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Brasil encerra Copa do Mundo de remo paralímpico com três medalhas


Brasil encerra Copa do Mundo de remo paralímpico com três medalhas

O Brasil fechou a sua participação na segunda etapa da Copa do Mundo de remo paralímpico, que foi disputada em Varese (Itália) no último final de semana, com a conquista de três medalhas. E o grande destaque foi o ouro alcançado pela catarinense Josiane Lima, na prova individual da classe PR2 (remadores que possuem mobilidades nos troncos e nos braços).

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Com o tempo de 10min06s30, a brasileira venceu com tranquilidade a prova, na qual foi seguida pela ucraniana Anna Aisanova e por Ka Yee Ip, de Hong Kong.

Além da medalha dourada, o Brasil fechou a competição com duas pratas. A primeira veio com os estreantes em competições internacionais Keizy Bonini e Gabriel Mendes na prova em dupla masculina da classe PR3 (atletas que possuem mobilidade nas pernas, troncos e braços).

A outra prata foi garantida por Diana Barcelos e Valdeni Junior, na dupla mista PR3 (disputada por remadores que possuem mobilidade nas pernas, troncos e braços), prova que estreará no programa dos Jogos Paralímpicos em 2024, na edição que será disputada em Paris (França).

Prazo para inscrições no Sisu do 2º semestre acaba nesta quinta-feira


Brasil encerra Copa do Mundo de remo paralímpico com três medalhas

O prazo para as inscrições no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2023 termina nesta quinta-feira (22). Os interessados em participar devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Segundo o cronograma, o resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será feita com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As matrículas devem ser feitas de 29 de junho a 4 de julho.

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O Sisu é o programa do MEC que reúne as vagas oferecidas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas ofertada por instituições federais – universidades e institutos.

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, de acordo com as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação.

Processo seletivo

O estudante escolhe até duas opções de curso entre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema.

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias instituições a partir de 10 de julho.

As vagas ofertadas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012). Ela determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação – por curso e turno – no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por cabeça).

As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera nova nota.

Prazo de pagamento da inscrição do Enem 2023 termina nesta quarta


Brasil encerra Copa do Mundo de remo paralímpico com três medalhas

O prazo de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2023 termina nesta quarta-feira (21). O valor de R$ 85 pode ser pago por boleto, gerado na Página do Participante, PIX, cartão de crédito, débito em conta-corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por PIX, basta acessar o QR Code que consta no boleto. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará o Enem 2023 em 5 e 12 de novembro. O resultado sai em 16 de janeiro de 2024. 

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O edital com o cronograma e regras para o Enem 2023 foi publicado no início de maio. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.  

Inscritos crescem

De acordo com dados preliminares do Inep, foram registradas 4.673.333 inscrições para o Enem 2023. Houve aumento de 8,2% em relação a 2022, quando houve 4.318.324 inscritos. Os números definitivos serão divulgados após o fim do período de pagamento da taxa de inscrição. 

Do total de inscritos, 2.155.238 (46,1%) foram isentos do pagamento e farão o exame de graça. O pedido de gratuidade do Enem ocorreu no mês de abril. Já quem não é isento precisa pagar a taxa de inscrição para confirmar a participação. 

Três perfis de participantes têm direito à gratuidade. Quem está cursando a última série do ensino médio em 2023 em escola da rede pública; quem cursou todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda familiar, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio; e quem está em situação de vulnerabilidade socioeconômica por ser membro de família de baixa renda que esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), além de ter renda familiar, por pessoa, de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. 

O que é o Enem 

O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Instituído em 1998, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). 

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servir de parâmetros para pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Os resultados individuais do Enem ainda podem ser aproveitados nos processos seletivos de mais de 50 instituições de educação portuguesas, que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal. 

Os dados do Enem possibilitam também o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais, importantes na elaboração de políticas públicas. 

Após 8 anos de luta, escola muda de nome e homenageia escritora


Brasil encerra Copa do Mundo de remo paralímpico com três medalhas

O antigo nome da Escola Municipal de Ensino Fundamental Espaço de Bitita – Infante Dom Henrique – foi ocultado por um plástico que cobre a placa do estabelecimento, na zona norte paulistana. O novo nome, que aparece improvisado escrito na lona preta, é resultado de uma luta da comunidade escolar que começou em 2015.

Foi naquele ano que, após uma votação aberta a toda a comunidade do bairro do Canindé, ficou decidido que o nome da escola passaria a homenagear a escritora Carolina Maria de Jesus, que morou na região. A autora, quando escreveu seu livro mais famoso – Quarto de Despejo, provavelmente viu a construção da escola, inaugurada em 1960, a poucos metros do local onde ficava a favela onde vivia.

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A escolha de um novo nome foi decidida após debates a respeito do antigo Infante Dom Henrique, um nobre português que participou do estabelecimento do tráfico de pessoas escravizadas da África. “Ele foi fundador do tráfico negreiro no mundo”, diz o diretor da escola, Cláudio Marques Neto, sobre o personagem histórico.

São Paulo (SP), 19/06/2023 - Fachada da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF Infante Dom Henrique, agora chamada EMEF Espaço de Bitita, em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus, no Canindé. Foto: Rovena Rosa/Agência
São Paulo (SP), 19/06/2023 - Fachada da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF Infante Dom Henrique, agora chamada EMEF Espaço de Bitita, em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus, no Canindé. Foto: Rovena Rosa/Agência

São Paulo (SP), 19/06/2023 – Fachada da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF Infante Dom Henrique, agora chamada EMEF Espaço de Bitita, em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus, no Canindé. Foto: Rovena Rosa/Agência – Rovena Rosa/Agência Brasil

Persistência

Um projeto de lei, que alterava o nome da escola para homenagear Carolina de Jesus, chegou a ser aprovado na Câmara de Vereadores de São Paulo em 2017. Esse primeiro projeto, no entanto, foi vetado pelo então prefeito João Doria naquele mesmo ano. Segundo Cláudio Neto, a decisão foi justificada pelo fato de já existir uma escola com o nome da escritora e também com o argumento de que Dom Henrique seria um nome de “tradição” no bairro.

Para contornar a burocracia, foi apresentado então o nome Espaço de Bitita, em referência ao apelido de infância da escritora, que é lembrado no livro Diário de Bitita. A lei que determina essa mudança foi sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes no último dia 6 de junho.

São Paulo (SP), 19/06/2023 - Cláudio Marques Neto, diretor da EMEF Espaço de Bitita no Canindé, antes chamada EMEF Infante Dom Henrique, fala sobre o processo para conseguir mudar o nome da escola e homenagear a escritora Carolina Maria de Jesus. Foto: Rovena Rosa/Agência
São Paulo (SP), 19/06/2023 - Cláudio Marques Neto, diretor da EMEF Espaço de Bitita no Canindé, antes chamada EMEF Infante Dom Henrique, fala sobre o processo para conseguir mudar o nome da escola e homenagear a escritora Carolina Maria de Jesus. Foto: Rovena Rosa/Agência

São Paulo (SP), 19/06/2023 – Cláudio Marques Neto, diretor da EMEF Espaço de Bitita no Canindé, antes chamada EMEF Infante Dom Henrique, fala sobre o processo para conseguir mudar o nome da escola e homenagear a escritora Carolina Maria de Jesus. Foto: Rovena Rosa/Agência – Rovena Rosa/Agência Brasil

“A lição pedagógica mais importante para nós é que, às vezes, para mudar uma realidade você precisa ter persistência”, destaca o diretor sobre o processo. De acordo com ele, a alegria foi tanta que uma festa está sendo planejada para comemorar o rebatismo da escola. “A gente tem esses pais e mães que são muito engajados, que participam da escola, então foi uma festa”, diz sobre as manifestações que chegaram presencialmente e por mensagens de whatsapp.

Para Neto, a luta pela mudança faz parte da construção do “tipo de conhecimento” que a escola propõe. “Você deixa de contar a história do ponto de vista do dominador e passa a contar do ponto de vista das pessoas simples do lugar”.

“Pensei que era uma pessoa boa”

A mudança foi considerada bem-vinda entre os alunos. “Fiquei surpreso, porque pensei que era uma pessoa boa”, disse Paulo Brito, aluno do 8º ano, quando foi informado a respeito da história do Infante Dom Henrique. “Se não é [uma pessoa boa], por que deixar o nome [na escola] e representar uma pessoa que é ruim?”, questiona o jovem de 14 anos.

“A Carolina Maria de Jesus foi uma mulher muito forte”, afirma, com uma ponta de orgulho, Emanuelly Ferreira, que tem 13 anos e também cursa o 8º ano.

Para a historiadora especialista em patrimônio cultural, Debora Neves, dificuldades como a enfrentada pela comunidade da escola Espaço de Bitita para conseguir a alteração do nome, tem a ver com “uma burocracia instrumentalizada que barra o avanço desses debates”. Segundo ela, isso acontece “porque são temas que ainda estão muito presentes na nossa sociedade. Tem a ver com a dificuldade de a gente encarar o passado como ele efetivamente é. O nosso passado não é simpático, não é bonito”.

No entanto, apesar dos obstáculos, Deborah acredita que movimentos como o que ocorreu no Canindé devem se multiplicar. “Esse é um processo que não vai ser interrompido, porque as pessoas estão cada vez mais se apropriando daquilo com que elas convivem no cotidiano e querem se sentir pertencentes a esses espaços”, enfatiza.

O caminho percorrido pela comunidade na zona norte é, na avaliação da historiadora, o melhor trajeto para trabalhos como esse, começando pelo reconhecimento e debate. “De modo geral, as pessoas não sabem quem são os patronos dessas escolas, prédios públicos, de ruas. Então, o primeiro passo é justamente despertar essa curiosidade”.

São Paulo (SP), 19/06/2023 - Crianças realizam projetos de ciências no pátio da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF Infante Dom Henrique, agora chamada EMEF Espaço de Bitita, em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus, no Canindé. Foto: Rovena Rosa/Agência
São Paulo (SP), 19/06/2023 - Crianças realizam projetos de ciências no pátio da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF Infante Dom Henrique, agora chamada EMEF Espaço de Bitita, em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus, no Canindé. Foto: Rovena Rosa/Agência

São Paulo (SP), 19/06/2023 – Crianças realizam projetos de ciências no pátio da antiga Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF Infante Dom Henrique, agora chamada EMEF Espaço de Bitita, em homenagem a escritora Carolina Maria de Jesus, no Canindé. Foto: Rovena Rosa/Agência – Rovena Rosa/Agência Brasil

Estação Paulo Freire

Em maio, a Justiça de São Paulo impediu que o metrô mudasse o nome da futura Estação Paulo Freire, prevista para ser inaugurada em 2026 na Linha Verde, para Fernão Dias. O primeiro nome faz referência ao patrono da educação brasileira e o segundo a um bandeirante que viveu no século 17.

A empresa sustenta que a alteração foi feita após uma pesquisa de opinião. A estação ficará localizada na Avenida Paulo Freire, na zona leste paulistana.

Nesse caso, a historiadora vê o processo como insuficiente. “O processo participativo envolve discussão, debate, leituras, escutas, estudos. Enfim, não é só abrir um formulário e as pessoas votam sim ou não”, destaca Deborah.

*Matéria alterada às 17h50 para correção do nome do entrevistado Paulo Brito. Originalmente, a matéria foi publicada com o nome Pedro.

Surfe de peito, o esporte que faz do corpo uma prancha


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Bodysurf, surfe de peito ou o popular jacaré. Os nomes são muitos, assim como as origens deste esporte, considerado a forma mais pura e original de deslizar sobre as ondas, valendo-se apenas do próprio corpo para fluir e se conectar à natureza.

“Não tem uma data exata, um momento de invenção. Veio antes de tudo e ninguém sabe quem inventou. Talvez, até um homem da caverna tenha entrado no mar e pegou uma onda com o próprio corpo”, filosofa Kalani Latanzzi, apostando nos conterrâneos havaianos como os precursores do esporte.

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Apesar de ter nascido nas Ilhas vulcânicas do Pacífico, o 50º estado dos Estados Unidos, Kalani seguiu para o Brasil ainda bebê e aprendeu a surfar nas potentes ondas da Praia de Itacoatiara, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, de onde literalmente saiu para rodar os sete mares do planeta. Além de vencer a edição de 2017 do Mundial de Bodyboard, desceu de peito pelos paredões de Nazaré (Portugal), Jaws (Havaí) e Puerto Escondido (México). Com tantas façanhas ele ganhou o apelido de waterman (homem água, em tradução livre) e virou tema de um documentário.

“O surfe de peito é o princípio de tudo, esporte base que pode evitar dificuldades e traumas. Caso o strep (cordinha da prancha) arrebente, [o surfista] precisa saber furar a onda ou pegar uma que o tire da arrebentação e o leve de volta para terra em segurança”, explica o atleta de 29 anos, que aprendeu a modalidade aos 12 acompanhando, pelo YouTube, o multicampeão de bodyboard Mike Stewart: “Ele também é supercampeão no bodyboard. Quem vem dessa modalidade traz um conhecimento, porque há muitas similaridades, basta tirar a prancha”.

Aos 60 anos, o norte-americano Mike também pratica a modalidade, na década de 1990 chegou a ser chamado de arte perdida, mas que a partir dos anos 2000 evoluiu em popularidade com cada vez mais estilos e manobras como rolo, tubo e 360º. “O que me motiva é o oceano. O mar muda sempre, e toda vez que entro nele, seja para competir ou para me divertir, sempre tenho uma nova e diferente experiência”, afirma o veterano, citando os motivos para continuar disputando competições ao redor do mundo.

Homem-peixe

Outro personagem do Itacoatiara Pro (festival de esportes ao livre) é Henrique Pistilli, também conhecido como homem-peixe. Radicado em Fernando de Noronha (Pernambuco) desde 2010, o carioca sofreu uma lesão no joelho e acabou não competindo: “Minha intenção era participar, celebrar este cardume de gente incrível. Mesmo aqui da areia, pude ver essas grandes performances. O esporte está crescendo cada vez mais por conta dessa convergência e troca entre os atletas”.

Segundo Pistilli, as crianças intuitivamente brincam de pegar jacaré, prática natural e que se observa em qualquer lugar do globo onde há uma pessoa próxima de uma praia: “No Pacífico, os termos mais antigos para identificar esta prática são Kaha Nalu e Umauma. No Brasil há os jacarezeiros, assim apelidados pelos militares do Forte de Copacabana no início do século XX”. Além disso, o atleta aposta que o futuro do surfe de peito passa por um estilo livre, cada vez mais aprimorado e independente das competições: “Elas [competições] são importantes, mas vejo o bodysurf mais próximo do ser zen da yoga, por permitir uma conexão profunda com o mar. A pessoa pode sentir na pele toda esta energia”.

Itacoatiara Pro

Após onze edições, o Itacoatiara Pro teve pela primeira vez uma prova de surfe de peito. A competição, realizada na última terça-feira (20), teve como campeão o carioca Yuri Martins. O vice-campeonato ficou com Kalani Latanzzi e o terceiro lugar com Mike Stewart. Já nesta quarta-feira (21), o evento reúne nomes de peso do surfe de ondas grandes, como Lucas Chumbo, Vitor Ferreira, Eric Souza, Raoni Monteiro, Gabriel Sampaio, Pedro Calado e Guilherme Herdy.

Fluminense recebe Atlético-MG pelo Brasileiro após Data Fifa


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O Fluminense recebe o Atlético-MG, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (21) no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, após uma pausa de dez dias sem jogos, causada pela Data Fifa de junho, com o claro objetivo de retomar o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

Na partida válida pela 11ª rodada da competição nacional, o Tricolor das Laranjeiras tenta deixar para trás uma fase negativa, com falta de vitórias e notícias ruins. Para esta partida o técnico Fernando Diniz terá desfalques importantes na defesa, os zagueiros Manoel, que foi preventivamente suspenso pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) após testar positivo em exame antidoping realizado após vitória de 5 a 1 do Flu sobre o River Plate (Argentina) pela Copa Libertadores, e Felipe Melo, que sentiu um desconforto no joelho direito durante um treinamento.

No meio-campo o desafio será lidar com a ausência do meia Jhon Arias, que jogou durante os 90 minutos na vitória de 2 a 0 da sua Colômbia sobre a Alemanha em partida amistosa. Já o volante André, que atuou durante 20 minutos na derrota de 4 a 2 do Brasil para Senegal, ainda tem possibilidade de atuar, tudo depende das condições que apresentará na sua chegada ao Brasil.

Quem tem grandes possibilidades de jogar é o zagueiro Nino, que sentiu um problema na coxa direita durante o empate de 2 a 2 do Fluminense com o Goiás no dia 11 de junho. O defensor participou dos últimos treinos e deve estar na equipe titular. Quem também se recuperou e volta é o lateral Marcelo. Com isso, o Tricolor deve entrar em campo com a seguinte formação: Fábio; Samuel Xavier, Nino, David Braz e Marcelo; André (Lima), Martinelli e Ganso; Keno, Lelê e Cano.

O Atlético-MG deseja somar pontos importantes no retorno da Data Fifa. Após a conturbada saída do técnico argentino Eduardo Coudet, o clube anunciou o experiente Luiz Felipe Scolari como novo comandante. Já registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Felipão ainda não decidiu se estreará diante do Fluminense.

Mesmo com incertezas rondando o elenco, o ambiente ruim não tem entrado em campo e o Galo vive uma sequência positiva de resultados no Campeonato Brasileiro, com uma invencibilidade que já dura seis rodadas.

Uma ausência certa é a do zagueiro Nathan Silva, que acaba de acertar a transferência para o Pumas (México). Mas o Galo conta com o retorno do zagueiro Igor Rabello e do atacante Alan Kardec. Assim, o Atlético-MG deve entrar em campo com: Everson; Mariano, Jemerson, Bruno Fuchs e Guilherme Arana; Battaglia, Zaracho, Hyoran e Pavon; Paulinho e Hulk.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Fluminense e Atlético-MG com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva, reportagem de Maurício Costa e plantão de Luiz Ferreira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Copa Delas estreia trazendo tudo sobre a Copa do Mundo Feminina


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O videocast Copa Delas, da EBC/TV Brasil, foi lançado nesta terça-feira (20) nas plataformas de áudio e vídeo da Radioagência Nacional, dando início a uma série de episódios que vão dissecar os oito grupos da Copa do Mundo de Futebol feminino, que começa no dia 20 de julho, na Austrália e na Nova Zelândia. No primeiro episódio, a jornalista Marília Arrigoni, apresentadora do videocast, recebe a também jornalista Rachel Motta e a comentarista Amanda Viana (Planeta Futebol Feminino) para analisar as equipes que fazem parte do Grupo A: Nova Zelândia, Noruega, Suíça e Filipinas.

“A ideia deste videocast é passar as informações sobre as 32 seleções que participarão da Copa de uma forma bem descontraída, mas também com um conteúdo embasado, com comentaristas que estudam e acompanham o futebol feminino”, revela Arrigoni.

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Os episódios, que têm duração média de 20 a 30 minutos, serão publicados sempre às terças e quintas, até a oitava e última edição, no dia 14 de julho. O próximo episódio da lista, que vai ao ar na próxima quinta (22), vai falar do Grupo B, formado por Austrália, Canadá, Nigéria e Irlanda. Além de Marília Arrigoni, participam da discussão a narradora Luciana Zogaib, da Rádio Roquette Pinto, e Thiago Ferreira, colaborador do Planeta Futebol Feminino.

“Foi muito interessante gravar com amantes do futebol feminino que trabalham nas mais diferentes mídias, desde as consideradas mais tradicionais, como rádio e televisão, até aquelas que usam mais as redes sociais”, opina a apresentadora.

É possível ouvir o conteúdo no Spotify ou assistir em vídeo pelo YouTube.

Seleção brasileira é goleada por 4 a 2 em amistoso com Senegal


Brasil encerra Copa do Mundo de remo paralímpico com três medalhas

A seleção brasileira foi goleado por 4 a 2 por Senegal, em partida amistosa disputada nesta terça-feira (20) no Estádio José Alvalade, em Lisboa (Portugal). Este revés vem logo após o primeiro triunfo da equipe após a disputa da Copa do Mundo do Catar, disputada no final de 2022, e a primeira vitória sob o comando do técnico interino Ramon Menezes, no último sábado (17) na goleada de 4 a 1 sobre Guiné.

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E a partida serviu para trazer à memória uma amarga lembrança, pois a última vez na qual a equipe masculina de futebol do Brasil sofreu quatro gols em uma partida foi na goleada de 7 a 1 para a Alemanha que valeu a desclassificação da Copa do Mundo de 2014, disputada em solo brasileiro.

Os primeiros minutos da partida deram a impressão de que o Brasil não teria dificuldades de superar a equipe de Senegal, pois, logo aos 10 minutos, a equipe de Ramon Menezes abriu o placar com uma bela jogada. Vinicius Junior recebeu lançamento longo na direita e aproveitou o espaço para avançar até perto da área, onde cruzou na medida para Lucas Paquetá marcar de cabeça.

Mas a vantagem durou pouco, pois aos 21 minutos Joelinton afastou mal uma bola levantada na área brasileira e Diallo aproveitou para pegar de primeira e superar o goleiro Ederson. A partir daí o jogo ficou aberto.

Se o Brasil começou o primeiro tempo com mais eficiência, Senegal foi mais letal na etapa final. Logo aos 6 minutos Mané dominou próximo à área e levantou para Sarr, que desviou de cabeça. Marquinhos tentou cortar, mas acabou marcando contra. Três minutos depois Mané voltou a ser decisivo, mas desta vez ao dominar na grande área e acertar um chute de curva para marcar um golaço no ângulo.

Mais na base da vontade a seleção brasileira conseguiu descontar aos 12 com Marquinhos em lance esquisito, porém a vitória ficou mesmo com a equipe africana, que deu números finais ao confronto com outro gol de Mané, desta vez em cobrança de pênalti já nos acréscimos.

Após os jogos da Data Fifa de junho, a seleção brasileira volta a entrar em campo apenas no mês de setembro, para iniciar a trajetória nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A certeza é que o Brasil estreia contra a Bolívia, já a dúvida é: quem será o comandante da equipe canarinho na oportunidade.

Liga das Nações: Brasil abre segunda semana com vitória sobre Bulgária


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A seleção masculina de vôlei teve um grande início na segunda semana de jogos na Liga das Nações, pois derrotou a Bulgária por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 25/18 e 25/15) nesta terça-feira (20) na cidade Orleans (França).

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Após este resultado, a equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto assumiu a terceira posição da classificação geral com 12 pontos (após quatro vitórias e uma derrota em cinco partidas), empatado em número de pontos com o vice-líder Estados Unidos e três a menos do que o líder Japão.

“Começou um jogo muito tenso, porque a seleção búlgara é uma equipe que agride no saque, tem o bloqueio alto. Nós tivemos bastante paciência no início do jogo. Ele foi equilibrado até a reta final do primeiro set, e no finalzinho conseguimos sacar bem e o sistema de bloqueio e defesa funcionando bem. Depois jogamos colocando a equipe búlgara sobre pressão o tempo todo, principalmente com o saque, e as coisas funcionaram bem melhor. Só posso dizer que estou bem feliz pela atuação. Foi muito importante, pois a primeira partida é sempre muito tensa e com um adversário que veio para jogar tudo ou nada. Conseguimos controlar bem o jogo e saímos com três pontos bem importantes para a competição”, declarou Dal Zotto à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

O destaque do Brasil na partida foi o oposto Alan, que marcou 14 pontos. O próximo compromisso da seleção brasileira na competição é diante do Japão, a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (22).

* Atualizado às 18h11 com a declaração de Renan Dal Zotto.

Corinthians bate Cruzeiro na ida das quartas do Brasileiro Feminino


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Com um gol de pênalti histórico de Victória Albuquerque nos acréscimos, o Corinthians derrotou o Cruzeiro por 2 a 1, na noite desta segunda-feira (19) no estádio Soares de Azevedo, em Muriaé, na partida de ida das quartas de final da Série A1 do Brasileiro Feminino.

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Após este resultado as Brabas do Timão chegam em vantagem na partida de volta da eliminatória, que será disputada, a partir das 18h30 (horário de Brasília) da próxima segunda (26), no Parque São Jorge.

Mesmo atuando na condição de visitante, o Corinthians, que terminou a primeira fase da competição na primeira posição, confirmou a sua condição de favorita do confronto e ficou mais perto de abrir o placar nos primeiros minutos de bola rolando. De tanto tentar, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias chegou ao gol aos 30 minutos. Luana lançou Gabi Portilho na ponta direita, que avançou em velocidade para cruzar para o meio da área, onde Gabi Zanotti teve apenas o trabalho de escorar para o fundo da rede.

Após o gol a dinâmica do confronto continuou o mesmo, com as Brabas do Timão sempre criando mais perigo. Porém, as Cabulosas conseguiram igualar antes do intervalo. E o gol saiu em jogada de bola parada. Aos 44 minutos, a meia Mari Pires bateu de esquerda para levantar na área, onde Marília raspou de cabeça para superar a goleira Lelê.

O Corinthians manteve o domínio na etapa final. Mas as ações ofensivas da equipe do Parque São Jorge não conseguiam superar a defesa do Cruzeiro. Assim, o gol da vitória saiu apenas nos acréscimos em cobrança de pênalti, que foi marcado pela juíza com auxílio do VAR (árbitro de vídeo). Victória Albuquerque, que entrou em campo no segundo tempo, foi para a cobrança e não perdoou.

Com este gol a camisa 17 garantiu a vitória e se tornou a maior artilheira da história da equipe de futebol feminino do Corinthians. Victória Albuquerque chegou à marca de 78 gols em 146 jogos.