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Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

A seleção brasileira feminina de vôlei foi superada pela China por 3 sets a 2 na estreia da Liga das Nações, em Nagoya (Japão), nesta quarta-feira (31), em um jogo equilibrado, decidido no tie-break, com parciais de (25/23, 23/25, 25/20, 20/25 e 15/12).  As brasileiras voltam à quadra às 6h (horário de Brasília desta quinta (1º de junho), contra as holandesas. O país busca um título inédito na Liga das Nações, após três vice-campeonatos seguidos. Além disso, os jogos da Liga das Nações, pontuam para o ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês), um dos parâmetros para a busca de vagas à Olimpíada de Paris 2024. 

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“Temos que usar essa partida como aprendizado e entender em quais pontos precisamos evoluir. Nos momentos decisivos do jogo, não podemos cometer erros. Gostei do comportamento e da atitude do time. Apesar da derrota, estou saindo dessa partida feliz com o que o nosso time apresentou contra a China”, avaliou o técnico José Roberto Guimarães, em depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

O time brasileiro contou hoje em quadra Macris, Kisy, Ana Cristina, Julia Bergmann, Diana e Carol. Líbero – Natinha. Entraram – Naiane, Lorrayna, Tainara e Maiara Basso. A maior pontuadora do lado brasileiro foi a oposta Kisy, que totalizou 21 pontos seguida da ponteira Ana Cristina e a central Diana – ambas com 17. Do lado chinês, a atacante Li totalizou 25 pontos.

Formato da competição

O torneio reúne 16 nações mais bem ranqueadas pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês). A primeira fase é classificatória – de 30 de maio a 2 de julho -, na qual cada seleção joga 12 partidas, em quatro semanas, em locais diferentes. As oito mais bem colocadas avançam à fase eliminatória (quartas de final). Detalhe: os Estados Unidos já têm vaga garantida nas quartas, por serem os anfitriões da fase final (de 12 a 16 de julho).

Programação

1ª semana – Nagoya (Japão)

01/06 –  6h – Brasil x Holanda 
03/06 –  0h40 – Brasil x República Dominicana 
04/06 – 0h40 Brasil x Croácia  

2ª semana – Brasília (Brasil)

14 de junho – 21h – Brasil x República da Coreia

15 de junho – 21h – Brasil x Sérvia 

17 de junho – 14h – Brasil x Alemanha 

18 de junho – 10h – Brasil x Estados Unidos 

3ª semana – Tailândia

28 de junho – 10h30 – Brasil x Itália

29 de junho – 07h: – Brasil x Canadá

30 de junho – 10h30 – Brasil x Turquia  

2 de julho – 10h30 – Tailândia x Brasil 

Fase final – Estados Unidos

12 a 16 de julho

* Texto atualizado às 16h27 para acréscimo de informações a respeito da classificação olímpica. Os Jogos de Paris reunirão 12 seleções. A classificação se dará da seguinte forma: seis vagas serão distribuídas no Pré-Olimpico (em setembro e outubro de 2023), cinco serão pela classificação no ranking da FIVB e uma está reservada à França por ser o país-sede.

Goiás e Paysandu se enfrentam no segundo jogo da final da Copa Verde


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

O campeão da Copa Verde, torneio que reúne clubes das regiões Norte e Centro-Oeste e do Espírito Santo, será conhecido nesta quarta-feira (31). A partir das 20h (horário de Brasília), Goiás e Paysandu se enfrentam na Serrinha, em Goiânia, no segundo jogo da decisão. A partida será transmitida ao vivo pela TV Brasil, em parceria com a TV Cultura do Pará.

O Esmeraldino levou a melhor no duelo de ida, há duas semanas, no Mangueirão, em Belém, ao vencer por 2 a 0. Os goianos podem até perder por um gol de diferença que ficam com o título inédito. O Papão tem de vencer por três ou mais gols de saldo no tempo normal para levantar a taça pela quarta vez na história (e a segunda consecutiva). O campeão assegura lugar direto à terceira fase da Copa do Brasil do ano que vem. Caso os paraenses igualem o placar agregado, haverá disputa de penalidades.

Os dois times vêm de resultados negativos nos respectivos campeonatos nacionais. No último sábado (27), o Goiás perdeu do São Paulo por 2 a 1, no Morumbi, na capital paulista, pela oitava rodada da Série A (o Esmeraldino abre a zona de rebaixamento da competição, ocupando a 17ª posição). No domingo (28), o Paysandu foi a Volta Redonda (RJ) e levou 3 a 0 do time da casa, no Estádio Raulino de Oliveira, pela quinta rodada da Série C. O Papão está em 16º lugar, um posto à frente do Z4.

O Goiás foi a campo em seis oportunidades nesta Copa Verde. Após estrear batendo o União Rondonópolis-MT por 3 a 0, pelas oitavas de final, o Esmeraldino passou por Brasiliense (0 a 0 e 1 a 0) e Cuiabá (0 a 1 e 2 a 0), antes do primeiro jogo da final. O Papão, que também iniciou a participação nas oitavas, começou a campanha fazendo 3 a 0 no Real Ariquemes-RO. Depois precisou dos pênaltis para eliminar o Princesa do Solimões-AM (dois 0 a 0) e o rival Remo (0 a 1 e 2 a 1).

Em relação ao jogo de ida, a principal novidade na formação goiana deve ser Apodi. O lateral, de 35 anos, não atuou no Mangueirão por estar com dengue. Dos jogadores que vêm sendo titulares, o meia Diego (que não está inscrito na Copa Verde) desfalca o time de Emerson Ávila, que também não pode contar com os meias Moretti, Jhonny Lucas, Guilherme e Matheusinho, o volante Fellipe Bastos e os atacantes Vinícius e Breno Herculano.

“Qualquer jogo importante gera um pouco de ansiedade, pela grandeza do jogo, valendo título. Sabemos que o Goiás está há um tempo [cinco anos] sem ganhar um título. Esse pode ser meu primeiro título pelo clube. Estou ansioso e focado. Esperamos deixar a taça em casa”, disse o zagueiro Lucas Halter em entrevista coletiva.

O Paysandu também chega à decisão com problemas na escalação. Isso porque dos 38 jogadores do elenco, 14 chegaram ao clube após o período de inscrições na Copa Verde terminar. Com isso, o técnico Marquinhos Santos terá que relacionar vários atletas da base para completar o banco de reservas. Dos titulares na derrota para o Volta Redonda, quatro (os laterais Edilson e Igor Fernandes, o zagueiro Rodolfo Filemon e o meia Nenê Bonilha) estão entre os desfalques certos.

“É uma missão difícil, mas não impossível. Estaremos lutando e correndo atrás de mais um título. Acredito que quem veste essa camisa, sabe da responsabilidade e dará o máximo. Confio nesse grupo”, afirmou, também em coletiva, o atacante Dalberto, que voltou a jogar após oito meses tratando uma lesão no joelho esquerdo justamente na partida de ida contra o Goiás.

Botafogo e Athletico-PR jogam por vaga nas quartas da Copa do Brasil


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

Valendo uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, Botafogo e Athletico-PR medem forças a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (31) no estádio Nilton Santos. A Rádio Nacional transmite, ao vivo, a partida decisiva.

Ao atual líder do Campeonato Brasileiro, apenas a vitória interessa após perder na ida por 3 a 2. Em caso de triunfo por dois gols de diferença, o Glorioso fica com a vaga sem a necessidade dos pênaltis. Mas, caso a diferença seja de apenas de um gol, a classificação será definida nas penalidades máximas. Já o Furacão avança de forma direta mesmo em caso de empate.

Apesar da dificuldade da missão, a torcida do Botafogo confia demais na ótima fase da equipe, que venceu sete dos oito jogos disputados no Brasileiro, sua melhor performance nas rodadas iniciais da competição desde que ela começou a ser disputada em pontos corridos. A equipe comandada pelo técnico português Luís Castro também vai bem na Copa Sul-Americana, com a classificação direta para as oitavas de final bem encaminhada.

Um trunfo a mais do Glorioso, que decide em casa, é o apoio de sua torcida, que já comprou mais de 33 mil ingressos para o jogo. Porém, o Athletico-PR será um adversário muito complicado, afirma o comentarista da Rádio Nacional Waldir Luiz: “O time e a torcida têm que ter paciência. Será um jogo duro e pode ficar mais complicado ainda caso o gol não saia rápido”.

Do outro lado do gramado estará um Furacão que vem oscilando na temporada. No Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro de Curitiba tem 50% de aproveitamento, com quatro vitórias e quatro derrotas. Já na Libertadores o time comandado por Paulo Turra lidera seu grupo com sete pontos.

Após o último revés da equipe, por 2 a 1 para o Grêmio no último sábado (28) pelo Brasileiro, o técnico afirmou que é necessário manter o “equilíbrio” e entender que há “pontos para corrigir”.

Independente do resultado da partida desta quarta, as equipes voltam a se encontrar no próximo sábado (3), mas desta vez pela 9ª rodada do Brasileiro, na Arena da Baixada, em Curitiba.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Botafogo e Athletico-PR com a narração de André Marques, comentários de Mário Silva, reportagem de Maurício Costa e plantão de Luiz Ferreira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Atacante é suspenso por 2 anos por envolvimento em esquema de apostas


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

O atacante Jarro Pedroso, do Inter de Santa Maria, foi punido, nesta terça-feira (30), com uma suspensão 720 dias (dois anos) e uma multa de R$ 100 mil pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) por participação em um esquema de manipulação de resultados na edição 2023 do Campeonato Gaúcho.

O jogador fez um acordo com apostadores para cometer um pênalti no primeiro tempo da partida, disputada no dia 12 de fevereiro deste ano, entre São Luiz, sua equipe à época, e o Caxias. Jarro cumpriu o combinado e cometeu uma falta dentro da área aos 15 minutos da etapa inicial do confronto, que terminou com vitória do Caxias por 3 a 1.

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No âmbito da operação Penalidade Máxima, realizada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), Jarro reconheceu as irregularidades e não foi processado criminalmente. Porém, no âmbito esportivo ainda cabia punição.

O julgamento do atacante seria realizado na última semana em conjunto com o do lateral Nikolas Farias (punido com uma multa de R$ 80 mil e 720 dias de suspensão por participar de um esquema para cometer um pênalti contra o Esportivo no Gaúcho de 2023, competição pela qual defendia o Novo Hamburgo), mas foi adiado após a defesa do jogador pedir mais tempo para elaborar melhor a estratégia de defesa.

Quatro brasileiros garantem índice para Mundial de Esportes Aquáticos


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

Quatro brasileiros alcançaram índice para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Fukuoka (Japão) na noite desta terça-feira (30), primeira dia de disputas do Troféu Brasil de Natação, que está sendo disputado no Parque Aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, em Recife.

Logo na primeira final da noite, a dos 400 metros estilo livre, a campeã Gabrielle Roncatto (com o tempo 4min06s25) e a vice-campeã Maria Fernanda Costa (4min06s85) se garantiram no Mundial. “Essa conquista é resultado de muita superação e trabalho duro, além de ser muito bom para natação a feminina”, declarou a atleta da Unisanta.

Na mesma prova, mas no masculino, Guilherme Costa nadou em 3min47s31 para garantir o índice de classificação. “Acho que estou mais rápido que ano passado e essa temporada focamos mais nos 200 e 400 metros livre. Ainda tem campeonato e estou motivado para poder entrar no revezamento 4×200 e poder ajudar”, declarou o atleta, que conquistou medalha na última edição do Mundial.

O quarto classificado foi KayKy Mota, do Minas Tênis Clube, que nadou em 51s95 para garantir o ouro nos 100 metros borboleta.

Basquete 3×3: Brasil estreia com vitórias na Copa do Mundo, na Áustria


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

O Brasil estreou com três vitórias na Copa do Mundo de basquete 3×3, em Viena (Áustria). Nesta terça-feira (30), a seleção masculina bateu a Alemanha e, em seguida, a França. Já a equipe feminina começou perdendo o primeiro duelo para as francesas, atuais campeãs do mundo, mas na sequência se recuperou e derrotou as holandesas. Os medalhistas na Copa garantirão vaga no Pré-Olímpico de qualificação à Olimpíada de Paris 2024.

O Brasil vai lutar por uma vaga na próxima fase (mata-mata) Da Copa do Mundo a partir das 12h35 (horário de Brasília) de quinta (1º e junho). Os jogos têm transmissão ao vivo no canal da Federação Internacional de Basquete (Fiba). A programação completa segue ao fim do texto.

– No basquete 3×3 não tem jogo fácil. Provamos mais uma vez que ninguém vai ter jogo fácil contra o Brasil. Viemos preparados. Treinamos no clube, nas duas etapas de treinamento também com a seleção. Mas não tem nada decidido ainda. Temos dois jogos duríssimos na quinta-feira. E assim como podemos vencer, podemos perder ambos. Por isso é manter o pé no chão, descansar e entrar pronto para fazer o melhor possível – disse o jogador Léo Branquinho, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Além de Léo, a seleção masculina conta com Jefferson, Socas, Ruan Miranda e Jonatas Mello. O time encerrou o primeiro dia da Copa com 100% de aproveitamento. Começou aplicando 17 a 14 na Alemanha. No jogo seguinte, a equipe ganhou de 17 a 14 da França, atual bronze mundial.

Na disputa feminina, as brasileiras perderam para as francesas por 19 a 14. Após o revés, travaram uma batalha emocionante com as holandesas e saíram de quadra com vitória por 20 a 19. A equipe brasileira é formada por Lays da Silva, Vanessa Sassá, Thayná Silva e Luana Batista.

– O primeiro jogo contra a França foi muito físico, difícil, elas não são campeãs mundiais à toa. E no segundo, conseguimos juntar todas as nossas forças para darmos a volta por cima e vencer a Holanda. Temos mais dois jogos contra Áustria e Espanha, e vamos buscar a classificação”, analisou Sassá.

A Copa do Mundo reúne 20 equipes em cada gênero, divididos em quatro grupos. No feminino, o Brasil caiu na chave A, junto com França, Holanda, Espanha e Áustria. A seleção masculina está no Grupo A, assim como Sérvia, França, Alemanha e Madagascar.

Pelo formato de disputa, o primeiro colocado de cada chave passa direto às quartas de final. Já o segundo e terceiro seguem para as oitavas. Quarto e quinto colocados de cada grupo estão eliminados.

Programação

FEMININO
1 de junho
12h35 – Brasil x Áustria
14h45 – Brasil x Espanha
MASCULINO
1 de junho
13h40 – Brasil x Madagascar
15h50 – Braisl x Sérvia

Ministro da Educação defende regulamentação das plataformas digitais


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

Coordenador do grupo de trabalho interministerial que o governo federal criou em abril deste ano para elaborar uma estratégia nacional de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu a importância da regulamentação das plataformas digitais no Brasil.

“Isso é fundamental”, afirmou Santana ao abrir, na manhã desta terça-feira (30), o 1º Seminário Internacional Sobre Segurança e Proteção no Ambiente Escolar, que acontece até esta quarta-feira (1º), em Brasília.

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“O enfrentamento à violência nas escolas se faz com inteligência e com investigação nas redes sociais, mas também com a aprovação, pelo Congresso Nacional, de uma lei que possa regulamentar as plataformas digitais no país”, acrescentou o ministro antes de lembrar que vários países estão discutindo os limites e a responsabilidade das empresas de tecnologia donas das redes sociais que conectam pessoas, empresas e governos em praticamente todo o mundo.

“É preciso que haja mecanismos para regulamentar, punir e controlar as redes sociais que, no mundo inteiro, tentam estimular o fascismo, a intolerância, o ódio, o medo, o armamento… Precisamos aprovar esta lei que está no Congresso Nacional neste momento”, defendeu Santana, referindo-se ao Projeto de Lei nº 2630/2020.

O chamado PL das Fake News tramita no Congresso Nacional desde 2020. De autoria do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e relatado na Câmara pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB – SP), a proposta estabelece regras de transparência para as empresas responsáveis pelas redes sociais e por serviços de mensagens privadas. Os defensores da iniciativa sustentam que a regulamentação das plataformas digitais favorecerá, entre outras coisas, o controle da divulgação de campanhas de desinformação e de discursos de ódio no ambiente virtual. Já os críticos do projeto dizem que ele afetará a liberdade de expressão dos internautas e o livre acesso à informação.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que participou da abertura do seminário ao lado de Santana e de várias outras autoridades dos poderes Executivo e Legislativo, “o momento é de lidarmos com desafios novos”.

Brasília (DF) 19/04/2023  Ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante audiência pública na  comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados.
Brasília (DF) 19/04/2023  Ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante audiência pública na  comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados.

Momento é lidarmos com desafios novos, diz Nísia – Lula Marques/Agência Brasil

“Além de fortalecermos programas importantes, precisamos entender o que se passa na nossa sociedade. É preciso dialogar com a juventude reconhecendo o protagonismo que ela deve ter e enfrentamos estes [novos] desafios de mãos dadas”, declarou Nísia, endossando a defesa que Camilo Santana fez de ações preventivas e integradas que perpassem o esporte, a cultura, a saúde e também a capacitação de professores e gestores escolares.

“Há questões que se passam no território escolar, mas há uma ampla conexão que integra crianças e jovens com mensagens que são de estímulo à violência e a um ambiente onde não há paz e justiça”, acrescentou a ministra da Saúde.

Thiago Wild supera número 2 Medvedev na estreia em Roland Garros


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

O paranaense Thiago Wild, de 23 anos, escreveu nesta terça-feira (30) um novo capítulo da história do tênis brasileiro, em sua estreia em Roland Garros, em Paris (França). Pela primeira vez na chave principal do torneio, Wild venceu de virada um dos favoritos ao título deste ano: o russo Daniil Medvedev, número 2 do mundo.

Após 4h15 de partida, o brasileiro selou o triunfo por 3 sets a 2, parciais de 7/6 (7-5), 6/7 (6-8), 2/6, 6/3 e 6/4. Com a façanha no saibro parisiense, Wild tornou-se o segundo brasileiro a superar um vice-líder do ranking mundial – o primeiro foi Gustavo Kuerten que levou a melhor sobre Roger Federer, em 2004.   

“Eu assisti Daniil jogar desde que era júnior e vencê-lo em uma quadra dessas é a realização de um sonho”, disse o brasileiro após o triunfo, segundo a Reuters. “Tentei usar meu forehand contra o dele e funcionou muito bem. Comecei a sentir cãibras no início do segundo set, mas usei minha força mental para jogar meu melhor tênis”, afirmou Wild,  pela segunda vez em um Grand Slam na carreira, após o US Open de 2020, quando parou na primeira rodada.

O brasileiro garantiu a vaga na chave principal de Roland Garros após vencer três duelos, o último deles contra o alemão Dominik Koepfer (102º no ranking) por 2 sets a 0, na última rodada do qualificatório. Já Medvedev chegou a Paris, como segundo cabeça de chave, após a conquista no Masters 1000 de Roma. Ele sonhava com a conquista do Grand Slam parisiense para assumir o ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP).

Nesta temporada, Wild conquistou dois títulos de Challenger – o equivalente à segunda divisão – em quadras de saibro. Com a vitória de hoje (30), ele deve subir para a 140º lugar, na próxima atualização do ranking da ATP.  

Socióloga vê relação entre ataques a escolas e violências do cotidiano


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

A solução de conflitos “menos graves” no ambiente escolar é medida que pode contribuir para evitar futuros ataques violentos. A avaliação é da socióloga Valéria Cristina de Oliveira, pesquisadora e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo ela, é preciso dar voz aos alunos que são vítimas de microviolências no cotidiano, sejam elas praticadas por profissionais adultos ou por colegas.

“Mesmo que não seja um evento de violência grave hoje, ele pode se desdobrar no futuro em outro de violência grave em decorrência do silenciamento”, disse nessa segunda-feira (29), durante debate com transmissão online que reuniu pesquisadores da UFMG de diferentes áreas. Eles apresentaram dados de variados estudos e fizeram uma discussão sobre o tema “Por uma cultura da paz: combate à violência na educação e à desinformação”.

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Segundo um dos levantamentos mencionados, divulgado na semana passada pela organização não governamental Instituto Sou da Paz, ocorreram no país 24 ataques a escolas nos últimos 22 anos. Mais da metade desses episódios, no entanto, estão concentrados nos últimos quatro anos. Na maioria deles, os agressores são alunos ou ex-alunos com média de idade de 16 anos.

Um dos casos que tiveram forte repercussão neste ano ocorreu em março, quando uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. O crime foi cometido por um de seus alunos, de 13 anos. Nos últimos anos, episódios similares que geraram grande comoção no país também foram promovidos por estudantes ou ex-estudantes, como os registrados em Aracruz (ES) no ano passado e em Suzano (SP) em 2019.

Um estudo recente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traçou o perfil mais frequente entre os autores dos ataques: homens jovens brancos, geralmente com baixa autoestima e sem popularidade na escola. Também foi observado que muitos deles tinham indícios de transtornos mentais não diagnosticados ou sem o devido acompanhamento. São quadros que podem se desenvolver ou se agravar pela dificuldade de relacionamento nas escolas, o que pode ocorrer, por exemplo, com os que são alvos de bullying.

Valéria integra o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) e o Núcleo de Pesquisas em Desigualdades Escolares (Nupede), dois grupos científicos da UFMG que fazem investigações sobre o assunto. “O acúmulo de pequenas violências repercute em dificuldades na convivência. A deterioração do tecido social pode ser a consequência negativa de vários eventos menos graves”, reitera.

Segundo um estudo desenvolvido pelo Crisp em 2012, em escolas estaduais de todas as regiões de Minas Gerais, 48% dos estudantes adolescentes declaravam ter sido vítimas de bullying, 20% de ter sofrido agressão física e 40% de ter sido roubado ou furtado nos últimos 12 meses. Além disso, mais de 30% disseram ter sido alvo de violência verbal de colegas ou professores.

Não são raros os casos envolvendo essas agressões com emprego de arma de fogo e com mais vítimas, em que ocorreram outras situações menos graves anteriormente, pouco administradas ou sem que houvesse alguma administração dos conflitos. “Isso ocorre, entre outras coisas, porque não tivemos a oportunidade de ouvir e escutar os principais alvos dessas pequenas agressões. O perfil desses agressores tende a convergir para alguém que tenha inserção social limitada na escola, que tenha sido vítima de bullying, que sofra exclusão de alguma natureza”, diz Valéria.

Soluções

No fim do ano passado, 11 pesquisadores de universidades de diversos estados do país elaboraram um documento propondo estratégias concretas para a ação governamental. Coordenado pelo professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara, eles ressaltaram que os casos deviam ser classificados como extremismo de direita, pois a maioria deles envolve cooptação de adolescentes por grupos neonazistas que se apoiam na ideia de supremacia branca e masculina e os estimulam a realizar os ataques. A presença de símbolos associados a ideologias de extrema-direita tem sido recorrente nesses episódios violentos.

De acordo com o documento, esses grupos disseminam um discurso que valoriza o preconceito, a discriminação, o uso de força e de armas de fogo, encorajando direta e indiretamente atos agressivos e violentos. “É necessário compreender que o processo de cooptação pela extrema-direita se dá por meio de interações virtuais, em que o adolescente ou jovem é exposto com frequência ao conteúdo extremista difundido em aplicativos de mensagens, jogos, fóruns de discussão e redes sociais”, registram os pesquisadores. Segundo eles, medidas só serão eficazes se considerarem esse cenário.

Em uma busca pela palavra “escola” no site da Câmara dos Deputados, Valéria encontrou 312 projetos de lei apresentados em 2023. Chamou a atenção o grande volume de propostas que datam do dia 5 de abril, quando um ataque a uma creche em Blumenau (SC) resultou na morte de quatro crianças. A legenda com mais proposições é o Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro. Em seguida aparecem o União Brasil e o Progressistas (PP), que compuseram a base de apoio durante o governo do ex-presidente.

“Nem todos esses projetos estão ligados à questão da violência nas escolas, mas a coincidência entre o pico de apresentações e a data do ataque nos mostra que esses eventos foram extremamente relevantes para que houvesse um movimento político justamente daqueles grupos que têm sido apontados como associados a discursos que estimulam comportamentos violentos. E a maior parte dos projetos de lei sugere intervenções no campo da segurança. Há muitas propostas de uso de detectores de metais, implantação de câmeras, presença de policiais no espaço escolar. São estratégias de intervenção que não são necessariamente eficazes”, diz a pesquisadora da UFMG.

Soluções dessa natureza vêm sendo criticadas por diversos especialistas, que observam que o aumento do aparato de segurança nas escolas não resolveu o problema nos Estados Unidos, onde os episódios acontecem há mais tempo e com mais frequência. Valéria cita estudos em que fatores como violências prévias, rejeição pelos pares e clima escolar negativo são associados aos casos. “Ter mais dispositivos de segurança pública não contornam isso”, diz.

Entre suas sugestões para enfrentar o atual cenário está a construção de canais de comunicação para escuta e acolhimento das vítimas de conflitos escolares, maior foco no aprendizado de todos e não na punição disciplinar, atenção aos princípios de equidade e de justiça e desenvolvimento de políticas de saúde e assistência para atendimento integral da comunidade e promoção da saúde mental. Ela também defende maior restrição no acesso a armas de fogo e investigação de denúncias da atuação de grupos que estimulam a violência nas redes sociais.

Valéria afirma que é preciso criar novos mecanismos para registrar os casos de conflitos e de violência nas escolas, que permitam ampliar o monitoramento e a discussão de soluções, já que apenas os episódios mais graves aparecem nos registros policiais. Em um mapeamento das ocorrências registradas pela Guarda Municipal de Belo Horizonte em 2015, os eventos mais frequentes em escolas municipais foram dano ao patrimônio, vias de fato e ameaças.

Desinformação

Durante o debate, a pesquisadora Geane Carvalho Alzamora, vinculada ao Departamento de Comunicação da UFMG, observou que a circulação da desinformação e dos discursos de ódio precisam ser enfrentados com um letramento midiático. Segundo ela, pesquisas com jovens já revelaram a dificuldade de muitos em conseguir diferenciar um texto com informações verdadeiras de outro com fake news.

“Não basta desmentir. Não se combate desinformação com verdade. Se combate desinformação com educação”, diz ela. Geane avalia, porém, que as instituições de ensino precisam de uma estratégia para lidar com esse desafio. “Não é uma questão de educar as pessoas para usar os meios. Precisamos entender o que os jovens estão fazendo com os meios. A escola hoje passa alheia a esse problema”.

O professor da Faculdade de Direito da UFMG, Fernando Jayme, defendeu o tratamento dos conflitos escolares por uma perspectiva de justiça restaurativa. Ele avaliou que o sistema punitivo é falho e que é preciso apostar no diálogo e na mediação dentro das instituições de ensino.

“Isso passa pelo reempoderamento das escolas. A violência e a desinformação vêm deixando a escola muito vulnerável. A escola é um ambiente que acolhe a diversidade e é um território de interações humanas tensionadas pelas diferentes individualidades. Os conflitos representam janelas de oportunidades para ressignificar relações, transformando-as, restaurando-as, reparando-as”.

Maria Clara Pacheco é bronze no Mundial de Taekwondo


Brasil tropeça diante da China na estreia da Liga das Nações Feminina

O Brasil iniciou muito bem a campanha no Campeonato Mundial de Taekwondo de Baku (Azerbaijão), pois conquistou, nesta segunda-feira (29), no primeiro dia de disputas, uma medalha de bronze na categoria até 57 kg com Maria Clara Pacheco.

Maria Clara Pacheco teve um dia quase perfeito na competição. Ela tropeçou apenas nas semifinais, quando foi superada pela húngara Luana Marton, que ficou com a medalha de ouro.

No primeiro dia de competições o Brasil teve outro representante em ação. João Victor Diniz (68kg) estreou com vitória sobre Edward Holland, de Serra Leoa. Porém, no segundo combate o brasileiro parou diante do iraniano Martin Rezaei.

Na próxima terça-feira (30) o Brasil luta por medalhas no Mundial de Taekwondo com Milena Titoneli (67kg), Thaisa Silva (73kg) e Matheus Marciano (58kg).