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TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

A TV Brasil transmite dois jogos com equipes tradicionais do futebol feminino do país pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A1, competição que envolve os principais times da categoria, neste sábado (8), ao vivo. A emissora pública destaca em sua programação esportiva as partidas Avaí Kindermann (SC) x Ferroviária (SP), à tarde, às 15h; e o duelo paulista Santos (SP) x São Paulo (SP), em seguida, às 17h. O canal faz um aquecimento com as informações sobre as disputas 15 minutos antes de a bola rolar.

Saiba como assistir aos jogos do Brasileirão Feminino Série A1 na TV Brasil

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A rodada dupla do Brasileirão Feminino da Série A na telinha da TV Brasil inicia-se com o confronto Avaí Kindermann (SC) x Ferroviária (SP) neste sábado, com pré-jogo a partir das 14h45, após a sessão de cinema. A partida no Estádio Salézio Kindermann, no município catarinense de Caçador, começa às 15h. André Marques narra o duelo que tem os comentários da jornalista Rachel Motta e da jornalista convidada Fernanda Pizzotti.

Na penúltima colocação, a equipe mandante busca se reabilitar na competição. O Avaí está em 15º lugar com apenas dois pontos. As Leoas tiveram dois empates e ainda não venceram no Brasileirão. O clube perdeu oito partidas até a rodada atual. Já a Ferroviária ocupa a vice-liderança com 24 pontos. As Guerreiras Grenás estão invictas com desempenho de sete vitórias e três empates no campeonato.

Logo depois, às 16h45, a TV Brasil traz as primeiras informações sobre a disputa Santos (SP) x São Paulo (SP). A rivalidade paulista é a atração do final de tarde na jornada esportiva do canal público. O apito inicial no estádio Ulrico Mursa, no litoral paulista, será às 17h. A narração é de Luciana Zogaib com as análises da jornalista Brenda Balbi e da jornalista convidada Sharon Prais.

As Sereias da Vila estão na 13ª posição com sete pontos. O time santista tem apenas uma vitória, dois empates e sete derrotas. Já o São Paulo apresenta um retrospecto melhor na disputa. Na quarta colocação, com 20 pontos, as tricolores conquistaram seis vitórias, tiveram dois empates e perderam duas partidas na competição.

Futebol Feminino na telinha

A transmissão da Série A1 do Brasileirão Feminino faz parte da estratégia da emissora de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente a Série B do Campeonato Brasileiro e a Liga de Basquete Feminino (LBF). 
Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país poderão assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título. Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua cidade.

Sobre a competição

Com 16 clubes, a edição de 2024 da Série A1 reúne a elite do futebol feminino brasileiro e terá seis meses de disputa. A final está programada para o dia 22 de setembro. Os times que participam são América (MG), Atlético Mineiro (MG), Avaí-Kindermann (SC), Botafogo (RJ), Corinthians (SP), Cruzeiro (MG), Ferroviária (SP), Flamengo (RJ), Fluminense (RJ), Grêmio (RS), Internacional (RS), Palmeiras (SP), Real Brasília (DF), Red Bull Bragantino (SP), Santos (SP) e São Paulo (SP).

Serviço

Brasileirão Feminino Série A1 2024 na TV Brasil
Sábado, dia 8/6, 14h45 – Avaí Kindermann (SC) x Ferroviária (SP)
Sábado, dia 8/6, 16h45 – Santos (SP) x São Paulo (SP)

Inscrições no Enem 2024 são prorrogadas até 14 de junho


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

As inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram prorrogadas até o dia 14 de junho, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana, nas redes sociais. Inicialmente, terminariam nessa sexta-feira (7).

O prazo já havia sido flexibilizado para os candidatos do Rio Grande do Sul, em razão do desastre climático que atinge o estado, mas foi agora ampliado para todo o Brasil. Para se inscrever, os estudantes devem acessar a Página do Participante e utilizar o cadastro na conta gov.br.

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“Estudantes do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil agora têm mais uma semana para se inscrever pela Página do Participante”, escreveu Santana. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.

A taxa de inscrição, no valor de R$ 85, poderá ser paga até o dia 12 de junho pelos estudantes não isentos. O pagamento pode ser feito por pix, cartão de crédito, débito, em conta corrente ou poupança e por boleto, emitido na Página do Participante, onde também consta o QR Code.

Os moradores do Rio Grande do Sul têm isenção desse valor. Os concluintes do ensino médio em escola pública também não pagam taxa de inscrição.

O Ministério da Educação divulgou balanço segundo o qual cerca de 100% dos concluintes do ensino médio da rede pública estão inscritos no Enem em estados como como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

No Rio Grande do Sul, embora a rede de ensino ainda esteja em recuperação das enchentes, mais de 70% dos formandos da rede pública estão inscritos, segundo o MEC. A pasta não divulgou o número parcial de inscritos.

Enem

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país.

Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Seleção brasileira encara México em amistoso neste sábado nos EUA


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

A seleção brasileira masculina de futebol entra em campo contra o México na noite deste sábado (8), no primeiro dos dois últimos amistosos antes da Copa América, que começa daqui a 12 dias. O duelo será no Estádio Kyle Field – tradicional palco do futebol americano universitário, com capacidade para mais de 100 mil torcedores -, que pela primeira vez receberá uma partida de futebol. O duelo, a partir das 21h30 (horário de Brasília), na cidade de College Station,  no Texas, terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional, com narração de Rodrigo Campos, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Rafael Monteiro.

treino da seleção brasileira antes dos dois últimos amistosos preparatórios para a Copa América - em 06/06/2024
treino da seleção brasileira antes dos dois últimos amistosos preparatórios para a Copa América - em 06/06/2024

Durante os treinos durante a semana em Orlando (Flórida), o técnico Dorival Júnior testou várias formações da equipe, visando os dois últimos amistosos da Data Fifa  Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

O último embate entre as equipes foi há mais de seis anos, na Copa do Mundo da Rússia, quando os brasileiros derrotaram os mexicanos por 2 a 0 nas oitavas de final.

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O jogo desta noite será o terceiro da seleção sob comando do técnico Dorival Júnior. Em março, na primeira Data Fifa do ano, o Brasil venceu a Inglaterra no Estádio de Wembley, com gol de Endrick. Na segunda partida, arrancou um empate em 3 a 3 com a Espanha, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri.

Durante os treinos da seleção ao longo da semana em Orlando (Flórida), com os 26 convocados, Dorival Júnior montou a equipe com várias formações. Esta noite a provável escalação do Brasil dever ser com Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães  e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vini Júnior e Endrick.

O segundo e último amistoso preparatório para a Copa América será contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira (12). O Brasil estreia na Copa América no dia 24 de junho, contra a Costa Rica, em Los Angeles, em partida pelo Grupo D, que tem ainda Colômbia e Paraguai. 

Pesquisa nacional quer investigar a violência contra educadores


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

O Observatório Nacional da Violência contra Educadoras/es (Onve) lançou oficialmente nesta sexta-feira (7) a pesquisa nacional A violência contra educadores como ameaça à educação democrática: um estudo sobre a perseguição de educadores no Brasil. O coordenador do Observatório, professor Fernando Penna, da Faculdade de Educação da UFF, explicou à Agência Brasil que “a pesquisa visa produzir dados para a elaboração de políticas públicas sobre violência”. 

Fernando Penna informou que, a princípio, todos os educadores da educação básica, ensino superior, privado e público podem participar. “Eles vão falar da sua experiência, inclusive, aqueles que não viveram podem indicar que não passaram por nenhuma das situações descritas”. 

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A pesquisa trabalhará com uma concepção de educadores que envolve todos os profissionais da educação, desde diretores, merendeiras, porteiros, técnicos de assuntos educacionais, além dos próprios professores. Ela poderá ser respondida por meio de formulário online encontrado no site do observatório.

Também coordenador do Núcleo de Estudos em Educação Democrática da UFF, Fernando Penna disse que o questionário poderá ser respondido até o final de julho. Em agosto, será realizada a análise preliminar das respostas, prevendo-se a divulgação dos resultados em setembro. “Nossa expectativa é que, se a gente conseguir dados significativos sobre a violência, eles possam ajudar na elaboração de políticas públicas pelo MEC e, também, pelos governos estaduais e municipais”.

Protocolos

O Observatório vai ajudar na elaboração de um documento técnico visando criar um canal de denúncias em parceria com o Disque 100. O acordo de cooperação com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania prevê a elaboração de um protocolo específico de encaminhamento de violações de direitos humanos de educadores e educadoras. 

“Certamente, os dados da pesquisa vão contribuir para isso. O Disque 100 é uma política pública muito importante. Vai ser ótimo ter um protocolo específico para os professores e professoras reconhecidos como categoria vulnerável no Disque 100”, avalia Fernando Penna.

Outra grande ação do Observatório, segundo o professor Penna, é a elaboração de protocolos de acolhimento jurídico e psicológico para educadores que sofrem violência. “Em pesquisas anteriores, os educadores indicaram que o acolhimento jurídico e psicológico eram suas principais demandas. O Onve tem equipes jurídica e psicológica que estão trabalhando na elaboração desse protocolo, que deverá ser viabilizado em parceria com a sociedade civil e sindicatos, porque o observatório não tem estrutura suficiente para fazer esse acolhimento em nível nacional. A gente vai discutir esse protocolo e fazer parcerias para que os grupos que defendem educadores possam implementá-lo”, explicou.

Cenários

A partir da pesquisa, será criado um banco de dados para que possa ser feita uma estimativa do que acontece em todo o Brasil em termos de violência contra os educadores. O Observatório traçou vários cenários para essa sondagem. O melhor deles engloba 3,5 mil respondentes. A expectativa é positiva, segundo Penna, tendo em vista que em apenas duas semanas em campo já responderam ao formulário 400 educadores de várias regiões do país. 

“Dependendo do número de respondentes, a gente vai ter uma capacidade de realização maior por grandes regiões, por estados”, disse Penna, defendendo a importância de se divulgar a pesquisa para que o número de respondentes possa ser maior e maior também seja a avaliação.

Fernando Penna esclareceu que nesta sexta-feira foi o lançamento oficial da pesquisa com o MEC, mas já tem sido apresentada em diversas localidades, visando conseguir o maior número de respondentes. 

Nesta quinta-feira (6), por exemplo, a campanha foi apresentada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em parceria com o gabinete da deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc. Naquele estado, a pesquisa será implementada pelo Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (Nepre), que atuará diretamente nos colégios.

“Se tivermos oportunidade, faremos mais apresentações em outros estados”, assegurou o coordenador do Observatório.

Várias instituições participaram da elaboração da pesquisa, entre elas a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e a Universidade Federal do ABC (UFABC).

Proteção

Durante o lançamento da pesquisa, o vice-reitor da UFF, Fabio Barboza Passos, salientou o aumento da violência contra os professores nos últimos anos. Por isso, disse ser importante que se discutam meios de minimizar essa questão e proteger os educadores, garantindo, ao mesmo tempo, que se tenha no país uma sociedade que consiga trabalhar com o debate democrático e a discussão de ideias.

O coordenador geral em Políticas Educacionais em Direitos Humanos do Ministério da Educação, Erasto Fortes Mendonça, afirmou que desde o início compreendeu que o projeto sobre violência contra educadoras e educadores “era de grande importância para nós que trabalhamos com educação em direitos humanos”. Ele espera que a pesquisa possa subsidiar o MEC com dados concretos dessa perseguição e traga elementos suficientes para organização de uma política pública de proteção aos professores. 

O observatório é um projeto de extensão vinculado à Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), que reúne pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa, bem como estudantes de graduação e pós-graduação, e foi criado em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC).

Morre Pampa, jogador da geração de ouro do vôlei, aos 59 anos


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O ex-jogador André Felippe Falbo Ferreira, o Pampa, que conquistou o primeiro título olímpico do vôlei brasileiro nos Jogos de Barcelona (1992), morreu nesta sexta-feira (7), aos 59 anos, na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, na capital paulista. O ex-ponteiro fazia tratamento para linfoma de Hodgkin (câncer no sistema linfático). 

Em nota de pesar, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), lamentou o falecimento, ressaltado a importância de Pampa na história da modalidade.  

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 “Pampa foi um jogador de extremo talento e fez parte da geração que levou o vôlei brasileiro pela primeira vez ao alto do pódio olímpico. Será para sempre referência. É um dia muito triste para todo o voleibol brasileiro. A CBV se solidariza com a família e os amigos deste grande jogador, que escreveu seu nome para sempre na história do esporte mundial”, disse Radamés Lattari, presidente da entidade.

A morte de Pampa ecoou nas redes sociais, com manifestações do Comitê Olímpico do Brasil, personalidades do esporte e clubes onde o ex-jogador atuou.

Antes mesmo de conquistar o primeiro ouro olímpico com a seleção, em que atuou por nove anos, Pampa já havia sido eleito o melhor atacante dos nos Jogos de Seul (1988) pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB)- na ocasião, o Brasil terminou em quarto lugar.

Além de Pampa, a equipe campeã olímpica conhecida como “geração de ouro” era formada por Carlão, Douglas, Giovane, Janelson, Jorge Edson, Marcelo Negrão, Maurício, Pampa, Paulão, Talmo e Tande. Um ano após o ouro em Barcelona,  o ex-ponteiro faturou com a amarelinha o título da Liga Mundial. Nascido em Recife, Pampa também foi vice-campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana (Cuba).

No Brasil, ele defendeu as equipes do Palmeiras, São Paulo, Santa Cruz e e Suzano, e no exterior atuou no Nec/Osaka (Japão) e nos clubes italiano Lazio e Napoli. Após se aposentar, Pampa se dedicou à vida pública: trabalhou no Ministério dos Esportes (2000 a 2002), foi secretário de esportes de Suzano-SP (2007 a 2010) e de Campos-RJ (2013 a junho de 2015). A partir de julho de 2015, foi superintendente estadual de esportes do Estado de Pernambuco.

* Texto atualizado às 21h27 para correção da posição do Brasil ao final dos Jogos Pan-Americanos. A seleção foi medalha de prata, e não campeã como constava inicialmente.

Inscrições para segunda etapa do Revalida começam hoje


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

Classificados na primeira edição de 2024 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) já podem se inscrever para a prova de habilidades clínicas. O processo deve ser feito a partir desta sexta-feira (7), no Sistema Revalida, até o dia 11 de junho. As provas serão aplicadas nos dias 20 e 21 de julho.

A taxa de inscrição, no valor de R$ 4.106,09, poderá ser paga até 13 de junho em qualquer banco, casa lotérica ou aplicativo bancário, por meio da Guia de Recolhimento da União emitida pelo sistema. Outras formas de pagamento como PIX, cartão de crédito, transferência ou depósito não são aceitas.

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Durante a inscrição, os candidatos devem optar pela cidade de aplicação do exame. Também é possível solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome social. Após inscrição e pagamento, o cartão de confirmação será disponibilizado a partir do dia 12 de julho.

Para classificação na segunda etapa, os candidatos participantes precisam ter alcançado no mínimo 64,277 do total de 100 pontos do exame da primeira etapa. A nota de corte foi divulgada no dia 29 de maio, por meio de edital publicado no Diário Oficial da União.

Avaliação

Com a finalidade de revalidação dos diplomas de médicos estrangeiros e brasileiros que se formaram no exterior, o exame avalia as habilidades e conhecimentos dos profissionais a partir dos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Composto por duas etapas, teórica e prática, o Revalida avalia as competências em cinco áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade.

Na primeira etapa são aplicadas provas teóricas, objetiva e discursiva; e, na segunda etapa, os profissionais passam por dez estações avaliativas onde precisam cumprir um Padrão Esperado de Procedimentos (PEP). Todo o processo é baseado na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina e normativas associadas, além da legislação profissional brasileira.

Enem: ONG incentiva doação para inscrições de jovens de baixa renda


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

O prazo para se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) termina às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (7). Já o prazo para pagar a taxa de inscrição de R$ 85, que confirma a participação do aluno, vai até a próxima quarta-feira (12).

Para apoiar estudantes de baixa renda negros, pardos e indígenas que não conseguiram a isenção da taxa de inscrição, a organização não governamental (ONG) Movimento Amplia promove até esta sexta-feira a campanha Amplia Enem 2024 que arrecada recursos para custear este valor.

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A plataforma conecta doadores aos estudantes, com o objetivo de aumentar a participação de negros pardos e indígenas no Enem e, com isso, promover a equidade racial e social para as juventudes por meio da educação, como explica o diretor de Comunicação do movimento, Lucas Assani.

“O acesso da juventude negra e indígena é muito menor do que dos estudantes brancos. É muito desigual. A gente pensa que R$ 85, para alguns, pode ser um valor bem acessível. Se tomarmos como base a desigualdade que tem nosso país, a quantidade de pessoas que recebem menos de um salário mínimo no Brasil, essa quantia para essa taxa é muito cara, justamente, para uma prova que se propõe a fazer os estudos ser igual, com acesso a todos.”

“[A taxa de] R$ 85 é excludente para quem ganha um salário mínimo. É um dinheiro que faz muita falta no fim do mês. Não dá. E as doações das pessoas fazem a diferença nas vidas de um monte de jovens”, reforça o diretor de comunicação do movimento, Lucas Assani.

 Em 2024, a meta é que contribuições de voluntários garantam as inscrições de, pelo menos, 600 estudantes no Enem 2024.

Doadores e estudantes

Para doar valores de inscrições do Enem, os apoiadores podem fazer Pix para a chave contato@movimentoamplia.org.br, no valor mínimo de R$ 85 e, para facilitar a checagem, adicione na descrição: Amplia Enem 2024. Os voluntários devem preencher o formulário online que tem instruções para envio do comprovante ou para recebimento do boleto, para quem optar por essa forma de pagamento.

Na outra ponta, os candidatos que querem receber o apoio do Movimento Amplia devem, primeiramente, fazer a inscrição online no Enem 2024 até esta sexta-feira (7), na Página do Participante, coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O próximo passo para se candidatar no Movimento Amplia é preencher o formulário virtual disponível no link, enviar o comprovante de renda; a cópia de um documento de identificação com foto e o boleto de pagamento da taxa de inscrição do Enem.

Histórico

O Movimento Amplia surgiu em 2020, no primeiro ano da pandemia de covid-19, quando um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) se uniu para ajudar candidatos daquela edição do Enem que não tinham condições de pagar a taxa de inscrições. A estratégia, desde o início, foi fazer a ponte entre estudantes e voluntários que tinham a intenção de custear este valor.

De 2020 a 2023, o Movimento Amplia pagou mais de 2.420 mil inscrições do Enem. Somente na edição do ano passado, 490 candidatos foram ajudados. A ONG contabiliza que, daqueles estudantes que foram ajudados pela ação e mantiveram contato com o movimento, 21 deles entraram em universidades. Na campanha Amplia Enem 2023, 82% dos estudantes apoiados se autodeclararam negros ou indígenas.

“Nós somos mais um grupo que está disposto a fazer um esforço conjunto para ajudar esses estudantes para que, de alguma forma, a gente consiga mexer nessa desigualdade que é tão brutal no Brasil”, declara Assani.

Somada a outras ações para promover acesso ao ensino superior, o Movimento Amplia conta com o apoio de mais de 50 mil apoiadores que contribuíram para custear, por exemplo, inscrições em provas de admissão, compra de celulares e tablets para estudo e pagamento de acesso à internet. As ações já impactaram a vida de mais de 4 mil estudantes, de todo o país, segundo a ONG.

Enem

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. As provas avaliam o desempenho escolar dos estudantes ao término do terceiro do ensino médio.

Entre os programas do governo federal que adotam as notas do Enem estão o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Os resultados são usados por instituições de ensino superior públicas e privadas para selecionar estudantes, como critério único ou complementar dos processos seletivos. Além disso, servem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Alguns processos seletivos de instituições de ensino de Portugal, que possuem convênio com o Inep, também aceitam as notas do exame. Para acesso de estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Texto ampliado às 8h51

Santos busca liderança da Série B diante do Novorizontino


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O Santos visita o Novorizontino, a partir das 21h (horário de Brasília) desta sexta-feira (7), no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte, para buscar a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. A TV Brasil transmite o confronto ao vivo.

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Ocupando a 3ª posição da classificação com 15 pontos conquistados, o Peixe está a apenas dois pontos do líder Goiás, que mede forças com o Mirassol na 9ª rodada da competição. Já o Tigre do Vale chega à partida ocupando a 11ª colocação com 11 pontos. Para alcançar seu objetivo, o Santos terá que retomar o caminho das vitórias, após duas derrotas consecutivas (de 2 a 1 para o América-MG e pelo mesmo placar para o Botafogo-SP).

O técnico Fábio Carille, em entrevista coletiva após o revés para o Botafogo-SP, deixou claro que não espera facilidades diante do Novorizontino, equipe que considera bem organizada: “O Novorizontino fez um grande Campeonato Paulista. Não começou tão bem a Série B do Brasileiro, pois perdeu jogadores importantes. Porém, é uma equipe que, por um ponto, não subiu [para a Série A] no ano passado. Uma equipe bem montada”.

Diante de um adversário tão complicado o Santos deve ter um retorno importante, o volante João Schmidt, que se recuperou de uma lesão no tornozelo direito. Desta forma, o Peixe deve iniciar a partida com: Gabriel Brazão; Aderlan, Gil, Joaquim e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca e Giuliano; Otero, Bigode e Weslley Patati.

O Novorizontino também chega à partida com o objetivo de somar mais três pontos na competição, como afirmou o técnico Eduardo Baptista em entrevista após empate sem gols com o Brusque: “O Santos é um adversário que já conhecemos, que enfrentamos em Santos. Dentro dos nossos domínios, um campo melhor, uma equipe que joga mais, que vai procurar, um grande jogo que em casa vamos procurar vencer. Porém, a equipe do Santos é muito qualificada. O mais importante se não der para ganhar, é conquistar o ponto”.

TV Brasil

Novorizontino e Santos será transmitido pela TV Brasil com a narração de André Marques e comentários de Brenda Balbi e do jornalista convidado Alexandre Vasconcellos.

A chegada da Série B faz parte da estratégia da emissora pública de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente o Brasileirão Feminino e a Liga de Basquete Feminino (LBF).

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país poderão assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título.

Flamengo derrota Franca para empatar em 1 a 1 série final do NBB


TV Brasil transmite dois clássicos do futebol feminino neste sábado

O Flamengo derrotou o Franca por 76 a 68, na noite desta quinta-feira (6) no ginásio Pedrocão, para empatar em 1 a 1 a série final do Novo Basquete Brasil (NBB). Desta forma, as equipes voltam a medir forças no próximo sábado (8), a partir das 17h10 (horário de Brasília), novamente em Franca, na disputa pela vantagem na melhor de cinco partidas.

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O maior pontuador do Flamengo na partida foi o ala Gui Deodato, que somou 23 pontos. Já o pivô norte-americano Devon Scott colaborou com o Rubro-Negro com 17 pontos, seis rebotes e quatro assistências.

Na primeira partida da série decisiva a equipe de Franca soube lidar com a pressão de um Maracanãzinho lotado, com quase oito mil presentes, para derrotar a equipe da Gávea por 69 a 56 no último sábado (1).

Governo faz pacto para alfabetizar brasileiros com mais de 15 anos


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“Hoje eu sou uma mulher de luta e de letras!”, assim a octogenária Sebastiana Campos resumiu a nova etapa da sua vida. Nascida na cidade maranhense de Grajáu, Sebastiana, desde cedo, perdeu a infância devido à necessidade de auxiliar os pais no trabalho rural. Uma vida dura, com caminhadas diárias de vários quilômetro a caminho da roça onde a família conseguia o sustento. Poucos anos depois, como milhões de brasileiros, migrou para a Região Sudeste em busca de melhores condições de vida. Sebastiana contou sua história nesta quinta-feira (6)  durante o lançamento do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em Brasília

Já no Rio de Janeiro, Sebastiana trabalhou como empregada doméstica, casou, teve filhos, netos e bisnetos. Aos 82 anos, resolveu que iria realizar o sonho de criança, da pequena criança que acordava cedo e caminhava pela estrada de terra batida do seu povoado para se dirigir à escola. No caminho, cantava canções e até imagina um futuro melhor, distante do árduo trabalho enfrentado no dia a dia. Esse futuro “sonhado” não se concretizou e Sebastiana virou estatística como um dos milhões de brasileiros que não sabe ler nem escrever.

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De acordo com o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 11,4 milhões de brasileiros com mais de 15 anos não estão alfabetizados. Dentre os brasileiros desta faixa etária, 10,1% dos que não sabem ler nem escrever são pretos, 8,8% são pardos, enquanto os brancos são 4,3%.

Entre os que estão na Educação de Jovens e Adultos, mais de 57 milhões estão no meio urbano (79,3%); e 15 milhões, no meio rural (20,5%). Apesar dessa enorme demanda por vagas, ainda há 1.008 municípios que não ofertam educação de jovens e adultos, segundo o Censo Escolar 2023.

A realidade de Sebastiana começou a mudar quando, aos 82 anos, ela se matriculou na Educação de Jovens e Adultos (EJA), no ano passado, mais precisamente em São Cristóvão, no Rio de Janeiro.

“Hoje, com meus oitenta anos, ganho um salário mínimo e estou com todo mundo lá em casa crescido. Então, eu voltei a lembrar de mim, fui atrás de mim, a menina na estrada que um dia ia para a escola. Agora sou estudante e agradeço a oportunidade de hoje poder estar realizando o meu projeto de estudo e digo que nunca é tarde para realizar sonhos”, disse Sebastiana.

Moradora da periferia de Recife (PE), mãe solo, com dois filhos, sem formação ou profissão, Alexandra Patrícia de Melo, 29 anos, teve que largar os estudos ainda no começo da adolescência devido a uma gravidez não planejada. Além da gravidez, o machismo estrutural também contribuiu para interromper o caminho de estudos da jovem, já que seu companheiro à época a proibia de frequentar a escola.

“Essas duas situações vividas me negaram a possibilidade de continuar os estudos. Por conta dessa trajetória não consegui construir uma carreira, nem ter uma profissão para poder levar o sustento para minha família, que depende de mim. Em 2023, entrei no Projovem urbano, que representou para mim uma oportunidade de mudar meu contexto de vida. Diferente da minha mãe que é analfabeta e trabalhou grande parte da vida dela em casa de família, busco no futuro o melhor para mim e meus filhos”, contou a jovem durante o evento.

Destinado a estudantes entre 18 e 29 anos que saibam ler e escrever, mas que não concluíram o ensino fundamental, o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) tem o por objetivo elevar a escolaridade, aliando à conclusão dessa etapa a qualificação profissional e ao desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania.

“Isso, sem dúvida, representa um diferencial para as mulheres como eu, que batalham por um futuro melhor”, disse Alexandra. “Se hoje estou lendo o mundo, escrevendo a minha própria história, foi porque houve politicas como essas, que levaram a muitos jovens, adultos e idosos a possibilidade de rescrever a sua vida” completou.

Compromisso

A meta do pacto é superar o analfabetismo e elevar a escolaridade da população a partir de 15 anos de idade que não tenha acessado ou concluído o ensino fundamental e médio. A medida prevê a colaboração entre municípios, estados e Distrito Federal para oferta de ensino de qualidade, com múltiplas metodologias e abordagens, além de disponibilidade de recursos didáticos coerentes com o público do EJA.

Durante o lançamento do pacto, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), Zara Figuereido, a medida representa uma reparação histórica, especialmente para a população pobre e negra das regiões Norte e Nordeste.

“O pacto representa uma dívida histórica, moral e ética com a população mais pobre, mais preta e mais regionalmente marcada, nordestina e nortista”, disse Zara, cuja mãe, analfabeta e apelidada de Nigrinha, é a personagem central do vídeo de divulgação do Pacto.

Para o ministro da Educação, Camilo Santana, o pacto representa a compreensão federativa para enfrentar esse o desafio que é garantir a educação de jovens e adultos.

“Queremos por meio desse pacto atacar as frentes do analfabetismo e baixa escolaridade e queremos que isso aconteça nos dois casos o quanto for possível integrado à educação profissional”, disse o ministro.

Segundo o MEC, a iniciativa vai ofertar 3,3 milhões de novas matrículas da educação de jovens e adultos nos sistemas públicos de ensino (inclusive entre os estudantes privados de liberdade), assim como da oferta integrada à educação profissional.

O Programa Brasil Alfabetizado (PBA) será retomado com a oferta de 900 mil vagas para estudantes e de 60 mil bolsas para educadores populares. Criado em 2003, o PBA oferta a alfabetização para pessoas com mais de 15 anos com flexibilidade e diversidade dos locais de funcionamento e dos horários das aulas. As turmas podem ser instaladas em espaços da comunidade, facilitando o acesso ao programa para os jovens, adultos e idosos que não sabem ler e escrever.

“O analfabetismo tem cor, raça e está marcado regionalmente, a maioria é negra, está na zona rural e são nordestinos.”, ressaltou Santana.