Entries by institutoliderar

Brasileiro Feminino: quatro equipes se garantem na 1ª divisão de 2024

Os quatro novos integrantes da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino em 2024 foram conhecidos neste domingo (11). Botafogo, Fluminense, América-MG e Red Bull Bragantino venceram os respectivos confrontos pelas quartas de final da Série A2 (segunda divisão) e garantiram acesso à elite na próxima temporada.

Após empate sem gols na primeira partida, no Estádio Carlos Zamith, em Manaus, o Botafogo recebeu o 3B da Amazônia no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e goleou por 7 a 1. Kelen, com três gols, foi a protagonista das Gloriosas. As também atacantes Drika e Kamilla, a meia Driely e a lateral Chaiane foram as demais a balançarem as redes para as alvinegras, que voltam à elite após o rebaixamento em 2021. A zagueira Emilly descontou para o time amazonense.

No Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara (AM), JC e Fluminense se enfrentaram depois de não saírem do zero nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro, na semana passada. O duelo no interior amazonense também terminou sem gols e foi decidido somente nas penalidades. Melhor para as cariocas, que venceram por 4 a 3, com a atacante Bea convertendo a cobrança decisiva. As Tricolores disputarão a elite pela primeira vez.

O América encarou o Fortaleza no Centro de Treinamento Ribamar Bezerra, em Maracanaú (CE), com a vantagem de ter vencido por 2 a 1 no Sesc Alterosas, em Belo Horizonte, no fim de semana anterior. Mesmo fora de casa, as Spartanas ganharam de novo: 2 a 0, com gols da meia Silvani e da atacante Letícia. As mineiras não disputam a primeira divisão desde 2016.

11/06/2023 -  Brasileiro Feminino: quatro equipes se garantem na 1ª divisão de 2024. Foto: Fernando Roberto/Red Bull Bragantino
11/06/2023 -  Brasileiro Feminino: quatro equipes se garantem na 1ª divisão de 2024. Foto: Fernando Roberto/Red Bull Bragantino

Red Bull Bragantino foi um dos times garantidos na elite do futebol em 2024. Foto: Fernando Roberto/Red Bull Bragantino

O Bragantino foi a campo com a situação mais tranquila, já que havia goleado a União Desportiva Alagoana (UDA) por 7 a 1 no duelo de ida, há uma semana, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. No Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), o Massa Bruta venceu por 5 a 2. Luana (duas vezes), Letícia Monteiro, Júlia Beatriz e Paulina Gramaglia marcaram para o time da casa. A também atacante Karol fez os gols da UDA. As paulistas retornam à Série A1 uma temporada após terem sido rebaixadas.

Nas semifinais, o Botafogo terá pela frente o clássico com o Fluminense, enquanto América e Bragantino fazem o outro confronto. As partidas de ida estão previstas para o próximo fim de semana (17 e 18) e as de volta para os dias 24 e 25. As datas e horários ainda serão confirmados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Primeira divisão

A primeira fase da Série A1 de 2023 chega ao fim nesta segunda-feira (12), com os oito jogos começando às 15h (horário de Brasília). Com seis times garantidos nas quartas de final e três já rebaixados à Série A2, a 15ª rodada definirá os dois últimos classificados para o mata-mata e o clube que fará companhia a Ceará, Real Ariquemes e Athletico-PR na segunda divisão de 2024.

A briga pelos dois lugares restantes às quartas movimenta São Paulo (sétimo colocado, 22 pontos), Cruzeiro (oitavo, 21 pontos), Grêmio (nono, 19 pontos) e Avaí/Kindermann (décimo, 19 pontos). As paulistas terão um confronto direto com as gaúchas no Centro de Treinamento Hélio Dourado, em Eldorado do Sul (RS). As mineiras encaram o Real Brasília no Defelê, na capital federal. Já as catarinenses enfrentam a classificada Ferroviária no Estádio Hudson Ferreira, em Matão (SP).

Na parte de baixo da tabela, o risco de queda ainda ameaça Bahia (13º lugar, 13 pontos), Atlético-MG (12º, 15 pontos) e Real Brasília (11º, 16 pontos). As Mulheres de Aço, que abrem a zona de rebaixamento, precisam vencer o líder Corinthians no Estádio de Pituaçu, em Salvador, e torcer pelos tropeços dos rivais. O time mineiro pega o lanterna Ceará, na Cidade Vozão, em Itaitinga (CE). As brasilienses escapam da Série A2 com um simples empate diante do Cruzeiro.

As quartas de final do Brasileiro estão previstas para começar na próxima semana, com os jogos de ida entre sexta-feira (16) e a outra segunda-feira (19). As partidas de volta serão realizadas entre os dias 23 e 26 deste mês. As semifinais estão agendadas para depois da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que começa em 20 de julho.

Terceira divisão

Neste fim de semana, foram definidos os finalistas da Série A3 (terceira divisão) do Brasileirão Feminino. No sábado (10), o Mixto voltou a derrotar o Juventude por 2 a 0, agora na Arena Pantanal, em Cuiabá, assegurando lugar na decisão. O adversário das mato-grossenses será o Remo, que recebeu o VF4 neste domingo na outra semifinal e ganhou por 3 a 0 no Baenão, em Belém. As paraenses haviam perdido o primeiro jogo por 2 a 0, há uma semana, no Almeidão, em João Pessoa.

As datas das partidas entre Mixto e Remo ainda serão anunciadas pela CBF. A princípio, os jogos estão previstos para os dois próximos sábados (17 e 26 de junho). Ambos os times – além de Juventude e VF4 – estão assegurados na Série A2 do ano que vem, substituindo os rebaixados Esmac-PA, Botafogo-PB, Vila Nova e Cresspom.

Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

A seleção brasileira de ginástica artística encerrou a etapa de Osijek (Croácia) da Copa do Mundo com seis medalhas, uma delas dourada. Destaque para o fluminense Caio Souza, que foi ao pódio quatro vezes, três delas nas finais deste domingo (11), sendo uma no topo, na barra fixa. No sábado (10), o ginasta de Volta Redonda (RJ) havia sido bronze nas barras paralelas.

Além dele, mais dois brasileiros conquistaram medalhas neste domingo. Na barra fixa, Arthur Nory levou a prata. Nas argolas, Arthur Zanetti também ficou com a segunda posição, na volta dele às competições internacionais após quase um ano, com Caio arrebatando o bronze.

Notícias relacionadas:

A primeira medalha brasileira neste domingo veio no salto, com Caio. O fluminense alcançou 14.683 de nota, desempenho ligeiramente inferior aos 14.725 da eliminatória (onde foi o melhor), mas suficiente para lhe garantir a prata. O armênio Artur Davtyan, bronze na Olimpíada de Tóquio (Japão) e atual campeão mundial, brilhou com 15.033, assegurando o ouro em Osijek. O cazaque Emil Akhmejanov, com 14.283, completou o pódio, pouco à frente do paulista Yuri Guimarães (14.233), que ficou em quarto.

Na barra fixa, Caio voltou a se destacar. Penúltimo a se apresentar, ele alcançou 14.300 de nota, superando Nory nos detalhes. O paulista, que tinha sido o melhor ginasta da eliminatória, obteve 14.166, mesma avaliação do croata Tin Srbic. O brasileiro, porém, levou a prata nos critérios de desempate, por ter feito uma execução melhor dos movimentos, apesar da série ter um grau de dificuldade inferior ao do rival, vice-campeão olímpico do aparelho em Tóquio.

Por fim, nas argolas, Caio alcançou uma nota 13.933, que o deixou provisoriamente na liderança do aparelho. Na sequência, Zanetti obteve um 14.533 e passou à frente do compatriota. O paulista, campeão olímpico do aparelho nos Jogos de Londres (Grã-Bretanha), em 2012, porém, teve a ponta tomada na penúltima apresentação. O armênio Artur Avetisyan recebeu 14.666 de avaliação e ficou com o ouro.

Rumo à Paris

As etapas da Copa do Mundo servem de preparação para o Mundial da Antuérpia (Bélgica), entre 30 de setembro e 8 de outubro. A competição servirá de classificação para as seleções masculinas e femininas irem à Olimpíada de Paris (França) no ano que vem. As equipes têm de ficar entre as nove melhores dos respectivos gêneros, sem contar as que já se garantiram nos Jogos pelo desempenho na edição anterior do campeonato, em Liverpool (Grã-Bretanha), no ano passado.

Pinheiros garante título sul-centro-americano de handebol feminino


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

O Esporte Clube Pinheiros garantiu, no último sábado (10), o bicampeonato sul-centro-americano de handebol feminino, a principal competição do continente na modalidade. Na decisão, a equipe paulista, que sediou o torneio no Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim, em São Paulo, venceu o River Plate, da Argentina, por 29 a 26, na prorrogação.

Foi a terceira edição da competição, realizada pela primeira vez em 2019, em Concórdia, Santa Catarina, com o título conquistado pela equipe anfitriã. No ano passado, o torneio foi em Buenos Aires. O Pinheiros levantou a taça, então inédita, ao vencer outro time brasileiro na final, o Clube Português, de Recife.

Notícias relacionadas:

As pinheirenses chegaram à final deste ano com três vitórias e 94 gols marcados. Na primeira fase, que começou na última terça-feira (6), elas derrotaram o Leonas, do Chile, por 47 a 31 e o Scuola Italiana, do Uruguai, por 26 a 20. Nas semifinais, bateram o Clube Português por 21 a 15, na reedição da final da última Liga Nacional, também vencida pelas paulistas.

Já o River superou o Unimed Sorocaba por 29 a 23 e o Ovalle, do Chile, por 34 a 23 na fase inicial. Na partida que valeu lugar na final, as argentinas fizeram 30 a 17 no Nacional, de São José, Santa Catarina.

O Pinheiros foi para o intervalo com 3 gols de vantagem (13 a 10), mas viu o River tomar as rédeas da partida no segundo tempo, chegando a abrir 4 gols de frente. As brasileiras reagiram nos 7 últimos minutos, igualando o marcador em 24 a 24 nos instantes finais. Restando 20 segundos, a goleira Jéssica salvou o que seria o gol da vitória argentina, levando jogo à prorrogação.

No tempo extra, as paulistas voltaram à dianteira no placar. Jéssica brilhou novamente, salvando 1 chute de 7 metros (equivalente no handebol ao pênalti do futebol) e a equipe da casa, com 3 gols da central armadora Mayara, conseguiu administrar o resultado, garantindo o bicampeonato.

“Ninguém baixou a guarda. Estávamos 4 gols atrás faltando 7 minutos e é muito difícil reverter um placar do jeito que foi. É fundamental acreditar até o final, que dá. Foi o que elas fizeram e na prorrogação tínhamos certeza de que íamos continuar, porque estávamos em um crescente que seria difícil segurar”, destacou o técnico Alex Aprile, à assessoria de imprensa do Pinheiros.

O pódio feminino do Campeonato Sul-Centro-Americano foi completado pelo Clube Português, que derrotou o Nacional por 30 a 23, em um duelo 100% brasileiro, também disputado no sábado. Na edição masculina do torneio, que também foi realizada no Pinheiros, entre 30 de maio e 3 de junho, o título ficou com os argentinos do San Fernando, que superaram o Taubaté na final, por 35 a 33, na prorrogação.

Brasileiros chegam a 45 medalhas e 25 ouros no Parapan de Jovens


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

O Brasil chegou a 45 medalhas na edição deste ano dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, em Bogotá. O evento é disputado por atletas com deficiência entre 12 e 20 anos, de 20 países.

No sábado (10), foram 14 pódios. Oito vieram no halterofilismo, onde os competidores têm deficiência nos membros inferiores (amputação ou lesionados medulares) ou paralisia cerebral. Destaques para Mylena Silva (categoria acima de 86 quilos), Clayton Costa (até 59), Daniel Nascimento (até 72) e Alessandro Ramos (até 65), que levaram ouro nos respectivos pesos. Dennis Sella ficou com a medalha de prata entre os atletas até 65 quilos, enquanto Pedro Alcântara (até 72), Leonardo Pereira (até 88 quilos) e Lucas Mariano (até 97) conquistaram o bronze.

10.06.23 - Daniel do Nascimento - Competição de Halterofilismo nos jogos Parapanamericanos de Jovens Bogotá 2023. Palacio de los Deportes, Bogotá, Colômbia. Foto: Wander Roberto/CPB
10.06.23 - Daniel do Nascimento - Competição de Halterofilismo nos jogos Parapanamericanos de Jovens Bogotá 2023. Palacio de los Deportes, Bogotá, Colômbia. Foto: Wander Roberto/CPB

Daniel do Nascimento, medalha de ouro em halterofilismo, categoria até 88 quilos – Wander Roberto/Divulgação/CPB

Notícias relacionadas:

“Minha mãe morreu há um ano e dedico o título a ela, onde estiver. O halterofilismo me tirou de uma depressão e, agora, sou campeã”, comemorou Mylena, em declaração na página do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Mais seis medalhas foram conquistadas na bocha, esporte praticado por atletas com grau severo de comprometimento físico-motor, causado por paralisia cerebral elevada ou por lesões medulares. Na classe BC1 (competidores que jogam com as mãos ou os pés e podem ter um auxiliar que lhes entregue as bolas), Laissa Guerreira obteve o primeiro dos três ouros brasileiros alcançados sábado na modalidade.

“Faz sete anos que estou na bocha e, a princípio, comecei apenas como forma de inclusão. Agora, sou uma jovem nordestina e paraibana, que está desbravando lugares e conquistando uma medalha de ouro no Parapan de Jovens. Passa um filme na minha cabeça, de toda luta que eu e minha mãe tivemos ao longo da minha vida”, destacou Laissa, também no site do CPB.

Na classe BC4 (atletas com quadros severos de origem não cerebral), foram mais dois ouros, com André Martins e Beatriz Chagas. Houve, ainda, três pratas, com Caio Martins na BC1, Eduardo Santos na BC2 (semelhante à BC1, com a diferença que os jogadores não podem receber auxílio) e Ricardo Campos na BC3 (competidores que usam calhas para lançar a bola, com apoio de um calheiro).

No quadro de medalhas, o Brasil aparece na quarta posição, com 25 ouros, 12 pratas e oito bronzes. A liderança é da anfitriã Colômbia, com 42 medalhas douradas, seguida por Argentina (28) e México (27).

A delegação brasileira não tem representantes nas provas de atletismo e natação, as que mais distribuem medalhas. Segundo o CPB, a organização do Parapan de Jovens não conseguiu garantir a realização da classificação funcional (processo que define a classe do competidor, de acordo com a deficiência) a todos os atletas destas modalidades, levando a entidade a decidir não levá-los a Bogotá.

Na manhã deste domingo (11), a seleção masculina de vôlei sentado encara a Argentina pela semifinal da modalidade. À tarde, outro duelo entre brasileiros e argentinos, desta vez valendo o ouro do futebol de cegos. Por fim, a partir das 15h30, o Brasil briga por medalhas nas disputas por equipes da bocha. A competição termina na segunda-feira (12).

A equipe brasileira tem 96 representantes na Colômbia, sendo 44 integrantes do Bolsa Atleta (programa federal de patrocínio individual, considerado um dos maiores do gênero no mundo). Há, ainda, dois calheiros, que auxiliam os atletas da bocha.

Alimentação escolar: projetos brasileiros são exemplo de boas práticas


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

“As crianças acompanham desde a germinação das sementes até o surgimento das primeiras folhas, regando e observando, diariamente, as mudanças no crescimento da plantinha”, conta a diretora da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Rosana Munhos, Juliana de Carvalho Yamane, de São Caetano do Sul (SP). A escola foi citada como referência de boas práticas em alimentação escolar pela Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Além da Emei Rosana Aparecida Munhos, mais duas escolas da rede municipal de São Caetano do Sul são citadas: Emei Cleide Rosa Auricchio e Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Anacleto Campanella. As experiências das escolas foram selecionadas para participar do projeto Making School Meals Tasty (Tornando as Refeições Escolares Saborosas), com o objetivo de promover não apenas uma alimentação nutritiva, mas, também, atrativas aos alunos. “Não só dietas saudáveis são cruciais para crianças, [em termos de] desenvolvimento e bem-estar, mas o usufruto da alimentação também faz parte do direito à alimentação”, destacam os organizadores do projeto.

Notícias relacionadas:

Com esse objetivo, a FAO publicou diversas dicas para que as merendas escolares sigam orientações nutricionais e sejam desfrutadas por todos os alunos. Para cada dica, compartilhou exemplos reais de boas práticas já realizadas em escolas. As experiências de São Caetano podem inspirar outras escolas no Brasil e no mundo.

Na Emei Rosana Aparecida Munhos, as ações seguem a orientação da FAO relacionada à criatividade: “Seja criativo com a apresentação do prato e as escolhas alimentares para tornar as refeições atraentes”. Para envolver os alunos em escolhas alimentares saudáveis, o projeto começou com o plantio de tomate-cereja. A ideia surgiu de uma conversa com crianças que não haviam experimentado o alimento antes.

Além do tomate-cereja, há outros alimentos plantados. “As crianças plantaram milho, já que era uma curiosidade dos pequenos saber se era possível plantar o milho de pipoca, e, atualmente, estão acompanhando o feijão desde o plantio à mesa, ou seja, nossos pequenos estão experienciando o cultivo, as transformações do grão quando adicionado a outros elementos até a receita do bolinho de feijão que será feita na nossa cozinha experimental”, detalha a diretora Juliana de Carvalho Yamane.

07/06/2023 - São Caetano do Sul - Escolas brasileiras são exemplos de boas práticas em alimentação escolar - Projetos de São Caetano do Sul são citados em projeto da FAO, agência da ONU para o combate à fome. Foto: Pref. São Caetano do Sul/ Divu
07/06/2023 - São Caetano do Sul - Escolas brasileiras são exemplos de boas práticas em alimentação escolar - Projetos de São Caetano do Sul são citados em projeto da FAO, agência da ONU para o combate à fome. Foto: Pref. São Caetano do Sul/ Divu

Escolas brasileiras são exemplos de boas práticas em alimentação escolar – Prefeitura de São Caetano do Sul/ Divulgação

O plantio é feito na própria escola. “Estamos estudando a possibilidade de a horta adentrar as salas referências para naturalizar, sempre que possível, os espaços escolares para uma educação com sustentabilidade e respeito à natureza.”

A cozinha experimental da escola também segue a orientação da FAO: “Apoie um ambiente alimentar, que encoraje escolhas saudáveis e o prazer das refeições.” A escola tem um espaço próprio para as crianças experimentarem, criarem, cozinharem e descobrirem novas possibilidades com os alimentos.

“A cozinha experimental surge da necessidade de propor às crianças ambientes e espaços escolares que implicam a experimentação e aprendizagens significativas através da culinária. Na cozinha experimental, a alimentação torna-se mais atraente e ampliam-se as experiências e conceitos científicos dada a combinação de substâncias e misturas”, relata a diretora.

Na cozinha experimental, convivem outros aprendizados, como de ciências, artes e história. Recentemente, as crianças tiveram a oportunidade de investigar os processos que resultam na borra de café. Participaram da preparação da bebida e, depois, fizeram uma atividade artística, utilizando a borra de café como pigmento. “As nossas crianças bem pequenas experimentam o conhecimento de mundo integrando todos os campos de experiências e direitos de aprendizagens postos na Base Nacional Comum Curricular [BNCC] e Currículo Municipal da cidade”, completa Juliana.

Familiaridade

“Prepare refeições com pratos e sabores que são familiares às crianças” é outra dica da FAO para motivar os alunos a se alimentarem bem na escola. Para isso, a Emef Anacleto Campanella tem o cardápio da merenda escolar repleto de alimentos naturais, nutritivos e bem brasileiros, como arroz, feijão, mandioca e frutas.

“Temos colaboradores envolvidos afetivamente com o preparo dos alimentos dos alunos. Um levantamento mostrou que a maioria das merendeiras cozinha como se estivesse cozinhando para os seus filhos e netos”, afirmou a diretora Andrea Moreno Castillo.

Durante o intervalo para as refeições, os alunos que são parentes são incentivados a comer juntos. “O alimento conecta, agrega e aproxima as pessoas. Por isso, é importante dar tempo para conversarem, assim os irmãos e primos que estudam em salas diferentes sentam juntos quando o horário permite, o alimento acaba sendo uma das maneiras de o aluno se sentir acolhido pela escola”, completa a diretora.

Sustentabilidade

“Promova preparações mais sustentáveis que também sejam deliciosas”, orienta a FAO. Segundo a organização da ONU, estima-se que 17% dos alimentos do mundo sejam desperdiçados no varejo e pelo consumidor final. “É essencial que a vontade de reduzir ou eliminar o desperdício de alimentos seja desenvolvida desde muito cedo e incentivada nas escolas.”

A Emef Anacleto Campanella tem desenvolvido projeto que busca reduzir o desperdício de alimentos, conscientizando os alunos e abordando o tema nas aulas de ciências. “Observamos quais os alimentos que foram mais desperdiçados, e buscamos fazer um trabalho de incentivo ao consumo desses pratos, convidando as crianças a experimentarem novos sabores. Desde março já conseguimos uma redução de desperdício de 11 kg  para 3 kg”, comemora a diretora Andrea Moreno Castillo.

Horta

“Use hortas escolares para familiarizar as crianças com alimentos nutritivos”, recomenda a FAO. Segundo a organização, as hortas escolares são uma maneira prática e excelente para as crianças aprenderem sobre alimentação, dietas e nutrição, mudando até as atitudes delas em relação a alimentos nutritivos, como frutas e vegetais.

No projeto É Gostoso Comer Bem, as crianças da Emei Cleide Rosa Auricchio têm a oportunidade de plantar e colher hortaliças que serão utilizadas em receitas ou incluídas no cardápio. Segundo a coordenadora pedagógica Mércia Ferreira, a participação ativa das crianças no pomar incentiva o consumo desses alimentos.

Os projetos citados pela FAO foram criados de forma autônoma pelas escolas, seguindo um direcionamento geral da Secretaria de Educação do município de São Caetanos do Sul.

Embalados, Fla e Grêmio duelam por vaga direta no G4 do Brasileirão


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

Invicto há nove jogos, o Flamengo enfrenta o Grêmio na noite deste domingo (11) no Maracanã, pela 10ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Apenas um ponto separa os rivais na tabela: o Tricolor gaúcho, com 17 pontos, quer se manter na zona de classificação à Copa Libertadores, enquanto o Rubro-Negro, com 16, busca ingressar no G4 do Brasileirão. O embate, a partir das 18h30 (horário de Brasília), será transmitido ao vivo pela Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luis, reportagem de Maurício Costa e plantão de notícias com Bruno Mendes.

Notícias relacionadas:

O Rubro-Negro volta a jogar em casa três dias após derrotar o Racing (Argentina) por 2 a 1, encaminhando a classificação às oitavas da Libertadores. Foi a terceira vitória consecutiva da equipe comandada pelo técnico Jorge Sampaoli em oito dias. Primeiro eliminou o Fluminense (2 a 0), nas oitavas da Copa do Brasil. Quatro dias depois, goleou o Vasco (4 a 1) pelo Brasileiro. 

Para o jogo desta noite, o Rubro-Negro deve ter o retorno do atacante Gabigol e do zagueiro Léo Pereira, que treinaram com o elenco na tarde de ontem (10 ). Ambos ficaram fora dos dois últimos jogos por conta de lesões. 

O Grêmio, dirigido pelo técnico Renato Gaúcho, também chega com moral alto ao Maracanã. O Imortal enfileirou vitórias nas últimas três rodadas do Brasileiro – contra Internacional, Athletico-PR e São Paulo – e também assegurou vaga nas quartas da Copa do Brasil ao vencer o Cruzeiro fora de casa.

Sem compromissos durante a semana, o Tricolor não deve enfrentar problemas com desgaste físico dos jogadores. Entre os desfalques da equipe, estão os laterais Reinaldo (por suspensão) e Fábio (lesão). Para as posições, Renato Gaúcho pode optar por Cuiabano pela esquerda e João Pedro pela direita. .

Manchester City bate Inter de Milão e conquista a Liga dos Campeões

A Europa é do Manchester City Football Club. Neste sábado (10), os Citizens (como o time inglês é conhecido) derrotaram a Inter de Milão, da Itália, por 1 a 0 no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, para conquistarem a Liga dos Campeões da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol), também chamada de Champions League, pela primeira vez.

Conquistar o maior torneio de clubes do planeta era uma obsessão no City desde a compra pelo Abu Dhabi United Group, em 2008. O conglomerado, de origem árabe, investiu pesado para transformar o time, então pouco expressivo, em uma potência mundial. De lá para cá, os Citizens venceram sete vezes o Campeonato Inglês (Premier League) e ainda levantaram as taças das Copa da Inglaterra (três) e da Liga Inglesa (seis).

Na Champions, porém, a equipe de Manchester vinha batendo na trave. Participando regularmente da competição desde a temporada 2011/12, o City esteve perto da taça anteriormente em 2021, quando chegou à final pela primeira vez. Em uma decisão 100% inglesa, o Chelsea levou a melhor, no Estádio do Dragão, no Porto (Portugal).

Quem também perseguia um título de Liga dos Campeões era Pep Guardiola. À frente do City desde 2016, o treinador não vencia a Champions desde 2011, quando estava no Barcelona, clube espanhol pelo qual já tinha ganhado a edição de 2009. O treinador, que também passou pelo Bayern de Munique (Alemanha), chegou ao 35º troféu em 14 anos de carreira.

Champions League Final - Manchester City v Inter Milan
Champions League Final - Manchester City v Inter Milan

Manchester City vence Inter de Milão em Istambul e conquista Champions League – Matthew Childs/Reuters

Único brasileiro presente na decisão, Ederson se tornou o 56º jogador do país a conquistar a Champions. O goleiro do City, que foi um dos destaques da final, com duas defesas à queima-roupa, entrou para uma lista encabeçada pelo lateral Marcelo e o volante Casemiro. Ambos, com cinco títulos cada, são os brasileiros mais vitoriosos. Ela foi inaugurada em 1959 com o ex-ponta Canário, campeão pelo espanhol Real Madrid.

O título do City coroa uma campanha invicta, de oito vitórias e cinco empates, com 32 gols marcados e cinco sofridos. O atacante norueguês Erling Haaland, dos Citizens, terminou a Champions como artilheiro, com 12 gols.

O jogo

Apesar do favoritismo inicial, o City não conseguiu transformá-lo em superioridade no primeiro tempo. A oportunidade mais clara foi uma batida cruzada de Haaland, na área, aos 26 minutos, que o goleiro André Onana conseguiu espalmar. Três minutos depois, Kevin de Bruyne, um dos principais nomes do time inglês, sentiu a coxa direita e teve que dar lugar ao também meia Phil Foden. Com isso, repetiu-se o drama da final de 2021, quando o belga sofreu uma fratura no rosto e foi substituído.

Na etapa final, a primeira grande chance foi da Inter, com Lautaro Martínez. Aos 13 minutos, o atacante aproveitou um erro de posicionamento do zagueiro Manuel Akanji, após recuo do meia Bernardo Silva, e ficou na cara de Ederson, mas acabou chutando em cima do brasileiro, para desespero dos companheiros.

A punição veio nove minutos depois. Akanji deu ótimo passe para Bernardo Silva, às costas da defesa, pela direita. Dentro da área, o português cruzou para trás. A bola desviou na zaga da Inter e sobrou com Rodri, em meio a reclamações dos jogadores do próprio City, pedindo pênalti. O volante, de primeira, bateu no canto de Onana, abrindo o placar em Istambul.

Os italianos tiveram duas grandes oportunidades para igualar o marcador. Aos 28 minutos, pouco depois do gol de Rodri, o lateral Federico Dimarco tentou duas vezes de cabeça, dentro da área. Primeiro, parou no travessão. Depois, a bola desviou nas pernas de Romelu Lukaku, companheiro de equipe. O mesmo Lukaku perdeu uma chance inacreditável na pequena área, aos 43 minutos. O atacante belga concluiu, de cabeça, no joelho de Ederson. No susto, o zagueiro Ruben Dias afastou o perigo pela linha de fundo.

A Inter se lançou toda ao ataque nos instantes finais. No último lance dos acréscimos, o lateral Robin Gosens cabeceou na área e Ederson afastou de soco. Após a cobrança de escanteio, o apito final soou no Olímpico Atatürk, para delírio da torcida do City. Coube ao volante Ilkay Gundogan, alemão que também tem nacionalidade turca, erguer a taça em Istambul.

Sesi Franca derrota São Paulo e conquista o bicampeonato do NBB

A Capital do Basquete está em festa. Neste sábado (10), o Sesi Franca conquistou, pela segunda vez seguida, o título do Novo Basquete Brasil (NBB), principal campeonato nacional masculino da modalidade. Empurrado pela torcida no Ginásio Pedrocão, em Franca (SP), a equipe do interior paulista derrotou o São Paulo por 92 a 68, na quinta e última partida da decisão.

O ala/armador Georginho foi o protagonista da partida, com 23 pontos, oito rebotes e oito assistências. Outros cinco jogadores do Franca também anotaram pelo menos dez pontos no jogo. Pelo lado são-paulino, o ala Túlio se destacou, com 20 pontos. Apenas ele e o ala Betinho (dez pontos), porém, chegaram a dois dígitos no placar no Tricolor.

Foi a 13ª conquista nacional do Franca, que já havia sido campeão brasileiro 11 vezes antes da era NBB. O Flamengo, com sete títulos, é o maior vencedor da competição, iniciada em 2008. Brasília (tricampeão), Paulistano e Bauru (um troféu cada) também ganharam o torneio.

O título coroa uma campanha memorável do Franca, com 41 vitórias e seis derrotas. Na primeira fase, foram 32 triunfos em 32 jogos. Além disso, os paulistas atingiram, durante a temporada, a maior sequência invicta do basquete nacional: 46 partidas. A marca foi alcançada no dia da conquista da Champions League das Américas, equivalente à Libertadores na modalidade.

O Franca ainda levantou, nesta temporada, as taças do Campeonato Paulista e da Copa Super 8 – que reuniu os oito melhores times da primeira fase do NBB. Em setembro, os paulistas disputam, em Singapura, o Torneio Intercontinental, da Federação Internacional de Basquete (Fiba), que tem peso de um Mundial de Clubes.

A final do NBB é disputada em uma melhor de cinco partidas, em que o time a vencer três jogos primeiro leva a taça. O São Paulo ganhou o primeiro duelo, em Franca, mas sofreu a virada na série, com dois triunfos francanos no ginásio do Morumbi, na capital paulista. Na última quinta-feira (8), o Tricolor levou a melhor, novamente no interior, forçando o quinto duelo.

O jogo

O primeiro quarto da final deste sábado foi dominado pelo Franca. Apesar de as equipes apresentarem pouca eficiência nos chutes de três pontos, o time da casa compensou com muita qualidade no garrafão, acertando quase 70% das tentativas de dois pontos. Depois de abusar dos erros nos primeiros dez minutos, o Tricolor melhorou na parcial seguinte, mas os francanos mantiveram o jogo sob controle, indo para o intervalo com 45 a 34 no placar.

O cenário pouco se alterou na volta do intervalo. Apesar de ter conseguido chutar mais bolas de dois pontos, o São Paulo não aproveitou as oportunidades (35% de acerto), enquanto o Franca não deixou o nível de atuação cair, chegando aos dez minutos finais com 14 pontos de frente.

O período final da partida foi um atropelo francano, fazendo jus aos cânticos da torcida, que apelida o time de “rolo compressor”. Em cinco minutos, os anfitriões aumentaram a vantagem para 24 pontos, com uma sequência de oito cestas – quatro delas valendo três pontos – em nove tentativas. Com o ginásio já gritando “é campeão”, o Franca administrou o resultado e comemorou o bicampeonato do NBB.

Caio Souza conquista bronze em Copa do Mundo de ginástica artística


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

O fluminense Caio Souza foi o primeiro atleta do país no pódio na etapa de Osijek, na Croácia, da Copa do Mundo de ginástica artística. Neste sábado (10), o brasileiro conquistou o bronze nas barras paralelas. O ucraniano Illia Kovtun garantiu o ouro, deixando a medalha de prata com o turco Ferhat Arican, terceiro colocado do aparelho na Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021.

Caio, que se garantiu na final das barras com a segunda melhor nota da fase de classificação (14.350), melhorou o desempenho, obtendo um 14.533 na apresentação deste sábado. Não foi suficiente, porém, para superar a nota 15.133 de Kovtun. Arican, que havia feito 13.850 na quinta, desta vez alcançou 14.966 de nota, ficando na frente do brasileiro.

Notícias relacionadas:

O ginasta de Volta Redonda (RJ) terá outras três finais pela frente no domingo (11), a partir de 9h50 (horário de Brasília), com transmissão do Canal Olímpico do Brasil: salto (em que teve a melhor nota da fase de classificação), barra fixa e argolas. Os paulistas Yuri Guimarães (salto), Arthur Nory (barra fixa, em que foi líder da etapa classificatória) e Arthur Zanetti (argolas) também estarão na disputa por medalhas.

Ainda neste sábado, Nory e Yuri competiram nas finais do solo, mas ficaram sem medalha. O primeiro – dono de um bronze olímpico no aparelho conquistado nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016 – terminou a disputa em Osijek em quarto lugar, com 13.666 de nota, enquanto o compatriota ficou em sétimo (dentre oito ginastas), com 12.500.

O búlgaro Eddie Penev (14.100) garantiu o ouro, com o turco Ahmet Onder (13.800) e o húngaro Krisztofer Meszaros (13.733) completando o pódio.

No feminino, Lorrane Oliveira também esteve próxima de uma medalha em Osijek. A ginasta carioca foi a quarta na final das barras assimétricas, com 12.866 de nota. A holandesa Naomi Visser conquistou o ouro (14.333). A australiana Georgia Godwin (13.700) levou a prata. A eslovaca Barbora Mokosova (13.300) ficou com o bronze.

As etapas da Copa do Mundo servem de preparação para o Mundial da Antuérpia, na Bélgica, entre 30 de setembro e 8 de outubro. A competição servirá de classificação para as seleções masculinas e femininas irem aos Jogos de Paris, na França, no ano que vem.

As equipes terão de ficar entre as nove melhores dos respectivos gêneros, sem contar as que já se garantiram na Olimpíada pela edição anterior do campeonato, realizada em Liverpool (Grã-Bretanha), em 2022.

Hipismo: Brasil vence etapa francesa da Copa das Nações de saltos


Caio Souza lidera ginástica brasileira em etapa da Copa do Mundo

A equipe brasileira de saltos conquistou, nesta sexta-feira (9), a etapa de La Baule (França) da Copa das Nações de hipismo. O quarteto formado pelos cavaleiros Marlon Zanotelli, Yuri Mansur, Stephan Barcha e Rodrigo Pessoa superou, no desempate, as seleções da Bélgica, bronze nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, e Suécia, atual campeã mundial e olímpica.

Marlon foi o primeiro a competir em La Baule, montando Grand Slam VDL. Eles cometeram um erro na primeira passagem pelo circuito com obstáculos e nenhum na segunda. Mesmo desempenho de Yuri, com Miss Blue-Saint Blue Farm. Stephan e Chevaux Primavera Montana Império Egípcio tiveram uma falta por volta. Já Rodrigo, campeão olímpico, não cometeu falhas, tendo Major Tom como montaria. Os brasileiros alcançaram o mesmo resultado que Bélgica e Suécia e forçaram um desempate, com cada equipe escalando um de seus conjuntos para uma rodada extra pela pista.

Notícias relacionadas:

O técnico do Brasil, o suíço Philippe Guerdat – que levou a seleção francesa de saltos à medalha de ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016 – escolheu Marlon e Grand Slam VDL. Eles concluíram o percurso em 31s39. O belga Wilm Vermeir também fez uma volta perfeita, mas em 31s88, ficando atrás do conjunto brasileiro. O campeão mundial Henrik von Eckermann cravou 30s52, mas, como cometeu uma falha, deixou a Suécia no terceiro lugar.

O evento serviu de preparação para os Jogos Pan-Americanos de Santiago. Os três países que forem ao pódio na disputa em solo chileno terão vaga na Olimpíada de Paris (França), em 2024. A equipe que representará o Brasil no Pan será definida até 1º de setembro, com seis conjuntos (cinco titulares e um reserva).

O Brasil foi ao pódio olímpico três vezes no hipismo, sempre nos saltos. Nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), em 1996, o país foi bronze por equipes, com Rodrigo Pessoa, Doda Miranda, André Johannpeter e Luiz Felipe de Azevedo, repetindo a medalha quatro anos depois, em Sydney (Austrália). Já na edição de Atenas (Grécia), em 2004, Pessoa conquistou o ouro na disputa individual, beneficiando-se da punição do conjunto do irlandês Cian O’Conner, por doping.