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Brasil tem estreia arrebatadora no Mundial de Atletismo Paralímpico

Brasil tem estreia arrebatadora no Mundial de Atletismo Paralímpico


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O atletismo brasileiro estreou com força total no Mundial Paralímpico em Kobe (Japão), a três meses da abertura da Paralimpíada de Paris. Só nesta sexta-feira (17), primeiro dia de competições, foram quatro medalhas de ouro, três pratas e um bronze. Os vencedores foram o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques – com quebra de recorde mundial nos 5.000 metros -, o paraibano Petrúcio Ferreira (tetracampeão nos 100m), a amapaense Wanna Brito (lançamento de club) e a paulista Zileide Cassiano (salto à distância). O Mundial reúne ao todo 1.069 atletas de 102 países até 25 de maio. A delegação brasileira está em Kobe com 46 atletas e 10 atletas-guia.

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O primeiro pódio do dia teve dobradinha brasileira. Yeltsin não só foi campeão na prova dos 5.000m T11 (deficiência visual), como estabeleceu um novo recorde mundial ao concluir o percurso em 14min53s97, superando em dois segundos a marca que pertencia ao japonês Kenya Karasawa (14min55s39). Em segundo lugar, com a prata, ficou o paulista Júlio Agripino (14min57s70).

“Estou muito feliz, foi uma prova muito forte, com vários atletas fazendo suas melhores marcas da vida. Mas a gente conseguiu se sair bem. Tivemos muito controle na prova, largando mais atrás para depois impor um ritmo mais forte nos últimos 1.500 metros”, comemorou Yeltsin, que competiu ao lado dos os guias Antônio Henrique Lima e Guilherme Santos.

A outra dobradinha do dia foi no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). Zileide Cassiano, que fora prata na última edição,  foi ouro hoje ao cravar 5,80 m no salto. A acreana Débora Lima, estreante em Mundiais, assegurou a prata com a marca de 5,54m e, de quebra, carimbou o passaporte paralímpico, pois já assegurara vaga para o Brasil na última edição do Mundial ano passado, em Paris.

“Não foi fácil não, estávamos um pouco nervosas. Mas uma apoiou a outra e conseguimos essa medalha e mais uma dobradinha para o Brasil”, comemorou Zileide, que teve diagnosticada a deficiência intelectual aos seis anos de idade.

Quem também sobrou na estreia hoje foi Petrúcio Ferreira, tetracampeão nos 100m classe T47 (amputados de braço) ao concluir a prova em (10s82). O paraibano já vencera nas edições  de Londres 2017, Dubai 2019 e Paris 2023.

“O trabalho que a gente constrói antes de chegar nessas grandes competições e conseguir entregar esse 100% me deixa muito feliz. São 11 anos de carreira, acaba ficando um pouco mais ansioso. A classe T47 é uma das classes que mais cresceu no paradesporto e a prova mostrou isso. Ser atleta mais rápido do mundo é ser inspiração e exemplo para outras pessoas e outros atletas”, disse Petrúcio emocionado, logo após vencer a prova dos 100m.

E teve ainda o ouro inédito do Brasil nas provas de campo, também com dobradinha de bronze. Wanna Brito conquistou o primeiro título mundial da carreira no lançamento de club F32 (paralisados cerebrais), com direito à quebra do recorde da competição, ao  atingir a marca de 26.66m.  Em terceiro lugar, ficou a paulista Giovanna Boscolo (24,35m), que debutou hoje em Mundiais. A tunisiana Maroua Ibrahmi (26,60m), completou o pódio com a prata.  

“Deu certo, conseguimos repetir o que a gente estava treinando. No meio da prova, comecei a sentir muito frio e precisei ficar batendo na perna para esquentar. Mas depois consegui me recuperar e fazer o lançamento do ouro. Sou muito grata a tudo. Trabalhei muito para que isso acontecesse. Estou muito emocionada”, disse Wanna, que ano passado foi prata na edição de Paris.

 A terceira prata brasileira no Mundial foi do caçula da delegação, o paulista Vinícius Quintino, de 17 anos, nos 100m T72 petra (de velocidade disputada por atletas com paralisia cerebral). Vinícius concluiu a prova em 17s54, atrás apenas do italiano Carlo Calgani (15s39), que estabeleceu o novo recorde mundial. O lituano Deividas Podobajevas (17s82) ficou com o bronze.

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Fies: termina à meia-noite prazo para convocação da lista de espera


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Termina nesta sexta-feira (17) a meia-noite o prazo final para as convocações por meio da lista de espera do processo seletivo do primeiro semestre de 2024 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Prevista para encerrar no dia 30 de abril, o prazo foi estendido, de acordo com o Ministério da Educação (MEC) para atender às solicitações dos estudantes que desejam ingressar na educação superior com o financiamento subsidiado pelo governo federal. 

O Fies concede financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas que aderiram ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

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Pelas regras do programa, o candidato é pré-selecionado na lista de espera quando a vaga que já havia sido destinada a outro candidato durante convocações anteriores volta para o sistema por não ter sido ocupada naquela ocasião. 

Dessa forma, essa mesma vaga é ofertada para o próximo estudante da lista de espera, de acordo com a ordem de classificação.

“A não ocupação da vaga ocorre quando o pré-selecionado não consegue concluir quaisquer das etapas que antecedem a assinatura do contrato ou até mesmo por não manter o interesse pela vaga”, informou o MEC. 

Para concluir o processo e obter o financiamento, o candidato deve ir até a faculdade escolhida, procurar a comissão permanente que trata do Fies naquela instituição e apresentar a documentação solicitada.

Segundo o ministério, este ano, o Fies oferece 112.168 vagas, das quais 67.301 estão sendo ofertadas no primeiro semestre. 

As vagas que não forem ocupadas nessa edição do primeiro semestre serão ofertadas novamente no processo seletivo do segundo semestre deste ano, cuja oferta prevista pelo MEC é de mais de 44 mil novas vagas.

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Brasil vai sediar Copa do Mundo Feminina de futebol em 2027


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Após ser eleito país-sede pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o Brasil vai receber, em 2027, a Copa do Mundo Feminina. A eleição ocorreu nesta sexta-feira (17) durante o 74º Congresso da Fifa, em Bangcoc, na Tailândia.

A candidatura brasileira venceu a disputa com uma candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda. O Brasil, que já sediou duas edições da Copa do Mundo Masculina de futebol, contabilizou 119 votos, enquanto a candidatura europeia recebeu 78 votos.

Avaliação

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A proposta brasileira já havia sido a mais bem avaliada pelos técnicos da Fifa, que realizaram a vistoria em fevereiro e desenvolveram um relatório de quase cem páginas. O Brasil alcançou nota quatro (a máxima era cinco), enquanto a candidatura de alemães, holandeses e belgas atingiu 3,7. O relatório divulgado no começo de maio destacou os estádios escolhidos para o evento e o apoio do Governo Federal ao pleito.

“Essa decisão da Fifa anunciada nesta noite terá um grande impacto positivo no futebol feminino brasileiro e na vida de milhões de mulheres do Brasil. Além de investir na realização da Copa do Mundo, toda a cadeia produtiva do futebol feminino no Brasil e na América do Sul dará um imenso salto de desenvolvimento”, comemorou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, em depoimento ao site da entidade.

A comitiva brasileira em Bangkok também reuniu as ex-jogadoras Aline Pellegrino (atual gerente de Competições Femininas da CBF) e Formiga (única a disputar sete Copas do Mundo) e a atacante Kerolin (atleta da Seleção e do North Carolina Courage, dos Estados Unidos). Ainda integraram o grupo os consultores Ricardo Trade, Valesca Araújo, Jacqueline Barros e Manuela Biz, além do ministro do Esporte, André Fufuca.

“Gostaria de parabenizar todas as mulheres que trabalham e trabalharam, as Pioneiras [como são conhecidas as primeiras jogadoras a representarem a seleção feminina], as atletas da atualidade, por essa Copa do Mundo em 2027. Essa é uma vitória do futebol feminino. Tenho certeza de que a gente tem o potencial para fazer a maior Copa do Mundo Feminina da história”, disse Aline, que defendeu o Brasil nos Mundiais de 2004 e 2007, ao site da CBF.

“Dedico essa vitória também aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul, que certamente será um dos estados-sede da Copa Feminina de 2027. Quero reiterar o compromisso do presidente Lula e do Governo Federal em ajudar a reconstruir o estado. Não mediremos esforços para que o nosso povo se reerga no menor tempo possível e que possamos juntos comemorar outras vitórias do Brasil”, completou Fufuca, na rede social X (antigo Twitter).

FIFA President Gianni Infantino poses with the Brazilian delegation after Brazil won the bid to host the Women's World Cup, during the 74th FIFA Congress at the Queen Sirikit National Convention Center in Bangkok, Thailand, May 17, 2024. REUTERS/Chalinee Thirasupa

Imagem de divulgação – Reuters/Chalinee Thirasupa

Calendário

A Copa Feminina de 2027 será disputada entre 24 de junho e 25 de julho. Dez dos 12 estádios do Mundial masculino de 2014 serão aproveitados. As exceções são a Arena das Dunas, em Natal, e a Ligga Arena (Arena da Baixada), em Curitiba.

O jogo de abertura e a final serão no Maracanã, no Rio de Janeiro. Os demais palcos são a Neo Química Arena, em São Paulo; o Mané Garrincha, em Brasília; o Mineirão, em Belo Horizonte; a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador; o Beira-Rio, em Porto Alegre; a Arena da Amazônia, em Manaus; a Arena Pantanal, em Cuiabá; a Arena Castelão, em Fortaleza; e a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), na região metropolitana de Recife.

Histórico

A Copa do Mundo Feminina de futebol 2027 será a décima edição do torneio. Antes de chegar à Austrália e à Nova Zelândia, em 2023, a competição já havia sido sediada pela China, Suécia, pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pelo Canadá e pela França.

A seleção espanhola é a atual campeã mundial, juntando-se aos Estados Unidos, à Alemanha, ao Japão e à Noruega como as seleções que ergueram o tão cobiçado troféu Fifa. Os Estados Unidos contabilizam o maior número de títulos (4), seguidos pela Alemanha, que foi campeã duas vezes.

Por ser o país-sede, o Brasil já está garantido no Mundial, sendo um dos únicos a estarem presentes em todas as Copas Femininas da história, ao lado de Alemanha, Japão, Nigéria, Noruega, Suécia e Estados Unidos. A seleção canarinho busca um título inédito, tendo batido na trave em 2007, na China, quando ficou com o vice-campeonato, superada pelas alemãs na decisão.

Apesar de nunca ter levantado a taça feminina, o Brasil tem a maior goleadora da história das Copas – entre homens e mulheres. Presente em seis edições, Marta anotou 17 gols, um a mais que o alemão Miroslav Klose. O recorde foi alcançado em 2019, na França, com o gol diante da Itália, na vitória brasileira por 1 a 0, na fase de grupos. Na campanha do vice mundial em 2007, a camisa 10 foi a artilheira da competição, com sete gols.

Na Copa de 2023, realizada na Austrália e na Nova Zelândia, o Brasil caiu na primeira fase. Após estrear goleando o Panamá por 4 a 0, a equipe comandada pela sueca Pia Sundhage perdeu da França por 2 a 1 e empatou sem gols com a Jamaica. A Espanha ficou com o título inédito. A campanha ruim resultou na saída da treinadora, que deu lugar a Arthur Elias.

“O Brasil, além da enorme paixão do seu povo pelo futebol, tem a maior jogadora de todos os tempos, um vice-campeonato mundial, tradição internacional no futebol feminino e vem nos últimos anos realizando uma série de investimentos na modalidade por parte da CBF, federações e clubes. Esse é um momento único. Vamos todos juntos trabalhar com muita dedicação nesses próximos três anos para o nosso grande objetivo que é vencer a Copa dentro do nosso país. E assim inspirar e realizar um sonho de tantas crianças, mulheres, apoiadores e torcedores da nossa Seleção”, projetou Arthur, ao site da CBF.

Matéria ampliada às 9h49

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Apolinho, Sílvio Luiz e Antero Greco: adeus aos craques do jornalismo


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Olho no lance! As máximas de Sílvio Luiz estão na memória afetiva de quase todo brasileiro, mesmo daqueles que não acompanham o futebol. O narrador nunca gritou gol para emocionar quem estava do outro lado do aparelho da tevê. Pelas barbas do profeta ou Pelo amor dos meus meninos são expressões que ainda vão ecoar, em nosso imaginário, mesmo sem aquele cara da família, tipo um tio brincalhão, para pronunciá-las nas tardes de domingo, depois do almoço. 

Pelas ondas do rádio, Washington Rodrigues dissecava com perspicácia e irreverência os lances do esporte. Assim como Silvio, criou bordões e influenciou gerações de cronistas esportivos. O Apolinho, como carinhosamente ficou conhecido, teve duas passagens pela Rádio Nacional. Entre 1964 e 1969, empunhou o microfone da nossa emissora sem fronteiras como repórter. Depois de 1977 a 1984, quando se tornou comentarista, criou os trepidantes, aquela gente, de colete, atrás das balizas, que faça, chuva ou sol, tenta traduzir em close para o ouvinte, de forma rápida, os detalhes quentes de uma jogada dentro da grande área. 

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Humor também foi a marca Antero Greco, jornalista forjado em redações de papel e tinta, que levou à televisão uma análise leve e elegante, sem descuidar da precisão das informações e do senso crítico. O Amigão não perdoava os desvarios políticos da cartolagem ou dos dirigentes. 

Todos nós, torcedores ou profissionais, que continuaremos a acompanhar as emoções deste país que pulsa pela pelota, vamos seguir meio-órfãos. Contudo, inspirados pelo exemplo de vidas dedicadas a notícia da bola. Quanta gente, eu mesmo, não coloquei o pé na profissão por conta destes ídolos, admirados dentro e fora das quatro linhas. 

O grande técnico resolveu convocar os três de uma vez só, um câmbio triplo, mas sem substitutos à altura. Por certo, lá nos gramados dos céus, anjos de pernas tortas, serafins e querubins terão uma cobertura jamais vista. Já nós, arquibaldos e geraldinos, aguardaremos, em vão, novos campeões da comunicação. 

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Brasil bate Coreia do Sul e encara EUA nesta sexta na Liga das Nações


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A seleção brasileira feminina de vôlei cravou a segunda vitória seguida na Liga das Nações, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (16), o time precisou de pouco mais de uma hora para derrotar a Coreia do Sul, por 3 sets a 0 (parciais de 25/15, 25/19 e 25/17).

E mal dá tempo de comemorar: nesta sexta (17), as brasileiras voltam à quadra às 21h (horário de Brasília) para embate contra as rivais norte-americanas, Será um desafio e tanto: nos últimos oito confrontos entre as duas seleções na Liga das Nações, o Brasil venceu apenas uma vez, em 2019. 

No duelo desta quinta (16), a  ponteira Ana Cristina, que já fora destaque na estreia contra o Canadá, voltou a ser a maior pontuadora diante das sul-coreanas, ao totalizar 18 pontos. Aos 20 anos, a atleta foi escolhida no mês passado como melhor ponteira da Liga Turca, jogando pelo clube Fenerbahçe. Referência no vôlei, a Turquia é a atual campeã da Liga das Nações Feminina. A competição, com as 16 seleções mais bem ranqueadas no mundo, é o última grande preparação do time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães a Olimpíada de Paris. O Brasil competirá nos Jogos tanto com a seleção feminina quanto com a masculina. 

As relacionadas que entraram em quadra contra as sul-coreanas foram as levantadores (Macris, Roberta), as opostas (Kisy e Tainara), as ponteiras (Ana Cristina, Gabi, JúIia Bergmann, Helena), as centrais (Carol, Diana, Júlia Kudiess, Luzia), e as líberos (Natinha e Nyeme).  Outras quatro jogadoras – Lorene (oposta), Pri Daroit e Rosamaria (ponteiras) e Thaísa (central) – estão inscritas na competição  e podem entrar em quadra até o fim da primeira semana da LNV. 

As brasileiras buscam um título inédito na Liga das Nações, após tropeçarem em três finais (2019, 2021 e 2022), ficando com o vice-campeonato. Na edição do ano passado, a seleção foi eliminada nas quartas de final.

O último jogo desta semana na primeira fase da Liga será contra a Sérvia, no domingo (19),  a partir das 10h (horário de Brasília). 

As partidas da primeira fase ocorrem concomitantemente no Rio de Janeiro e em Antalya (Turquia). As próximas duas semanas de jogos ocorrerão de 28 de maio a 2 de junho; e  de 11 a 16 de junho. Ao final, as oito equipes mais bem colocadas avançam às quartas de final (jogos eliminatórios), nos dias 20 e 21 de junho,, na Tailândia.  O país asiático também sediará as semifinais (22 de junho) e a decisão do título em 23 de junho.  

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Morre Antero Greco, referência do jornalismo esportivo brasileiro


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A comunicação esportiva brasileira perdeu Antero Greco. O jornalista faleceu na madrugada desta quinta-feira (16), aos 69 anos, em São Paulo, devido à complicações de um tumor cerebral contra o qual lutava desde junho de 2022. Ele estava internado na unidade Mirante do Hospital Beneficência Portuguesa, na Bela Vista, região central da capital paulista.

A informação sobre a morte de Antero foi confirmada pelo canal ESPN, onde o jornalista trabalhava como comentarista desde 1994. Ele é velado no Cemitério do Redentor, no Sumaré, zona oeste de São Paulo, onde será enterrado às 16h (horário de Brasília).

O falecimento de Antero repercutiu no meio esportivo, com jornalistas e clubes de futebol do país, além da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), manifestando-se pelas redes sociais. Entre eles, o Palmeiras, time do coração do comentarista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se pronunciou, no X (antigo Twitter).

“Uma trajetória profissional brilhante, e sempre um defensor da democracia. Filho de imigrantes italianos, Antero Greco deixa a esposa, Leila, e seus dois filhos. Meus sentimentos e meu abraço solidário aos familiares, amigos e admiradores do trabalho de Antero Greco”, escreveu Lula. 

Antero Greco nasceu em 2 de junho de 1954, em São Paulo. Formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), iniciou-se na profissão há 50 anos, no jornal O Estado de S. Paulo, onde atuou como revisor, repórter, chefe de reportagem e editor. Trabalhou, ainda, nos jornais Diário Popular, Popular da Tarde e Folha de S. Paulo.

Na televisão, passou por SBT e Band, mas ficou marcado pelos 30 anos dedicados à ESPN, especialmente pela parceria com Paulo Soares, conhecido como Amigão, na apresentação da edição noturna do telejornal SportsCenter. A dupla fez sucesso pela maneira bem humorada com a qual transmitiam e comentavam as notícias esportivas do dia.

O jornalista ainda cobriu sete Copas do Mundo entre 1982 e 2014. Ele deixa a esposa Leila, os filhos João Paulo e Maria Cristina e os netos Pedro e Carolina.

Washington Rodrigues, o Apolinho, morre no Rio aos 87 anos

Washington Rodrigues, o Apolinho, morre no Rio aos 87 anos

O jornalista, comentarista e apresentador esportivo Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na noite dessa quarta-feira (15), aos 87 anos. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para tratar de um câncer no fígado.

O velório de Washington Rodrigues ocorre nesta quinta-feira (16), a partir do meio-dia, na sede social do Clube de Regatas do Flamengo – clube de coração do radialista – na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. O enterro será realizado às 16h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

Carreira

Nascido no Rio de Janeiro, em 1º de setembro de 1936, Washington iniciou a sua carreira na Rádio Guanabara, atualmente Rádio Bandeirantes. A entrada nas transmissões esportivas foi meio por acaso. Convidado para dar informações sobre futebol de salão, agradou e não saiu mais.

Em 1969, trabalhava na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, quando recebeu um convite para se juntar à equipe esportiva comandada por Valdir Amaral, na Rádio Globo. Lá, ele inovou a reportagem de campo ao lado de Deni Menezes.

É na Globo que ganha o apelido de Apolinho, dado pelo narrador esportivo Celso Garcia, que se inspirou nos astronautas da Apolo 11, missão da Nasa que levou o homem à Lua. De acordo Washington, ele e Deni usavam nas costas um equipamento de transmissão parecido com a mochila carregada pelos astronautas e, por causa dessa semelhança, passaram a ser chamados de apolinhos pelos narradores, entre eles, Valdir Amaral. Mas, para Deni, o apelido não atravessou os anos como para Washington.

Depois de muitos anos, no esporte da emissora do bairro da Glória, Washington e Deni deixam a Rádio Globo e vão para Rádio Nacional, onde integram a equipe do narrador José Carlos Araújo. Na Nacional, Apolinho sai da reportagem e passa a ser comentarista. Também passa a fazer o programa No Mundo da Bola, das 17h às 19h, liderando a audiência no horário. Ao lado do comunicador Hilton Abi-Rihan, comanda um programa de variedades, chamado Nacional 80.

Em 1999, Washington Rodrigues vai para a Rádio Tupi, onde era comentarista esportivo e comunicador. Foi na Tupi o seu último trabalho: a participação na transmissão do jogo Bolívar 2 x 1 Flamengo, pela Copa Conmebol Libertadores, no dia 24 de abril último.

Geraldinos e arquibaldos

Washington também levou para as transmissões esportivas o seu bom humor e criatividade na criação de expressões populares e bordões emblemáticos. Era comum ouvi-lo se referir ao público da geral do Maracanã como “geraldinos” e da arquibancada, “arquibaldos”. Ele também popularizou a expressão: “Mais feliz do que pinto no lixo” e “briga de cachorro grande”, quando se referia a jogos em que duas potências futebolísticas se enfrentavam. Foi dele a expressão “chocolate”, para ressaltar uma vitória por goleada de um time contra outro.

Washington Rodrigues se inspirou na música El Bodeguero, do cubano Richard Egües e cantada por Nat King Cole. Um verso da canção diz: “Toma chocolate. Paga lo que debes”.

Treinador

Em 1995, a convite do então presidente Kleber Leite, Washington deixou temporariamente o rádio e assumiu a tarefa de treinar o Flamengo no ano do centenário do clube. A diretoria do clube da Gávea entendia que ele seria capaz de apaziguar o ambiente no Flamengo que, naquele momento, não era bom.

APOLINHO - Morre, aos 87 anos, o radialista Washington Rodrigues, o ‘Apolinho’.Foto: Instagram/Apolinho

Washington Rodrigues treinou o Flamengo em 1995, ano do centenário do clube. Foto: Instagram/Apolinho

Morte em dia de jogo

Apaixonado pelo Flamengo, quis o destino que, por coincidência, a morte de Apolinho tenha ocorrido no momento em que o time rubro-negro fazia uma apresentação de gala. Em partida no Maracanã, pela Libertadores, o Flamengo venceu o Bolívar por 4×0, com gols de Gerson, Ayrton Lucas, Everton Cebolinha e Pedro. A notícia do falecimento do radialista foi divulgada durante o segundo tempo da partida.

Homenagens

Em seu perfil no X, antigo Twitter, o Flamengo lamentou a morte de Apolinho e lembrou que mesmo sendo rubro-negro, era admirado por torcedores de outros clubes.

“Perdemos um dos maiores comunicadores do esporte nacional. Washington Rodrigues, o Apolinho, nos deixou nesta quarta-feira. Em décadas de carreira, moldou a forma como vivemos o futebol. Criou expressões inesquecíveis – é impossível lembrar do Gol do Pet em 2001 sem lembrar do aviso que “acaba de chegar São Judas Tadeu” na voz de Apolinho. Washington Rodrigues foi treinador do Mais Querido no ano de nosso centenário e, ainda assim, era admirado e adorado pelas torcidas dos nossos rivais por seu carisma, sua imparcialidade e sua paixão. Ele nos deixou em uma noite em que o Flamengo venceu com “chocolate” – expressão inventada por ele para definir goleadas. Muito obrigado por tanto, Apolinho! Descanse em paz!”, postou o clube da Gávea.

O locutor esportivo José Carlos Araújo, o Garotinho, também fez homenagem ao amigo com quem dividiu a cabine de transmissão do Maracanã por vários anos carreira. “Meu querido amigo Apolinho, não existe palavra para expressar o tamanho do vazio que fica com a sua despedida. Você foi um grande parceiro na minha vida profissional, mas a nossa amizade vai além da latinha. Obrigado, Apolo. Você é eterno no rádio e no coração de todos nós”, escreveu no X.

Emocionado, seu último companheiro de jornadas esportivas, o locutor da Rádio Tupi, Luiz Penido, interrompeu a transmissão do jogo, aos 25 minutos do segundo tempo, para anunciar a morte do amigo. “No dia 15 de maio de 2024 acaba de falecer Washington Rodrigues, o Apolinho, supremo ídolo. Parte para a morada eterna depois de uma vida tão brilhante, deixando um legado, entrando na história do rádio nesses mais de 60 anos de atividade. A dor é muito profunda, é muito, muito forte”, disse chorando.

Penido acrescentou que momentos antes de morrer, Apolinho chegou a assistir ao jogo até o terceiro gol do Flamengo. “Ele morreu com o Flamengo em vantagem, com o Flamengo ganhando o jogo”, completou.

 

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Sílvio Luiz, ícone da narração esportiva, morre aos 89 anos, em SP


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Referência do jornalismo esportivo, o locutor Sílvio Luiz morreu na manhã desta quinta-feira (16), aos 89 anos, em São Paulo. Segundo nota do Hospital Oswaldo Cruz, ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o último dia 8 e faleceu hoje por falência múltiplas dos órgãos.

Há pouco mais de um mês, Sílvio Luiz estava em plena atividade na TV Record. Ele comandava a transmissão da final do Campeonato Paulista no dia 7 de abril, para canais digitais, ao lado dos humoristas Carioca e Bola, quando passou mal e foi levado às pressas para o hospital.

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“Seu legado e contribuição para a televisão brasileira, para o jornalismo e para o esporte são inestimáveis. Nossos mais profundos sentimentos a sua esposa Márcia, seus filhos Alexandre, Andréa e André, seus netos e amigos”, lamentou  a Record.

A comoção pela morte do locutor, ícone da irreverência durante as transmissões, tomou conta das redes sociais, com inúmeras publicações de clubes (Santos, Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo) além de personalidades do esporte (DenilsonEveraldo Marques, Andre Rizek).

Autor de grandes bordões durante a narração de partidas de futebol – entre eles “Olho no lance” e “Pelas barbas do profeta” -, Silvio Luiz Peres Machado de Souza nasceu na capital paulista em 14 de julho de 1934. A trajetória do jornalista começou aos 18 anos, na Rádio São Paulo, e logo no ano seguinte foi contratado pelo TV Record. Foi na emissora que ele se tornou o primeiro repórter em campo da tevê brasileira.

Antes mesmo de abraçar a carreira de locutor esportivo, Sílvio Luiz esteve em campo, atuando como árbitro de futebol na década de 1960 e 1970. Mas foi como locutor esportivo que ele conquistou milhares de fãs de esporte por todo o país. Narrou várias Copas do Mundos e ficou conhecido como “legendador de imagens”, por seu estilo único de enxergar a partida. Optou por não narrar “gol” no momento mágico da bola balançando a rede, para fugir da mesmice. Quando o futebol em campo era sofrível de se ver, Silvio Luiz aproveitava da irreverência para dar receitas durante a transmissão. Ao longo da carreira trabalhou na Rádio Bandeirantes, SBT, TV Excelsior e TV Paulista, entre outros veículos.

Bordões que se tornaram clássicos

“Está valendo”

“Acerta o seu daí que eu arredondo o meu daqui”

“Pelas barbas do profeta”

“Olho no lance”

“Pelo amor dos meus filhinhos”

“O que eu vou dizer lá em casa?”

“Confira comigo no replay”

“Balançou o capim no fundo do gol”

“Foi, foi, foi, foi ele… o craque da camisa número…”

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Prazo para convocação da lista de espera do Fies termina na sexta


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Termina nesta sexta-feira (17) o prazo para as convocações da lista de espera da seleção do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre de 2024. A previsão anunciada inicialmente pelo Ministério da Educação para este processo seletivo era 30 de abril.

Cinco chamadas de candidatos da lista de espera já foram feitas pelo MEC desde o dia 28 de março, atendendo à alta demanda dos estudantes interessados em ingressar na educação superior com um financiamento subsidiado pelo governo federal.

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No primeiro semestre, o Fies oferece mais de 67.301 vagas aos estudantes. As vagas que não forem ocupadas nesta edição do primeiro semestre serão ofertadas, novamente, no processo seletivo do segundo semestre deste ano. A estimativa do MEC é a de oferecer 112.168 vagas nos dois processos seletivos de 2024.

Para concluir o processo e obter o financiamento, o estudante deve ir até a faculdade escolhida, procurar a comissão permanente que trata do Fies naquela instituição e apresentar a documentação exigida. Somente depois, deverá ir ao banco que vai conceder o empréstimo.

Fies

O Fies concede financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas que aderiram ao programa.

Para solicitar o financiamento, o candidato que está na lista de espera, deve ter participado de qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e ter conquistado a média de pontuação igual ou maior do que 450 pontos, e nota maior ou igual a 400 na redação. Outro critério é o da renda familiar mensal, de no máximo três salários mínimos por pessoa (R$ 4.236,00).

Por meio do programa, o beneficiado pelo financiamento público consegue estudar em uma faculdade e pagar o valor somente após a graduação. O início da quitação da dívida se dá logo após a formatura.

Se a renda da família for de até 1,5 salário mínimo (R$ 2.118) por pessoa, não é necessário apresentar fiador. A taxa de juros será zero para todos os estudantes.

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Amanda Schott confirma vaga no levantamento de peso em Paris 2024


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A delegação brasileira nos Jogos de Paris totalizou 220 atletas com a confirmação da vaga olímpica da niteroiense Amanda Schott no levantamento de peso pela federação internacional (IWF, na sigla em inglês), nesta quarta-feira (15). Amanda, da categoria até 71 quilos, será a segunda representante do país na modalidade, que até o momento só conta com atletas mulheres. No mês passado, a carioca Laura Amaro (81 kg) já garantira presença nos Jogos.  

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Entre os resultados que contribuíram para Amanda carimbar o passaporte olímpico está a classificação da atleta entre as 10 primeiras colocadas na Copa do Mundo, na Tailândia, no mês passado. 

A atleta niteroiense, de 28 anos, foi bronze no Mundial de 2021, quando ainda competia nos 87 kg. Como houve redução do número de categorias para a Olimpíada de Paris, a atleta optou por competir nos 71 kg, na qual faturou o bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2022. Em fevereiro deste ano, Amanda foi bronze no arranco durante o Pan-Americano da modalidade em Caracas (Venezuela), mas se lesionou na prova do arremesso, e perdeu a chance de participar da Copa do Mundo