, terão a função de estabelecer os critérios de permissão, ou vedação, do acúmulo de bolsas em seus regimentos internos, assim como de acompanhar e fiscalizar a concessão dos benefícios.

Os casos de acúmulo de benefício deverão ser registrados na Plataforma Sucupira, ferramenta que coleta informações e serve como referência do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Os coordenadores do projetos das bolsas são os responsáveis por realizarem os registros e manterem as informações atualizadas.

Athletico-PR e Flamengo disputam vaga nas quartas da Copa do Brasil


Finalização de inscrição no Fies começa nesta quarta-feira

Athletico-PR e Flamengo duelam, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta (12) na Arena da Baixada, por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. No confronto de ida a equipe da Gávea se deu melhor, pois triunfou por 2 a 1 no Maracanã. Agora, a equipe carioca avança mesmo com um empate. Já o Furacão precisa vencer por um gol de diferença para levar a decisão para a disputa de pênaltis. Em caso de vitória por dois ou mais gols, a equipe paranaense avança direto. A Rádio Nacional transmite esse jogão de bola ao vivo.

O Flamengo chega confiante ao confronto. Após empate, fora de casa por 1 a 1, com o Palmeiras no último sábado (8) pelo Campeonato Brasileiro, a equipe do técnico argentino Jorge Sampaoli foca suas atenções no confronto desta quarta.

Um desfalque certo é o atacante Bruno Henrique, que sofreu um estiramento ligamentar após entorse no tornozelo e joelho esquerdos. Por outro lado, a equipe da Gávea poderá contar com os retornos do atacante Gabriel Barbosa e do zagueiro Léo Pereira, recuperados de lesão.

Do outro lado do gramado estará um Athletico-PR que tenta retomar a confiança após a derrota no confronto de ida, quando abriu o placar logo nos primeiros minutos, mas viu o tme adversário assumir o controle e alcançar a virada. Agora, a expectativa da torcida é de que, na Arena da Baixada, o volume de jogo do Furacão complique a vida do Flamengo.

No último domingo (9), o Athletico-PR foi a campo pela 14ª rodada do Brasileirão com uma equipe reserva e foi derrotado pelo Fortaleza. O grande trunfo da equipe do Paraná é o retrospecto positivo jogando em casa neste ano: são 17 vitórias, três empates e apenas uma derrota.

O confronto entre Flamengo e Athletico-PR já se tornou frequente na Copa do Brasil, pois desde 2019 as equipes têm se encontrado em alguma fase da competição. Em 2019 e em 2021 o Furacão eliminou a equipe da Gávea, enquanto em 2020 e em 2022 o Rubro-Negro carioca se deu melhor.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Athletico-PR e Flamengo com a narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Duplas de Luisa Stefani e de Marcelo Melo se despedem de Wimbledon


Finalização de inscrição no Fies começa nesta quarta-feira

Hoje foi dia de despedida de tenistas brasileiros remanescentes no Torneio de Wimbledon, em Londres (inglaterra). Na disputa de duplas femininas, a paulista Luisa Stefani em parceria com a francesa Caroline Garcia pararam nas quartas de final. Já no torneio masculino, o mineiro Marcelo, jogando ao lado do australiano John Peers, sofreu revés nas oitavas. 

Após uma sequência de sete vitórias seguidas, a parceria Stefani-Garcia foi superada por 2 sets 0 7/6 (7-5) e 6/4 pela dupla da tcheca Barbora Strycova com  a taiwanesa Su, campeãs de Wimbledon em 2019. 

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“Uma pena hoje. Jogo duro. Derrota doída, pois tivemos chances, poderíamos ter finalizado melhor, aproveitado mais as oportunidades, sobretudo no primeiro set, com quebra acima. Mas, elas nos fizeram jogar todos os pontos, usaram bem a experiência. Saio muito chateada com a derrota, mas feliz com a temporada de grama. Título em Berlim, quartas em Wimbledon, não posso reclamar. Meu melhor resultado aqui e em Grand Slam desde o US Open de 2021”, afirmou  Stefani, relembrando do Grand Slam em que parou nas semifinais, devido a uma no joelho, que a afastou das quadras por um ano para se recuperar. 

No torneio de duplas masculinas, Melo e Peers perderam por 2 sets a 0 (7/5 e 6/4) para os holandeses Tallon Griekspoor e Bart Stevens. Em junho, a dupla do mineiro faturou o tricampeonato no ATP 500 de Halle (Alemanha).

“Infelizmente não deu para nós hoje. Enfrentamos, logicamente, uma dupla muito dura, é a terceira rodada de Wimbledon. E eles aproveitaram muito bem uma pequena chance que a gente deu no final do primeiro set e, depois, no começo do segundo. O jogo foi muito bom e acho que mereceram a vitória por terem aproveitado essas oportunidades. Jogamos bem, mas como sempre falo, Grand Slam é assim mesmo. Uma pequena oscilação daqui ou dali, quem joga bem acaba aproveitando”, analisou o brasileiro, campeão de duplas na edição de 2017 de Wimbledon, na ocasião ao lado do polonês Lukasz Kubot. 

O próximo compromisso da parceria Brasil-Austrália será o ATP 250 de Atlanta (Estados Unidos), a partir do dia 24 deste mês.

Senado aprova programa para expandir escolas em tempo integral


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O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei (PL) que cria o programa Escola em Tempo Integral. O texto do PL 2.617/2023 permite à União financiar a abertura de matrículas em período integral nas escolas de educação básica, por meio de transferências para estados e municípios. O programa foi uma iniciativa do governo federal e, agora, vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para entrar em vigor.

Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o programa é um mecanismo federal de fomento à expansão das matrículas de educação básica em tempo integral nas redes estaduais e municipais. A adesão ao programa é opcional, mas a meta inicial é criar 1 milhão de novas matrículas em tempo integral nos próximos anos.

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O governo federal estima que serão disponibilizados cerca de R$ 4 bilhões para aumentar a oferta de educação em tempo integral, permitindo que estados e municípios possam expandir as matrículas em suas redes. Até 2026, segundo o MEC, a meta é chegar a 3,2 milhões de matrículas.

Pelas regras estabelecidas no projeto, serão consideradas matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 horas diárias ou a 35 horas semanais em dois turnos. Apenas as matrículas criadas ou convertidas em tempo integral a partir de 1º de janeiro de 2023 poderão ser contadas para fins de participação no programa. O projeto determina que as matrículas pactuadas no âmbito do programa sejam registradas no Censo Escolar, que será uma das principais referências para a prestação de contas.

Além do fomento, o texto prevê assistência técnica e financeira do governo federal às redes de ensino para induzir a criação de novas matrículas em tempo integral, da educação infantil ao ensino médio, bem como a conversão de matrículas em tempo parcial para tempo integral.

Violência escolar

Em outra deliberação no plenário, o Senado aprovou nesta terça o projeto da Câmara dos Deputados que obriga o Poder Executivo a implantar um serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar. O PL 1.372/2022 determina que o serviço, chamado Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas, seja criado pelo Poder Executivo em articulação com os estados, municípios e o Distrito Federal. O texto também segue para sanção.

*Com informações da Agência Senado.

Pesquisa defende expansão dos cursos técnicos no Brasil

Trabalhadores que concluem cursos técnicos têm, em média, um salário 32% acima dos que possuem apenas o ensino médio tradicional. Além disso, a chance de se conseguir um emprego após terminar o ensino técnico também aumenta. Isso se confirma pela taxa de desemprego entre essa parcela de profissionais, que é de 7,2%, em média, contra 10,2% da parcela com ensino médio de currículo normal.

Esses dados constam na pesquisa “Potenciais efeitos macroeconômicos com expansão da oferta pública de ensino médio técnico no Brasil”, do Itaú Educação e Trabalho. O estudo gera debate sobre a formulação de programas e políticas públicas com a finalidade de se oferecer vagas à população.

“A gente tem que parar de gostar só do jovem que sai de uma situação precária e vai para a Universidade de Harvard ou outro lugar de prestígio. A gente tem que valorizar a juventude inteira”, defende a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue, durante o evento de lançamento do relatório à imprensa, nessa segunda-feira (10).

A pesquisa mostra também que triplicar as vagas do ensino médio técnico traria como consequência um incremento de 2,32% no Produto Interno Bruto (PIB), gerado pela expansão de postos de trabalho e renda dos trabalhadores. Os autores da pesquisa averiguaram, ainda, que facilitar o acesso a esse tipo de formação é uma possibilidade de reduzir a desigualdade de rendimentos entre os mais pobres e os mais ricos, o que se pode mensurar por meio do Índice de Gini, que passaria de 0,58 para 0,55.

Outro ponto em destaque é que, entre países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) forma um terço (32%) dos alunos do ensino médio. No Brasil, tal diploma é obtido por apenas 8% dos estudantes desse nível de escolaridade.

Evasão escolar

Um dos principais motivos para que os brasileiros deixem de frequentar a escola é a necessidade de trabalhar, de acordo com dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da seção sobre educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada em julho de 2020. O que se averiguou foi que essa é razão para 39,1% dos jovens com idade entre 14 e 29 anos.

Outro dado do IBGE, esse de 2017, revela que, em 2014, mais de 40 milhões de pessoas gostariam de fazer algum curso de qualificação profissional, categoria que engloba o curso superior de tecnologia e o técnico de nível médio. Contudo, o contingente com 15 anos de idade ou mais que os frequentava era de apenas 2,2% (3,4 milhões de pessoas). Outros 15,6%, correspondentes a 24,7 milhões de pessoas, já os tinham frequentado anteriormente. A maioria (94,5%) cursou presencialmente.

Ministra do Esporte vai acompanhar seleção na Copa de futebol feminino


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A ministra do Esporte, Ana Moser, viaja na próxima semana para a Oceania, onde vai acompanhar de perto a Copa do Mundo de futebol feminino, que será realizada em dois países: Austrália e Nova Zelândia. O torneio ocorre entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. A estreia da seleção brasileira feminina ocorre no próximo dia 24, em Adelaide, na Austrália.

Além de apoiar as jogadoras brasileiras na disputa por um título inédito, Ana Moser vai articular uma série de reuniões para apresentar a candidatura brasileira para sediar o próximo Mundial feminino, em 2027. A escolha será feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) somente no ano que vem.

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“Essa foi a missão dada pelo presidente Lula, ir lá para a Austrália, representar o governo, e fazer todos os contatos e todas as conversas para viabilizar essa escolha”, destacou a ministra, em entrevista após se reunir com o presidente no Palácio do Planalto. Em março deste ano, Lula já havia declarado apoio à candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo feminina.

Além da candidatura brasileira, outras três disputam a sede do torneio daqui a quatro anos. Uma delas é a África do Sul, a outra é uma candidatura dupla de México e Estados Unidos (EUA). E há ainda a candidatura conjunta de Holanda, Alemanha e Bélgica.

O fortalecimento do futebol feminino no país se tornou uma prioridade da gestão de Ana Moser, ex-atleta de vôlei, com uma trajetória vitoriosa no esporte. Segundo ela, o governo deverá apresentar, nos próximos meses, a Estratégia Nacional para o desenvolvimento do futebol feminino no país. O programa, sob responsabilidade da pasta, prevê medidas de promoção do futebol profissional e amador no país, ampliação dos investimentos e formação técnica para meninas e mulheres no mercado da bola.

Entre as ações, o programa pretende fomentar a participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes. Também está prevista a instalação de centros de treinamento específico para as mulheres, com metodologias próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades femininas. Até outubro, deve ser publicado um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país e um plano de ações até 2025 para a implantação da estratégia.

Cargo em disputa

Ana Moser também foi questionada por jornalistas sobre uma suposta disputa por seu cargo entre partidos da base aliada do governo no Congresso Nacional, noticiada em veículos de imprensa. Segundo a ministra, a reunião com Lula foi um pedido dela, e não do presidente, e também não tocou nesse assunto.

“Não entrou na nossa pauta, não teve nenhuma indicação nesse sentido. Segundo ele [Lula], está me dando muito trabalho e que vai demorar um tempo [para executar]. O que nos cabe é continuar trabalhando, as decisões [políticas] têm um lugar de acontecer”, declarou a ministra do Esporte. Em seguida, Ana Moser acrescentou que as especulações sobre sua saída do cargo estão “muito mais na imprensa do que no dia a dia” do governo.

Copa do Mundo: Brasil completa primeira semana de treinos na Austrália


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Após uma semana de treinos na Gold Coast (Austrália) para a Copa do Mundo, a avaliação do departamento de saúde da seleção brasileira feminina é de que a equipe já está praticamente adaptada à diferença de 13 horas do fuso horário.

“Aplicamos questionários com a fisiologia porque é um trabalho multidisciplinar. Essas avaliações são muito importantes porque podemos entender se há sintomas gastrointestinais, sensação de tontura e dor de cabeça. Também temos uma nutricionista que está nos ajudando muito e uma ginecologista. Estamos sempre acompanhando com questionários, bate papo e medicação para ajustar o sono”, afirmou, nesta terça-feira (11), a médica da seleção brasileira, Paula Benayon.

Já o fisiologista da equipe, Rodrigo Morandi, aponta o jet leg (efeito causado pela diferença de fuso horário) como um dos grandes desafios para as atletas nos primeiros dias de atividade: “O grande trabalho da fisiologia nesse momento tem sido todo o acompanhamento com questionários junto com o departamento médico monitorando o sono. Assim fazemos ajustes individuais com orientações e individualização de carga de treino”.

O Brasil permanece se preparando para a Copa do Mundo na Gold Coast até o dia 18 de julho. Um dia depois a equipe segue para Brisbane, onde realizará seus últimos treinos antes da estreia no Mundial, no dia 24 de julho contra o Panamá em Adelaide.

Atletismo: Thalita Simplício leva ouro no Mundial Paralímpíco em Paris


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A medalhista paralíimpica Thalita Simplício, de 25 anos, faturou o ouro nesta terça-feira no Mundial de Atletismo Paralímpico em Paris (França) nos 400 metros rasos da classe T11 (exclusiva para atletas com deficiências visuais), o segundo do Brasil na competição.  A corredora potiguar cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, com o tempo de 56s60. A prata ficou com a namibiana Lahja Ishitile (57.18) e o bronze com a colombiana Angie Pabon 58s22. É o segundo ouro mundial na carreira da atleta: o primeiro foi na edição de 2019, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Thalita pode subir ao pódio outras duas vezes esta semana. Ela volta à pista para a prova dos 100m raros, às 11h12 (horário de Brasília) desta quarta (12) e também competirá nos 200m às 9h50 de sábado (15).

Com o ouro conquistado hoje (11), o Brasil totalizou nove medalhas no Mundial: dois ouros, duas de prata e cinco bronzes. Na última Paralimpíada, em Tóquio (Japão), Thalita amealhou a medalha de prata nos 200m rasos, também na classe T11.

Cícero Nobre herda medalha de bronze

A terça-feira começou bem para o brasileiro Cícero Gomes. Ele faturou hoje a medalha de bronze no lançamento de dardo F57, após o ouro conquistado pelo iraniano Amanolah Papi na segunda-feira (10) ter sido invalidado. A marca de 50,09m obtida por Amanolah Papi foi revista após recurso impetrado pelos adversários. Eles alegaram que Papi não manteve o posicionamento correto no instante do lançamento do dardo F57 (atletas que competem em cadeira de rodas devido a lesões medulares, amputações ou sequelas de poliomielite).

Com a exclusão do primeiro colocado, Cícero Nobre, que havia inicialmente encerrado a disputa em quarto lugar (48,31m), ascendeu para terceiro lugar.  |Já o ouro foi para o turco Mummahet Khalvandi, que havia obtido a prata com 49,98m, e a prata ficou com o uzbeque Yorkinbek Odilov, 49,39m, que anteriormente era bronze.

“Fiquei até um pouco surpreso [de receber o aviso da medalha]. A sensação é de que o justo foi feito. O recurso tecnológico detectou depois da prova que o primeiro colocado queimou na prova. Estou bastante feliz, meu segundo Mundial na carreira. Só felicidade”, afirmou Cícero, em depoimento ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).