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Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

Campeão do mundo com a seleção brasileira de futebol em 1994, o ex-jogador Raí revelou no Instagram que irá carregar a tocha olímpica dos Jogos e Paris em 23 de julho, na cidade de Versalhes, três dias antes da cerimônia de abertura. O ex-atleta fez o anúncio nesta quarta-feira (12), com uma publicação comovente, na qual recorda seus primeiros dias na França, nos anos de 1990, quando foi contratado pelo clube Paris Saint-Germain (PSG).

“Cheguei ao país das Olimpíadas em 1993 como atleta profissional. Aqui vivi com família e filhas, fiz muitos amigos, fui Capitão do Paris Saint-Germain, me inspirei para criar a Gol de Letra, me tornei cidadão francês, mestre em Política Pública. Hoje sou embaixador do Paris FC e tenho muito orgulho de ser considerado símbolo desta relação França/Brasil, Brasil/França”, disse Raí na rede social. E concluiu: “Recebo este convite para carregar a tocha como um reconhecimento desta linda história de amor, aprendizados, conquistas e realizações, ainda longe de acabar”.

Antes do título mundial, Raí foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis (Estados Unidos) em 1987. O ex-atleta sonhava em representar o Brasil nos Jogos no ano seguinte, em Seul (Coreia do Sul), mas sofreu uma lesão e ficou fora da lista de convocados. Na ocasião o Brasil faturou a prata no futebol. 

Raí se tornou ídolo do PSG, onde jogou até maio de 1998, quando retornou ao São Paulo, clube no qual já conquistara o bicampeonato da Libertadores e um título mundial. Encerrou a carreira no futebol em 2000 e passou a desenvolver projetos sociais voltados ao esporte. Na Olimpíada Rio 2016, Raí também foi um dos atletas selecionados para conduzir a tocha olímpica.

Brasil vira sobre Polônia e vai às quartas da Liga das Nações Feminina


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

Liderada pela capitã Gabi Guimarães, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu de virada a Polônia e avançou antecipadamente às quartas de final da Liga das Nações de Vôlei (LNV). Com triunfo por 3 sets a 1 ( (22/25, 25/17, 25/17 e 25/16) nesta segunda-feira (12) em Hong Kong (China), no jogo de abertura da terceira semana classificatória, o o Brasil assumiu a liderança da tabela, com 25 pontos, contra 24 da Polônia, que sofreu hoje seu primeiro revés na LNV.

Invicta, com nove vitórias seguidas, a seleção segue firme em busca do título inédito da LNV. O próximo confronto – o antepenúltimo antes da fase final – será contra a Alemanha, às 6h (horário de Brasília) desta quinta (13). As adversárias ocupam a 12ª colocação na LNV, com seis pontos.

A ponteira e capitã Gabi teve mais uma performance acima da média: foi a maior pontuadora, com 24 acertos. A segunda melhor em quadra foi Ana Cristina, com 17 pontos (quatro no saque) e Rosamaria, com 15 acertos.

“Um jogo muito bom hoje, uma vitória muito importante para o nosso time. Feliz com nossa classificação antecipada para a fase final, mas nosso objetivo é a cada jogo continuar crescendo. E hoje era o duelo de invictos e a gente conseguiu se comportar muito, muito agressivas prinicipalmente no saque. Fico muito feliz de ver como nossa equipe está reagindo em diversos momentos”, comemorou a oposta Rosamaria, que marcou 15 pontos (13 de ataque e dois no saque), em declaração à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

A LNV, com as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo, é a última grande competição antes da Olimpíada de Paris. O campeão e o segundo colocado no torneio serão cabeças de chave na divisão de grupos do vôlei nos Jogos. Além disso, o desempenho da equipe feminina servirá de parâmetro para o técnico José Roberto Guimarães definir a lista de convocadas para Paris 2024.

Próximos jogos do Brasil 

3ª semana – Hong Kong (China)

quinta-feira (13) – 6h – Brasil x Alemanha 

sexta (14) – 2h30 – Brasil x Bulgária 

domingo (16) – 6h  – Brasil x Turquia

Fase final:

de 20 a 23 de junho – Tailândia

VNL FEMININA 2024: RESULT

Nadal e Alcaraz jogarão duplas pela Espanha nas Olimpíadas de Paris


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

Os espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz se juntarão para jogar duplas nos Jogos Olímpicos de Paris deste ano, informou a Real Federação Espanhola de Tênis (RFET) nesta quarta-feira (12).

Nadal ganhou uma medalha de ouro olímpica em 2008, mas os Jogos de Paris serão os primeiros de Alcaraz, que retorna a Roland Garros, onde foi coroado campeão do Aberto da França no domingo (9).

A participação de Nadal era incerta, já que o 14 vezes campeão do Aberto da França não está em sua melhor forma depois de lesões, mas o técnico da equipe nacional, David Ferrer, disse que o tenista de 38 anos formará dupla com Alcaraz, de 21 anos.

“Uma dupla, que acho que todos conhecem e esperavam, é Carlos Alcaraz e Rafael Nadal, e a segunda dupla ainda não foi decidida, ainda não foi 100% confirmada”, disse Ferrer aos repórteres. “Vamos esperar um pouco antes de anunciar isso. Mas Rafa e Carlos jogarão juntos em Paris.”

Os outros atletas selecionados são Pablo Carreño Busta e Alejandro Davidovich Fokina, enquanto Marcel Granollers, número dois do mundo em duplas, também está na equipe.

Os Jogos Olímpicos de Paris vão de 26 de julho a 11 de agosto.

* É proibida a reprodução deste conteúdo. 

Brasil enfrenta EUA em último teste para a Copa América


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

O Brasil enfrenta a seleção dos Estados Unidos, a partir das 20h (horário de Brasília) desta quarta-feira (11) no estádio Camping World, em Orlando (Flórida), em sua última partida amistosa antes do início da próxima edição da Copa América, que será disputada entre os dias 20 de junho e 14 de julho. O confronto terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

A expectativa para este último ensaio para a competição continental de seleções é que o técnico Dorival Júnior arme sua equipe com o que tem de melhor, ao contrário do que foi feito na vitória de 3 a 2 sobre o México.

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Com uma formação alternativa, na qual suas principais peças entraram apenas na etapa final, o Brasil teve muitas dificuldades diante dos mexicanos. O objetivo era aproveitar o amistoso para dar oportunidade a novos jogadores, como afirmou o comandante da seleção brasileira em entrevista coletiva: “Na partida anterior, eu tinha como obrigação observar jogadores e botar as disputas em aberto. Seleção é o momento, é aproveitar o melhor de cada um no instante em que estão brigando por posição”.

Agora, o técnico Dorival Júnior deve colocar em campo o que tem de melhor diante dos norte-americanos para dar mais entrosamento à equipe titular, que deve ser formada por: Bento; Danilo, Marquinhos, Beraldo e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vinicius Júnior e Raphinha.

Um dos jogadores que espera aproveitar a oportunidade diante da seleção dos Estados Unidos é o volante Bruno Guimarães. “Quem está entrando quer mostrar serviço. Conosco não será diferente. Quero jogar. Meu último jogo na Premier League [Campeonato Inglês] foi dia 20 do mês passado. Vai ser um grande jogo, todo mundo empenhado para desempenhar o melhor e buscar a vitória”, declarou o jogador do Newcastle (Inglaterra).

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmitiu Brasil e Estados Unidos com a narração de Luciana Zogaib, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Botafogo derrota Fluminense e dorme na liderança do Brasileiro


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

O Botafogo derrotou o Fluminense por 1 a 0, na noite desta terça-feira (11) no estádio Nilton Santos, e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. O Clássico Vovô contou com transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

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Após somar três pontos em um jogo no qual foi muito superior ao seu adversário, o Alvinegro chegou aos 16 pontos para assumir a primeira posição da classificação. Já para o Tricolor das Laranjeiras o revés representou permanecer na 16ª colocação com seis pontos.

A equipe comandada pelo técnico português Artur Jorge mostrou muita força e organização para dominar o time do técnico Fernando Diniz. Com isso o Botafogo teve uma grande atuação no primeiro tempo, finalizando 15 vezes, em comparação a quatro de seu adversário.

Porém, mesmo com tamanho domínio o Alvinegro só conseguiu garantir a vitória após o intervalo. Aos 21 minutos o lateral Damián Suarez levantou a bola na área em cobrança de escanteio e o zagueiro Bastos subiu com muita liberdade para marcar de cabeça.

Triunfo do Galo

Outro Alvinegro a triunfar na rodada foi o Atlético-MG, que bateu o Bragantino por 2 a 1 no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O Massa Bruta abriu o placar com Lucas Evangelista, mas o Galo construiu a virada com gols de Paulinho e de Zaracho.

A vitória levou a equipe mineira aos 13 pontos, para assumir a 6ª posição. Já o Bragantino permaneceu com 12 pontos, ocupando a 7ª colocação.

Outros resultados:

Atlético-GO 2 x 2 Corinthians
Juventude 1 x 1 Vitória

Senado aprova bolsa para apoiar permanência de alunos em universidades

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei que cria a Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), com ações para apoiar a permanência de alunos na educação superior e na educação profissional, científica e tecnológica nas instituições federais. O PL 5.395/2023, que insere na legislação a chamada Bolsa Permanência, vai à sanção do presidente da República.

A bolsa deverá ser paga a estudantes do ensino superior que não recebam bolsa de estudos de órgãos governamentais. O valor não poderá ser inferior ao das bolsas de iniciação científica para estudantes de graduação, hoje em R$ 700, e ao das bolsas de iniciação científica júnior para estudantes de educação profissional técnica de nível médio, que corresponde hoje a R$ 300. Estudantes indígenas e quilombolas receberão bolsas em dobro.

A proposta foi apresentada em 2011 pela então deputada e hoje senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), com o objetivo de garantir a permanência dos estudantes de baixa renda nas instituições federais de ensino superior e nas instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica até a conclusão dos respectivos cursos. 

O governo federal já conta com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (que também utiliza a sigla Pnaes), criado pelo Decreto 7.234/2010, que oferece assistência para moradia estudantil, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. O projeto aprovado nesta terça-feira transforma esse programa em lei e fortalece a sua manutenção.

*Com informações da Agência Senado

Lula defende educação e lança programa Mais Ciência na Escola


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (11), no Rio, a educação como o caminho para que todos tenham as mesmas oportunidades e para que o país cresça e se torne cada vez mais competitivo no mundo. Ao participar da entrega de prêmios da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), Lula aproveitou a oportunidade para assinar o decreto que cria o programa Mais Ciência na Escola, que prevê laboratórios, feiras de ciência, cursos de formação e premiações em eventos na rede pública de ensino.  

Nesta edição da Obmep, a cerimônia de entrega de prêmios voltou a contar com a presença do presidente da República, o que não ocorria desde 2015. Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, receberam, na ocasião, o título honorário de medalhistas da Obmep. Ambos receberam de estudantes medalhas de ouro da olimpíada. Lula recebeu ainda o diploma honorário de Presidente Nota 10 em Matemática das mãos de Suely Druck, segunda mulher a presidir a Sociedade Brasileira de Matemática, que foi a uma das criadoras da Obmep.

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“Quando eu tinha a idade de vocês, eu queria estudar”, lembrou o presidente, ao discursar em um auditório lotado de estudantes. “Tinha vontade, eu queria ser economista e fui ser torneiro mecânico. Eu tinha vontade de estudar e não tive oportunidade. Então, esse negócio da educação, para mim, é uma obsessão. Eu quero que todo filho das pessoas que trabalham neste país, seja o mais humilde catador de papel do Rio de Janeiro, seja a mais humilde empregada doméstica deste país, seja o maior rico deste estado, todo têm que ter oportunidade, tem que ter direito de se formar, aprender uma profissão e ser o que quiser e fazer o que quiser da vida. Isso que eu quero para o povo brasileiro, é isso que quero para vocês”.

Lula também enfatizou o papel da educação para o crescimento do país. “Nós temos que apostar que não existe nenhum país no planeta Terra que conseguiu se desenvolver, que conseguiu crescer, que conseguiu dar padrão de vida médio, dar qualidade de vida, para que as pessoas possam estudar, ter lazer, possam trabalhar, almoçar em restaurantes, possam tirar férias. Não existe povo que conseguiu isso sem antes ter investimento em educação. A educação é o oxigênio de uma nação”, afirmou.

O presidente ainda convocou os jovens a sonhar: “Vamos sonhar um pouco grande porque quem sonha pequeno, quando acorda, pensa que é pesadelo, e quem sonha grande, quando acorda, quer realizar o sonho.”

Novo programa

Na cerimônia, o presidente assinou o decreto que cria o programa Mais Ciência nas Escolas, que tem como objetivo expandir o uso de tecnologias digitais e a experimentação científica na educação básica, por meio da criação de laboratórios, clubes de ciência, cursos de formação, feiras científicas, premiações e olimpíadas, oferecendo também bolsas a professores e alunos. “Queremos despertar o interesse dos nossos alunos pelas ciências”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

De acordo com a ministra, o programa é uma parceria entre os ministérios da  Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação. A primeira chamada pública selecionará mil escolas para a implementação do programa, e cada uma deverá receber investimento de até R$ 100 mil. Em discurso, o ministro da Educação, Camilo Santana defendeu que a melhor escola deste país tem que ser a escola pública brasileira.

Obmep

Realizada anualmente, a cerimônia de premiação da Obmep é o evento mais aguardado pelos estudantes que se destacam na competição. Esta edição, a 18ª, contou com a participação de mais de 18,3 milhões de estudantes, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, de 55,3 mil escolas públicas e privadas em 99,8% dos municípios brasileiros.

A cerimônia desta terça-feira marca a entrega das 650 medalhas de ouro nacionais. Além delas, a 18ª Obmep já distribuiu 1.950 medalhas de prata e 5.850 medalhas de bronze nacionais bem como 48.163 menções honrosas. As medalhas de prata e bronze nacionais foram entregues em cerimônias regionais. A olimpíada distribuiu mais 20,5 mil medalhas para os estudantes mais bem colocados em nível estadual.

A Obmep foi criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada e é realizada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. A competição é promovida com recursos dos ministérios da  Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação.

Recentemente, pesquisa conduzida pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) mostra que os alunos de escolas com altas taxas de participação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas têm obtido melhores resultados no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicadas pelo Ministério da Educação.

Brasileiro Feminino: Grêmio e América-MG ficam no 1 a 1 em jogo adiado


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

Em partida válida pela 10ª rodada da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino, Grêmio e América-MG empataram por 1 a 1, nesta terça-feira (11) no Sesc Campestre, em Porto Alegre. Este foi o primeiro jogo das Gurias Gremistas no Rio Grande do Sul após as fortes chuvas que atingiram o estado.

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Com o empate a equipe mineira chegou aos 18 pontos, permanecendo na 8ª posição. Já o Grêmio subiu para a 9ª colocação da classificação após chegar aos 14 pontos.

As Gurias Gremistas abriram o placar aos 25 minutos do primeiro tempo com Cássia, após passe de Giovaninha. Porém, aos nove minutos da etapa final as Spartanas empataram, com gol em cobrança de pênalti de Gadu.

A 10ª rodada do Brasileiro Feminino, que está atrasada, ainda tem uma partida a ser disputada, entre Avaí/Kindermann e Internacional, programada para ter início às 15h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (13).

Governo apresenta nova proposta para técnicos da educação federal


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

O governo federal apresentou uma contraproposta aos servidores técnicos administrativos da educação (TAEs), na tarde desta terça-feira (11), em reunião com sindicatos da categoria em Brasília.

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a nova proposta prevê reajuste médio de 29,6% em quatro anos, já contando o reajuste geral de 9% dado a todos os servidores federais no ano passado, além de progressão de 4% a partir de 2026. O reajuste final ficou entre 25% a 44% dependendo da classe e do nível na carreira, segundo a pasta. A proposta anterior previa reajuste médio de 28%, sem aumento no percentual da progressão de carreira (nível salarial). 

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“Além disso, vale lembrar que, a exemplo de todos os servidores públicos federais, os TAEs receberam reajuste de 118% no auxílio-alimentação, que chegou a R$ 1.000, e de 51% no auxílio-saúde e auxílio-creche”, acrescentou o MGI, em nota.

Na avaliação do secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, José Lopez Feijóo, após a sexta rodada de negociação com os servidores, houve uma evolução na oferta do governo.

“Do ponto de vista financeiro, a proposta fez um reajuste dos padrões, ou seja, dos chamados steps, que é a evolução na carreira, do início ao final, de 3,9% para 4% em 2025, e de 4% em 2025 para 4,1% em 2026. Se nós agregarmos a isso os 9% [de reajuste] de 2023, nós estamos falando de reajustes que chegam a um pouco mais de 46%, portanto, uma boa proposta. Além disso, atendemos demandas como uma aceleração na progressão da carreira que levava 22 anos e meio, para chegar ao topo, reduzindo para 18 anos com uma proposta de padrões verticais, e que agora, com esta aceleração, pode chegar, do início ao topo em 15 anos”, disse o secretário.

Feijóo também anunciou que o governo acatou a sugestão de criar um grupo de trabalho conjunto com as categorias para acompanhar o atendimento das medidas não remuneratórias e que o governo retomou a negociação com a categoria que não existiu nas gestões anteriores.

Professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e de mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde o dia 15 de abril, no caso dos professores, e desde meados de março, no caso dos técnicos. Balanços das entidades mostram que a paralisação alcança mais de 560 unidades de ensino de 26 unidades federativas. Eles pedem, entre outras medidas da contraproposta, a recomposição dos salários ainda este ano, o que não foi aceito pelo governo, até o momento.

O encontro ocorre um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar o prolongamento da greve nas universidades e institutos federais, que começou em abril.

Participaram da reunião o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical).

“Houve uma mudança na proposta e conquistas na reunião de hoje. Mas a base é quem vai decidir pela continuidade ou não da greve. Quem decide é a base”, afirmou Leewertton de Souza Marreiro, da Comissão Nacional de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). De acordo com o Sinasefe, a proposta do governo será levada agora às assembleias das categorias para apreciação.

Divergências

No fim de maio, o MGI e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinaram um acordo, sem a aprovação das outras entidades, que têm registro sindical e representam a maior parte dos docentes e servidores, o que provocou uma divisão nas categorias. O acordo foi feito em cima de uma contraproposta classificada pelo governo como “proposta final”, mas uma decisão liminar da Justiça Federal de Sergipe anulou o acordo firmado entre o governo federal e a Proifes.

Nesta segunda-feira (10), menos de duas semanas após a decisão judicial que invalidou o acordo, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no Diário Oficial da União a concessão do registro sindical à Proifes.

“A decisão do Ministério do Trabalho representa um reconhecimento à atuação da entidade que, desde 2006, assinou todos os acordos firmados com o governo federal em favor da categoria que representa”, disse a entidade, em nota.

O reconhecimento sindical da Proifes foi rechaçado pelo Sinasefe que criticou a decisão do Ministério do Trabalho em nota. “Após demonstrarmos a ilegitimidade dessa representação docente, reafirmando que a assinatura do termo pelo Proifes não tem legalidade na nossa base, foi deferido nesta semana mais um ataque em direção ao movimento paredista”, diz o sindicato.

Olimpíada Brasileira do Oceano terá este ano foco nos biomas do país


Ex-jogador Raí participará de revezamento da tocha olímpica de Paris

O papel do oceano na vida da população e a influência das ações do ser humano no oceano são o foco da 4ª Olimpíada Brasileira do Oceano (O2), que pretende aumentar o conhecimento da sociedade sobre essa questão. As inscrições para o novo edital foram abertas sábado (8), Dia Mundial dos Oceanos, e podem ser feitas até 27 de agosto neste site. As atividades começam em setembro, com a prova de conhecimento.

A diretora-geral do Núcleo de Ecologia Aquática e Pesca da Amazônia (Neap) da Universidade Federal do Pará e coordenadora da O2 2024, professora Jussara Lemos, estimou que este ano a olimpíada terá pelo menos 50 mil participantes, superando os números do evento em 2023, acima de 45 mil pessoas. A primeira edição, em 2021, reuniu mais de 3.300 estudantes e cidadãos de 17 estados. No ano seguinte, foram mais de 11 mil inscritos.

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“Como é uma olimpíada aberta a qualquer pessoa, a adesão tem sido grande ao longo dos anos. Se se considerar que é uma olimpíada recente, conseguimos um salto bem grande, passando de  3 mil para mais de 45 mil em três anos”, afirmou Jussara, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo a professora, a O2 amplia os horizontes dos participantes. “Acaba tendo uma mobilização em uma temática que, em muitos locais nem é tocada. Por exemplo, a gente chega a escolas na parte mais continental, que não tem praia, e às vezes o estudante, que nem viu o mar ao vivo, acaba se interessando por uma temática que não é discutida em sala de aula ou não é do convívio dele, naturalmente. Isso acaba despertando outras habilidades e outras vontades. Temos conseguido o engajamento de pessoas que não necessariamente são do entorno do mar, temos participação também de locais bem remotos.”

Neste ano, a realização da O2 é uma parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA), o Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O evento tem também o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, além da colaboração do projeto EUceano, da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, do PPGMar/MEC e da Rede de Escolas Azuis do Atlântico (All-Atlantic Blue Schools Network).

De acordo com os organizadores, a O2 deste ano está aberta a indivíduos, instituições do sistema formal de ensino ou que promovem espaços não formais de ensino, o que permite a participação das pessoas interessadas em qualquer uma das modalidades, independentemente da idade, ainda que não estejam vinculadas a instituições de ensino.

“Pode ser desde uma criança no maternal para fazer o projeto artístico dela como também um idoso. Não precisa estar em um espaço formal de ensino. Vamos adequando a faixa etária nos cinco tipos de provas conforme a pessoa”, explicou a diretora-geral do Neap.

Modalidades

A Olimpíada Brasileira do Oceano tem três modalidades, com destaque para a cultura oceânica. “É uma olimpíada diferenciada. Não tem só área de conhecimento, tem também inscrição para projetos socioambientais e a categoria que é produção artística, tecnológica e cultural. São três modalidades em que as pessoas podem participar”, informou a professora, acrescentando que, por causa da divulgação da olimpíada nas escolas, em geral, crianças e adolescentes costumam ter maior número de inscrições.

Os projetos e produções para esta edição podem ser elaborados com base em um ou mais dos quatro temas transversais: Mulheres na Ciência, com foco no fomento à equidade de gênero e na promoção de mulheres, meninas e jovens para diversas carreiras; Mudança Climática, que aborda a influência do oceano no clima; Biomas do Brasil, para tratar da diversidade, saberes e tecnologias sociais em especial na Amazônia, que abriga a maior área contínua de manguezal do mundo; e Esportes, oceano e bem-estar humano, para destacar a importância da conservação do oceano e como modalidades esportivas dependem diretamente da saúde dos ecossistemas marinhos, em alusão às Olimpíadas e Paralimpíadas.

Segundo Jussara Lemos, os dois primeiros temas estão sempre presentes na O2. O terceiro é escolhido a partir da temática lançada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Semana de Ciência e Tecnologia do CNPq. “Este ano a temática é Biomas do Brasil, que incluímos também como um tema transversal com ênfase na Amazônia. ao qual queremos dar destaque por conta também da COP, no ano que vem, aqui em Belém”, completou. A COP30 é a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas

Os inscritos na O2 podem escolher se preferem fazer apenas a parte de conhecimento, em que terão que fazer provas objetivas nos dias 12, 13 e 14 de setembro. Se acertarem pelo menos 50% das questões, receberão um certificado de honra ao mérito por ter participado, ou também podem fazer a apresentação de projetos e produções. “É a pessoa que escolhe de qual modalidade que quer participar.”

Mudanças climáticas

Em tempos de muita discussão sobre as mudanças climáticas, Jussara Lopes disse que a olimpíada se torna ainda mais importante. “É fundamental. A olimpíada é uma ferramenta muito importante de divulgação da ciência, de sensibilização de temas como mudanças climáticas, importância que o oceano tem na regulação do clima. Com a cultura oceânica, a gente consegue abordar esses temas todos e o quanto estão interconectados. Então, a gente consegue fazer conexões de todas essas catástrofes que estão acontecendo”, observou.

Ao fim da olimpíada os participantes receberão um certificado digital, e  a entrega de prêmios será em novembro. Os estudantes de escolas públicas concorrem a bolsas de iniciação científica júnior no valor de R$ 300 por mês, em uma vigência de até oito meses, que serão implementadas em 2025 para desenvolvimento de um plano de trabalho sobre cultura oceânica em suas escolas.

As bolsas serão distribuídas para todas as regiões do país, sendo ao menos 60% para meninas, pessoas autodeclaradas pretas, pardas, quilombolas, indígenas ou pessoas com deficiência. As bolsas estarão disponíveis também para pessoas em situação de privação de liberdade, sob medida socioeducativa ou egressos dos sistemas socioeducativo ou prisional.

Haverá ainda prioridade para moradoras de municípios com baixos índices de Desenvolvimento da Educação Básica, de Desenvolvimento Humano Municipal ou de municípios remotos. O Programa Maré de Ciência fará o acompanhamento dos bolsistas.