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Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou, na sexta-feira (14), o Guia Consular dos Torcedores Brasileiros para a Copa América de Futebol 2024. A competição será realizada nos Estados Unidos (EUA) entre 20 junho e 24 julho, sob organização da Conmebol, em parceria com a Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf). O documento tem o objetivo de ajudar torcedores brasileiros durante os jogos.

O documento foi elaborado em parceria com os consulados do Brasil de três localidades no território norte-americano: Los Angeles, São Francisco, Washington e Miami.

O guia

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O novo guia, com 33 páginas, traz informações úteis de segurança e praticidade dos viajantes para acompanharem os jogos. Ele inclui as datas e localidades dos jogos da Seleção Brasileira de Futebol e adversários, além de fusos horários das cidades onde ocorrerão as partidas.Há também  dados gerais, como clima, voltagem, tipo de tomada, sistemas de transporte público, atrações turísticas das cidades.

O leitor é ainda informado sobre providências de viagens, a começar pelo visto válido exigido a todos os brasileiros que querem entrar nos EUA, a carteira brasileira de motorista, que dispensa a necessidade de ter a Permissão Internacional para Dirigir naquele país, o consumo de bebidas alcoólicas em público, restrições de bagagens e serviços bancários.

O documento explica o que fazer em caso de emergências de saúde e indica os principais serviços médicos, de segurança nas estradas e links com as condições de trânsito no trecho pretendido.

Há também conteúdo sobre como obter apoio consular ao torcedor naquela cidade, com os contatos da representação do governo brasileiro na cidade de cada jogo, como links, e-mails e telefones com WhatsApp.

O MRE aconselha o turista a ficar atento aos seus pertences e não deixar bens visíveis em veículos estacionados.

Copa América

Esta é a segunda edição da Copa América nos EUA, tendo a primeira ocorrido em 2016.

Na primeira etapa da competição, chamada Fase de Grupos, os jogos do Brasil serão realizados em cidades localizadas na região oeste do país: Los Angeles (Califórnia), Las Vegas (Nevada) e Santa Clara (Califórnia),

Em caso de classificação para as fases finais, a seleção canarinha se deslocará até cidades-sede do sul e do leste, conforme a ordem de classificação no grupo e avanço na competição: Glendale (Arizona), nas Quartas de Final; Charlotte (Carolina Do Norte), se chegar à semifinal. As duas seleções finalistas da Copa América de Futebol 2024 disputarão o título em Miami (Flórida).

O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Dorival Júnior, completou em maio a lista de convocados para a Copa América. Os veteranos Neymar e Casemiro ficaram fora da lista.  

Os convocados (titulares e reservas), de acordo com a CBF, são:

Goleiros

       Bento – Athletico-PR

       Alisson – Liverpool (ING)

      Rafael – São Paulo

Laterais

·         Danilo – Juventus (ITA)

·         Yan Couto – Girona (ESP)

·         Guilherme Arana  – Atlético-MG

·         Wendell – Porto (POR)

Zagueiros

·         Beraldo – PSG (FRA)

·         Eder Militão – Real Madrid (ESP)

·         Gabriel Magalhães – Arsenal (ING)

·         Marquinhos – PSG (FRA)

·         Bremer – Juventus (ITA)

Meio-campistas

·         Andreas Pereira – Fulham (ING)

·         João Gomes – Wolverhampton (ING)

·         Éderson – Atalanta (ITA)

·         Bruno Guimarães – Newcastle (ING)

·         Douglas Luiz – Aston Villa (ING)

·         Lucas Paquetá – West Ham (ING)

Atacantes

·         Pepê – Porto (POR)

·         Endrick – Palmeiras

·         Evanilson – Porto (POR)

·         Rodrygo – Real Madrid (ESP)

·         Gabriel Martinelli – Arsenal (ING)

·         Raphinha – Barcelona (ESP)

·         Savinho – Girona (ESP)

·         Vinicius Junior – Real Madrid (ESP)

TV Brasil exibe dois jogos do Brasileirão Série B neste domingo


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

A TV Brasil transmite dois confrontos da décima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B neste domingo (16), ao vivo. Às 11h, a emissora pública acompanha a disputa entre o Botafogo de São Paulo e o Vila Nova de Goiás e, às 18h30, o jogo entre o Goiás e o Coritiba.

O canal faz um aquecimento de 15 minutos antes do duelo da manhã e de 30 minutos antes da segunda partida do dia. Durante esse pré-jogo, a equipe da TV Brasil traz as principais notícias sobre os clubes, informa as escalações para os embates e apresenta a classificação atualizada dos times na competição.

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Saiba como assistir aos jogos da Série B na TV Brasil

A jornada esportiva da Série B do Campeonato Brasileiro na programação da TV Brasil começa logo cedo neste domingo (16), a partir das 10h45, com o esquenta para a partida Botafogo x Vila Nova, que será disputada no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. André Marques narra a peleja, que tem os comentários das jornalistas Brenda Balbi e Rachel Motta.

Anfitrião do confronto matutino, o Botafogo está apenas na décima sétima posição na tabela, com sete pontos. O time paulista é o primeiro na zona de rebaixamento para a Série C e precisa melhorar o rendimento na competição. O Botafogo tem uma vitória, quatro empates e três derrotas. O Vila Nova, que está na décima posição, com 14 pontos, venceu quatro jogos, empatou dois e perdeu três.

O duelo entre o Goiás e o Coritiba será às 18h30, no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia. O embate ganha narração de Luciana Zogaib e comentários de dois convidados: a jornalista Naty Brasil e o ex-jogador Sorato.

Vice-líder da competição, o Goiás fez 17 pontos no Brasileirão. A equipe tem cinco vitórias, dois empates e duas derrotas. Já o Coritiba está em nono lugar no campeonato, com 14 pontos. O time paranaense conquistou quatro triunfos, empatou duas vezes e foi superado em três oportunidades.

Transmissão da Série B

Neste ano, 20 clubes disputam o campeonato, que vai até novembro e vale vaga na Série A e na Copa do Brasil. Dos 380 jogos da competição, a TV Brasil seleciona três por rodada, totalizando 114 partidas transmitidas. 

A chegada da Série B faz parte da estratégia da emissora de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente o Brasileirão Feminino e a Liga de Basquete Feminino (LBF). 

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país podem assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título.

Sobre a competição

Em 2024, a Série B tem programados 380 jogos e é disputada no sistema de pontos corridos, em turno e returno, com 19 jogos de ida e 19 jogos de volta.

Disputam a competição os seguintes clubes: Amazonas; América de Minas Gerais; Avaí, Brusque e Chapecoense, de Santa Catarina; Ceará; Coritiba e Operário, do Paraná; CRB, de Alagoas;  Goiás e Vila Nova, de Goiás; Botafogo, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta e Santos, de São Paulo; Paysandu, do Pará; e Sport, de Pernambuco.

Os quatro primeiros na competição conquistam uma vaga na Série A em 2025.

Isaquias Queiroz vê briga apertada por recorde individual de medalhas


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

Nos Jogos de Paris 2024, o Brasil busca superar a marca coletiva de maior número de medalhas em uma mesma edição. Em paralelo, dois atletas disputam o privilégio de ocupar o posto de esportista olímpico mais vencedor do país. O canoísta Isaquias Queiroz e a ginasta Rebeca Andrade são hoje os favoritos para desbancar Robert Scheidt e Torben Grael como maiores medalhistas.

Os atletas da vela, ambos aposentados das competições, tem cinco medalhas cada. Rebeca Andrade conquistou duas, mas chega com possibilidades reais de subir ao pódio mais quatro vezes na próxima Olimpíada. Isaquias Queiroz têm quatro no currículo e está focado em conseguir outras, mas sabe que tem uma “rival” muito qualificada nessa disputa.

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“Tem uma pessoa aí que pode me superar, que é a Rebeca. Ela vai ter cinco provas na Olimpíada e pode conseguir mais medalhas do que eu. Vou focar na execução do meu trabalho. E a consequência do resultado é o que eu treinei. Jesus [Morlán, ex-técnico] sempre falava, e eu levo isso para mim, que a canoagem não é basquete. Você pode estar perdendo de dois pontos ali. Faltando um décimo, arremessa uma bola de três e ganha o jogo. Na canoagem, o que você faz no treino você vai fazer na competição. Não tem milagre”, reflete Isaquias.

Esta vai ser a primeira vez que Isaquias chega a uma Olimpíada sem ter feito o ciclo completo de treinamentos e de competições anteriores com Jesus Morlán, técnico que marcou a carreira do atleta e faleceu em novembro de 2018. O canoísta lembra com carinho do técnico, mas está confiante no trabalho que vem sendo feito pelo atual, Lauro de Souza Júnior, ex-assistente de Jesus.

“O Jesus Morlan está todo ali junto com a gente. O planejamento do trabalho é feito em cima do que ele inventou. Muita gente questionava porque o método de treinamento dele funcionava. E os números apareciam. Olha a quantidade de medalhas. E o Lauro, sem dúvida nenhuma, aprendeu muito com o Jesus. Hoje, ele consegue também fazer do jeito dele. Ganhou experiência ao longo dos anos. E não tem o que duvidar do trabalho do Lauro. Em pouco tempo, ele conseguiu fazer eu ser campeão olímpico, mesmo sem a presença do Jesus Morlan em 2021”, disse.

O canoísta também rebateu as críticas sobre o rendimento que teve no ano passado e garantiu que chega bem preparado para Paris.

“O ano de 2023 não foi o ano que todos esperavam, mas foi o que eu esperava. De descanso, de repouso. Vinha de nove anos de títulos mundiais. Tinha uma hora que precisava sossegar. Isso foi bom para o meu corpo e para a minha mente. E muita gente pensando que Isaquias tinha acabado. Pude mostrar agora, na Copa do Mundo, que foi só um descanso. Merecido, pelo o que eu tinha feito pelo Brasil e pela modalidade. E voltei com tudo e espero chegar bem em Paris agora”, projeta Isaquias.

Paris 2024: atletas brasileiros reforçam cuidados com saúde mental


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

Pés descalços, mãos na enxada e uma roça inteira para cuidar. A rotina, comum a muitos trabalhadores rurais do Brasil, é parte da preparação de um atleta de alto rendimento. Quando Petrúcio Ferreira, bicampeão paralímpico de atletismo, precisa acalmar a mente, é para São José do Brejo do Cruz, no interior da Paraíba, que ele corre. Nas palavras do próprio atleta, é um “combustível”, que ajuda a melhorar a concentração e a chegar bem nas competições.

Petrúcio Ferreira é ouro e José Martins prata no último dia do Mundial de Atletismo Paralímpico - em 17/07/2023
Petrúcio Ferreira é ouro e José Martins prata no último dia do Mundial de Atletismo Paralímpico - em 17/07/2023

Petrúcio Ferreira – Alexandre Schneider/CPB/Direitos Reservados

“A vida do atleta, por mais que tenha muitas pessoas ao redor, acaba sendo uma vida solitária. Isso, porque é ele com o próprio sonho e pensamentos. [É] ele que precisa correr atrás nos dias de treino, que fica na dúvida se vai dar certo. Isso acaba exigindo muito da nossa mente. Estar longe da família, longe de casa. Isso exige muito”, diz Petrúcio. “Quando estou muito acelerado, volto para a casa dos meus pais, para relembrar um pouco das minhas origens e raízes, para lembrar de onde eu saí, onde eu estou e onde quero chegar.”

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Por muito tempo, foi comum associar a imagem dos atletas à de máquinas ou de super-heróis. Em foco, o físico, os movimentos, a resistência, a força. Nos Jogos de Tóquio, realizados em 2021, uma dimensão geralmente invisível e mais humana ganhou destaque: a da saúde mental. Muito por conta da história de Simone Biles, ginasta norte-americana sete vezes medalhista olímpica, que deixou de competir em cinco finais para cuidar da parte psicológica.

Há pouco mais de um mês para o início da Olimpíada de Paris (26 de julho), e pouco mais de dois meses para a Paralimpíada (28 de agosto), atletas que vão participar dessas competições falaram com a reportagem da Agência Brasil sobre a importância da preparação mental. As conversas ocorreram no evento de apresentação do Time Petrobras, grupo de atletas patrocinado pela estatal.

Cada um lida com diferentes tipos de pressão. Medalha de ouro no Rio e em Tóquio, Petrúcio tenta ser o melhor no que faz pela terceira vez seguida. “Principalmente na prova dos 100 metros T47, os atletas têm esse parâmetro: aquele a ser batido nas grandes competições é o Petrúcio. Chegar ao topo pode ser mais fácil do que se manter, porque eu fico sem parâmetro. O que eu tenho de superar são meus próprios resultados e eu mesmo durante os treinos. Acaba sendo um pesinho a mais, mas consigo lidar muito bem com isso hoje. Não vou trazer isso como um fardo e uma cobrança”, afirma.

Milena Titoneli

Rio de Janeiro (RJ) 13/06/2024 – A lutadora de taekwondo Milena Titoneli, atleta que irá competir nos Jogos Paris 2024, participa do Time Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 13/06/2024 – A lutadora de taekwondo Milena Titoneli, atleta que irá competir nos Jogos Paris 2024, participa do Time Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A lutadora de taekwondo Milena Titonelirasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

No caso da atleta de taekwondo Milena Titoneli, a preocupação com a saúde mental aumentou depois da experiência na Olimpíada passada, quando foi a quinta melhor na categoria que disputou.

“Em 2021, em Tóquio, eu tive muitos problemas. Questões bem pesadas, psicologicamente falando. Tive burnout [distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, causada por excesso de trabalho]. E, desde então, faço tratamento com psicólogo e com coach [treinador] esportivo.”

Milena conta que foi uma fase difícil e que chegou a ser atendida por um psiquiatra e a tomar medicação, mas que atualmente não está precisando. “Foi um período difícil, mas sempre digo que a parte mental é uma das mais importantes. O físico pode estar 100%, mas, se a cabeça não está boa, não flui. É uma das coisas a que a gente tem que dar importância como atleta. E eu venho fazendo o meu trabalho. Estou muito melhor do que estava em 2021. E acho que isso vai ter reflexo no resultado.”

Em Paris, Milena vai competir na categoria de equipes mistas. Com as vivências que acumulou até aqui, ela acredita estar mais preparada para ajudar também outros companheiros a não passar pelos problemas que enfrentou.

“Chego com muita expectativa de trazer o ouro com a equipe. Minha experiência no taekwondo pode contribuir, porque os outros atletas são um pouco mais novos do que eu. E acho que vamos ter um bom resultado, porque são atletas muito fortes que vão disputar junto comigo. Eu estou muito animada. Essa preparação foi bem intensa. Foram três anos sem descanso, buscando essa vaga para chegar em Paris e conseguir o melhor resultado possível”, resume.

Duda Lisboa e Ana Patrícia

Rio de Janeiro (RJ) 13/06/2024 – A dupla de vôlei de praia Duda Lisboa e Ana Patrícia, atletas que irão competir nos Jogos Paris 2024, participa do Time Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 13/06/2024 – A dupla de vôlei de praia Duda Lisboa e Ana Patrícia, atletas que irão competir nos Jogos Paris 2024, participa do Time Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Duda Lisboa e Ana Patrícia – Fernando Frazão/Agência Brasil

Vôlei de praia sempre foi sinônimo de medalha olímpica para o Brasil. Em Tóquio, pela primeira vez na história, nenhuma dupla brasileira conseguiu lugar no pódio. No caso das jogadoras Duda e Ana Patrícia, portanto, a pressão vem pela expectativa de retomada da hegemonia no esporte. Ainda mais depois de um ciclo vitorioso. Líderes do ranking mundial, elas chegam com moral e, ao mesmo tempo, cobranças por resultados.

“Existe um lado bom e um lado ruim. Se nós somos favoritas hoje, é porque performamos para estar nessa posição. E existe essa coisa da expectativa de todo mundo, por conta dos resultados que apresentamos. É inegável. Também sabemos que temos um grande potencial para trazer medalha. Carregamos essa responsabilidade e tentamos tirar o foco um pouco da pressão. É fazer o nosso trabalho e chegar bem preparadas em Paris”, diz Ana Patrícia.

Um dos aspectos em que as duas têm cuidado especial é com as redes sociais, onde ficam mais expostas a críticas e até a ataques mais agressivos.

“Temos uma psicóloga esportiva que está ao nosso lado e entendemos que este trabalho é muito importante. Hoje em dia, com a internet, é muito fácil ver algum tipo de julgamento nas redes sociais. A gente precisa trabalhar muito isso, para ter certeza de quem realmente somos, e manter o nosso foco. Eu faço terapia à parte também. É difícil estar todo dia treinando, e vir um julgamento totalmente diferente. Ninguém sabe a nossa rotina, ninguém sabe o que passamos no dia a dia”, diz Ana Lisboa.

Guilherme Costa

Rio de Janeiro (RJ) 13/06/2024 – O nadador Guilherme Costa, atleta que irá competir nos Jogos Paris 2024, participa do Time Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 13/06/2024 – O nadador Guilherme Costa, atleta que irá competir nos Jogos Paris 2024, participa do Time Petrobras. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O nadador Guilherme Costa – Fernando Frazão/Agência Brasil

Pela segunda vez em uma Olimpíada, o nadador Guilherme Costa chega a Paris com um conjunto de bons resultados recentes. Nos Jogos Pan-Americanos de 2023, ganhou quatro medalhas de ouro. No Mundial de Esportes Aquáticos de 2024, terminou em quarto lugar nos 400 metros livres.

Guilherme precisará lidar com pelo menos dois desafios a partir do mês que vem. Além de tentar confirmar a trajetória crescente no esporte, precisa planejar muito bem o ritmo puxado de provas. Vai participar de quatro categorias diferentes nas piscinas: 200m, 400m, 800m, 4x200m livre. E uma prova de 10 quilômetros em águas abertas. O nadador acredita que pode se tornar referência em um esporte que, no Brasil, sempre esteve acostumado a ter nadadores velocistas em destaque, como Cesar Cielo, Fernando Scherer e Gustavo Borges.

“A gente vem mudando isso. Na seletiva, os principais resultados já foram nas provas mais de meio fundo. Além de mim, tem a Mafê [Maria Fernanda Costa] e a Gabi [Gabrielle Roncatto]. É muito bom ter grandes resultados em outras provas, porque as crianças começam a querer nadar essas provas também. E, no futuro, a gente pode ser muito bom na velocidade, no meio fundo, no fundo. Então, acho que tem espaço para todo mundo. Dá para ter todo mundo bem”, diz Guilherme.

A confiança e a tranquilidade com que fala da Olimpíada também se deve muito ao fato de Guilherme sempre ter valorizado o cuidado com a mente.

“Eu faço uma preparação mental. Toda semana tenho atendimento psicológico. Eu me sinto muito bem nessa parte, trabalho isso já há algum tempo. Então, estou muito acostumado com a pressão de grandes competições”, diz o nadador.

TV Brasil transmite Ferroviária x Santos e Real Brasília x Flamengo


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A TV Brasil acompanha duas partidas do Campeonato Brasileiro Feminino da Série A1, competição que envolve as maiores equipes da categoria, neste sábado (15), ao vivo.

O canal público exibe o clássico paulista Ferroviária x Santos, que abre a décima terceira rodada, à tarde, às 17h; e a disputa Real Brasília x Flamengo, à noite, às 21h. A emissora faz um pré-jogo com as principais informações sobre as equipes 15 minutos antes de cada confronto.

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A rivalidade paulista ganha a tela da TV Brasil com o duelo entre a Ferroviária e o Santos, a partir das 16h45, no Estádio Zezinho Magalhães, conhecido por Jauzão, na cidade de Jaú, no interior do estado. A partida tem narração de Luciana Zogaib e comentários de duas convidadas: a atleta Natalie Wippel e a jornalista Fernanda Pizzotti.

Vice-líder da competição, a Ferroviária é a mandante do jogo contra as Sereias da Vila em uma confortável posição na tabela – as Guerreiras Grenás estão invictas no Brasileirão, com oito vitórias e quatro empates. A equipe santista ocupa a décima terceira posição, com sete pontos. O time venceu somente dois confrontos, empatou um e foi superado em oito oportunidades.

No mesmo dia, mais tarde, à noite, a partir das 20h45, a TV Brasil mostra as emoções do embate entre Real Brasília e Flamengo, partida será disputada no Estádio Valmir Campelo Bezerra, mais conhecido como Bezerrão, que fica no Gama, no Distrito Federal. O confronto, narrado por Rodrigo Campos, tem comentários da jornalista Rachel Motta e da jornalista convidada Deborah Rocha.

Em décimo primeiro na classificação do campeonato, o Real Brasília fez 13 pontos. O clube ganhou três jogos, tem quatro empates e perdeu cinco duelos. Já o Flamengo está em sétimo no Brasileirão. As rubro-negras conquistaram 18 pontos, com cinco vitórias, três empates e quatro derrotas.

A transmissão da Série A1 do Brasileirão Feminino faz parte da estratégia da emissora de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente a Série B do Campeonato Brasileiro e a Liga de Basquete Feminino (LBF). 

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país podem assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título.

Sobre a competição

Com 16 clubes, a edição de 2024 da Série A1 reúne a elite do futebol feminino brasileiro e terá seis meses de disputa. A final está programada para o dia 22 de setembro.

Os times que participam são América, Atlético Mineiro e Cruzeiro, de Minas Gerais; Avaí-Kindermann, de Santa Catarina; Botafogo, Flamengo e Fluminense, do Rio de Janeiro; Corinthians,   Ferroviária, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, de São Paulo; Grêmio e Internacional, do Rio Grande do Sul; e Real Brasília, do Distrito Federal.

Enem estende até dia 21 inscrições para estudantes gaúchos


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou neste sábado (15), em suas redes sociais, que o sistema de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será reaberto para os estudantes gaúchos. O novo prazo começa neste domingo (16) e vai até a próxima sexta-feira (21).

As inscrições haviam se encerrado na sexta-feira (14). Segundo dados divulgados pelo ministro, foram contabilizadas 5.055.699 inscrições, das quais 4.050.810 já concluíram todos os procedimentos necessários para confirmar a participação. Os números são superiores aos registrados no ano passado.

A abertura de um novo prazo para os estudantes gaúchos ocorre em meio às dificuldades enfrentadas pela população do Rio Grande do Sul com os eventos climáticos. O grande volume de chuvas registrado ano estado do partir do fim de abril deste ano deixou diversas cidades submersas, forçando mais de 600 mil pessoas a sair de suas casas e causando mais de 170 mortes.

A tragédia gerou restrições na mobilidade e dificuldades de garantia de serviços básicos como energia e atendimento de saúde.

As provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro em todo o país. O exame, que avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica, foi adotado como principal porta de entrada para os cursos superiores no Brasil, já que é usado na seleção de novos ingressantes em boa parte das instituições de ensino públicas e privadas.

Flu e Atlético-GO jogam para se afastar da zona do rebaixamento


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

Fluminense e Atlético-GO entram no Maracanã, a partir das 21h (horário de Brasília) deste sábado (15), em busca de um resultado que lhes permita ficar distante da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite o confronto válido pela 9ª rodada da competição.

O Tricolor das Laranjeiras, que ocupa a 16ª posição da classificação com seis pontos, vem de uma derrota de 1 a 0 para o Botafogo. O placar não retratou o fraco desempenho da equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz diante do Alvinegro de General Severiano, mais um diante de outras apresentações abaixo da média do Fluminense.

“Obviamente os outros times nos estudam, mas o que mais me preocupa hoje é a falta de condição que estamos demonstrando em fazer o melhor que podemos”, declarou o comandante do Tricolor em entrevista coletiva após a derrota no Nilton Santos.

Suspenso por acúmulo de cartões, o polivalente volante Martinelli não vai a campo, dando lugar a Alexsander. Já a defesa do Fluminense, uma das piores do Brasileirão com 14 gols sofridos em 8 jogos, terá o retornou do experiente Felipe Melo. O ataque também deve ter a volta de outro jogador veterano, o atacante Keno, que foi poupado no último jogo. Assim, o Tricolor deve entrar em campo com: Fábio; Samuel Xavier, Marlon, Felipe Melo e Marcelo; Lima, Alexsander e Ganso; Keno, Marquinhos e Cano.

Já o Atlético-GO, que ocupa a 18ª colocação com cinco pontos, vem de um empate de 2 a 2 com o Corinthians, que garantiu mesmo após estar perdendo por dois gols no estádio Antônio Accioly. Na opinião do técnico Jair Ventura, o resultado, nas circunstâncias em que foi alcançado, sinaliza um crescimento do Dragão: “Quando tivermos mais tranquilidade, mais frieza no terço final, melhores resultados vão acontecer. Como comissão técnica, vemos que estamos no caminho certo, pois o time cria, tem oportunidade”.

Por questões contratuais, o atacante colombiano Yony González e o meio-campista Daniel, que pertencem ao Fluminense, não poderão jogar. Quem também está fora da partida é o lateral-esquerdo Guilherme Romão. O atacante Alejo Cruz deve jogar improvisado na posição. Assim, a provável escalação do Dragão é: Ronaldo Strada; Maguinho, Adriano Martins, Alix Vinicius e Alejo Cruz; Lucas Kal, Max, Baralhas e Rhaldney; Shaylon, Rodallega e Vagner Love.

Transmissão da Rádio Nacional:

As emoções de Fluminense e Atlético-GO serão narradas na Rádio Nacional por André Marques. Os comentários serão de Waldir Luiz, a reportagem de Brenda Balbi e o plantão de notícias esportivas de Carlos Molinari. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Avaí mostra força para derrotar Guarani e virar líder da Série B


Governo lança guia para torcedores sobre Copa América de Futebol

O Avaí assumiu a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro após derrotar o Guarani por 3 a 2, na noite desta sexta-feira (14) no estádio da Ressacada, em Florianópolis (Santa Catarina). A partida contou com a transmissão ao vivo da TV Brasil.

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Graças aos três pontos alcançados na 9ª rodada da competição, o Leão da Ilha chegou ao total de 20. Mas para permanecer na ponta da classificação até o final da rodada, a equipe catarinense terá que torcer contra o vice-líder América-MG (que tem 18 pontos e ainda enfrenta o CRB), contra o Goiás (que tem 17 pontos e ainda joga com o Coritiba) e o Mirassol (que também tem 17 pontos e mede forças com o Sport). Já para o Bugre o revés representou a permanência na lanterna com quatro pontos.

Apesar de atuar em casa, o Avaí viu o Guarani abrir o placar logo aos 9 minutos do primeiro tempo, quando Airton aproveitou rebote dado pelo goleiro César em chute de João Victor para mandar para o fundo das redes. Porém, dez minutos depois Hygor igualou o placar. O confronto continuou aberto e, ainda antes do intervalo, o Bugre voltou a ficar em vantagem, graças a gol em cobrança de pênalti de Caio Dantas aos 27 minutos.

Após o intervalo o Avaí conseguiu se impor ao adversário e marcou duas vezes para garantir a vitória final, graças a gols de Hygor, logo aos dois minutos, e de João Paulo, aos 16. O Leão ainda ficou com um homem a menos nos minutos finais, após a expulsão de William Pottker. Mas a equipe catarinense mostrou força para segurar o resultado e a liderança da Série B.

Derrota do Peixe

Quem teve uma jornada para esquecer foi o Santos, que perdeu de 1 a 0 para o Operário-PR no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa (Paraná). Este é o quarto revés consecutivo na competição do Peixe, que agora ocupa a 6ª posição com 15 pontos. Já o Fantasma ocupa a 3ª posição com 18 pontos. O único gol da partida disputada nesta sexta saiu dos pés do zagueiro William Machado.

Invicto, Brasil atropela Bulgária na Liga das Nações Feminina de Vôlei


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O Brasil precisou de apenas 1h18min para superar a Bulgária por 3 sets a 0 e carimbar a 11ª vitória seguida na Liga das Nações de Vôlei (LNV). Já classificadas para as quartas de final, as brasileiras ganharam nesta sexta-feira (14) com parciais de 25/11, 25/11 e 25/23. A seleção, que busca um título inédito na competição, volta à quadra no domingo (16), contra a Turquia, atual campeã da LNV, no último duelo da fase classificatória em Hong Kong (China).

Uma possível vitória diante da Turquia garantirá ao Brasil a liderança do ranking mundial, que pertence no momento à Turquia. A lista da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em francês) será atualizada na próxima segunda (17) e servirá de parâmetro para a definição de cabeças de chave na Olimpíada de Paris. Quem ficar em primeiro lugar no ranking ocupará a posição de número 1 (cabeça de chave) no Grupo B em Paris 2024. Já a equipe segunda colocada ocupará a posição 1 do Grupo C.

No jogo diante das búlgaras nesta sexta (14), a oposta Tainara foi a maior pontuadora, com 19 acertos (14 no ataque, três no saque e dois no bloqueio). Quem também brilhou, com 15 pontos,  foi a ponteira Ana Cristina, poupada nos últimos dois jogos em razão de um desconforto muscular na panturrilha esquerda.

“Acho que a gente está jogando como um time realmente. O nosso foco não é só agora, na Liga das Nações, mas num campeonato muito importante que são os Jogos Olímpicos”, disse Tainara após o triunfo, em declaração à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

A LNV, última grande competição antes dos Jogos de Paris, reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo. O desempenho da equipe servirá de base para o técnico José Roberto a lista de convocadas para Paris 2024.

Após turbulências na temporada, Franca é tricampeão consecutivo na NBB


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A vitória por 69 a 59 sobre o Flamengo na noite desta quinta (13) no Ginásio do Maracanãzinho, a segunda em dois jogos como visitante na série decisiva do NBB (Novo Basquete Brasil), foi o ponto alto de uma temporada repleta de percalços do Sesi Franca. O título brasileiro – o terceiro em sequência, conquistado ao fechar a série melhor de cinco jogos em 3 a 1 – mostrou a solidez do projeto da equipe do interior paulista, que superou turbulências ao longo do ano para mostrar que a alcunha de capital do basquete se justifica.

Há que se lembrar que Franca vinha de uma temporada perfeita. Em 2022-23, ganhou literalmente tudo que disputou: Paulista, Super 8, NBB, Champions League das Américas e, após um histórico arremesso de Lucas Dias no estouro do cronômetro, o Intercontinental.

Este último troféu veio em setembro, mais próximo da temporada seguinte do que da anterior. Logo depois, os desafios começaram a se apresentar: Georginho, armador titular, um dos principais nomes da equipe, rumou para a Alemanha. O pivô Lucas Mariano, suspenso por doping, já não voltaria mais, por ter acertado com o Flamengo.

Sem maiores mudanças no resto da espinha dorsal da equipe, a temporada começou com testes no Paulista. O técnico Helinho Garcia resolveu dar rodagem a jovens como Zu Júnior e Edu Marília. O foco no longo prazo tirou Franca de uma sequência positiva no presente: finais nos últimos seis anos, com quatro títulos. O time caiu nas semifinais para o Paulistano, que se tornou o campeão.

Ao longo da temporada, embora tenha se mantido sempre nas três primeiras posições na tabela do NBB, a equipe teve diversos altos e baixos. Caiu nas quartas do Super 8 em casa para o Unifacisa. Caiu nas quartas da Champions League para o Hebraica Macabi, do Uruguai, após vencer fora de casa e perder duas vezes seguidas no Pedrocão.

No NBB, o time começou a achar o prumo. Venceu as últimas sete partidas da fase de classificação e terminou com a mesma campanha do líder Flamengo. Avançou sem derrotas contra Mogi e Paulistano, até encontrar dificuldades contra Minas na semi e vencer por 3 a 2. Na final, reencontro com o Flamengo, campeão do Super 8, vice da Champions e que chegou à decisão com oito vitórias em oito jogos nos playoffs.

No início da temporada, talvez Franca fosse considerado favorito mesmo diante do seu maior rival no basquete brasileiro no momento. No entanto, por tudo que aconteceu nos meses anteriores, esse status se perdeu. 

O título com duas vitórias no Maracanãzinho mostrou que a equipe não desaprendeu a ganhar títulos, independente de como fosse vista. Nos discursos após a conquista, alguns jogadores assumiram que a temporada não foi das mais tranquilas.

“Hoje o nosso time lutou, lutou, conseguiu abrir um pouquinho, continuamos correndo, pegando rebotes e sabemos que a bola iria cair no momento certo. Lutamos o ano todo nesse ano para chegar neste momento. Foi um ano difícil para nós e terminamos como campeões”, disse o norte-americano David Jackson, cestinha do Franca na partida decisiva (14 pontos), em declaração ao site da LNB.

Lucas Dias, MVP (Most Valuable Player) – sigla que na tradução em português equivale a jogador mais valioso da temporada – da final foi mais ou menos pelo mesmo caminho.

“Foi um ano muito difícil, muitas cobranças, algumas pessoas duvidaram que estaria em uma condição boa. Não fui MVP à toa. Trabalho demais. Sei o que represento para minha família, para Franca. Estou muito feliz. Queria ter conquistado mais títulos nesta temporada, mas fechamos esse capítulo com chave de ouro”, disse o ala-pivô, também à LNB.

Pensando no futuro e performando mesmo contra as expectativas de muitos, Franca provou que tem um projeto maduro que resistiu às intempéries no caminho para se sagrar campeão mesmo assim.

* Igor Santos é comentarista de basquete no programa Stadium, da TV Brasil