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Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

Líder do Campeonato Brasileiro, o Botafogo recebe o Fortaleza na noite deste sábado (10), pela 10ª rodada, com o objetivo de vencer para se distanciar no topo da tabela. A seu favor, o Alvinegro se mantém invicto dentro do Estádio Nilton Santos desde o início da competição. Já o Leão do Pici busca quebrar o jejum de cinco jogos sem vencer fora de casa. A partida, com início às 21h (horário de Brasília), terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional, com narração de Felipe Rangel, comentários de Mário Silva, reportagem de Maurício Cota e plantão de notícias com Wagner Gomes. 

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Embora com bom retrospecto dentro de casa, o Botafogo busca fazer as pazes com a vitória. Na última terça-feira (6) empatou sem gols com a LDU, pela Copa Sul-Americana, e antes amargou duas derrotas seguidas para o Athletico-PR – uma delas resultou na eliminação nas oitavas da Copa do Brasil. A equipe, comandada pelo técnico português Luís Castro, soma 21 pontos, em nove partidas, e é seguida de perto pelo Palmeiras, com 19, na segunda posição.

Artilheiro do Brasileirão, o atacante Tiquinho Soares é dúvida no Glorioso esta noite. O camisa 9 não jogou contra a LDU devido a uma lesão na coxa direita. Entre as possíveis alternativas de Luís Castro para a posição estão Matheus Nascimento, de volta ao time após disputar o Mundial Sub-20 com a seleção brasileira, e o atacante Janderson, que atuou na terça (6).  

O Botafogo deve ir a campo com Lucas Perri; Di Plácido, Adryelson, Víctor Cuesta e Hugo; Tchê Tchê, Marlon Freitas e Eduardo; Júnior Santos, Luis Henrique e Matheus Nascimento/Janderson (Tiquinho Soares). 

O Fortaleza chega ao confronto no Nilton Santos após revés de 1 a 0 para o Estudiantes de Mérida, na Venezuela, pela Sul-Americana, mas o time já entrou em campo classificado às oitavas. No Brasileiro, o Leão de Pici empatou sem gols com o Bahia na última rodada, chegando a 14 pontos na tabela.  e na anterior bateu o Vasco (2 a 0), ambos os jogos na Arena Castelão.

O técnico argentino Juan Pablo Voyvoda terá de contornar dois desfalques por lesões. É o caso de Romarinho (edema na coxa esquerda) e Guilherme (em observação após concussão na última rodada). A boa notícia será o retorno do lateral-esquerdo Bruno Pacheco, poupado no duelo da última terça (6). 

O Fortaleza deve começar a partida com João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; Hércules, Caio Alexandre e Pochettino; Lucero (Yago Pikachu), Thiago Galhardo e Calebe.

Brasil sobe 1 posição em último ranking da Fifa antes da Copa Feminina


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

A 41 dias da abertura da Copa de futebol feminino, a Fifa divulgou nesta sexta-feira (9) o ranking mundial atualizado, no qual a seleção brasileira subiu uma posição: assumiu a 8ª colocação, empurrando a Holanda para o nono lugar. No top 5 não houve alterações: os Estados Unidos, atuais campeões mundiais, mantêm a liderança, seguidos por Alemanha, Suécia, Inglaterra e França. 

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De acordo com a Fifa, a troca de posições como a do Brasil e da Espanha – que subiu para um inédito 6º lugar  – ocorreu por conta das  vitórias de ambas as equipes nos últimos amistosos da Data Fifa. A seleção canarinha bateu a Alemanha, vice-campeã europeia, por 2 a 1, em Nuremberg. Já a La Roja – como também é chamada a seleção espanhola – superou em casa a Noruega (4 a 2) e a China (3 a 0). Por outro lado, as derrotas em amistosos empurraram o Canadá para 7ª posição e a Holanda para o 9º lugar.

Anfitriãs da Copa do Mundo, a Austrália ocupa a 10ª posição no ranking, e a Nova Zelândia o 25º lugar. O Mundial feminino começa no dia 20 de julho, com 32 seleções. O Brasil está no Grupo F e estreará dois dias depois contra o Panamá (52º). Na segunda rodada, a seleção encara a França (5ª) no dia 29 de julho e encerra a fase de grupos jogando contra a Jamaica (43ª), em 2 de agosto. 

A próxima atualização do ranking da Fifa ocorrerá logo após o término da Copa Feminina, em 25 de agosto.

Universidades brasileiras disputam copa mundial de foguetes nos EUA


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

Cinco equipes formadas por estudantes de universidades públicas brasileiras participarão da Spaceport America Cup, maior competição de foguetes e satélites do mundo. O torneio será realizado entre os dias 19 e 24 deste mês, em três cidades do estado do Novo México, nos Estados Unidos. As instituições brasileiras representadas são as universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Federal de Santa Catarina (UFSC), de São Paulo (USP) e de Brasília (UnB).

O evento envolverá 158 times de 24 países diferentes. A competição é dividida em 6 categorias, de acordo com o tipo de motor usado (comercial ou desenvolvido pela própria equipe) e a distância alcançada pelo foguete. As equipes Minerva Rockets e Sats (UFRJ), GFRJ (UERJ) e Kosmos Rocketry (UFSC) vão competir na categoria de foguetes com motor sólido, de desenvolvimento próprio, que chegam a 3 quilômetros (km) de altura. As equipes Capital Rocket (UnB) e Projeto Jupiter (USP) entram na categoria de foguetes com motor híbrido/líquido, de desenvolvimento próprio, que atingem 3 quilômetros de altura.

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A estudante de Astronomia Júlia Siqueira, de 26 anos, é a presidente da Minerva Rocket e Sats, da UFRJ, que foi fundada em 2016, e participa da competição com o foguete Aurora, de 3 metros e 10 cm, e o nanossatélite de experimentos astrobiológicos (MicrobioSat). Segundo Júlia, o grupo precisa desenvolver toda a parte da estrutura e dos componentes eletrônicos. O processo é complexo, mas enche a estudante de orgulho.

“Estudei a vida toda em escola pública. Quando eu imaginaria que entraria em uma universidade federal e desenvolveria um foguete? Quando a gente olha assim, de longe, parece algo extremamente difícil, muito longe da realidade. Parece que você tem que ser um gênio para desenvolver. E não, qualquer pessoa que tiver interesse pode chegar lá, pode aprender e ter a oportunidade de levar o projeto para um cenário mundial e apresentar para as maiores empresas aeroespaciais do mundo. A gente bate de frente com grandes universidades, como MIT, Stanford e Columbia.”.

Júlia ressalta que, como a UFRJ não tem curso de engenharia aeroespacial, o grupo acaba sendo multidisciplinar, com pessoas de áreas que vão da administração até a eletrônica. Para a estudante, este é um diferencial na competição, assim como a dedicação dos participantes. Além do desenvolvimento dos foguetes, é preciso cuidar da vida pessoal, dos estudos na universidade e de atividades como iniciação científica e dos estágios profissionais. Em meio a essa maratona diária, os estudantes acumulam conhecimentos que transcendem o ambiente acadêmico.

“O que a gente faz ali modifica as pessoas. Para mim, mudou completamente a forma como encaro todas as outras áreas da minha vida em questão de responsabilidade, compromisso, dedicação, de ter que me virar, de fazer acontecer. Desenvolver uma tecnologia complexa de forma barata, no dia a dia, dentro da universidade, traz outro panorama do que é possível fazer. A gente não faz brinquedo, faz tecnologia de verdade”, afirma a estudante.

Brasil estreia sábado no Mundial de basquete em cadeira de rodas


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

O Campeonato Mundial de basquete em cadeira de rodas começa nesta sexta-feira (9), em Dubai (Emirados Árabes Unidos). O Brasil estará presente com as seleções masculina e feminina. As mulheres estreiam no sábado (10), às 2h45 (horário de Brasília), diante do Canadá. Os homens iniciam a campanha no domingo (11), às 5h, contra os anfitriões. Os jogos terão transmissão ao vivo no canal da Federação Internacional da modalidade (IWBF, sigla em inglês) no YouTube.

Vileide - BRASIL x ARGENTINA - Disputa do Bronze feminino durante a America's Cup de Basquete em Cadeira de Rodas no CT Paralímpico
Vileide - BRASIL x ARGENTINA - Disputa do Bronze feminino durante a America's Cup de Basquete em Cadeira de Rodas no CT Paralímpico

“Foram fases de treinamento bem intensas para chegarmos bem na competição. Esperamos trazer um resultado muito bom para o Brasil”, projetou Vileide, ala da seleção brasileira feminina – Ale Cabral/CPB/Direitos Reservados

O torneio masculino reúne 16 seleções, separadas em quatro grupos. Todas estarão presentes nas oitavas de final. Na primeira fase, elas jogam entre si nas chaves (três partidas) para definir os confrontos da etapa eliminatória. Além dos Emirados Árabes, os brasileiros terão Austrália e Itália pela frente no grupo.

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A competição feminina tem 12 equipes, divididas em duas chaves com seis times. As seleções de mesmo grupo se enfrentam (cinco jogos) e as quatro melhores campanhas se classificam às quartas de final. O Brasil medirá forças com Canadá, Austrália, Espanha, Grã-Bretanha e China. As duas últimas seleções serão as rivais mais difíceis. As britânicas são as atuais vice-campeãs mundiais, enquanto as chinesas foram medalhistas de prata na Paralimpíada de Tóquio (Japão), em 2021.

“Vamos avaliar internamente como o Brasil se comporta diante de seleções tão poderosas. Provavelmente, em um jogo inteiro, a gente não consiga atuar no mesmo nível que elas, mas se formos capazes de igualar o jogo em alguns momentos, isso será um sinal de que o processo está sendo bem feito”, avaliou Martoni Sampaio, técnico da equipe feminina, à Agência Brasil.

As duas seleções disputarão o Mundial pela quarta vez. Os homens querem ir além do nono lugar de Amsterdã (Holanda), em 2006. O técnico Itamar Silva convocou um time repleto de caras novas. Dos 12 atletas, apenas Dwan Santos e Amauri Viana estiveram na edição anterior, em Hamburgo (Alemanha), em 2018.

“Nossa seleção vem trabalhando forte para conseguir experiência e desenvolvimento dos jovens atletas que a compõe. Nosso objetivo é colocar em prática um modelo de trabalho que vem sendo realizado pela equipe de desenvolvimento, pela análise de desempenho e comissão técnica, sob anuência da diretoria executiva, com proposta de renovação”, comentou Itamar, ao site da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).

Serginho - Americas Cup Wheelchair Basketball, no Centro Paralímpico Brasileiro em 13/07/2022
Serginho - Americas Cup Wheelchair Basketball, no Centro Paralímpico Brasileiro em 13/07/2022

O armador Serginho está na lista dos convocados da seleção masculina, que estreia às 5h (horário de Brasília) de domingo (11) – Marcello Zambrana/Exemplus/CPB/Direitos Reservados

O time feminino, por sua vez, tem como melhor campanha o décimo lugar na edição de Hamburgo. Ao contrário do masculino, a seleção dirigida por Martoni Sampaio reúne atletas experientes. Sete das 12 convocadas disputaram o Mundial da Alemanha, há cinco anos: Perla Assunção, Silvelane Oliveira, Paola Klokler, Vileide Almeida, Maxcileide Ramos, Cleonete Reis e Oara Uchôa.

“Foram fases de treinamento bem intensas para chegarmos bem na competição. A ansiedade está grande, mas estamos entusiasmadas, pois nos prepararmos bastante. Esperamos trazer um resultado muito bom para o Brasil”, disse Vileide,  a caminho do terceiro Mundial da carreira.

Foco no Parapan

Apesar de ser o principal torneio do basquete em cadeira de rodas depois da Paralimpíada, o Mundial é encarado, pelos brasileiros, como uma “preparação de luxo” para o maior desafio do ano: os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em novembro. Os campeões masculino e feminino da modalidade em solo chileno se asseguram nos Jogos de Paris (França), em 2024. Os medalhistas de prata terão nova chance em uma repescagem internacional, ainda sem data.

“Ter o Mundial tão próximo do Parapan qualifica melhor. Consideramos algo super positivo, que fará com quem cheguemos muito mais bem preparados. Nossa prioridade total é o Parapan. O Mundial será um processo nessa preparação”, afirmou Martoni.

O basquete foi um dos únicos esportes (o outro foi o rugby em cadeira de rodas) que o Brasil não teve representantes na Paralimpíada de Tóquio. No masculino, a seleção ficou sem a vaga ao perder a disputa do bronze no Parapan de Lima (Peru), em 2019, para a Colômbia. As mulheres foram ao pódio na capital peruana, em terceiro lugar, mas apenas as duas primeiras equipes se classificaram aos Jogos.

“A gente ainda está absorvendo. Foi muito ruim ficar fora [de Tóquio], mas buscamos ter isso como parâmetro, como entusiasmo para irmos melhor nas outras competições. Sabemos que é questão de detalhes para, se Deus quiser, chegarmos muito bem no Parapan e conseguirmos essa vaga”, concluiu Vileide.

A modalidade

O basquete em cadeira de rodas é uma das modalidades mais tradicionais do movimento paralímpico, tendo integrado um projeto de reabilitação para veteranos de guerra em Stoke Mandeville (Grã-Bretanha), nos anos 1940, considerado pioneiro no paradesporto, coordenado pelo médico neurologista alemão Ludwig Guttmann. O esporte esteve em todas as edições da Paralimpíada.

Assim como no basquete convencional, a versão paralímpica tem cinco atletas em cada time. A diferença é que, além de, obviamente, utilizarem cadeiras de rodas, eles recebem pontuações conforme a deficiência, que varia de 1.0 a 4.5. A soma dos pontos de quem estiver em quadra não pode superar 14. Quanto menor o número da pontuação, maior o grau do comprometimento físico-motor do jogador.

Durante a partida, o atleta deve quicar a bola, arremessá-la ou passá-la a cada dois toques para movimentar a cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico, assim como o tempo de jogo (quatro períodos de dez minutos).

Programação (Primeira fase)

Seleção feminina

10/06 – 2h45 Brasil x Canadá

11/06 – 7h30 Brasil x Grã-Bretanha

12/06 – 11h45 Brasil x Austrália

13/06 – 11h45 Brasil x China

16/06 – 9h45 – Brasil x Espanha

Seleção masculina

11/06 – 5h Brasil x Emirados Árabes Unidos

13/06 – 5h Brasil x Itália

14/06 – 5h15 Brasil x Austrália

Bia Haddad luta, mas é superada por número 1 na semi de Roland Garros


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

Após uma campanha histórica, a brasileira Beatriz Haddad se despediu nesta quinta-feira (8) da chave de simple de Roland Garros, após ser superada pela polonesa Iga Swiatek, número um do mundo e atual campeã do torneio, por 2 sets a 0 – parciais de 6/2 e 7/6 (9-7). Apesar da derrota, a paulistana, de 27 anos, escreveu um novo capítulo do tênis brasileiro no saibro parisiense, onde o catarinense Gustavo Kuerten foi tricampeão (1997, 2001 e 2001). Bia é a segunda brasileira a chegar tão longe em um Grand Slam (torneio de maior pontuação no circuito mundial): a pioneira foi a multicampeã Maria Eshter Bueno, em 1968, no US Open (1968).

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Atual número 12 no ranking mundial, Bia pode ingressar pela primeira vez no top 10 da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), caso Iga Swiatek vença a theca Karolina Muchova (43ª) na final, às 10h (horário de Brasília) do próximo sábado (10). A polonesa disputará sua terceira final em  Roland Garros e a quinta em um Grand Slam.

No jogo desta tarde, a paulistana chegou a quebrar o saque de logo no primeiro game da partida, mas Iga devolveu a quebra e se manteve dominante no set até fechá-lo com vantagem de 6/2. Na parcial seguinte, a canhota paulistana reagiu: de cara quebrou o saque da polonesa e impôs vantagem de 3/1. A adversária seguiu firme e arrancou o empate em 3 a 3. Daí em diante o duelo seguiu equilibrado. No nono game, Bia teve três chances de quebrar o saque de Swiatek, mas desperdiçou todas e foi para a parcial seguinte em desvantagem de 5/4. Bia soube contornar a pressão no seu serviço e igualou o placar de novo. O set seguiu equilibrado, até Bia vencer o último game, fazer 6/6, e forçar o tie-break para definir a parcial.

A brasileira começou o tie-break de forma imponente, abriu vantagem de 5 a 3, mas do outro lado da quadra estava a número 1 do mundo, que conseguiu o empate em 5/5. A partir daí, Bia desperdiçou um set point no saque da polonesa, que passou à frente em 7/6. No entanto, Swiatek perdeu o primeiro match-point, com uma paralela precisa da brasileira bem na linha. Depois, a polonesa passou à frente, fez 8/7 e aproveitou o segundo match-point para selar a vitória em 2 sets a 0

Maratona do Rio reunirá 40 mil participantes em dois dias de provas

A 21ª edição da Maratona do Rio no feriadão de Corpus Christi vai reunir 40 mil atletas profissionais e amadores, nas cinco provas que serão disputadas em dois dias. No sábado (10) estarão nas pistas os corredores da prova de 5 quilômetros, que é a mais curta. Além deles, vão participar no mesmo dia os inscritos para a meia-maratona de 21 quilômetros. No domingo (11), tem prova de 10 quilômetros e do grupo de elite que vai fazer o circuito completo de 42 quilômetros.

A competição tem ainda cerca de 1,9 mil corredores que vão participar do Desafio Cidade Maravilhosa, dividindo-se na meia maratona em um dia e na maratona completa no outro.

Conforme a distância da prova, o percurso tem início no Aterro do Flamengo ou na praia do Leblon, passando por pontos da zona sul do Rio como as praias de Ipanema e Copacabana e Enseada de Botafogo. Nas provas mais longas, os corredores vão passar ainda pelo centro, onde verão o Museu do Amanhã, na região portuária.

Desde 2019 que o circuito da maratona não começa na zona oeste da capital e passou a se concentrar na zona sul. De lá até agora, foram feitas algumas modificações pontuais para deixar a prova mais fluida e rápida para os participantes. Um dos organizadores da maratona, João Traven disse que a intenção é chegar mais perto do patamar das grandes maratonas do mundo.

“No nível técnico a gente está igual, o que difere a nossa prova para estas outras provas é a premiação. O corredor internacional que corre Nova York, Paris, Londres, Boston, ele sabe que a gente tem um selo, a mesma coisa que os outros lá. Então, ele sabe que vai ser uma prova igual”, contou.

A maratona recebe também recebe corredores estrangeiros, que nesta edição serão cerca de 2 mil. Os organizadores da competição querem mais e, por isso, pretendem fazer uma parceria com a prefeitura do Rio para divulgar as provas do Rio nas outras grandes maratonas do mundo. Há também os participantes de fora do Rio, que este ano correspondem a 67% do total de inscritos.

Na visão de Jued Andari, que também é organizador, a maratona é um dos pontos altos do calendário anual da cidade e movimenta a economia da capital fluminense.

“A gente recebe na casa da maratona cerca de 70 mil a 80 mil pessoas nos dias da prova. A gente está refazendo essa pesquisa porque em 2018 já contava com R$ 75 milhões ou R$ 80 milhões de movimentação econômica na cidade. Esse número deve estar hoje em torno de R$ 130 milhões, R$ 140 milhões com toda certeza. A pessoa vem para cá, corre, mas quer visitar o Pão de Açúcar, quer ir ao Corcovado, a um restaurante, levar o filho para passear, ir a um shopping center. É uma devolução para a cidade”, disse em entrevista à Rádio Nacional.

Música

Paralelamente às provas, a programação inclui a Arena Maratona com Arte, na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, onde vai ocorrer um festival de música com a presença dos cantores Mart’nália e Toni Garrido, entre outros artistas. A entrada é gratuita. A animação dos corredores e torcedores que acompanharem as provas está garantida em vários pontos do percurso com a participação de diversos blocos de carnaval.

Conservação

A estrutura da maratona também conta com ações de preservação do meio ambiente. Parcerias com cooperativas de catadores vão resultar no aproveitamento de 90% dos resíduos produzidos, incluindo as embalagens dos 800 mil copos de água que serão distribuídos aos corredores.

Aulão

De acordo com a organização, nesta quinta, quem for buscar os kits da Maratona na Marina da Glória vai poder aproveitar o aulão da Equipe Puga, a animação do bloco Fanfarrinha e a apresentação da Orquestra Imperial. Amanhã (9), o aulão será do Thi Squad e haverá show do grupo Cozinha Arrumada.

*Com colaboração de Tâmara Freire, do Radiojornalismo

Brasil e Argentina duelam pela Liga das Nações de vôlei masculino


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

A seleção masculina de vôlei terá um clássico sul-americano pela frente na segunda rodada da Liga das Nações. Nesta quinta-feira (8), às 21h (horário de Brasília), os brasileiros enfrentam a Argentina, em Ottawa (Canadá). 

O último jogo entre os rivais ocorreu nas quartas de final do Campeonato Mundial do ano passado, em Gliwice (Polônia), com triunfo verde e amarelo por 3 sets a 1. Em 2021, as equipes decidiram o título sul-americano, com os brasileiros levando a melhor. Antes, porém, os argentinos ganharam o duelo pelo terceiro lugar na Olimpíada de Tóquio (Japão), que valeu a medalha de bronze.

O Brasil estreou com vitória na Liga das Nações, que reúne as 16 principais seleções do mundo. Na última quarta-feira (7), a equipe comandada por Renan Dal Zotto fez 3 sets a 1 na Alemanha, com parciais de 26/24, 25/16, 19/25 e 25/15.

“Ganhar é sempre bom, ainda mais no primeiro jogo, porque estreia é sempre complicada. Principalmente pelo primeiro set, que a gente ficou o tempo todo atrás e conseguiu a virada. Esse tipo de virada é muito importante, dá confiança e mostra que o time está concentrado”, disse o ponteiro Lucarelli, destaque do Brasil na partida, com 20 pontos, ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

O regulamento da Liga das Nações prevê que as seleções façam quatro jogos por semana, contra rivais diferentes. A primeira fase tem duração de três semanas, cada uma disputada em uma sede. Os oito melhores se classificam para o mata-mata, que será todo realizado em Gdansk (Polônia).

Na sede de Ottawa, o Brasil ainda enfrentará Cuba e Estados Unidos. Entre os dias 20 e 25 de junho, em Orleans (França), os adversários serão Bulgária, Japão, Eslovênia e os donos da casa. Por fim, de 4 a 8 de julho, em Pasay (Filipinas), os brasileiros medirão forças com Itália, Holanda, Polônia e China.

O Brasil foi campeão da Liga das Nações em 2021, superando a Polônia na final, após ser eliminado nas semifinais nas duas edições anteriores (2018 e 2019). Em 2022, os brasileiros caíram nas quartas de final para os Estados Unidos.

MEC divulga cronogramas do Sisu, Prouni e Fies


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

O Ministério da Educação (MEC) divulgou os editais com os cronogramas dos processos seletivos para o segundo semestre de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os documentos foram publicados na edição de quarta-feira (7) do Diário Oficial da União

Em datas próximas às da abertura de inscrições de cada seleção, o MEC divulgará os quantitativos de vagas a serem ofertadas em cada programa, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. As inscrições são gratuitas. 

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A classificação em todos os três processos seletivos será realizada com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sendo que, para o Prouni, serão válidas também as notas obtidas no Enem de 2021. Para os interessados em se inscrever no Fies, serão válidas as notas do Enem, a partir de 2010.   

Sisu 

O período de inscrição para o Sisu será de 19 a 22 de junho e o resultado será divulgado no dia 27 deste mês. O Sisu é o programa do MEC que reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas ofertada por instituições federais – universidades e institutos. 

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, de acordo com as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação. 

O estudante escolhe até duas opções de curso dentre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema. Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista.  

As vagas ofertadas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) que determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por cabeça).

As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera uma nova nota. 

Prouni 

Em 27 de junho serão abertas as inscrições para o Prouni, que podem ser realizadas até o dia 30 deste mês. O resultado será divulgado em duas chamadas: a primeira será publicada no dia 4 de julho e a segunda no dia 24 do mesmo mês.  

Para quem não for selecionado nas chamadas regulares, o programa oferece ainda a oportunidade de participar da lista de espera. Para isso, o estudante deve manifestar o interesse. 

O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior, para cursos de graduação e sequenciais de formação específica. 

Para se inscrever é preciso que o candidato tenha feito uma das duas últimas edições do Enem, tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas e não tenha tirado zero na redação. No caso de o participante ter feito as duas últimas edições do Enem, será considerado aquele com a melhor média de notas. 

Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. 

O público-alvo do programa é o estudante sem diploma de nível superior. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos. 

Fies 

Já o prazo de inscrições para o Fies é de 4 a 7 de julho; e o resultado – em chamada única – será divulgado no dia 11 de julho.   

Para os estudantes que tiveram a inscrição postergada de processos seletivos do Fies, anteriores a essa edição para o segundo semestre, a complementação da inscrição na página do Fies deverá ser de 14 a 16 de junho e estará condicionada ao atendimento dos demais requisitos, prazos e procedimentos para a concessão do financiamento, nos termos dos normativos vigentes do Fies. 

O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, com juros zero a quem tem menor renda e em uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato. 

Para participar, o candidato precisa ter feito o Enem, a partir da edição de 2010, ter obtido média nas provas igual ou superior a 450 pontos e não ter zerado a redação. Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos. 

Quem é bolsista parcial do Prouni também pode participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade que não é coberta pela bolsa, desde que se enquadre nas condições previstas no edital. 

Arthur Zanetti destaca estratégia em último ciclo olímpico da carreira


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

A etapa de Osijek (Croácia) da Copa do Mundo de ginástica artística, que começa nesta quinta-feira (8), marca o retorno de Arthur Zanetti às competições internacionais quase um ano após vencer o Campeonato Pan-Americano, no Rio de Janeiro. Aos 35 anos, o campeão olímpico das argolas nos Jogos de Londres (Grã-Bretanha), em 2012, e prata nos do Rio de Janeiro, em 2016, sabe que, neste momento de carreira, precisão não se limita aos movimentos no aparelho, mas passa, também, por escolher bem o que disputar.

“Temos que ser muito estratégicos. Geralmente, as competições são todas na Europa, isso é muito desgastante. Não sai barato, o preço da passagem está caro, não fica viável ir a todas as etapas de Copa do Mundo. Se até um atleta mais novo sente, o mais velho sente mais”, afirmou o ginasta, que vive o quarto e último ciclo olímpico da carreira.

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“Às vezes a mente quer fazer [o movimento], mas o corpo acaba não correspondendo. São 16 anos em alta intensidade, isso pesa bastante. Pesa no corpo, pesa na cabeça, pesa a idade. Estou fazendo o máximo no treino, para chegar na competição e fazer uma boa prova. Queremos resultados, mas há muitas etapas até a medalha. Estou nesse passo a passo”, emendou.

O evento na Croácia servirá de termômetro para Zanetti na preparação para o principal torneio do ano: o Mundial da Antuérpia (Bélgica), entre 30 de setembro e 8 de outubro. A competição será a chance de o Brasil classificar as seleções masculina e feminina à Olimpíada de Paris (França). As equipes têm de ficar entre as nove melhores dos respectivos gêneros, sem contar as que se garantiram nos Jogos pela edição anterior do campeonato, que foi disputada em Liverpool (Grã-Bretanha) e da qual o brasileiro não participou por estar doente.

Caso as equipes não se classifiquem, o jeito será buscar lugar, também via Mundial, pelo desempenho no individual geral (oito vagas no masculino e 14 no feminino) ou nas disputas por aparelho (o melhor atleta de cada equipamento se garante em Paris). Em 2024, as oportunidades de ir aos Jogos passarão pelas etapas da Copa do Mundo e pelos torneios continentais.

“O Brasil quer ter equipe completa [cinco ginastas] nos Jogos, como temos feito desde 2016. Temos uma base de quais atletas [rivais] estarão na Olimpíada. Então, competir internacionalmente é importante para vermos o que é preciso melhorar, voltarmos para o ginásio, trabalharmos o erro e fazermos uma série perfeita”, comentou Zanetti.

Futuro ginasta

Além de ser o derradeiro, o ciclo de Paris é especial por ser o primeiro que o ginasta de São Caetano do Sul (SP) divide os treinos com a paternidade desde o início. O filho, Liam, nasceu em setembro de 2020, durante a trajetória rumo aos Jogos de Tóquio (Japão), que ocorreram no ano seguinte. O paulista levou uma roupinha do pequeno à capital japonesa e não conteve a emoção ao falar da saudade que sentia do rebento, à época com 11 meses de vida.

Passar mais tempo com o filho também influenciou Zanetti na decisão de encerrar a carreira em 2024, mas nem de longe significa que estará longe do esporte, justamente por causa de Liam. O garoto, hoje com dois anos e nove meses, virou febre nas redes sociais do pai ao reproduzir alguns movimentos de ginástica, sempre acompanhado da família. Os pais criaram um perfil no Instagram para registrar as peripécias do garoto, que conta com quase 170 mil inscritos.

“Postamos lá o que ele gosta de fazer. Quando ele pega alguma coisa, começamos a gravar, uma surpresa pode sair. Acredito que ajudou bastante outros pais e mães a colocarem os filhos no esporte, desenvolver a parte motora da criança”, destacou Zanetti.

“O Liam está nesse caminho. Ele faz natação, fazia judô, anda de bicicleta, mas o que mais gosta é ginástica, talvez pelo exemplo que passamos para ele, todo dia treinando, mostrando vídeos. Vamos ver, vou deixá-lo escolher”, concluiu o campeão olímpico.

Flamengo recebe Racing no Maracanã de olho nas oitavas da Libertadores


Brasileirão: Botafogo recebe Fortaleza para se distanciar na liderança

Tentando encaminhar a vaga para as oitavas de final da Copa Libertadores, o Flamengo recebe o Racing (Argentina), a partir das 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (8) no estádio do Maracanã, pela 5ª rodada do Grupo A da competição continental. A Rádio Nacional transmite o jogo decisivo ao vivo.

Vivendo uma boa fase, a equipe comandada pelo técnico argentino Jorge Sampaoli sabe que vencer é muito importante para chegar à última rodada da fase de grupos da Libertadores em uma situação mais tranquila. Ocupando a vice-liderança de sua chave com cinco pontos, o time da Gávea terá pela frente justamente o líder do Grupo A, o Racing, que tem 10 pontos.

“Um jogo muito difícil para nós, mas queremos nos classificar na Libertadores. Nos recuperamos no Brasileirão e classificamos na Copa do Brasil, assim agora vamos tentar classificar na Libertadores”, declarou Sampaoli em coletiva após a goleada de 4 a 1 sobre o Vasco, na última segunda (5), pelo Campeonato Brasileiro, resultado que dá ainda mais motivação para o Flamengo diante de um desafio tão difícil.

Porém, o técnico argentino não poderá contar com uma peça muito importante nesta partida. O atacante Gabriel Barbosa é desfalque por causa de uma lesão na perna esquerda. Além disso, há ainda dúvida sobre a presença, ou não, de Léo Pereira, Gerson e Everton Ribeiro no confronto. Isso será definido apenas momentos antes do início do jogo.

Como líder do grupo, o Racing chega tranquilo à partida. Na partida de ida, disputada na Argentina, o time de Avellaneda quase derrotou o Rubro-Negro mesmo com um jogador a menos na maior parte do confronto. Para os argentinos, um empate no Maracanã basta não apenas para alcançar a classificação, mas também para garantir a primeira posição do grupo.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Flamengo e Racing com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.