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Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

A brasileira Rayssa Leal conquistou, na madrugada deste sábado (13), o bicampeonato de skate street do X-Games (um dos maiores eventos de esportes radicais do mundo). A disputa foi realizada em Chiba (Japão). As japonesas Momiji Nishiya (segunda colocada) e Rizu Akama (terceira) completaram o pódio. A primeira conquista da maranhense de 15 anos de idade na competição foi alcançada em 2022, também na localidade japonesa.

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A confirmação da conquista veio quando os organizadores cancelaram a disputa final por causa das chuvas. Dessa forma, os resultados obtidos nas classificatórias definiram as vencedoras. Rayssa ficou com os 88,33 pontos conquistados anteriormente. A campeã olímpica em Tóquio, Momiji Nishiya, com 86,66 pontos, enquanto Rizu Akama completou o pódio com 83,66.

Na temporada anterior, Rayssa já havia vencido todas as etapas da Liga Mundial de Skate Street e, logo na abertura da atual temporada, foi a melhor também em Chicago (Estados Unidos), em torneio disputado no final de abril. A jovem é a líder do ranking mundial da prova que dá vaga aos Jogos Olímpicos de Paris, que serão disputados em 2024.

Flamengo visita Bahia na abertura da 6ª rodada do Brasileiro


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

O Flamengo visita o Bahia, a partir das 16h (horário de Brasília) deste sábado (13) na Arena Fonte Nova, na partida que marca a abertura da 6ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Nesta partida o Rubro-Negro, que ocupa a 12ª posição da classificação com seis pontos, busca a segunda vitória consecutiva na competição (após bater o Goiás por 2 a 0 na última quarta-feira) para tentar se aproximar dos primeiros colocados da tabela.

Porém, para vencer fora de casa a equipe da Gávea terá de superar um grande desfalque, o do centroavante Pedro, que sofreu lesão na coxa direita no momento em que abriu o placar diante do Goiás no estádio do Maracanã na última rodada.

Outra dificuldade da equipe Rubro-Negra é a intensa sequência de partidas (por Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores). Em entrevista coletiva, o técnico argentino Jorge Sampaoli afirmou que o grande número de jogos tem dificultado o seu trabalho: “É complicada uma sequência de jogos tão seguida com pouco tempo de recuperação, além de uma preparação na qual não estive. Para o que penso de futebol, a equipe ainda não encontrou a forma física, técnica e coletiva. Então, temos que pensar bem o jogo, porque, individualmente, o time se desgasta a cada jogo”.

Se o Flamengo vem de vitória, o Bahia tenta retomar os triunfos após uma doída derrota de 3 a 0 para o Santos na última quarta na Vila Belmiro. Segundo o técnico Renato Paiva, sua equipe fez sua pior apresentação na atual edição da competição nacional: “Não defendemos bem, não atacamos bem, não construímos bem, não criamos bem”.

Para tentar mudar este panorama, diante de um adversário tão qualificado como o Rubro-Negro da Gávea, o comandante do Bahia afirmou, em coletiva, que considera o apoio da torcida fundamental: “Conto com o apoio da Fonte Nova cheia, contra um adversário difícil, com mudança de treinador, mas recheado de excelentes jogadores. Hoje [contra o Santos] não fomos competitivos. Nosso desafio é voltar a ser competitivo, dividir o jogo com o Flamengo e não prevalecer essa imagem de hoje”.

Triunfar é fundamental para a equipe baiana continuar buscando as primeiras posições da tabela. O Bahia inicia a rodada na 13ª posição com seis pontos.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Bahia e Flamengo com a narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Ricardo e plantão de Rodrigo Campos. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Brasileiro feminino: Athletico-PR bate Bahia na abertura da 11ª rodada


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

O Athletico-PR superou o Bahia por 2 a 1, na tarde desta sexta-feira (12) no Centro de Treinamento do Caju, na partida que abriu a 11ª rodada da Série A1 do Brasileiro de futebol feminino. Com este resultado, as Gurias Furacão assumiram a 12ª posição da classificação, fora da zona de rebaixamento, com dez pontos. Já a equipe baiana permanece na 9ª colocação com 13 pontos.

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Após um primeiro tempo no qual as equipes passaram em branco, as Mulheres de Aço abriram o placar aos 32 minutos da etapa final, quando Vilma lançou Juliana, que, dentro da área, bateu firme para superar a goleira Thais Helena.

Porém, o Athletico-Pr mostrou força e virou nos minutos finais. Aos 40 Maiara recebeu na entrada da área, se livrou de uma adversária e chutou forte de esquerda para igualar o placar. A virada veio nos acréscimos, com gol em cobrança de pênalti de Duda Tosti.

A rodada terá prosseguimento no próximo sábado (13), a partir das 15h (horário de Brasília), com o confronto entre Grêmio e Real Ariquemes.

Wanderley Pereira avança à final e Shuga é bronze no Mundial de Boxe


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

O pugilista peso-médio Wanderley “Holyfield” Pereira colocou o Brasil na final do Mundial de Boxe, em Tashkent (Uzbequistão). O baiano de 22 anos, garantiu a classificação nesta sexta-feira (12) ao vencer de virada o anfitrião Alokhon Abdullaev, na semifinal da categoria até 75 quilos. Também hoje, o carioca Wanderson “Suga” de Oliveira foi bronze nos 71 kg, ao perder o embate para o uzbeque Saidjamshid Jafarov.

Wanderley Pereira volta ao ringue às 10h (horário de Brasília) de domingo (14) para lutar pela medalha de ouro contra o cubano Yoenli Martinez. O embate terá transmissão ao vivo no site do Canal Olímpíco do Brasil. Também conhecido pelo apelidado de Holyfield, o atual campeão dos Jogos Sul-Americanos pode faturar a segunda medalha de ouro do Brasil em Mundiais: a primeira foi conquistada pelo médio-ligeiro Everton Lopes, nos 64 kg, na edição de 2011, em Baku (Azerbaijão).

Nesta sexta (12), Holyfield chegou a terceira vitória consecutiva no Mundial, em sua estreia nos 75kg – a categoria não está no programa da Olimpíada.  Na semifinal hoje, o brasileiro enfrentou dificuldades no início da luta, esboçou uma reação, mas acabou perdendo o primeiro round por 3 a 2. Determinado, Holyfield retomou o controle da luta na segunda parcial e foi com tudo para o último round, selando a vitória por 4 a 1.

A caminhada de Holyfield no Mundial começou acachapante: estreou com vitória por nocaute técnico diante de Fahad Al-Khoori (Emirados Árabes Unidos). Depois, nas oitavas, triunfou por5 a 0 contra o cazaque cazaque Nurkanat Raiys; e nas quartas bateu o australiano Callum Peters 4 a 3. 

Bronze de Wanderson “Shuga” de Oliveira

O médio-ligeiro carioca, de 26 ano, conquistou nesta sexta (12) o bronze, sua primeira medalha em Mundiais, após ter batido na trave nas edições de 2019 e 2021. Apesar do embate parelho na semifinal dos 71 kg, ele acabou superado pelo uzbeque Saidjamshid Jafarov por 4 a 1. No boxe, os atletas que se classificam às semis asseguram o bronze de antemão, independente do resultado da luta.

Para avançar à semi, Shuga superou três adversários: estreou com vitória dividida (4 a 3) sobre Nuradin Rustambek Uulu (Quirguistão); repetiu o placar no triunfo sobre o bielorrusso Aliaksandr Radzionau nas oitavas; e avançou às quartas de final após ganhar de  5 a 0 do georgiano Eskerkhan Madiev. 

Ciclo olímpico para Paris 2024

A pontuação no Mundial, tradicionalmente, era decisiva na corrida por uma vaga olímpica. No entanto, a Associação Internacional de Boxe (IBA), organizadora da competição, está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o que a impede de definir os critérios de classificação para os Jogos de Paris 2024.

De acordo com a CBboxe, a classificação para Paris 2024 ocorrerá este ano nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), de 20 de outubro a 5 de novembro. 

Governo libera R$ 4 bi para ampliar vagas de tempo integral em escolas


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta sexta-feira (12), a Medida Provisória que cria o Programa Escolas de Tempo Integral. Com investimento de R$ 4 bilhões, o governo quer ampliar em 1 milhão as vagas de tempo integral nas escolas de educação básica do país. 

Os recursos serão repassados para estados e municípios para que possam expandir as matrículas em suas redes de ensino. A ação é destinada a todos os entes federados, que deverão fazer a adesão e pactuar metas junto ao Ministério da Educação (MEC). 

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“Não existe na história nenhum país que conseguiu se desenvolver sem investir na educação”, disse Lula, destacando a importância da qualificação da população para o desenvolvimento econômico do país. “Para que daqui a alguns anos esse país não deva nada a ninguém na qualidade da educação do nosso povo”, acrescentou. 

O anúncio ocorreu no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Antes, Lula visitou a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Johnson, também na capital cearense. As escolas em tempo integral são aquelas cuja jornada escolar é igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais. 

Na primeira etapa do programa, o MEC vai estabelecer, junto a estados e municípios, as metas de matrículas em tempo integral. Os recursos serão transferidos levando em conta as matrículas pactuadas, o valor do fomento e critérios de equidade. 

Durante o evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou ainda que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) vai abrir uma linha de crédito e disponibilizar R$ 2,5 bilhões para que estados e municípios construam novas escolas no Brasil. Segundo ele, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também colocará recursos a disposição de governadores e prefeitos para o mesmo fim. 

“Escola em tempo integral não é só aumentar o tempo, é acolher os alunos, é dar oportunidade, é valorizar o professor e integrar a comunidade”, disse Santana. 

Nas etapas seguintes do Programa Escolas de Tempo Integral, o MEC deverá implementar estratégias de assistência técnica junto às redes de ensino para a adoção do tempo integral, com foco para a redução das desigualdades. Estão previstas ações para formação de educadores, orientações curriculares, fomento a projetos inovadores, estímulo a arranjos intersetoriais para prevenção e proteção social, melhoria de infraestrutura, além da criação de indicadores de avaliação e sistema de avaliação continuada. 

O Programa Escolas de Tempo Integral busca viabilizar a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a oferta de “educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos estudantes da educação básica” até 2024. “O Relatório do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE 2022 mostra que o percentual de matrículas em tempo integral na rede pública brasileira caiu de 17,6%, em 2014, para 15,1%, em 2021”, explicou a Presidência. 

Dia das Mães 

Durante seu discurso, Lula lembrou ainda que o próximo domingo (14) é Dia das Mães no Brasil. “Não existe nada mais valoroso na humanidade que uma mãe”, disse. 

Por isso, para o presidente, é importante que as pessoas tenham gestos valorosos para as mães. “Não precisa dar presente, se não tiver dinheiro não faça sacrifício, dê um beijo na testa da sua mãe e agradeça por ela estar viva. É importante voltarmos a ser carinhosos porque o Brasil está deixando de ser o país do ódio”, disse Lula. 

Apostas esportivas: para empresas e clubes, regulamentação é positiva


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

A regulamentação das apostas esportivas no Brasil, por meio de uma Medida Provisória (MP) que será editada Governo Federal, é vista com bons olhos por dois segmentos importantes do setor: as empresas do ramo e os clubes de futebol. A percepção é que além de desenvolver o mercado no país, o processo auxiliará no enfrentamento a casos de manipulação de resultados.

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A Lei 13.756, de 12 de dezembro de 2018, liberou as apostas de quota fixa (as chamadas bets) no país. O prazo para regulamentação era de dois anos, prorrogável por mais dois, mas nada ocorreu. Segundo o assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, José Francisco Manssur, durante audiência pública realizada em Brasília no último dia 12 de abril, a estimativa é que R$ 6 bilhões deixaram de ser arrecadados, por ano, desde 2018.

“A cada dez placas de publicidade [em uma partida de futebol], enxergamos sete ou oito de empresas de apostas. Essas apostas movimentam alguns bilhões de reais no Brasil, mas o governo, a sociedade, não arrecada um real há praticamente cinco anos, porque não está regulamentado”, disse Manssur.

Atualmente, na Série A do Campeonato Brasileiro de futebol masculino, 19 dos 20 clubes têm alguma operadora de apostas como patrocinadora – o Cuiabá é a exceção. A estimativa é que este investimento, no ano passado, tenha chegado a R$ 3 bilhões. Para atuarem no mercado nacional e continuarem expondo suas marcas, as empresas deverão ser credenciadas e pagar uma outorga de R$ 30 milhões.

“Os clubes anseiam muito pela regulamentação do setor de apostas. Quando faço, por exemplo, um contrato de patrocínio entre o clube que represento e uma empresa [do setor], acaba tendo um foro fora do cenário nacional, então, se tenho um problema relacionado a isso, é difícil que o clube busque os seus direitos em uma legislação estrangeira”, pontuou Danielle Maiolini, advogada do Palmeiras e especialista em Direito Desportivo e Beting do escritório CSMV Advogados.

Quem também vê como benéfica a regulação do setor é André Gelfi, presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR).

“Os brasileiros estão apostando fora do Brasil e [com a regularização] passarão a apostar no Brasil. Os investimentos serão necessários, em estrutura, operações, finanças, de atendimento e por aí vai. Toda a cadeia se beneficia da formalização do mercado. E temos também o benefício para o brasileiro, de estar sendo basicamente servido por operadores que seguem uma série de regras, previamente estabelecidas e acordadas, entre poder público e poder privado”, analisou Gelfi.

Manipulação

A expectativa de empresas e entidades esportivas é que a regulamentação aumente o cerco sobre os casos de manipulação de resultados. Recentemente, o Ministério Público de Goiás (MP/GO) denunciou 16 pessoas à Justiça – entre elas, atletas – por fraudarem partidas de futebol e favorecerem apostas em jogos das Séries A e B do Brasileiro de 2022 e campeonatos estaduais deste ano.

“As empresas [regularizadas] geralmente têm experiência e interesse de trabalhar de forma coordenada para combater a manipulação de resultados. As próprias casas de apostas são, junto dos apostadores, as principais prejudicadas [pelas fraudes], que são lesadas financeiramente quando se tem manipulação de um resultado esportivo”, destacou Gelfi. 

“Para monetizar, os clubes dependem da aleatoriedade do resultado. O consumidor não quer ver um jogo que ele já sabe como vai terminar. Então, quanto mais aleatório o resultado, portanto, quanto menor a possibilidade de o consumidor sentir que o resultado está sendo manipulado, mais vale meu produto. Isso é um objetivo comum entre clubes, CBF [Confederação Brasileira de Futebol] e operadoras. Por isso, uma regulamentação que trate dessa atividade econômica no Brasil precisa endereçar esse tema de maneira muito rigorosa”, complementou Maiolini.

A repercussão fez com que o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinasse à Polícia Federal (PF) a instauração de inquérito para investigar os casos de manipulação. O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP/GO, Rodney da Silva, porém, ressaltou que o assunto deve ir além da esfera pública.

“Esquemas de cooptação de jogadores, de vários esportes, existem há muito tempo, nos Estados Unidos, na Europa, em todos os países, mas algumas medidas de compliance [conformidade em relação à lei e às regras] restritivas a esse tipo de comportamento, têm sido tomadas. Acho que seria o momento de discutirmos, em âmbito nacional, a necessidade de se investir – clubes e federações, por exemplo – na atividade de compliance”, declarou, em entrevista coletiva no último dia 18 de abril.

Tributação

A Medida Provisória prevê a tributação de 30% sobre os ganhos dos apostadores, respeitando a faixa de isenção do imposto de renda. As empresas, por sua vez, serão taxadas em 16% do GGR (sigla, em inglês, para Gross Gaming Revenue), que é a receita obtida após o pagamento dos prêmios. Deste montante, 2,55% serão destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para ações de combate à manipulação e demais fraudes no âmbito das apostas. As entidades esportivas, por sua vez, terão direito a 1,63% do repasse. Este último percentual foi alvo de debate nas últimas semanas.

“A grande discussão é se esse percentual [1,63%] remunera o suficiente pela autorização de uso de marca ou se, para os clubes – e aí é uma discussão que eles estão tendo internamente – vale mais optar por não autorizar esse uso da marca, portanto, não receber o percentual pré-determinado, e fazer a negociação independente, diretamente com as operadoras”, explicou a advogada do Palmeiras.

O percentual também gerou manifestação da CBF. Em nota, a entidade avaliou que o repasse deveria ser maior e sugeriu 4% da arrecadação total, com 80% do montante destinado aos clubes e 20% à própria confederação. A proposta encontrou resistência das operadoras.

“A gente chegou próximo à 30% de carga no faturamento das empresas. Na nossa cabeça, chegamos muito próximos desse ponto ótimo com relação à questão tributária, para que o mercado se desenvolva da melhor forma possível. A gente reitera que o Governo tem que ter essa consciência, de que passar desse ponto pode ser maléfico para o mercado e viabilizaria o mercado paralelo”, justificou o presidente do IBJR.

Governo retoma 3,5 mil obras paralisadas ou inacabadas em escolas


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina, nesta sexta-feira (12), a Medida Provisória (MP) que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. Com isso, o governo quer concluir mais de 3,5 mil obras de infraestrutura em escolas, que estão paralisadas ou inacabadas em todo o país, com previsão de investimento de quase R$ 4 bilhões, até 2026.  

Segundo a Presidência, a ação pode criar cerca de 450 mil vagas nas redes públicas de ensino no Brasil. A cerimônia será realizada na cidade do Crato, no Ceará, com horário previsto para 17h30.

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O pacto nacional prevê a adoção da correção dos valores a serem transferidos pela União aos estados e Distrito Federal pelo Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), um indicador que reflete com maior precisão as oscilações da área de construção civil.

“Como a quase integralidade (95,83%) das obras que se encontram na situação de paralisadas ou inacabadas teve pactuações firmadas entre 2007 e 2016, a adoção da medida viabiliza a retomada, já que o INCC acumulado pode chegar a mais de 200%, dependendo do período”, explicou o Planalto.

Ainda segundo a Presidência, os estados que tiverem interesse em apoiar financeiramente seus municípios para conclusão de obras municipais terão a possibilidade de participar com seus próprios recursos.

Além disso, a MP prevê a permissão de repasse de recursos extras da União, mesmo nos casos em que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) já tenha transferido todo o valor previsto para obra ou serviço de engenharia inicialmente acordado.

“Seriam recursos para refazer etapas já realizadas que porventura estejam degradadas pelo tempo estendido de falta de execução. Isso não afasta a possibilidade de apuração de responsabilidade do que já foi executado. A prestação de contas continua obrigatória, contemplando todos os recursos repassados”, explicou.

A MP abrange obras que receberam recursos do FNDE no âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR) e que estão com status de inacabadas ou paralisadas no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).

Segundo a Presidência, a conclusão desse conjunto de construções, somaria ao país mais de 1,2 mil unidades de educação infantil, entre creches e pré-escolas; quase mil escolas de ensino fundamental; 40 escolas de ensino profissionalizante e 86 obras de reforma ou ampliação, além de mais de 1,2 mil novas quadras esportivas ou coberturas de quadras.

O Planalto explicou ainda que, na hipótese de obra ou serviço de engenharia inacabado, a retomada será precedida de novo contrato firmado entre o FNDE e o ente federativo, com a repactuação de valores e prazos. No caso de construções paralisadas, a retomada exigirá a assinatura de aditivo ao termo de compromisso vigente, também com novos prazos e valores.

Após a repactuação, as obras beneficiadas no âmbito do pacto nacional terão novo prazo de 24 meses para conclusão, que pode ser prorrogado pelo FNDE por igual período, uma única vez.

Escolas de tempo integral terão 1 milhão de vagas a mais


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

O governo federal lança nesta sexta-feira (12) programa que visa a aumentar em mais de 1 milhão o número de estudantes em escolas de tempo integral. O lançamento ocorrerá no Centro de Eventos de Fortaleza, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Camilo Santana. 

Dados do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 2022 apontam que o percentual de matrículas em tempo integral na rede pública caiu de 17,6%, em 2014, para 15,1%, em 2021. O PNE tem como meta a oferta da educação em tempo integral em pelo menos metade das escolas públicas, com atendimento de no mínimo 25% dos alunos. 

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De acordo com a Presidência da República, serão repassados R$ 4 bilhões a estados e municípios para ampliação das vagas em tempo integral, ou seja com jornada superior a sete horas diárias.  

Os recursos serão transferidos levando em conta a quantidade de matrículas pactuadas entre o Ministério da Educação e as gestões estaduais e municipais, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec).  

O programa prevê formação de educadores, orientações curriculares, incentivo a projetos inovadores e criação de indicadores de avaliação de desempenho. 

Retomada de obras

No período da tarde, Lula assinará, no Crato (CE) medida provisória (MP) que possibilitará a conclusão de mais de 3,5 mil obras de infraestrutura escolar que estão paradas ou inacabadas.  

A MP do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica prevê investimento de quase R$ 4 bilhões no período de 2023 a 2026. Com a conclusão das obras, estima-se a abertura de aproximadamente 450 mil vagas nas escolas públicas.  

“Um dos destaques do pacto nacional é a adoção da correção dos valores a serem transferidos pela União aos entes pelo Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), um indicador que reflete com maior precisão as oscilações da área de construção civil. Como a quase integralidade (95,83%) das obras que se encontram na situação de paralisadas ou inacabadas teve pactuações firmadas entre 2007 e 2016, a adoção da medida viabiliza a retomada, já que o INCC acumulado pode chegar a mais de 200%, dependendo do período”, informa nota da Presidência da República.

Conforme o texto, estados podem participar com recursos próprios e repassá-los, se desejarem, a municípios. A União pode transferir recursos extras, mesmo que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) já tenha transferido todo o valor previsto para a obra ou serviço, com o objetivo de refazer etapas que tenham sofrido degradação pelo tempo. 

A prestação de contas será obrigatória para as fases das obras executadas e as que ainda serão feitas.

De acordo com o FNDE, as obras equivalem a 1,2 mil novas creches e pré-escolas, mil escolas de ensino fundamental, 1,2 mil quadras esportivas, 86 reformas ou ampliação e 40 escolas profissionalizantes. As obras terão de ser terminadas em dois anos, podendo o prazo ser prorrogado por igual período uma única vez.

Com dois de Tiquinho, Botafogo vence e reassume a ponta do Brasileiro


Rayssa Leal conquista o título do X-Games pela segunda vez

Com dois gols do centroavante Tiquinho Soares, o Botafogo derrotou o Corinthians por 3 a 0, na noite desta quinta-feira (11) no estádio Nilton Santos, e reassumiu a liderança da Série A do Campeonato Brasileiro. Depois de bater o Timão, o Glorioso chegou aos 15 pontos, dois a mais do que o Palmeiras, que goleou o Grêmio por 4 a 1 na última quarta (10).

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Já o Corinthians, que contou com o brilho do goleiro Cássio para não perder por um placar mais elástico, encerra a 5ª rodada da competição na 16ª posição com quatro pontos.

O Botafogo não teve grandes dificuldades para se impor diante da equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, que mostrou muitas dificuldades para criar jogadas de ataque. E o Glorioso abriu o marcador cedo, logo aos 11 minutos do primeiro tempo, quando Tiquinho Soares aproveitou bola que sobrou na área, após Cuesta finalizar de cabeça no travessão, para escorar de primeira.

Tiquinho voltou a marcar, para se isolar na artilharia do Brasileiro (com cinco gols), aos 18 minutos da etapa final em cobrança de pênalti. O terceiro saiu aos 36 minutos, após contra-ataque rápido que culminou em passe de Segovia para Eduardo, que bateu de primeira com categoria para superar o goleiro Cássio.

Empate no Couto Pereira

Outro gigante carioca a entrar em campo nesta quinta foi o Vasco, que ficou no 1 a 1 com o Coritiba em partida disputada no Couto Pereira. Após o resultado, o Cruzmaltino chega ao quarto confronto sem vitória (após três igualdades e uma derrota), passando a ocupar a 13ª posição com seis pontos.

O Coxa, que permanece na vice-lanterna com apenas dois pontos, saiu na frente no marcador com gol de Zé Roberto um pouco antes do intervalo. Mas a equipe de São Januário conseguiu igualar aos 34 minutos da etapa final com Erick Marcus.

0 a 0 no Castelão

A terceira partida do dia, entre Fortaleza e São Paulo, terminou com igualdade de 0 a 0. Este resultado deixou a equipe cearense na 6ª posição com nove pontos, um a mais do que o Tricolor do Morumbi, que ocupa a 7ª posição.

Professores da rede pública do RJ anunciam greve

Os professores e funcionários da área administrativa da rede estadual de ensino do Rio decidiram, em assembleia realizada hoje à tarde (11), entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira, (17). A categoria aprovou, também, a realização de assembleia na quinta-feira, (18), às 14h, no Largo do Machado, zona sul do Rio. Em seguida, será feita uma passeata rumo ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual.

Mais de mil profissionais de educação compareceram à assembleia. A categoria reivindica do governador Cláudio Castro a implementação do piso nacional do magistério para os docentes e o piso dos funcionários administrativos, tendo como referência o salário-mínimo nacional.

Em reunião com a secretária estadual de Educação, Roberta Pontes, e representantes da Casa Civil, nessa quinta-feira (10), o governo apresentou ao Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) seu projeto de incorporar o piso nacional do magistério. No entanto, o projeto do governo não incorpora o piso a todas as carreiras. O governo, segundo o Sepe, quer apenas reajustar os salários que estão abaixo do piso. Com isso, quem ganha acima do piso não receberá nenhum reajuste – segundo a Secretaria estadual de Educação (Seeduc), apenas 33% dos aposentados e 42% da ativa receberiam o reajuste.

De acordo com o diretor do Sepe, Demerval Marins, o que o governo apresentou, na verdade, foi um reajuste sob a forma de abono. “O correto é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis, cumprindo o que manda o atual Plano de Carreira da categoria, exatamente o que o governo anunciou que não vai fazer”, criticou.

Magistério

O Sepe denunciou que, atualmente, o Rio de Janeiro paga o pior salário do Brasil para os educadores da rede estadual. Enquanto o piso nacional é de R$ 4.420,55, o professor de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588 como vencimento base (18 horas semanais). Os funcionários administrativos (serventes, merendeiras, porteiros, inspetores de alunos etc), em sua maioria, recebem um piso menor do que o salário-mínimo, no valor de R$ 802. O estado do Rio tem 1.230 escolas estaduais, com 23 mil turmas e mais de 678 mil alunos nos 92 municípios fluminenses.

Além das reivindicações econômicas, a categoria também defende a revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e a convocação de concursados para o magistério dos concursos de 2013 e 2014 e de inspetores de alunos do concurso de 2013, além da abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas e para as funções de assistente social e psicólogos, como resposta ao aumento da violência no interior do espaço escolar.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Educação informou que o governo respeita a decisão de greve dos profissionais da Educação. “A Secretaria de Estado de Educação enfatiza que o aumento concedido pelo governo é o pagamento do piso nacional no vencimento base para todos os cargos e níveis do magistério que não recebem o valor correspondente ao piso nacional de R$ 4.420,55 para professores de 40h. Essa era uma reivindicação antiga da categoria, já que o piso nacional não era pago desde 2015”.

A secretaria informou ainda que “a medida terá um impacto significativo para quase metade do funcionalismo. O Professor Docente II, por exemplo, que cumpre 22h semanais terá reajuste de 116%, passando de R$ 1.125,55 para R$2.431,30 e no caso de professor Doc II, 40h, que hoje recebe R$2.251,11 irá ganhar R$4.420,55, um acréscimo de 96% no vencimento”.

Desta forma, o governo afirma que há garantia de que todos os professores da rede estadual de ensino ganharão o determinado no piso nacional. “Quanto ao plano de cargos e salários, não há disponibilidade orçamentária e financeira no momento para aplicação do mesmo, lembrando que o estado do Rio de Janeiro encontra-se em regime de recuperação fiscal”, acrescentou.