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Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024


Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024

O tenista espanhol Rafael Nadal, conhecido como Rei do Saibro, desistiu de disputar o torneio Roland Garros, em Paris. Durante coletiva nesta quinta-feira (18), o ex-número 1 do mundo disse que ainda não se recuperou de uma lesão no quadril sofrida em janeiro. Nadal, de 36 anos, revelou ainda que pode encerrar a carreira no ano que vem.

“Procurarei estar 100% pronto para o próximo ano, que acredito ser o último ano da minha carreira profissional”, disse o espanhol, de acordo com a agência Reuters. “Não vou marcar uma data para o meu retorno. Vou ver como meu corpo responde e partir daí… se puder voltar até o final do ano para a Copa Davis”, projetou.

A relação afetiva de Nadal com Roland Garros começou em 2005, quando o espanhol conquistou o primeiro de 22 títulos de Grand Slam no saibro parisiense. De lá para cá, nunca ficou fora da chave principal torneio e levantou a taça por 14 vezes, daí o apelido de Rei do Saibro.

“Neste momento, não poderei estar em Roland Garros. Com o que esse torneio representa para mim, você pode imaginar o quão difícil é”, lamentou. “Se continuar jogando neste momento, acho que não posso estar lá no próximo ano… para poder jogar os torneios que quero dizer adeus a quem me apoiou”, concluiu.

Nesta temporada Nadal ficou de fora do Masters 100 de Roma e de Madri, Monte Carlo, Indian Wells, Miami e Bacelona. Com as desistências, o multicampeão caiu para a 14ª posição no ranking mundial. Após a ausência em Roland Garros este ano, Nadal deve ficar de fora da lista de 100 melhores do mundo, pela primeira vez na careira, desde 2003.

Enem e Encceja 2023 terão cartão-resposta com fonte ampliada

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ampliou a fonte do cartão-resposta das edições de 2023 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

Com o aumento do tamanho da letra, os cartões-respostas dos dois exames serão mais acessíveis a pessoas com deficiência visual. O objetivo da medida é proporcionar mais autonomia e, consequentemente, isonomia aos participantes das provas.

Todos os candidatos devem preencher o cartão-resposta com base nas alternativas que consideram corretas em cada questão do exame.

A aplicação-piloto com a fonte ampliada pelo Inep foi no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

O que muda

O cartão-resposta de cada uma das duas avaliações que, até então, era impresso em fonte padrão (tamanho 12) para todos os participantes, agora, com a adaptação a pessoas com baixa visão, terá a fonte de tamanho 18. 

Mudará também o tamanho do papel. As impressões — tanto do cartão-resposta como da Folha de Redação do Enem e do Encceja vão ser em folhas do tipo A3, com as dimensões de 297 x 420mm.

No caso da Folha de Redação, para manter a semelhança com a folha regular (papel A4, com 297 x 210mm), o papel ampliado conterá 25 linhas para a redação do Encceja e 30 linhas para a redação do Enem e Encceja Ensino Médio, com espaçamento 1,5 cm.

No ato de inscrição, o candidato poderá optar pelo cartão-resposta ampliado, mas perderá o direito de ter auxílio para transcrição das respostas. Para quem escolher o cartão do tamanho regular, continuará a ter disponível a opção do auxílio de um transcritor. De acordo com cronograma do INEP, os interessados em participar do Encceja 2023 poderão se inscrever de 22 de maio a 2 de junho. Já as inscrições para o Enem 2023 serão de 5 a 16 de junho.

Acessibilidade e inclusão

Em 2000, o Inep adotou a Política de Acessibilidade e Inclusão. Desde então, oferece atendimento especializados e recursos em exames e avaliações. O objetivo é proporcionar igualdade de acesso aos programas educacionais brasileiros. 

Os atendimentos especiais podem ser solicitados por pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular (igual ou inferior a 20% em um dos olhos), deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista, discalculia, além de gestantes, lactantes, idosos e pessoas com outra condição específica.

Entre os recursos de acessibilidade que Inep oferece para pessoas com baixa visão, estão: auxílio para leitura (leitor); auxílio para transcrição transcritor; prova com letras e figuras ampliadas ou superampliadas; sala de fácil acesso; leitor de tela, por meio de voz sintetizada, que descreve tudo o que aparece no monitor. Todas as solicitações devem ser realizadas no ato da inscrição.

Exames nacionais

Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes no fim da educação básica. O Enem é porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação.

Encceja atesta competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada.

Brasília (DF) - O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) é uma prova do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criada em 2002 com o objetivo de avaliar o conhecimento das pessoas que voltaram a estudar porque não conseguiram concluir o ensino fundamental ou médio na idade adequada. 
 Foto: Ana Carla Sodré/Ascom/Inep
Brasília (DF) - O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) é uma prova do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criada em 2002 com o objetivo de avaliar o conhecimento das pessoas que voltaram a estudar porque não conseguiram concluir o ensino fundamental ou médio na idade adequada. 
 Foto: Ana Carla Sodré/Ascom/Inep

Foto: Ana Carla Sodré/Ascom/Inep

Festival leva esportes paralímpicos a crianças com e sem deficiência


Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024

A primeira edição do Festival Paralímpico de 2023 será realizada neste sábado (20), das 9h às 12h30 (horário de cada local), em 119 núcleos espalhados pelos 26 estados do país e o Distrito Federal. O evento promove a experimentação de esportes paralímpicos a crianças de jovens de 8 a 17 anos, por meio de atividades que os simulam de forma lúdica.

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A participação se dá mediante inscrição gratuita, que estará aberta até o dia do festival. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), organizador do evento, 80% das vagas são para crianças e jovens com algum comprometimento físico, visual ou intelectual. As demais são destinadas ao público sem deficiência. A expectativa é receber cerca de 16 mil pessoas.

“O nosso objetivo é mostrar as modalidades para os participantes e despertar neles a vontade de praticar esportes diariamente. É uma forma de impactarmos suas vidas, de forma positiva”, destacou o diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, Ramon Pereira, ao site da entidade.

Os locais selecionados para o festival foram anunciados em março. Trinta e quatro das 119 sedes integram o projeto de Centros de Referência, elaborado pelo CPB em 2017, que oferece modalidades paralímpicas, da iniciação ao alto rendimento, em espaços esportivos situados em diferentes pontos do país.

É a primeira vez que a ação acontecerá duas vezes no mesmo ano. A próxima edição está marcada para 23 de setembro, um sábado, encerrando a semana em que se comemora o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21 de setembro) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22 de setembro).

O Festival Paralímpico foi realizado pela primeira vez em 2018, reunindo mais de sete mil crianças e jovens de 48 cidades do país. A edição com mais participantes até o momento foi a do ano passado, envolvendo cerca de 15 mil pessoas em 98 municípios.

Copa Verde: Goiás bate Paysandu e fica perto do título

O Goiás saiu na frente do Paysandu na decisão da Copa Verde, torneio que reúne equipes das regiões Norte e Centro-Oeste, além do estado do Espírito Santo. Nesta quarta-feira (17), o Esmeraldino venceu o Papão da Curuzu por 2 a 0 no Mangueirão, em Belém, pelo primeiro jogo da final. A partida foi transmitida ao vivo pela TV Brasil, em parceria com a TV Cultura do Pará.

O duelo de volta será no próximo dia 31 de maio, novamente às 20h (horário de Brasília), em Goiânia. O campeão assegura vaga direta à terceira fase da Copa do Brasil de 2024. O Goiás tem a vantagem de poder até perder por um gol de diferença que leva a taça pela primeira vez. O Paysandu tem de vencer por três ou mais gols de saldo no tempo normal para ficar com quarto título na competição regional. Em caso de igualdade no placar agregado do confronto, a decisão será nos pênaltis.

Os donos da casa foram a campo com várias mudanças em relação aos últimos compromissos pela Serie C do Brasileirão e a disputa do terceiro lugar do Campeonato Paraense, já que 14 dos 38 atletas do elenco do Paysandu chegaram ao clube após o período de inscrições para a Copa Verde. Dos titulares desta quarta, somente três – o zagueiro Genilson e os atacantes Bruno Alves e Mário Sérgio – saíram jogando na derrota por 5 a 0 para o Ypiranga-RS, há seis dias, pela terceira divisão nacional.

Paysandu e Goiás duelam na primeira partida da final da Copa Verde 2023.
Paysandu e Goiás duelam na primeira partida da final da Copa Verde 2023.

Paysandu e Goiás duelam na primeira partida da final da Copa Verde 2023. – Rosiron Rodrigues / Goiás EC

Praticamente com a mesma formação (dez dos 11 titulares) que bateu o Botafogo, líder da Série A, por 2 a 1 no último domingo (14), o Goiás tomou a iniciativa e marcou presença no campo ofensivo, chegando a emplacar escanteios em sequência. Um chute do meia Alesson, ao invadir a área aos 25 minutos, após passe errado do volante Paulo Henrique, foi a única vez que o Esmeraldino obrigou o goleiro Gabriel Bernard a trabalhar na etapa inicial.

Foi o Paysandu quem balançou as redes primeiro, ainda que o gol não tenha sido validado. Aos 32 minutos, Bruno Alves dividiu com o lateral Bruno Melo na área e Mário Sérgio aproveitou a sobra. O lance, porém, foi anulado depois que o árbitro Alisson Sidnei Furtado foi chamado ao vídeo e observou um toque de mão de Bruno Alves na jogada. O próprio Mário Sérgio teve nova chance aos 43 minutos, em chute forte pela esquerda, mas parou no goleiro Marcelo Rangel.

No segundo tempo, enfim, o placar saiu do zero no Mangueirão. Aos nove minutos, o zagueiro Naylhor derrubou Matheus Peixoto na área. O próprio atacante do Goiás cobrou a penalidade, que foi defendida por Gabriel Bernard. O lateral Maguinho, porém, ficou com a sobra e abriu o marcador para o Esmeraldino.

O Paysandu quase respondeu aos 34, em cabeçada perigosa de Mário Sérgio, após escanteio batido pelo volante Eltinho pela esquerda, que passou rente à trave. Melhor para o Goiás, que aumentou a fatura na reta final do jogo. Aos 42 minutos, Eltinho afastou a bola alçada na área pela esquerda. O volante Felipe pegou o rebote e soltou a bomba. O atacante Philippe Costa desviou no meio do caminho e mandou para as redes, dando números finais à partida.

As duas equipes voltam as atenções para os respectivos Campeonatos Brasileiros. O Goiás joga neste sábado (20), às 16h, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador, abrindo a sétima rodada da Série A. No domingo (21), às 19h, o Paysandu recebe o Manaus no Estádio da Curuzu, em Belém, pela quarta rodada da Série C.

MPF pede R$ 100 mil a diretora do Flamengo por fala contra nordestinos


Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024

O Ministério Público Federal (MPF), no Rio de Janeiro, informou nesta quarta-feira (17) que entrou com uma ação civil pública para que Ângela Machado, diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, pague uma indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos. Segundo o órgão, a dirigente do Rubro-Negro, esposa do presidente do clube, Rodolfo Landim, fez uma publicação com teor xenofóbico contra nordestinos no Instagram, um dia após o segundo turno das eleições presidenciais do ano passado, com vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Conforme a ação assinada na terça (16) pelos procuradores regionais dos Direitos do Cidadão Jaime Mitropoulos, Julio José Araújo Júnior e Aline Caixeta, a publicação de Ângela em 31 de outubro do ano passado teria sido motivada pela “massiva votação que o candidato vencedor da eleição presidencial obteve na região Nordeste”. No segundo turno, Lula obteve 69,34% dos sufrágios nordestinos, contra 30,66% do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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“Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passa férias, bora [sic] trabalhar, pq [sic] se o gado morrer o carrapato passa fome”, escreveu Ângela, na ocasião.

No dia 3 de novembro, a dirigente fez uma publicação confirmando o compartilhamento da mensagem e pedindo desculpas. Segundo o MPF, Ângela afirmou, por meio dos advogados, que “não teve a intenção de ofender, que é natural do estado de Sergipe e que viveu por quase 30 anos no Nordeste”. O órgão, contudo, avaliou que os novos posicionamentos “não a eximem de responsabilidade” e que o texto “constitui ofensa a dignidade e a honra, na medida em que buscou desumanizar e inferiorizar os nordestinos”.

“Sobre esse aspecto, deve-se reconhecer que, depois de disparado o discurso discriminatório e produzido seus efeitos, não basta pedir desculpas, pois a reparação precisa ser plena e integral. De antemão, é necessário de pronto enfatizar que processo judicial deve ser instrumento de efetiva proteção dos direitos fundamentais e não palco para naturalização – ausência de crítica e questionamento – acerca de atitudes racistas ou discriminatórias”, relataram os procuradores, segundo nota do MPF.

Ainda de acordo com o MPF, além do inquérito civil que resultou na ação civil pública, a Polícia Federal foi acionada para apurar “possível crime previsto na Lei nº 7.716/89”, que aborda crimes resultantes de discriminação ou preconceito.

A assessoria do Flamengo foi procurada, mas informou que não se posiciona sobre o caso.

Programa dá oportunidade para jovens de baixa renda em São Paulo


Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024

Jovens de baixa renda da cidade de São Paulo podem participar de uma iniciativa que reúne conhecimento sobre direitos humanos e cidadania, tecnologia e introdução ao mercado de trabalho. É o programa Bolsa Trabalho: Juventude, Trabalho e Fabricação Digital que está com inscrições abertas para o processo seletivo até o dia 21 de maio. São 108 vagas para jovens de 16 e 20 anos de idade.

O programa, uma parceria da Coordenação de Políticas para a Juventude da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, com as secretarias municipais de Inovação e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Trabalho, oferece bolsa auxílio mensal de R$ 673,79 e tem duração de um semestre. Para ter direito à ajuda de custo, os alunos precisam frequentar ao menos 85% das atividades.

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As aulas são ministradas na Rede Pública de Laboratórios de Fabricação Digital (FAB LAB Livre SP) e também em outros equipamentos públicos em todas as regiões. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo link do programa.

Para oferecer uma formação completa fazem parte também da grade curricular do curso temas como direito das juventudes, respeito à diversidade e direitos humanos, cidadania ativa, projetos de vida e mundo do trabalho, além de visitas a equipamentos sociais e culturais da cidade de São Paulo, estimulando nos jovens o senso de pertencimento à cidade.

Algumas vagas são exclusivas para jovens do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica), Medida Socioeducativa em Meio Aberto (MSE/MA) e Liberdade Assistida (LA) da Fundação Casa. O programa também incentiva a participação de jovens imigrantes, indígenas, LGBTI+ e jovens com deficiência, para aumentar sua inserção no mercado de trabalho. A Bolsa Trabalho já formou mais de mil jovens da cidade de São Paulo.

Inscrição

Podem se inscrever no Programa Bolsa Trabalho jovens com idade entre 16 e 20 anos, moradores da cidade de São Paulo há no mínimo dois anos, que estejam matriculados na escola ou que já tenham concluído o ensino médio, desempregados há no mínimo seis meses e sem receber seguro-desemprego, e que pertençam a famílias cuja renda por pessoa seja de até meio salário mínimo.

Confira os locais onde as aulas serão ministradas:

Zona Norte

Centro Cultural da Juventude (Cachoeirinha/Brasilândia)
Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades

CEU Anhanguera (Anhanguera/Perus)
R. Pedro José De Lima, 1020 – Anhanguera

Zona Sul

FAB LAB São Joaquim – Guarapiranga (Jardim São Luís/Guarapiranga)
R. Bacabinha, 280 – Jardim São Joaquim

CEU Heliópolis
Estrada das Lágrimas, 2385 – São João Clímaco

CEU Vila Rubi (Capela do Socorro)
R. Domingos Tarroso, 101 – Vila Rubi

Zona Leste

Centro Cultural Cidade Tiradentes
R. Inácio Monteiro, 6900 – Conj. Hab. Sitio Conceição

Casa da Memória de Itaquera
Rua Antonio Carlos de Oliveira César, 97 – Itaquera

Centro Cultural da Penha
Largo Do Rosário, 20 – Penha de França

CEU Três Pontes (São Miguel)
Rua Capachós, s/n – Jardim Celia

Zona Oeste

Chácara do Jockey (Butantã)
Av. Prof. Francisco Morato, 5.300 – Vila Sonia

Centro

Galeria Olido
Av. São João, 473 – Centro

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso 

Centro Cultural Vila Itororó
R. Maestro Cardim, 60 – Bela Vista

Violações sexuais contra crianças crescem quase 70% no Brasil


Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024

Sinais sutis como agressividade, falta de apetite e isolamento social podem denunciar que algo errado está ocorrendo na vida de uma criança ou adolescente. É o que afirma a pedagoga e diretora de uma escola em Brasília, Carol Cianni. 

O abuso sexual é uma das causas de comportamentos assim e o crescimento desse tipo de crime no Brasil assusta. Só nos quatro primeiros meses deste ano, 17,5 mil violações sexuais contra crianças ou adolescentes foram registradas pelo Disque 100. Os dados são do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e apontam um aumento de quase 70% em relação ao mesmo período de 2022.

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Nos quatro primeiros meses de 2023, foram registradas, ao todo, 69,3 mil denúncias e 397 mil violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, das quais 9,5 mil denúncias e 17,5 mil violações envolvem violências sexuais físicas – abuso, estupro e exploração sexual – e psíquicas. 

A casa da vítima, do suspeito ou de familiares está entre os piores cenários, com quase 14 mil violações. Ainda nos quatro primeiros meses do ano, foram registradas 763 denúncias e 1,4 mil violações sexuais ocorridas na internet. Em todo o ambiente virtual, houve registros de exploração sexual, com 316 denúncias e 319 violações; estupro, com 375 denúncias e 378 violações; abuso sexual físico, com 73 denúncias e 74 violações; e violência sexual psíquica, com 480 denúncias e 631 violações. 

Os dados foram consolidados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) por ocasião do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado nesta quinta-feira (18). 

Como identificar que uma criança ou adolescente está sofrendo algum tipo de violência sexual? Mais importante que isso é saber orientar os jovens sobre como se defender desse tipo de situação.

Prevenção

Carol Cianni destaca que a família e a escola têm papel fundamental na prevenção. Para ela, levar o tema para a sala de aula de forma leve e assertiva, explicando que o corpo é algo íntimo e sagrado, ajuda no entendimento dos alunos. Ela diz, também, que a escola precisa ficar atenta a qualquer mudança no comportamento dos alunos para intervir de forma rápida.

“Na escola, os professores observam tudo: como a criança brinca, como ela se alimenta, como ela deita para relaxar na hora do descanso e como se relaciona com os colegas. Então, temos uma observação atenta a todos os detalhes do comportamento da criança para que a gente possa ajudá-la. Isso porque os pedidos de socorro dos pequenos vêm de forma muito sutil”, explica.

Alerta

Já a psicóloga Caroline Brilhante afirma que a maior parte dos abusos contra crianças e adolescentes é praticada por pessoas próximas da vítima e em ambientes conhecidos da família. Por isso, é importante estar sempre alerta.

Ela frisa que monitorar e restringir o acesso à internet pode evitar que a criança se exponha a situações de risco.

“Uma das formas de prevenir é restringir o tempo de tela da criança [na internet] e até mesmo do adolescente. Implantar filtros no acesso a conteúdos que estejam fora da faixa etária. Ter atenção ao comportamento da criança ou jovem em relação a sexo porque o interesse súbito sobre o assunto pode indicar algum problema”, salienta.

As denúncias de qualquer abuso sexual ou outro crime contra os direitos humanos podem ser feitas – de forma anônima e gratuita – pelo Disque 100.

Estudo indica aumento de 76% em casos de homofobia no futebol do país


Nadal desiste de Roland Garros por lesão e avalia se aposentar em 2024

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta quarta-feira (17), Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, um relatório do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+. Segundo o trabalho, houve 76% mais casos de homofobia no futebol do Brasil (dentro e fora de campo) em 2022, na comparação com o ano anterior.

Segundo o Anuário do Observatório do Coletivo, foram registrados 74 episódios de preconceito contra a comunidade LGBTQIAP+ no ano passado, ante 42 em 2021. Em 2020, quando teve início a pandemia da covid-19 e os campeonatos ficaram paralisados por tempo significativo, o relatório apontou 20 casos de homofobia.

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“São casos que se repetem toda semana, é uma luta complexa e desafiadora. Há clubes que já detectaram isso e trabalham o tema com seus jogadores, funcionários e torcedores. Mas ainda é insuficiente. A LGBTfobia é um mal social que se alastra em todos os ambientes, em especial no futebol. Essa intolerância motivada por ódio e discriminação é profundamente violenta e deixa marcas profundas. Temos uma pesquisa de 2018 que indica que 62,5% dos LGBTQ+ brasileiros já pensaram em suicídio”, comentou Onã Rudá, fundador do coletivo, em depoimento ao site da CBF.

Conforme o relatório, os episódios de 2022 passam por xingamentos em campo, cânticos nos estádios e comentários ofensivos. O estudo também aborda o trabalho realizado pelo coletivo para dialogar com órgãos e entidades com atuação no futebol nacional, como a própria CBF, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e o Ministério Público.

“Há nitidamente uma nova lógica de pensar o futebol e a forma com que ele se relaciona com a sociedade. Um passo importante que precisa ser dado é a construção de um protocolo que padronize e oriente de forma direta como todos os árbitros do Brasil devem agir diante de cada situação de discriminação. Há árbitros que paralisam as partidas por causa de cânticos homofóbicos, mas não registram o caso em súmula e isso prejudica ações no STJD”, disse Rudá.

Passível de punição

O Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF de 2023, publicado em fevereiro, indica a possibilidade de punição esportiva a um clube em caso de discriminação. O artigo 134 do RGC prevê como penalidades: advertência, multa pecuniária de R$ 500 mil, vedação de registro ou de transferência de atletas e até perda de pontos.

“Considera-se de extrema gravidade a infração de cunho discriminatório praticada por dirigentes, representantes e profissionais dos Clubes, atletas, técnicos, membros de Comissão Técnica, torcedores e equipes de arbitragem em competições coordenadas pela CBF, especialmente injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia, procedência nacional ou social, sexo, gênero, deficiência, orientação sexual, idioma, religião, opinião política, fortuna, nascimento ou qualquer outra forma de discriminação que afronte a dignidade humana”, diz o parágrafo 1º do artigo.

Caso de polícia

No último domingo (14), torcedores do Corinthians entoaram cânticos de tom homofóbico durante o clássico contra o São Paulo, na Neo Química Arena, na capital paulista, pelo Campeonato Brasileiro. O árbitro Bruno Arleu de Araújo registrou, na súmula da partida, que interrompeu o confronto aos 18 minutos do segundo tempo, devido à manifestação da torcida.

A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar perfis em redes sociais que teriam incentivado ações homofóbicas durante a partida. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) informou que a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) trabalha para identificar os usuários. O Ministério Público paulista também apura os fatos de domingo (14).

Clubes se manifestam

Ao longo desta quarta, alguns clubes do futebol brasileiro se manifestaram a respeito do Dia de Combate à LGBTfobia. Até a publicação desta matéria, 12 dos 20 times da Série A do Brasileirão publicaram mensagens sobre o tema: Santos, São Paulo, Corinthians, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Athletico-PR, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Botafogo, Fortaleza e Bahia.

Copa do Brasil: Athletico-PR recebe Botafogo tentando quebrar escrita


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O Athletico-PR recebe o Botafogo, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (17) na Arena da Baixada, em Curitiba, pela Copa do Brasil, com o desafio de quebrar uma escrita. Esta é a terceira oportunidade na qual as duas equipes se encontram em uma circunstância como esta, e nas duas anteriores o Alvinegro levou a melhor. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

O primeiro encontro foi pela própria Copa do Brasil, na edição de 1999 da competição. Naquela oportunidade o Furacão foi eliminado nos pênaltis em casa após cada equipe triunfar em um jogo por 2 a 1. Dez anos depois, os clubes se reencontraram, mas desta vez pela Copa Sul-Americana. O confronto terminou com vitória do Glorioso por 3 a 2 após um empate sem gols na Arena da Baixada.

Para quebrar esta escrita o Furacão conta com um bom histórico recente na competição. Campeão em 2019, além de vice em 2021, o Athletico-PR vem chegando com muita força nos últimos anos de Copa do Brasil. A equipe paranaense se classificou para as oitavas após eliminar o CRB na terceira fase na disputa de pênaltis (após derrota por 1 a 0 no Rei Pelé e vitória de 2 a 1 na Arena da Baixada).

Para a partida desta quarta o técnico Paulo Turra tem como único desfalque o atacante Rômulo, que sofreu uma lesão muscular. A provável formação inicial do Athletico-PR é: Bento; Khellven, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Fernando; Erick, Fernandinho, Christian e Terans; Pablo e Vitor Roque.

Já o Botafogo chega confiante ao confronto. Além do bom retrospecto contra os paranaenses, o time de General Severiano vive um ótimo momento. Líder do Campeonato Brasileiro, apesar da derrota para o Goiás na última rodada, e com classificação convincente na rodada anterior da Copa do Brasil, com um placar agregado de 4 a 0 sobre o Ypiranga de Erechim, o técnico Luís Castro vive seu melhor momento no comando do clube. A expectativa é de que o Glorioso entre em campo com: Lucas Perri; Di Plácido, Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Marlon Freitas e Eduardo; Júnior Santos, Victor Sá e Tiquinho Soares.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Athletico-PR e Botafogo com a narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Ricardo e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o show de bola nacional aqui:

* Colaboração do estagiário Luiz Eduardo da Silva, sob supervisão de Paulo Garritano.

Em final inédita na Copa Verde, Paysandu recebe Goiás em jogo de ida


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O título da 10ª edição Copa Verde começa a ser decidido na noite desta quarta-feira (17) com o inédito confronto entre o tricampeão Paysandu e o Goiás, no Mangueirão, em Belém, estádio reinaugurado no mês passado após reforma. A bola rola a partir das 20h (horário de Brasília) no primeiro jogo da final, e o último será em 31 de maio, em Goiânia. As duas partidas serão transmitidas ao vivo na TV Brasil, em parceria com a TV Cultura do Pará.

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Além da premiação – o valor ser divulgado no segundo jogo da final, em Goiânia -, o time vencedor garantirá presença ano que vem na terceira fase da Copa do Brasil. O torneio  teve início em fevereiro deste ano, com 24 clubes das regiões Norte e Centro-Oeste, além de times do Espírito Santo.  

O primeiro duelo da final colocará frente a frente equipes com realidades distintas. Enquanto o Papão disputa a terceira divisão, o Esmeraldino está na elite do futebol brasileiro. Apesar das diferenças, o Paysandu é o maior campeão da Copa Verde, junto como o Cuiabá. O clube paraense levantou a taça em 2016, 2018 e no ano passado. Já o Alviverde busca seu primeiro título na competição. Lá se vão duas décadas desde que o Goiás conquistou a extinta Copa Centro-Oeste, por três vezes consecutivas (de 2000 a 2001).

Para chegar à final desta noite, o Alviverde superou nas oitavas o Unão Rondonópolis e, na sequência, bateu o Brasiliense e o Cuiabá, sempre com jogos de ida e volta Já o Paysandu deixou para trás o Real Ariquemes, o Princesa do Solimões e na semifinal desbancou o arquirrival Remo.

O Goiás, comandado pelo técnico Emerson Ávila, chega ao embate com moral alto, após ter vencido por 2 a 1 o Botafogo, líder do Brasileirão, no domingo (14). Já o Papão, do treinador Marquinhos Santos, sofreu uma goleada (5 a 0) diante do Ypiranga,  na última quinta (11), pela terceira rodada a Série C. 

O regulamento da Copa Verde não tem critério de gol fora de casa na final. Se houver empate no placar agregado (soma dos resultados dos jogos de ida e volta) a definição do título se dará nas penalidades.

* Texto alterado às 17h57 para correção do valor da premiação ao vencedor. O valor anteriormente citado (R$ 70 milhões) será destinado ao campeão da Copa Brasil 2023.