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Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem


Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reforma o novo ensino médio, mas vetou os trechos que tratavam de mudanças na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Lei nº 14.945/2024 foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

O texto aprovado no Congresso Nacional previa que, a partir de 2027, fossem cobrados no Enem os conteúdos dos itinerários formativos (parte flexível do currículo à escolha do estudante), além daqueles da formação geral básica que já são cobrados. Aprovada durante a tramitação na Câmara dos Deputados, essa ideia havia sido retirada no Senado, mas acabou reinserida no texto final pelo relator, deputado Mendonça Filho (União-PE).

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Ao vetar o trecho, o governo argumentou que a cobrança do conteúdo flexível “poderia comprometer a equivalência das provas, afetar as condições de isonomia na participação dos processos seletivos e aprofundar as desigualdades de acesso ao ensino superior”. O veto voltará para análise dos parlamentares, que poderão mantê-lo ou derrubá-lo.

A proposta já havia sido criticada publicamente por integrantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem.

Pelos itinerários, o estudante pode escolher se aprofundar em determinada área do conhecimento, como matemática ou ciências. Atualmente, as escolas não são obrigadas a oferecer todos os itinerários, podendo definir quais ofertarão.

O que muda

Pela nova lei, o início de implementação das reformas deve ocorrer já em 2025, no caso de alunos ingressantes no ensino médio. Os que já estiverem com o ensino médio em curso terão um período de transição.

Após sucessivos ajustes, com idas e vindas entre as duas casas do Congresso e nove meses de tramitação, ao final, foi mantida a essência do projeto do governo federal, que era ampliar a parcela de conteúdos da formação básica curricular – as disciplinas tradicionais, como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular.

A carga horária da formação geral básica nos três anos de ensino médio voltará a ser de 2,4 mil. Mais 600 horas obrigatórias deverão ser preenchidas com disciplinas dos itinerários formativos, nos quais há disciplinas opcionais à escolha do aluno. A carga horária total será, então, de 3 mil horas: 1 mil para cada ano, dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada.

A nova lei atende à reivindicação da comunidade escolar e de entidades ligadas à educação, que se mobilizaram e pressionaram pela mudança, descontentes com o novo modelo de ensino médio que entrou em vigor em 2022, quando a formação geral foi reduzida a 1,8 mil horas.

A reforma aumentou para 2,1 mil horas a formação geral básica também no ensino técnico. As demais 900 horas devem ser dedicadas ao ensino profissionalizante, totalizando as 3 mil horas da carga total. Para profissões que exijam tempo maior de estudo, 300 horas da formação geral poderão ser utilizadas para o aprofundamento de disciplinas que tenham relação com o curso técnico –por exemplo, mais física para alunos de eletrotécnica.

O texto sancionado prevê apenas o inglês como língua estrangeira obrigatória. Os parlamentares rejeitaram a inclusão da obrigatoriedade do espanhol na formação geral básica, conforme defendiam secretários de Educação, que alegavam aumento de custos com a novidade, além de falta de professores.

Pelo texto final, o espanhol poderá ser ofertado de acordo com a disponibilidade dos sistemas de ensino. Em comunidades indígenas, o ensino médio poderá ser ofertado nas línguas maternas de cada povo.

Cada município brasileiro também deverá manter ao menos uma escola com a oferta de ensino médio regular noturno. A condição é que haja demanda manifestada e comprovada por esse turno nas matrículas feitas junto às secretarias de educação.

Itinerários

A nova lei prevê menos liberdade nos itinerários formativos, que agora deverão seguir diretrizes nacionais, a serem elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), colegiado formado por representantes da sociedade civil indicados pelo Ministério da Educação.

Pelo novo texto, as disciplinas optativas no ensino médio deverão estar relacionadas a um dos seguintes quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas. As diretrizes nacionais devem observar ainda especificidades da educação indígena e quilombola.

Isso restringe as possibilidades dos itinerários formativos. Os defensores da restrição apontaram a experiência malsucedida em diversos estados nos quais a ausência de padronização levou a uma ampliação de desigualdades, com a oferta de mais de 30 trilhas de aprofundamento em alguns locais e de nenhuma em outros.

*Colaborou Felipe Pontes

Medalhista olímpica, Mayra Aguiar é eliminada na estreia de Paris 2024


Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem

No penúltimo dia de disputais individuais do judô, os brasileiros foram eliminados precocemente e ficaram sem medalhas. A expectativa do público era grande pela presença de Mayra Aguiar. Um dos maiores nomes do judô brasileiro, ela coleciona três medalhas de bronze olímpicas nas últimas três edições dos jogos. Mas, depois de uma ciclo olímpico marcado por lesões, Mayra se afastou das competições nos últimos meses, o que fez com que caísse no ranking mundial. E justamente por causa disso, o sorteio das chaves do torneio em Paris reservou um duelo de gigantes na abertura da categoria até 78 kg para mulheres.

Mayra Aguiar teve pela frente na estreia a italiana Alice Bellandi, atual número um do mundo. No tatame, as duas fizeram uma luta equilibrada, que só foi decidida no golden score, o temp extra do judô. Bellandi aplicou um waza-ari e venceu o duelo, tirando as chances de pódio da brasileira.

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“A derrota é dura. É muito ruim. Dói para caramba, é amarga, é doída, é um saco. Eu não gosto de perder nem brincadeira, imagina um negócio que a gente se doa tanto. Doa saúde, tempo de família, parte mental. É dieta rígida e restrita, treinar todos os dias com dor. Então não é só hoje, é o ciclo olímpico inteiro que é uma luta. E quando acaba assim, dessa forma, é muito ruim. Mas eu sei também que em todas as vezes que doeu muito, seja dentro do tatame ou fora, eu sempre levantei muito forte. Quanto mais dói, mais a gente se fortalece, e talvez eu esteja me apegando nisso agora. A gente aprende muito rápido a renovar as coisas. Seja em uma vitória ou em uma derrota, eu nunca parei muito tempo para comemorar, ou ficar aflita, baixar a cabeça e chorar. Óbvio que a gente tem que fazer isso, deixar sair esse sentimento, mas é uma coisa que sempre levei pra mim. É pegar as coisas boas que passaram e pensar na frente. Pensar no que posso melhorar como atleta e como pessoa”, disse Mayra após a doída eliminação, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

A judoca gaúcha também refletiu sobre os limites do próprio corpo e revelou o motivo de ter se ausentado das competições do circuito mundial nos últimos meses.

“Já passei do meu limite. Já tem um tempo que eu venho mentindo para o meu corpo. Mentindo que está tudo bem. Tenho várias cirurgias e a primeira foi com, sei lá, 16 ou 17 anos. Eu ainda sinto ela, e as próximas. Aprendi a treinar e a lutar assim, mas nos últimos anos vem sendo mais difícil. Não adianta, é um preço que a gente paga. Não dá pra brigar tanto com nosso corpo, temos nossos limites. Mas eu fui até onde consegui, até onde o corpo deixou e não deixou também. Eu tentei, até por isso que fiquei um pouco mais fechadinha. Talvez tenha sido mais difícil por isso. Por brigar com meu corpo mais do que eu estou acostumada a fazer. E não tinha como eu fazer muita competição. Acho que essa foi a maior luta”, completou.

Mayra Aguiar tem 32 anos e um currículo recheado de conquistas. Além das três medalhas de bronze em Jogos Olímpicos, a gaúcha também é tricampeã do mundo na categoria 78 kg e tem um total de oito medalhas em campeonatos mundiais de judô.

2024.07.31 - Jogos Olímpicos Paris 2024 - Judô masculino - Leonardo Gonçalves (kimono azul) enfrenta Dzhafar Kostoev, atleta dos Emirados Árabes Unidos. - Foto: Miriam Jeske/COB
2024.07.31 - Jogos Olímpicos Paris 2024 - Judô masculino - Leonardo Gonçalves (kimono azul) enfrenta Dzhafar Kostoev, atleta dos Emirados Árabes Unidos. - Foto: Miriam Jeske/COB

O brasileiro Leonardo Gonçalves (kimono azul) perdeu a estreia da categoria até 100Kg para Dzhafar Kostoev (Emirados Árabes Unidos) – Miriam Jeske/COB/Direitos Reservados

Leonardo Gonçalves cai na estreia

Natural de Iguape, cidade do litoral paulista, Leonardo Gonçalves fez sua estreia em Jogos Olímpicos nesta quinta (1º) na categoria até 100 kg para homens. Na luta de abertura ele enfrentou Dzhatar Kostoev (Emirados Árabes Unidos). O judoca brasileiro perdeu o combate após sofrer dois waza-ari do adversário.

“Eu tive condições de jogar ele de ippon, mas foi uma luta difícil. Busquei a todo tempo, não me acovardei e deixei tudo o que eu tinha. Mas não foi o suficiente. Agora eu fico à disposição da comissão técnica se precisarem de mim na competição por equipes”, afirmou após deixar a competição.

Ao contrário de Mayra Aguiar, Leonardo está inscrito para a competição por equipes no judô, que será realizada no sábado (3), último dia de competições do judô, a partir das 3h (horário de Brasília). O adversário do Brasil na estreia será o Cazaquistão.

Antes, estão previstas as últimas competições individuais nas categorias pesadas. O Brasil terá dois representantes estreando a partir das 5h (horário de Brasília). Duas vezes medalhista olímpico, Rafael Silva, o Baby, vai enfrentar o judoca Kokauri Ushangi (Azerbaijão), na primeira rodada da categoria acima de 100 kg. Esta é a quarta e, provavelmente, a última Olimpíada na carreira do judoca matogrosssensse, que já conquistou três medalhas nas edições anteriores. Já a paulista Beatriz Sousa, bronze no Mundial de 2023, já estreará nas oitavas de final da categoria acima de 78 kg para mulheres. A adversária ainda não está definida.  

Após 20 anos, brasileiras voltam à final do revezamento 4x200m livre


Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem

Depois de 20 anos a natação feminina do Brasil está de volta à final de um revezamento em Jogos Olímpicos. A equipe formada por Gabrielle Roncato, Maria Fernanda Costa, Maria Paula Heitmann e Stephanie Balduccini se classificou para a decisão do revezamento 4×200 metros livre após terminar a bateria na segunda posição, atrás apenas dos Estados Unidos, com a marca de 7min52s81. Foi o quinto melhor tempo das duas séries eliminatórias (cada uma com oito nadadoras). A final da prova está marcada para a tarde de hoje (1º), a partir das 17h03 (horário de Brasília). É a quarta final olímpica da natação do Brasil na Olimpíada de Paris, e a terceira das mulheres.

equipe brasileira feminina de natação se classifica à final do revezamento 4x100m em Paris 2024 - em 01/08/2024
equipe brasileira feminina de natação se classifica à final do revezamento 4x100m em Paris 2024 - em 01/08/2024

Brasileiras comemoram com Gabi Rocatto, última da equipe a completar a prova dos 4x200m em Paris 2024 – Sátiro Sodré/CBDA/Direitos Reservados

Maria Fernanda Costa, a Mafê, foi a primeira a cair na água, abrindo o revezamento com a parcial de 1min56s89. Stephanie Balduccini veio na sequência e fez 1min57s93; A terceira nadadora foi Maria Paula Heitmann, que completou o percurso em 1min59s43; e Gabrielle Roncatto fechou o revezamento com a parcial de 1min58s56. O tempo total ficou a apenas um décimo do recorde sul-americano na prova, obtido pelas brasileiras no Mundia de Doha neste ano.

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“Eu estou bem feliz. Acho que o time nadou muito bem. Acho que tem muito espaço pra melhorar ainda, o que é bom né. O problema é quando não tem espaço para melhorar. Fato é que a gente pode melhorar. A gente está em uma boa colocação. E sonhar… É minha primeira final olímpica. Eu acho que nadar e ver o público depois de Tóquio, quando não tinha ninguém, vai ser incrível!”, comemorou Stephanie Balduccini.

No ano em que Stephanie nasceu, 2004, foi a última vez que o revezamento feminino do Brasil conseguiu se classificar a uma final em Jogos Olímpicos. Na ocasião, na Olimpíada de Atenas, a equipe formada por Joanna Maranhão, Mariana Brochado, Paula Baracho e Monique Ferreira terminou o 4 por 200 metros livre na 7ª posição.

Caribé fica fora da final dos 50m livre

Ainda na primeira sessão da natação desta quinta-feira (1), o baiano Guilherme Caribé não conseguiu se classificar para a semifinal dos 50m livre. Ele terminou a bateria classificatória na sexta posição, com o tempo de 22s31. A marca foi a 33ª no geral, e apenas os 16 primeiros avançaram para a semi. O melhor nadador das eliminatórias foi o australiano Cameron McEvoy (21s32).

Brasil vence Japão por 3 a 0 no vôlei feminino


Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem

O Brasil venceu o Japão no vôlei feminino por 3 sets a 0, pela segunda rodada do Grupo B nos Jogos Olímpicos de Paris, com parciais de 25 a 20; 25 a 17 e 25 a 18. O destaque da partida foi a ponteira Gabi, que marcou 17 pontos.

Com a vitória, a equipe brasileira garantiu antecipadamente vaga nas quartas-de-final. O Brasil volta às quadras no domingo (4) para enfrentar a Polônia.

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Em quadra, a expectativa era de grandes ralis, graças à escola japonesa, caracterizada por uma defesa bastante eficiente. No entanto, com exceção do início do primeiro set, a partida foi tranquila, com o Brasil se mantendo sempre à frente no placar.

A boa qualidade da defesa japonesa se confirmou no início da partida, deixando o set bastante disputado, sem grandes variações nas diferenças de pontos do placar. O set começou equilibrado, sem que uma equipe conseguisse abrir distância maior do que dois pontos, até que a levantadora Roberta conseguiu, em um ace, abrir três pontos de vantagem, deixando o placar em 19 a 16 para o Brasil.

A diferença de pontuação se manteve entre dois e três pontos até o set point, quando passou a quatro pontos, ficando o placar em 24 a 20 em favor do Brasil. O set foi então fechado, com um ponto de bloqueio, em 25 a 20.

Segundo set

O segundo set mostrou um Brasil mais adaptado ao esquema de jogo japonês, o que possibilitou um volume de jogo mais intenso e distribuído, a ponto de o Brasil abrir rapidamente uma vantagem de 9 a 4. O ataque brasileiro conseguiu ser mais eficiente, no embate contra a defesa japonesa que, em um erro de movimentação, fez o placar chegar a 12 a 7 em favor do Brasil.

O Brasil conseguiu manter o ritmo e, em um erro de saque do Japão, a diferença no placar chegou a seis pontos, com o Brasil vencendo parcialmente o set por 17 a 11.

Insatisfeito com a atuação da arbitragem, após erro ao não marcar toque na rede da jogadora japonesa Koga, o técnico brasileiro Zé Roberto Guimarães recebeu cartão vermelho como advertência. No vôlei, o cartão vermelho resulta em ponto para o time adversário, mas o técnico pode continuar no banco, orientando sua equipe.

O Brasil tem novo set point após se recuperar de um erro de recepção e pontuar com um ataque da ponteira Gabi. Na sequência, o Japão errou na recepção do saque da levantadora Roberta, permitindo que o Brasil vencesse também o segundo set, por 25 a 17. Foi um set mais tranquilo do que o primeiro. O Brasil soube superar a boa defesa japonesa, executando seus ataques de forma eficiente.

Terceiro set

No terceiro set, a partida voltou a ficar mais equilibrada, sem que o Japão conseguisse ficar à frente no placar. A vantagem brasileira chegou a cinco pontos, após um ace da central Carol que deixou o placar em 15 a 10. O bloqueio brasileiro, com as centrais Thaísa e Carol, fez a diferença ampliando a vantagem já na reta final do set, quando o Brasil chegou a 20 pontos. Dali em diante, bastou às brasileiras manter o ritmo e aproveitar os erros cometidos pelas japonesas, que em curto espaço de tempo errou dois saques.

A partida então é encerrada após cortada na diagonal da atacante Tainara, fechando o terceiro e último set com o placar de 25 a 18. A vitória por 3 a 0 contra as japonesas deixou o Brasil na primeira posição do grupo, garantindo vaga para as quartas de final. Na primeira rodada, o Brasil venceu o Quênia também por 3 a 0 (25 a 14; 25 a 13; 25 a 12).

MEC divulga resultado do Prouni 2024 do segundo semestre

O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou às 22h desta quarta-feira (31) o resultado do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), referente ao segundo semestre de 2024. Os candidatos podem consultá-lo no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Pelas redes sociais, os candidatos reclamaram do atraso na divulgação do resultado, desde a manhã desta quarta-feira, e da instabilidade do site.

Nesta segunda edição do ano, o programa federal ofertou, ao todo, 243.850 bolsas de estudo, sendo 170.319 integrais (100%) e 73.531 parciais (50%), distribuídas em 367 cursos de 901 instituições de ensino superior privadas participantes do programa.

Procedimentos

Os estudantes pré-selecionados no Prouni referente ao segundo semestre de 2024 deverão, entre 31 de julho e 14 de agosto, comparecer às instituições para as quais foram pré-aprovados, de forma presencial ou virtual/eletrônica, para comprovarem as informações prestadas no ato de inscrição ao coordenador do Prouni dentro da própria instituição.

A instituição deverá disponibilizar, em suas páginas na internet, campo específico para o encaminhamento. Ao receber a documentação do candidato, as instituições de educação superior privada devem, obrigatoriamente, entregar o protocolo de recebimento de documentação do Prouni.

Os estudantes no programa federal devem ficar atentos quanto à existência de eventuais exigências adicionais por parte das instituições de ensino, como submeter os pré-selecionados a um processo seletivo próprio, que pode ser diferente do vestibular. Nestes casos, não poderá ser cobrada qualquer taxa do candidato.

O MEC informa que é de inteira responsabilidade do candidato verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, na reprovação do candidato.

As regras estão disponíveis nos editais do Prouni de 2024.

Cronograma

Após o período de comprovação das informações, será divulgada em 20 de agosto a lista dos candidatos pré-selecionados para segunda chamada do segundo Prouni de 2024. O acesso à lista, também está no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. E a apresentação dos documentos pelos estudantes deverá ser feita até 30 de agosto.  

Os estudantes que não foram pré-selecionados nas duas chamadas anteriores podem participar da lista de espera. Os interessados deverão manifestar seu interesse por meio da página do Prouni, entre 9 e 10 de setembro de 2024. A lista de espera estará disponível no dia 13 de setembro, no Sistema do Prouni (Sisprouni), para consulta pelas instituições de educação superior e pelos candidatos.

Prouni

Criado em 2004, o Prouni custeia bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. 

Para bolsas integrais, a renda familiar bruta mensal per capita do candidato inscrito não pode exceder o valor de um salário-mínimo e meio (R$ 2.118 por pessoa). No caso de bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal por pessoa não pode ultrapassar o valor de três salários mínimos (R$ 4.236 por pessoa, em 2024).

O programa federal tem duas edições por ano, com subsídio de bolsas de estudo para ingresso no primeiro e no segundo semestres. O MEC aponta que o público-alvo a ser beneficiado é o estudante sem diploma de nível superior.

Para esclarecimento de dúvidas, o MEC disponibiliza o telefone 0800-616161.

Handebol feminino: Brasil perde para Holanda e se complica em Paris


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Vindo de duas derrotas consecutivas para times europeus – Hungria e França – a seleção brasileira feminina de handebol tinha a difícil missão de se recuperar no torneio enfrentando a Holanda. O jogo começou equilibrado, mas logo as europeias abriram vantagem no placar, com um aproveitamento de 70% nos chutes a gol. No fim do primeiro tempo, 17 a 13 para as holandesas.

Na volta do intervalo, o Brasil melhorou em quadra, mas teve a pivô Tamires expulsa por falta antidesportiva. As adversárias se aproveitaram do momento para voltar a ampliar a margem na liderança. As brasileiras ainda buscaram, mas foi insuficiente para reverter a vantagem europeia. A Holanda fechou a partida em 31 a 24.

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“A gente sabia que seria um jogo duro. Demos o nosso melhor, mas o importante agora é pensar no jogo contra Angola. Hoje, elas souberam aproveitar os nossos erros e a gente não levou bem. Agora é olhar para Angola. Sabíamos que seria difícil avançar mesmo com a vitória hoje”, disse Bruna de Paula, armadora e capitã do time.

O Brasil volta a entrar em quadra no sábado (3), às 8h (horário de Brasília), contra Angola. No momento a seleção ocupa a quinta posição no grupo B. O Brasil depende dos resultados dos demais jogos da chave nesta quinta (1º) para seguir sonhando com a classificação às quartas de final. A Espanha, lanterna do grupo, encara a Hungria. Já a líder França pega a Angola. Se Angola e Hungria – ambas com três pontos – vencerem, o Brasil dá adeus à competição. Caso contrário, no próximo sábado (3), a seleção precisa vencer Angola no último jogo da fase de grupos para avançar às quartas. .

A seleção estreou em Paris derrotando a Espanha por 29 a 18. Na segunda partida, foi derrotada pela Hungria por 25 a 24. Na sequência perdeu para a anfitriã França por 26 a 20.

“A gente sabia que contra França e Holanda seriam difíceis. Contra a Hungria a gente até estava muito bem. Mas agora é levantar a cabeça. Acredito que o time esteja bem. É todo mundo se reanimar para o jogo contra Angola. Não temos nada a perder e temos que deixar nossa vida em quadra”, completou Bruna.

Calderano garante Brasil em 1ª semi do tênis de mesa em Olimpíadas


Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem

Uma vitória com autoridade para selar a chegada do tênis de mesa do Brasil a uma semifinal de Jogos Olímpicos pela primeira vez na história. Foi em sets diretos (4 a 0) que Hugo Calderano derrotou o sul-coreano Jang Woojin nas quartas de final, na melhor exibição dele na Olimpíada de Paris.

A semifinal está marcada para a manhã desta sexta-feira (2), em horário que ainda será definido: 6h ou 9h30, no horário de Brasília. O adversário do brasileiro, número 6 do mundo, será o vencedor do duelo entre o egípcio Omar Assar (22º no ranking mundial) e o sueco Truls Moregard (26º), que eliminou o chinês Wang Chuqin, número 1 do mundo.

Ao contrário do que aconteceu nos últimos dois jogos, quando perdeu o primeiro set e precisou virar o placar, desta vez o brasileiro começou muito concentrado e não deu chances ao adversário. A parcial de 11/4 abriu os caminhos para uma exibição de gala do sexto colocado no ranking mundial do tênis de mesa. O sul-coreano fez a maior pontuação na segunda parcial: 7 pontos, mas Hugo venceu por 11/7. Nas parciais seguintes, o brasileiro seguiu dominando a partida e administrando a vantagem, fechando o terceiro set por 11/5 e o quarto em 11/6.

“Sentimento é de muita felicidade em levar o tênis de mesa para um patamar tão alto nos Jogos Olímpicos. Mas logo em seguida já vem o sentimento de ‘vamos para o título’. Sei que ainda tenho dois jogos, ganhando ou perdendo, então tenho que manter o foco.” afirmou Hugo Calderano em entrevista ao canal Sportv.

Aos 28 anos, Hugo Calderano é o maior nome do tênis de mesa do Brasil. Ele já havia igualado o resultado da Olimpíada de Tóquio ao chegar novamente às quartas de final. Mas, fazendo a terceira participação olímpica, é a primeira vez que avança às semifinais e entra na briga direta por medalhas. Ele terá ainda dois jogos na competição e luta, no mínimo, pelo bronze.

“A medalha é o grande objetivo em qualquer Jogos Olímpicos para mim. Lembro que quando perdi em Tóquio fiquei muito triste e chateado por algumas horas e depois já estava pensando em voltar aos treinos e como fazer para ser melhor em Paris. Isso é resultado de muito trabalho diário, de muito sacrifício. Não digo sofrimento pois escolhi fazer isso e gosto. Mas tudo vale a pena e agora vou buscar a medalha, e quem sabe este título.’’, completou o carioca, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Canoagem slalom: Ana Sátila encerra final do C1 na quinta posição


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A mineira Ana Sátila encerrou nesta quarta-feira (31) a sua participação na disputa do C1 (canoa) da canoagem slalom dos Jogos Olímpicos de Paris (França) na quinta posição, cinco posições à frente do recorde brasileiro anterior na prova, que pertencia a ela mesma e que foi conquistado nos Jogos de Tóquio (2020).

“Não estou feliz. Estava me sentindo muito bem, muito preparada. Tinha uma equipe gigante do meu lado, lutando dia e noite para que eu estivesse aqui na minha melhor forma, e eu estava. Infelizmente não consegui essa medalha. Ainda estou assimilando tudo o que aconteceu, mas estou orgulhosa por ter colocado tudo o que eu podia dentro dessa competição. Claro que não foi o que eu queria, mas é analisar o que aconteceu, descansar e me preparar para a última categoria que eu tenho”.

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No primeiro dos três eventos de canoagem slalom nos quais estava inscrita, Ana Sátila garantiu um quarto lugar no K1 (caiaque) no último domingo (28). Porém a brasileira ainda tem mais uma oportunidade de conquistar a sonhada medalha olímpica nos Jogos de Paris, pois na próxima sexta-feira (2) começa a disputa do caiaque extremo, modalidade mais radical do programa da canoagem nos Jogos Olímpicos.

Vôlei de praia: Evandro e Arthur avançam para as oitavas em Paris


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Os brasileiros Evandro e Arthur Lanci avançaram para as oitavas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotarem os canadenses Schachter e Dearing por 2 a 0 (parciais de 21/13 e 21/16) nesta quarta-feira (31).

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O próximo compromisso dos brasileiros, pela última rodada do Grupo E, será contra a dupla da República Tcheca Perusic e Schweiner, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (2) em confronto que definirá o primeiro colocado da chave.

O torneio de vôlei de praia masculino nos Jogos de Paris 2024 reúne 24 duplas divididas em seis grupos de quatro equipes. Além de Evandro e Arthur, o Brasil conta também com a dupla André e George.

Os dois primeiros colocados em cada chave avançam para as oitavas de final, junto com dois melhores terceiros colocados. Também haverá repescagem dos outros quatro terceiros colocados que disputarão as duas vagas restantes.

Bia Ferreira vence mais uma e garante ao menos o bronze em Paris


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O sonho do ouro olímpico no torneio de boxe dos Jogos de Paris (França) continua vivo para a brasileira Bia Ferreira, que derrotou a holandesa Chelsey Heijnen por decisão unânime (5-0) na tarde desta terça-feira (31) para se garantir nas semifinais do peso-leve (até 60 quilos).

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Porém, independente do resultado de sua próxima luta, a baiana, que é a atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF), já garantiu um lugar no pódio em Paris, pois não há disputa pelo bronze no boxe olímpico, com os dois perdedores das semifinais conquistando medalhas.

Além de continuar viva na busca pelo ouro olímpico, Bia terá a oportunidade de exorcizar um fantasma, pois enfrenta na semifinal a irlandesa Kelllie Harrington, que derrotou a brasileira na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020). O combate está programado para ser realizado no próximo sábado (3), a partir das 17h08 (horário de Brasília).

“Vim para buscar a mãe de todas, a dourada. E, ironia do destino, a gente se encontrou e agora vou brigar com unhas e dentes para conseguir essa vitória, já que não aceitei aquele resultado em Tóquio”, declarou Bia sobre a futura revanche.

Vitória incontestável

Na luta das quartas de final, a baiana se impôs à adversária holandesa desde o primeiro round. Apesar de Chelsey Heijnen caminhar mais para a frente nos minutos iniciais, Bia se manteve na base aproveitando a guarda baixa da adversária para encaixar contragolpes. O tempo passou e a europeia cansou, enquanto a brasileira mostrou ótimo preparo físico e muita técnica para dominar o combate e alcançar uma vitória incontestável.

“Ela [Chelsey Heijnen] é uma atleta que não deixa muito correr, fica segurando a luta. Mas o importante é que eu venci e garanti mais uma medalha, para mim e para o Brasil”, concluiu a baiana.

* Matéria atualizada às 18h42 com declarações de Bia Ferreira.