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Resultado do Sisu 2025 é divulgado neste domingo

Resultado do Sisu 2025 é divulgado neste domingo


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O Ministério da Educação (MEC) divulga, neste domingo (26), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. São ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todas as regiões do país.

O resultado poderá ser acessado pela página do Sisu no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Até as 16h50 deste domingo, o resultado ainda não havia sido disponibilizado e o MEC esclareceu que não há instabilidade no sistema e nem um horário específico para a divulgação, podendo ocorrer a qualquer hora ao longo do dia.

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A seleção é feita com base na média das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), respeitando o limite de vagas disponíveis para cada curso e modalidade de concorrência. A seleção considera as escolhas dos candidatos inscritos, bem como seus perfis social e econômico, conforme a Lei de Cotas.

As inscrições ocorreram de 17 a 21 deste mês, quando os estudantes puderam escolher até duas opções de curso dentre as ofertadas. Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu.

O período de matrículas nas instituições de ensino é de 27 a 31 de janeiro. Já o prazo para manifestar o interesse em participar da lista de espera começa com a divulgação do resultado e vai até 31 de janeiro.

Todos os estudantes que participaram do Enem 2024, obtiveram nota na prova de redação maior do que zero e não declararam estar na condição de treineiro puderam participar do Sisu 2025. Além do Sisu, é possível tentar outras formas de acesso ao ensino superior por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Resultado do Sisu 2025 é divulgado neste domingo

Lucas Pinheiro sobe ao pódio de novo na Copa do Mundo de esqui alpino


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Desde que passou a contar com Lucas Pinheiro Braaten, o Brasil vem frequentando a elite do esqui alpino mundial. Neste domingo (26), o atleta conquistou o bronze na etapa de Kitzbühel, na Áustria, da Copa do Mundo da modalidade, na prova do slalom. Este é o terceiro pódio de Lucas na temporada 2024-2025, a primeira em que ele defende o Brasil. Lucas, que é filho de uma brasileira e um norueguês, costumava competir pela Noruega.

Na Áustria, Lucas Pinheiro Braaten fez o terceiro melhor tempo (51s54) na primeira descida no slalom, avançando à final, reservada para os 30 melhores classificados entre os 72 que iniciaram a disputa. Na segunda e derradeira descida, o brasileiro não foi tão bem, ficando com o 17º melhor tempo (50s14), mas na soma dos tempos teve desempenho suficiente para ficar no pódio.

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O tempo total de Lucas (1min41s68) ficou atrás apenas do francês Clement Noel, ouro com 1min41s49 e do italiano Alex Vinatzer, prata com 1min41s58.

O bronze na Áustria vem na sequência das pratas no slalom gigante em Beaver Creek, nos Estados Unidos e no slalom em Adelboden, na Suíça.

Ainda nesta semana, Lucas compete na etapa de Schladming, na Austrália, entre 28 e 29 de janeiro. Em fevereiro, o brasileiro terá pela frente o Mundial de esqui alpino, que será disputado em Saalbach, na Áustria.

Em clássico tenso, Fla bate Vasco e avança na Copa Super 8

Em clássico tenso, Fla bate Vasco e avança na Copa Super 8

A manhã deste domingo (26) foi de um clássico carioca repleto de polêmicas no Maracanãzinho. Pelas quartas de final da Copa Super 8, que reúne os oito primeiros colocados do primeiro turno do Novo Basquete Brasil (NBB), o Flamengo derrotou o Vasco por 92 a 73 e avançou para a semifinal. O adversário do Rubro-Negro sairá do confronto entre Franca e Pinheiros, ainda neste domingo.

Confusões dentro e fora da quadra causaram a paralisação da partida no terceiro e no quarto períodos. O Vasco chegou a abandonar a quadra alegando falta de segurança, mas retornou para disputar os minutos finais do jogo, porém sem competir.

O clássico foi marcado pelo equilíbrio, com as equipes próximas no placar durante praticamente todo o jogo. No começo do terceiro quarto, um desentendimento entre Gallizzi, do Flamengo e Eugeniusz, do Vasco, causou uma confusão generalizada que paralisou a partida por aproximadamente 20 minutos. O saldo foi de três expulsões, duas no Vasco (Humberto e Marquinhos) e uma no Flamengo (Gallizzi).

Àquela altura, a partida tinha liderança de dois pontos do Flamengo (48 a 46), mas somando as faltas técnicas e expulsões em maior número no adversário, o Rubro-Negro emendou uma sequência, chegando a abrir 12 pontos. O Vasco reagiu ainda no terceiro quarto e igualou o placar em 63 a 63 logo no início do último período. No entanto, o Flamengo embalou novamente e voltou a abrir vantagem.

Quando restavam 3:37 para o fim do jogo, Eugeniusz e o técnico Léo Figueiró foram excluídos por faltas e, quando deixavam a quadra, foram alvejados por garrafas de água atiradas por torcedores rubro-negros. Os dirigentes vascaínos ordenaram a retirada do time da quadra por falta de segurança.

A equipe foi para o vestiário e por lá ficou por aproximadamente meia hora, até decidir pelo retorno ao jogo. No entanto, quando a bola subiu novamente, o Vasco se recusou a competir. Quando tinha a posse da bola, na maioria das vezes a equipe simplesmente deixava os 24 segundos de posse de bola estourarem sem atacar. Na defesa, o time não ofereceu resistência de maneira proposital.

Os americanos Shaq Johnson (20 pontos) e Jordan Williams (18) foram os principais cestinhas do Rubro-Negro na partida.

Minas e Brasília avançam

A primeira semifinal da Copa Super 8 foi definida ainda no sábado (25). Minas e Brasília venceram seus jogos como mandantes e avançaram à fase seguinte.

Em Belo Horizonte, o Minas, que terminou a primeira fase na liderança, recebeu o São Paulo e venceu por 82 a 66. Rafa Mineiro e Baralle, ambos com 13 pontos, foram os cestinhas da equipe da casa.

Já na capital nacional, o Brasília derrotou o União Corinthians por 85 a 75 no ginásio Nilson Nelson. Lucas e Gemadinha contribuíram cada um com 18 pontos e foram os maiores pontuadores do time vencedor.

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Sinner reafirma hegemonia e conquista o bi do Australian Open


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No tênis, o mundo é de Jannik Sinner. Número um do ranking, o tenista italiano derrotou o alemão Alexander Zverev por 3 sets a 0, parciais de 6-3, 7-6 (4) e 6-3 e conquistou o bicampeonato consecutivo do Aberto da Austrália, na manhã deste domingo (26), em Melbourne.

A vitória diante do número 2 do mundo – após 2h45 de partida – representou o 21º triunfo consecutivo de Sinner, que não sabe o que é perder desde que foi derrotado pelo espanhol Carlos Alcaraz na final do ATP 500 de Pequim, no início de outubro. Desde então, ele foi campeão do ATP Finals, da Copa Davis, do Masters 1.000 de Shanghai, além de fechar o ano como melhor tenista do planeta.

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Sinner, de 23 anos, venceu os últimos dois Grand Slams que foram disputados: o US Open do ano passado e agora o Australian Open de 2025, que abriu o calendário dos Majors do tênis mundial.

Na quadra, o italiano agradeceu o apoio que recebeu da torcida na caminhada para o título.

“Vocês me incentivaram não apenas desde a primeira rodada, mas inclusive uma semana antes de começar. Foi uma atmosfera incrível. Vejo vocês de novo ano que vem”, disse Sinner.

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Internet virou “campo minado” para crianças e jovens, diz especialista


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As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

“A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline”, explicou em entrevista à Agência Brasil

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Ele identifica que a internet se transformou em um “campo minado” para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades. 

“Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência”, afirmou Pedro Hartung.

O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafios para enfrentar o que ele chama de “colonialismo digital”. E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. “A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião”.

Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital. 

Confira abaixo os principais trechos da entrevista concedida à Agência Brasil.

Agência Brasil: Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?
Pedro Hartung: Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarificar e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específica, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Agência Brasil: Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo? 
Hartung: Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

Agência Brasil: A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?
Hartung:  O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Agência Brasil: Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?
Hartung: Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai ficar muito pior. Vai ficar muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Agência Brasil: Então não estamos falando de liberdade de expressão?
Hartung: Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Agência Brasil: Levando em conta que nós temos essas decisões que vêm de empresas de fora, gera conflito, por exemplo, com o Estatuto da Criança e Adolescente brasileiro?
Hartung: A gente até poderia chamar isso de um colonialismo digital. A gente sabe que a criança, no mundo inteiro, até os 18 anos de idade, representa um terço dos usuários de internet no mundo. No Brasil, segundo dados da pesquisa TIC Kids Online, de 2024, 93% das crianças e adolescentes já acessaram a internet. E o que elas usam? 71% estão no WhatsApp, 66% no YouTube, 60% no Instagram e 50% no TikTok. A gente acha que o espaço digital das plataformas digitais é um ambiente como se fosse uma praça pública, em que a criança e a família estão lá para brincar, com essa ideia ilusória de que aquilo é um espaço público democrático. Mas não é. A arquitetura digital foi pensada para viciar, para engajar na economia da atenção e prender crianças e adolescentes, explorando-as comercialmente.

Agência Brasil: É um espaço de muita violência e, na verdade, muitos riscos? 
Hartung: As pessoas esquecem que, apesar de ser gratuito, esses aplicativos que a gente usa diariamente, que as crianças também, são aplicativos gratuitos. Mas apesar de ser gratuito, custa muito caro para a vida e desenvolvimento de crianças e adolescentes. 

Agência Brasil: Em 2025, o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 35 anos. Deve ser um instrumento de combate para assegurar os direitos?
Hartung:  Há 35 anos, o ECA já estabeleceu quais são os direitos de crianças e adolescentes e quem deve cumprir esse direito. E a pergunta que fica é quem deve cumprir esse direito? Está na lei, no artigo 227 da Constituição. As famílias têm um poder de mediação e de verificar o que as crianças estão vendo na internet. E o Estado, deve não só regulamentar e regular as plataformas, por exemplo, mas também fiscalizar e multar quando necessário esses espaços por não cumprir a lei. E também as empresas, que fazem parte da sociedade. Está claro isso no artigo 227 da Constituição, que diz que a família, a sociedade e o Estado devem assegurar com prioridade absoluta os direitos de crianças e adolescentes. Então as empresas têm um dever. É fundamental que as empresas possam assumir a sua responsabilidade e não se utilizar de uma falácia, que é colocar a culpa somente nas famílias, na escola. As empresas, além de participar do debate público, deveriam adotar e seguir a lei já existente no nosso país.

Agência Brasil: Como a sociedade pode reagir diante disso? Qual vai ser a responsabilidade de cada um de nós nessa história?
Hartung: Cada um tem o seu papel. Primeiro, as empresas têm que garantir o direito de clientes, adolescentes, de todos os usuários. As famílias têm uma responsabilidade também. A nova lei aprovada no Brasil [de proibir celular em sala de aula], por exemplo, vai garantir um espaço, quase um respiro, para as famílias e comunidades escolares garantirem um percurso mais consciente de emancipação digital, o que a gente chama de educação digital. Um percurso que ensina às crianças e adolescentes uma leitura crítica da mídia digital. Agora, o Estado tem que cumprir o seu papel. Nesse sentido, nós não precisamos esperar novas regulações para implementar o que já temos à nossa disposição. Por exemplo, no ano passado, o Conanda [Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente], editou a Resolução 245 e estabeleceu uma série de determinações de deveres, detalhando esses deveres que, na verdade, não são inovações, são algo que já está previsto no ECA, para que as empresas possam cumprir. O Estado criou a Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. E cabe agora ao Estado criar um comitê intersetorial para a implementação dessa política. Esse é um grande pedido da sociedade civil para que o governo federal possa estabelecer esse comitê intersetorial. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública é fundamental na utilização das ferramentas que já possui, como a Secretaria Nacional do Consumidor e todo o Sistema Nacional do Consumidor no Brasil. Um ponto fundamental é que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, a ANPD, também fiscaliza essas práticas ilegais de coleta e tratamento de dados de crianças e adolescentes no país. 

Agência Brasil: Quais crianças e adolescentes estão mais vulneráveis com essas novas políticas das plataformas? Quem está mais em risco nesse campo minado, como você definiu?
Hartung: A internet impacta a vida de todos nós, mais gravemente a vida de crianças e adolescentes, de todas as esferas sociais, classe, território, de gênero e de raça. Contudo, a internet também aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline, de maneira interseccional. Crianças e adolescentes já sofrem com violências interseccionais baseadas em gênero, como o machismo, a violência contra meninas e mulheres, a violência sexual, psicológica, o racismo, com todo o demarcador de raça, que infelizmente nosso país ainda não superou, também demarcadores de classe e território. A internet, quando não pensada para sobrepor ou superar essas violências, acaba reforçando e ampliando. E é isso que a gente vê. Além de tudo isso, crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela forma de reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência. As meninas estão muito mais sujeitas aos perigos de violência sexual, de escravização digital e sexual que a gente acaba vendo em casos. É fundamental a gente compreender que todas as crianças são afetadas, mas tem algumas delas, de grupos já vulnerabilizados, que sofrem uma incidência ainda maior dessa violência em função dessa interseccionalidade social.

Agência Brasil: Qual o nosso papel, além de monitorar, o que as crianças estão acessando? 
Hartung: Não existe solução que seja individual. O que a gente defende é que famílias, mães e pais, possam se juntar nas demandas de mudanças estruturais desse campo da internet, de regulamentação das big techs. Isso não deveria ser uma questão ideológica, mas infelizmente muita gente tem tratado assim.

Agência Brasil: O Estado brasileiro deve mostrar força no cumprimento da lei?
Hartung: O Estado brasileiro já mostrou a sua força para barrar e fazer cumprir a lei. A gente tem que fortalecê-lo como sociedade para que isso possa acontecer ainda com mais força nos próximos anos. Há alguns desafios bem relevantes. E o Estado brasileiro, junto com outros estados e com grupos como a União Europeia, podem se fazer frente a essas grandes empresas criando o que a gente defende muito, que é uma governança internacional da internet. A gente tem um acordo internacional para garantir que a criança e todos nós sejamos protegidos no ambiente digital. Nós, como cidadãos e famílias, devemos nos unir para cobrar a responsabilidade das empresas, cobrar a atuação do Estado, no âmbito internacional. Os Estados e toda a comunidade internacional devem se unir para fazer frente a essas grandes empresas que muitas vezes são maiores do que os próprios Estados.

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Keys vence Sabalenka e ganha 1º Grand Slam da carreira em Melbourne


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O primeiro Grand Slam da temporada do tênis terminou com uma novidade entre as mulheres. Na manhã deste sábado (25), a norte-americana Madison Keys (foto) derrotou a número um do mundo, a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 2 sets a 1, parciais de 6-3, 2-6 e 7-5, conquistando o título do Aberto da Austrália, o primeiro da carreira dela em um dos quatro principais torneios do esporte.

“Por tanto tempo eu quis isso. Estive uma outra vez em uma final de Grand Slam e não deu certo para mim. Não sabia se um dia teria a oportunidade de voltar a essa posição. Minha equipe confiou em mim e agradeço muito a todos”, disse Keys, ainda na quadra, após a conquista.

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Aos 29 anos, Keys se tornou a quarta tenista mais velha da história a ganhar um Grand Slam pela primeira vez. Ela disputou – e perdeu – a decisão do US Open de 2017, na ocasião, diante da compatriota Sloane Stephens.

Desta vez, ela precisou de 2h02 para derrotar Sabalenka, que não apenas lidera o ranking da WTA como também havia vencido as duas últimas edições do Australian Open. Madison Keys é a número 14 do mundo e, para ser campeã, bateu em sequência as duas primeiras do ranking (venceu a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 e atual número 2, na semifinal).

 

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São Paulo vira sobre o Corinthians e é pentacampeão da Copinha


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No aniversário da capital paulista, o São Paulo derrotou o rival Corinthians por 3 a 2 neste sábado (25) e conquistou o título da Copa São Paulo de futebol júnior pela quinta vez na história. Paulinho (duas vezes, sendo uma o gol final) e Andrade marcaram para o time do Morumbi, enquanto Denner e Gui Negão fizeram os gols do Timão. 

Com a conquista confirmada, o São Paulo agora aparece em segundo na lista de maiores vencedores da competição (junto com Fluminense e Internacional), atrás apenas do próprio Corinthians, que tem onze títulos.

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A final deste sábado marcou o retorno de um tradicional palco do futebol em São Paulo. O estádio do Pacaembu – agora batizado de Mercado Livre Arena Pacaembu – que esteve em obras desde 2021, voltou a receber uma decisão de Copinha. Dono da melhor campanha, o São Paulo teve as arquibancadas todas à disposição da sua torcida – os clássicos na cidade são disputados com torcida única.

Debaixo de forte calor na capital paulista, o clássico Majestoso demorou a esquentar. Na marca dos 25 minutos, as primeiras emoções, em sequência. Nicollas acertou a trave do São Paulo com um chute rasteiro e, logo em seguida, Ferreira arriscou de fora da área e parou no travessão corintiano.

Após a pausa para a hidratação, os gols começaram a sair. Aos 33, Denner foi lançado pela esquerda, ganhou do zagueiro usando o corpo e finalizou na saída do goleiro João Pedro.

Dez minutos depois, a bola foi lançada desde a zaga corintiana e, após desvio de cabeça no meio do caminho, Gui Negão surgiu livre e, com um leve toque, encobriu João Pedro, ampliando.

Nos acréscimos da primeira etapa, o Tricolor descontou. Após cobrança de escanteio pela direita, Paulinho subiu sozinho e desviou para o gol de cabeça.

Virada

Na segunda etapa, empurrado pela torcida, o São Paulo imprimiu um ritmo forte e continuou fazendo uso da jogada aérea para ferir o rival. Os gols que viraram o placar saíram próximos um do outro.

Aos 16, novamente em escanteio, mas desta vez pelo lado esquerdo, a bola foi levantada na área. Andrade subiu mais alto e cabeceou para o chão. A bola passou entre as pernas do goleiro Kauê e entrou.

Quatro minutos depois, Paulinho foi lançado nas costas da defesa corintiana e, mais uma vez de cabeça, finalizou no canto esquerdo para virar o placar. O Tricolor conseguiu segurar o resultado que lhe deu o primeiro título da Copinha desde 2019.

Brasil perde para a Argentina na estreia do Sul-Americano sub-20

Brasil perde para a Argentina na estreia do Sul-Americano sub-20

A seleção brasileira de futebol sub-20 perdeu nesta sexta-feira por 6 a 0 da Argentina na estreia do Brasil no Sul-Americano sub-20, na Venezuela. Após o revés na cidade de Valencia, o meio-campo Gabriel Moscardo pediu desculpas à torcida brasileira pela apresentação ruim.

“É a primeira partida, não estamos eliminados depois desse resultado. Em nome de toda a Seleção Brasileira, quero pedir desculpas ao torcedor. A gente deu nosso máximo, se entregou, mas infelizmente não foi nosso dia”, disse o atleta do Reims, da França, em declaração na saída do gramado.

A seleção, comandada pelo técnico Ramon Menezes, se viu perdendo por 3 a 0 com apenas 11 minutos de jogo, com gols de Subiabre, Echeverri e Igor Serrote (contra). Este foi o placar ao final da primeira etapa. No entanto, o roteiro se repetiu no segundo tempo. Em oito minutos, a Argentina marcou mais duas vezes, com Ruberto e Echeverri repetindo a dose. Por fim, Hidalgo marcou o sexto.

O próximo compromisso do Brasil é diante da Bolívia, novamente em Valencia, no estádio Misael Delgado, neste domingo (26), às 18h. O Brasil está no grupo B, que, além de Argentina e Bolívia, tem também Equador e Colômbia.

Os três primeiros colocados de cada uma das duas chaves se classificam ao hexagonal final. No final, os quatro melhores alcançarão vaga ao Mundial sub-20, que será disputado entre setembro e outubro no Chile.

 

Inscrições para o Prouni 2025 estão abertas até a próxima terça-feira

Inscrições para o Prouni 2025 estão abertas até a próxima terça-feira

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do primeiro semestre de 2025 foram abertas nesta sexta-feira (24) e podem ser feitas gratuitamente até 23 horas e 59 minutos de 28 de janeiro, no horário de Brasília, de acordo com o edital  processo seletivo relativo ao primeiro semestre de 2025

Os interessados em participar devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e digitar os dados da conta no portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e realizar o login com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha.

O programa coordenado pelo Ministério da Educação (MEC) oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas.

Critérios

Para se inscrever nesta primeira edição do ano do Prouni, é necessário que o estudante tenha o ensino médio completo; tenha participado de edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 e/ou de 2023; tenha obtido, no mínimo, 450 pontos na média das cinco provas do exame; e não tenha zerado a prova da redação do Enem. 

No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo. Já para escolher bolsas parciais, é preciso que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de três salários mínimos. O salário mínimo em 2025 vale R$ 1.518.

A classificação e eventual pré-seleção no processo seletivo irá considerar a edição do Enem em que o estudante conquistou a melhor média. A classificação ainda observará a modalidade de concorrência escolhida na inscrição pelo candidato, por curso, turno, local de oferta e instituição.

Calendário

O resultado da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados será divulgado em 4 de fevereiro, no site do Prouni, no portal Acesso Único. Já a segunda chamada sairá no dia 28 fevereiro. 

Após as duas divulgações, o candidato não contemplado pode participar da lista de espera do Prouni. A inscrição deverá ser feita também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior em 26 e 27 de março.

Em 1º de abril, será disponibilizado o resultado da lista de espera no mesmo site para consulta pelas instituições de ensino superior e pelos candidatos.

Vitória Miranda fatura o título de simples do Australian Open Junior

Vitória Miranda fatura o título de simples do Australian Open Junior

A mineira Vitória Miranda, de 17 anos, conquistou o título da chave de simples do Aberto da Austrália de tênis em cadeira de rodas na categoria júnior, na noite desta sexta (24), em Melbourne. Na final, ela derrotou a norte-americana Sabina Czauz por 2 sets a 1, parciais de 0-6, 6-3 e 7-6 (10-4). 

Na quinta-feira, Vitória já havia sido campeã na chave de duplas, junto à belga Luna Gryp. Com o resultado, o Brasil fecha a participação na Austrália com três troféus: os dois de Vitória e o de Luiz Calixto, campeão na chave de duplas masculina da categoria Junior no tênis em cadeira de rodas.

“Consegui me superar e dar o meu melhor dentro de quadra. É a realização de um sonho. Vejo que os treinos e a dedicação estão dando resultados”, disse Vitória, em declaração enviada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Czauz havia derrotado a brasileira ainda na fase de classificação do torneio na Austrália. Vitória Miranda, natural de Belo Horizonte, é a atual líder do ranking mundial em sua categoria. Ela nasceu prematura e tem apenas 10% da potência habitual nas pernas.

Na Austrália, ela igualou outra brasileira, Jade Lanai, que foi campeã em simples e duplas do US Open, em 2022.