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Seleção feminina é convocada para amistosos contra Japão e Nicarágua

Seleção feminina é convocada para amistosos contra Japão e Nicarágua


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Artilheira da Libertadores, Priscila, atacante do Inter, ganhou espaço pela primeira vez na seleção brasileira feminina, convocada nesta sexta-feira (10) pelo técnico Arthur Elias para três amistosos em São Paulo: dois deles contra o Japão e um contra a Nicarágua. A lista tem 25 jogadoras, entra elas a meio-campista Julia Bianchi (Chicago Red Stars), que retorna à seleção  – ela já fora convocada anteriormente pela ex-técnica sueca Pia Sundhage. 

“Entre as convocações estamos mudando quatro, cinco, seis jogadoras para testar, mas mantendo uma estrutura. É desta forma que temos de dosar. Nenhuma mudança radical, mas também dar oportunidade para quem está merecendo”, pontuou o treinador. 

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O primeiro jogo contra a seleção japonesa será no dia 30 de novembro (quinta-feira), às 15h15 (horário de Brasília) na Neo Química Arena, em São Paulo.  O jogo seguinte contra as asiáticas será no dia 3 de dezembro (domingo), às 11h, no Estádio Morumbi, também na capital paulista.  O último confronto contra a Nicarágua, no dia 6 de dezembro (quarta), às 18h, na Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).

Desta vez, quem ficou de fora da relação foi a atacante Cristiane, que atuou nos dois amistosos contra o Canadá, os primeiros sob comando de Arthur Elias 

“É uma questão só de oportunidade para outras atletas. É um processo que a gente precisa testar jogadoras por posição e ver a resposta delas. O retorno da Cris foi muito positivo para o nosso ambiente, para ela. É uma atleta que tem todo nosso respeito, admiração e segue nos planos da seleção”, garantiu Elias, que fará ainda mais quatro convocações até o início dos Jogos.

O principal objetivo é preparar o time para a Olimpíada de Paris 2024. O Brasil busca uma medalha de ouro inédita, após bater na trave duas vezes – Jogos da Grécia (2004) e Pequim 2008). O treinador planeja testar cerca de 50 jogadoras até o fim do treinamento para Paris 2024.  

Convocadas

Goleiras

Letícia – Corinthians
Luciana – Ferroviária
Camila – Santos

Defensoras

Rafaelle – Orlando Pride
Lauren – Kansas City
Antonia – Levante UD
Kathellen – Real Madrid
Bruninha – Gotham FC
Tamires – Corinthians
Yasmim – Corinthians

Meio-campistas

Luana – Corinthians
Ary Borges – Racing Louisville
Angelina – OL Reign
Duda Sampaio – Corinthians
Julia Bianchi – Chicago Red Stars
Ana Vitória – PSG

Atacantes

Bia Zaneratto – Palmeiras
Debinha – Kansas City
Adriana – Orlando Pride
Marta – Orlando Pride
Geyse – Manchester United
Gabi Portilho – Corinthians
Eudimilla – Ferroviária
Gabi Nunes – Levante UD
Priscila – Internacional

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Estudantes lotam estádio em Macapá para reforço às vésperas do Enem


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Nesta sexta-feira (10), 5 mil estudantes de escolas públicas do Amapá ocupam as arquibancadas do Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa, conhecido como Zerão, em Macapá. O motivo não é uma partida de futebol, mas o último aulão antes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será neste domingo (12). Os professores subiram em um palco montado para a ocasião, e as dicas estão sendo transmitidas em telões para os estudantes.  

Amapá, 10/11/2023,  Aulões ajudam na revisão para o Enem.  Foto: Lidiane Lima/Seed-AP

Em palco montado no Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa (Zerão), professores ajudam candidatos ao Enem a rever conteúdos – Lidiane Lima/Seed-AP

 

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“Os estudantes fazem a última revisão com a gente e, depois, a recomendação é relaxar: ter, no sábado, um momento de lazer com a família, com os amigos, dar uma volta, cuidar do psicológico”, diz Márcio Costa, professor de matemática da rede estadual de ensino, que também integra a Central do Enem, vinculada ao governo e responsável pelos aulões.  

No domingo, os candidatos ao Enem farão as provas de matemática e de ciências da natureza. Eles terão, ao todo, 5 horas para resolver 90 questões objetivas. Professores dessas disciplinas é que conduzem a revisão de hoje. Faculdades parceiras do estado elaboraram um caderno de questões, com os assuntos mais cobrados nas provas do Enem ao longo dos anos, e esses  impressos foram entregues aos alunos, que acompanham a resolução no estádio.  

Segundo Costa, o projeto nasceu pequeno, em 2016, quando as aulas de revisão eram feitas na Igreja Jesus de Nazaré. No ano seguinte, com mais estudantes interessados, os aulões passaram a ser realizados no Teatro das Bacabeiras, localizado no centro de Macapá, com capacidade para 750 pessoas. “E, para nossa surpresa, nesse período de revisão no final do ano, o teatro ficou pequeno. Comparecia um número grande de alunos, que ficavam em pé, do lado de fora.” Foi preciso colocar telão do lado de fora, e o projetopassou a ser realizado no estádio, no formato atual.  

Além dos aulões às vésperas do Enem, o estado oferece aulas voltadas para o Enem ao longo de todo o ano em escolas polo, tanto na capital quanto em Santana. A ideia é que, no próximo ano, os 16 municípios do Amapá contem com os aulões. Podem participar tanto alunos quanto ex-alunos das escolas públicas.

Amazonas 

Os estudantes da rede pública do Amazonas também tiveram aulões preparatórios para o exame, oferecidos pela rede estadual. “São basicamente resoluções de problemas de listas de exercícios, além de estratégias de resolução da prova, como a eliminação de opções de resposta apenas pela leitura do enunciado, para chegar à resposta correta”, explica o professor de matemática  Leovegildo Morais, da Escola Estadual Professora Sebastiana Braga, em Manaus.  

Morais ressaltou que os aulões ajudaram os estudantes a recuperar a aprendizagem de conteúdos nos quais tinham mais dificuldade ou foram prejudicados durante a pandemia.  

“De modo geral, os aulões envolvem todas as matérias e são baseados naquelas [questões] que caem recorrentemente no Enem. Cada professor tem um tempo específico para falar um pouco sobre a sua disciplina e dar uma geral de estratégias e maneiras de ganhar tempo na prova”, diz o professor.

Segundo ele, saber administrar o tempo de prova é o segredo para se sair bem no exame. “É uma prova longa. Então, ganha-se tempo com a estratégia correta, o que ajuda a otimizar a prova em si e até a ter, no final da prova, tempo para dar uma revisada e ver se está tudo de acordo.”

Revisão na internet

Os aulões são práticas recorrentes, tanto nas redes de ensino públicas e particulares quanto nos cursinhos preparatórios para o Enem e para vestibulares. Em formato presencial ou online, aulões representam uma opção para quem quer repassar o conteúdo antes do exame.  

Para aqueles que procuram conteúdos na internet, os professores aconselham que a busca seja feita em sites confiáveis. Primeiro, é preciso buscar informações sobre quem produziu aquele conteúdo, se está ligado a alguma escola ou cursinho de confiança. Uma solução é buscar conteúdos das próprias redes de ensino.  

“Se o estudante souber filtrar esses conteúdos, ele vai encontrar uma quantidade muito grande de bons conteúdos na internet. Existem canais do YouTube que são reconhecidos. A própria Central do Enem tem um canal YouTube, onde podem encontrar conteúdos separados por áreas do conhecimento”, diz Costa.  

Outra dica é consultar os professores e pedir indicações. “Eu indico nomes que já vi e sei como a didática é trabalhada, sei os direcionamentos que são dados nos vídeos e sei que os estudantes podem tirar proveito. Para o aluno, isso é importante”, acrescenta o professor. Os vídeos permitem que os alunos pausem, avancem, assistam aos conteúdos no ritmo que desejarem, e isso pode ajudar na aprendizagem. 

Enem 2023

Amapá, 10/11/2023,  Aulões ajudam na revisão para o Enem.  Foto: Lidiane Lima/Seed-AP

Aulões ajudam estudantes a recuperar inclusive conteúdos que foram prejudicados durante a pandemia de covid-19 – Lidiane Lima/Seed-AP

O Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 começou a ser aplicado no último domingo (5), com as provas de linguagens e ciências humanas e a redação. As provas continuam neste domingo em mais de 1,7 mil municípios de todo o país. Mais de 3,9 milhões de candidatos estão inscritos e cerca de 2,8 milhões compareceram ao primeiro dia de prova.  

As notas do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas em universidades públicas pelo Sistema Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Podem ser usadas também para acessar o ensino superior em universidades estrangeiras.

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Museu de Zoologia, no Rio, apresenta mostra sobre ciência e sociedade


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O Museu de Zoologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) está aberto para visitação  pública até o fim do atual período letivo, no dia 23 de dezembro próximo. Depois, será reaberto em 2024. Ele é sediado no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), no campus Seropédica.

A exposição Uma ponte animal entre a ciência e a sociedade é coordenada pelos professores do Departamento de Biologia Animal da UFRRJ, André Queiroz de Pádua e Ana Claudia dos Santos Brasil, junto ao Conselho Administrativo do museu, órgão formado por docentes de Zoologia que auxiliam os coordenadores.

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O acervo da instituição é composto por diversos animais vertebrados e invertebrados taxidermizados, isto é, empalhados ou fixados em meio líquido, provenientes de diversas regiões do Brasil e de outras partes do mundo, além de esqueletos montados e ovos de aves.

“Dentre os animais expostos, há mamíferos, aves, répteis, peixes e anfíbios, além de diversas espécies de invertebrados marinhos e terrestres conhecidos pela população”, disse André.

O museu também conta com uma equipe de monitores capacitada para instruir e tirar dúvidas dos visitantes. O funcionamento é de segunda a quinta-feira, das 9h às 12h e de 13h às 16h, exceto feriados e pontos facultativos.

É possível também realizar o agendamento de grupos de visitação dentro ou fora desses horários. Para agendar uma visita mediada, basta enviar um e-mail informando a data e horário de preferência, número estimado de visitantes e nome da associação, grupo ou escola.

Experiência

Formada em 1990, a ex-aluna de Biologia da UFRRJ Daniela Parada estava vindo de Uberaba (MG) para o Rio de Janeiro quando decidiu parar para uma visita ao museu. Ela observou que houve mudança de posição das estantes do equipamento, realizada pelos organizadores para garantir maior acessibilidade de cadeirantes, e reparou que ocorreu expansão do acervo para além das quatro paredes.

“A disposição das prateleiras era diferente e não havia exemplares do lado de fora do museu. Só dava para observar quando entrávamos no local para ter as aulas”, sintetizou.

A ex-aluna lembrou sua experiência ao empalhar um animal pela primeira vez. Foi um morcego durante a aula, lembrou. “Foi muita emoção, uma coisa diferente para a gente que nunca tinha feito isso antes”, detalhou.

O Museu de Zoologia conta com uma equipe de 15 alunos do curso de graduação em ciências biológicas, sendo três bolsistas e 12 voluntários. As bolsas são derivadas da Pró-Reitoria de Extensão (Proext/UFRRJ), sendo duas delas ligadas ao Núcleo de Articulação de Acervos e Coleções (NAAC) e uma ao Programa de Bolsas Institucionais de Extensão (BIEXT).

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Em noite de Suárez, Grêmio supera Botafogo por 4 a 3 de virada


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O ditado que diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar não valeu na noite desta quinta-feira (9) no estádio de São Januário, onde o Grêmio derrotou o Botafogo por 4 a 3, de virada (mesmo placar do revés do Alvinegro para o Palmeiras na última semana), com uma grande atuação do artilheiro uruguaio Luis Suárez. A Rádio Nacional transmitiu a partida ao vivo.

Após esta grande vitória, a equipe de Porto Alegre assumiu a vice-liderança da classificação com os mesmos 59 pontos do Alvinegro de General Severiano, que tem uma partida a menos. Também com 59 pontos, o Palmeiras, derrotado pelo Flamengo na última quarta-feira (8), é o 3º colocado, enquanto o Bragantino, que perdeu de 1 a 0 para o São Paulo na rodada, aparece em 4º com 58 pontos.

Botafogo pressionado

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Vivendo um momento de grande pressão por conta de uma sequência muito ruim, de quatro jogos sem vitórias consecutivas (os últimos três derrotas), o Botafogo tentou se impor desde o início. Com isso, conseguiu abrir o marcador cedo, quando Hugo levantou a bola na área, onde Diego Costa matou no peito antes de bater rasteiro para marcar um belo gol aos 5 minutos do primeiro tempo.

Mas a vantagem durou apenas três minutos, pois Everton Galdino superou Lucas Perri após lançamento de Carballo. O empate não desanimou o Alvinegro, que continuou pressionando a equipe de Renato Gaúcho. E, de tanto tentar, voltar a ficar em vantagem antes do intervalo, graças a Júnior Santos aos 28 minutos.

Suárez decisivo

O Botafogo até iniciou a segunda etapa dando a impressão de que retomaria o caminho das vitórias, pois, com menos de um minuto, chegou ao terceiro com o volante Marlon Freitas. Mas, a partir daí, uma estrela começou a brilhar muito na partida, o atacante uruguaio Luis Suárez.

O primeiro lampejo do centroavante do Grêmio surgiu aos 4 minutos, quando o camisa 9 do Grêmio aproveitou uma bola que sobrou na área para se livrar de Hugo antes de chutar e superar o goleiro Lucas Perri. E não demorou muito para ele voltar a marcar. Aos 8 minutos Ferreira levantou a bola na área e o uruguaio precisou de apenas um toque para chutar a bola no fundo do gol.

Com o placar empatado o Botafogo se perdeu de vez na partida e o Grêmio conseguiu chegar à virada aos 23 minutos, quando Suárez dominou na intermediária e tabelou com Villasanti para conseguir entrar pelo meio da defesa do Alvinegro antes de marcar.

Agora o Botafogo tentar reverter o momento negativo no próximo domingo (12), quando visita o Bragantino a partir das 16h (horário de Brasília). Já o Grêmio recebe o Corinthians no mesmo dia e horário.

Outros resultados:

Corinthians 1 x 1 Atlético-MG
Goiás 0 x 1 Santos
Bahia 0 x 3 Cuiabá

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Tênis: Laura Pigossi faz 1º jogo do Brasil no Billie Jean King Cup


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A tenista paulista Laura Pigossi, medalha de ouro no Pan de Santiago, será a primeira do time brasileiro a estrear nesta sexta-feira (10) contra a equipe sul-coreana nos playoffs (eliminatórias) que garantem vaga na fase classificatória do Billie Jean King Cup, torneio entre seleções que equivale à Copa Davis no masculino. Pigossi estreia às 12h30 (horário local) e, na sequência, será a vez de Beatriz Haddad, número 11 do mundo, entrar em quadra. Além de Laura e Bia, a equipe brasileira conta com Luisa Stefani, Carolina Meligeni e Ingrid Martins no torneio que vai até sábado (11).

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O duelo de estreia de Pigossi (134ª no ranking mundial e número 2 no Brasil) será contra Sohyun Park (295ª), às 12h30 no horário local.  Para garantir vaga na fase qualificatória da competição – que define os participantes das finais valendo o título de 2024 do Billie Jean King Cup –  as brasileiras precisam vencer os playoffs em Brasília.  Serão ao todo  quatro disputas de simples e uma de duplas. A melhor seleção assegura a vaga.

“É sempre muito bom poder voltar ao Brasil e jogar em casa. A nossa torcida é uma das melhores do mundo e notamos isso nos torneios ao longo do ano. É uma energia única e somos privilegiadas por estarem do nosso lado. Com certeza vai ser um diferencial quando estivermos em quadra”, afirmou Pigossi em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Recém campeã do WTA Elite Throph, disputado na China, Bia Haddad (número 11 do mundo) chega motivada à competição, mesmo após uma série de jogos. Ela enfrentará Yeonwoo Ku (505ª) logo após o jogo de Pigossi.

“Nenhuma mudança é fácil, mas já estamos acostumadas com esses processos. Viajamos por várias cidades e as condições variam, como o piso, a bola, a umidade. Tudo influencia, mas precisamos focar naquilo que está no nosso controle. É mais uma semana especial e me sinto honrada em fazer parte de um time que trabalha duro individualmente durante o ano para estar aqui”, revelou Bia, número 1 no Brasil.

Técnica do quinteto brasileiro, Roberta Buzagli, comentou sobre o sorteio dos confrontos realizado nesta quinta (9).

“O sorteio é mais ou menos o que imaginávamos. Estamos fazendo uma boa preparação para todas já se adaptaram às condições que pedimos. Agora temos que levar essa energia para cada duelo”, disse a treinadora.

Programação

Sexta (10)

12h30

Laura Pigossi x Sohyun Park 

A seguir

Beatriz Haddad x Yeonwoo Ku 

Sábado (11)

10h

Beatriz Haddad x Sohyun Park

A seguir

Laura Pigossi x Yeonwoo Ku 

A seguir 

Beatriz Haddad e Luisa Stefani  x Dayeon Back /Bo-young Jeong 

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Federação paulista sorteia grupos da Copinha de futebol feminino


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A Federação Paulista de Futebol sorteou os grupos da primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina, que será disputada em dezembro por 16 equipes de oito estados diferentes que foram divididas em quatro chaves.

O Grupo A é formado por Botafogo-PB, Grêmio-RS, Flamengo-RJ e Santos, enquanto o B conta com Vitória-BA, Minas Brasília-DF, Internacional-RS e Ferroviária, já o Grupo C tem América-MG, Real Brasília-DF, Fluminense-RJ e São Paulo, por fim, o D será disputado por Fortaleza-CE, Atlético-MG, Botafogo-RJ e Corinthians.

Todas as partidas da competição serão disputadas na cidade de São Paulo. Os confrontos do Grupo A serão realizados no estádio Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé. Já os jogos do Grupo B terão como sede o estádio Nicolau Alayon, o Grupo C joga no estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari, enquanto as partidas do Grupo D acontecem na Ibrachina Arena.

Divididas em quatro grupos, as 16 equipes jogam dentro das chaves em turno único. O melhor de cada chave segue para as semifinais, que, assim como a decisão, será em jogo único. Em caso de empate a definição dos finalistas será definida por meio de disputa de pênaltis.

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Professores recomendam revisão e descanso na reta final para o Enem


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Estudantes de todo o país farão, neste domingo (12), as provas de matemática e ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Ao todo, serão 90 questões, todas objetivas, que deverão ser resolvidas em 5 horas. Revisão e descanso podem ajudar os estudantes a estarem mais preparados e mais seguros para o segundo dia de exame.  

“Revisar matérias mais frequentes nas provas é o ideal! Tentar estudar todo o conteúdo da prova em uma semana é uma péssima ideia, mas reforçar conceitos e fórmulas sobre os assuntos mais comuns, vai trazer mais tranquilidade e melhores chances de obter uma boa pontuação”, diz o professor de matemática do Colégio Leonardo Da Vinci de Porto Alegre Diego Andrades. 

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Para a professora de química do colégio Ao Cubo do Rio de Janeiro Caroline Azevedo, três coisas são muito importantes na preparação para o segundo dia de provas. A primeira delas, como destacado também Andrades, é focar os estudos nos conteúdos mais recorrentes dos anos anteriores, realizando, as questões de outras edições do Enem. As provas e os gabaritos de anos anteriores estão disponíveis na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A segunda é chegar na prova com uma estratégia definida, ou seja, sabendo qual prova vai resolver primeiro e quanto tempo vai dedicar a cada área do conhecimento. “Não se deve tomar esse tipo de decisão na hora, muito menos fazer a prova sem uma estratégia definida”, diz a professora.

Já a terceira é avaliar o que deu certo e o que deu errado no primeiro dia do Enem, principalmente em relação ao controle do tempo. No último domingo (5), os estudantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. 

“Algumas questões das áreas de matemática e de naturezas são muito trabalhosas, às vezes envolvem muito cálculo, então o aluno precisa administrar bem o tempo para conseguir fazer a prova inteira. Um estudante que perde muito tempo em uma única questão frequentemente não consegue fazer a prova inteira, por isso acaba chutando questões sem sequer ter lido. E muitas vezes são questões fáceis e rápidas, que ele teria acertado se tivesse ao menos lido”, diz Azevedo. 

Na mesma linha de Azevedo, o professor Andrades sugere que os estudantes busquem iniciar a prova procurando uma questão mais fácil. “No início da prova, o nervosismo atrapalha e pode comprometer. Escolher bem por onde começar é fundamental para baixar a ansiedade e ganhar confiança. Além disso, priorize questões de rápida compreensão e interpretação bem como conteúdos com os quais você se sente mais confortável”, sugere. 

Segundo o professor, a organização é a chave para um bom desempenho. “Na primeira hora de prova, não hesite em pular as questões mais difíceis, fazendo anotações nelas para voltar depois. Finalmente, lembre-se que as questões da prova são sobre resolver um problema. As fórmulas podem ajudar, mas não são obrigatórias. Busque compreender o problema a ser resolvido, use as alternativas a seu favor e caso não lembre da fórmula, faça estimativas ou aproximações para chegar à resposta correta”, recomenda. 

Fui mal no primeiro dia, e agora?

Mesmo quem acredita que não se saiu tão bem no primeiro dia do Enem ainda pode melhorar a nota no segundo dia. Segundo os professores é importante não desistir. 

O professor de matemática da Central do Enem, do governo do Amapá, Márcio Costa, conta que durante a semana incentivou todos os alunos a fazerem a prova. No primeiro dia de exame, cerca de 28% dos inscritos faltaram ao exame. “Agora há pouco sai da sala de aula e falava para os alunos que quase 30% dos alunos não foram fazer a prova, a tendência é ter mais alunos faltando. Só o fato dele ir fazer já o coloca em vantagem. O primeiro ponto é, então, ir fazer a prova”, diz o professor. 

Costa também recomenda que os alunos descansem ao menos no dia anterior ao exame: “Ter, no sábado, um momento de lazer com a família, com os amigos, dar uma volta, cuidar do psicológico”, recomenda. Isso poderá ajudar na ansiedade na hora do exame. 

Azevedo também incentiva os participantes a não desistirem do segundo dia de prova. Segundo ela, o Enem tem notas independentes em cada área de conhecimento, portanto não ter um desempenho tão bom no primeiro dia não quer dizer que o aluno não possa se sair bem no segundo. 

“São disciplinas muito diferentes. No segundo domingo de provas, os alunos costumam estar menos tensos, pois já tiveram a experiência do primeiro dia, já conhecem o local de prova, já sabem o que funcionou e o que não funcionou na sua estratégia. Então ele pode fazer esses ajustes”, diz a professora, que acrescenta: “Um bom desempenho no segundo dia pode perfeitamente compensar um baixo número de acertos no primeiro domingo”. 

Enem 2023

As notas do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas em universidades públicas pelo Sistema Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Pode ser usado também para acessar o ensino superior em universidades estrangeiras.

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Brasileiro: Flamengo derrota Palmeiras e mantém vivo sonho por título


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Contando com o brilho do atacante Pedro, que marcou duas vezes, o Flamengo derrotou o Palmeiras por 3 a 0, na noite desta quarta-feira (8) no estádio do Maracanã, para chegar aos 56 pontos e continuar sonhando com o título do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmitiu a partida ao vivo.

Após o triunfo sobre o Verdão, o Rubro-Negro subiu para a 5ª posição da classificação, apenas três pontos atrás do líder Botafogo, que mede forças com Grêmio, a partir das 20h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (9) no estádio de São Januário. Já o Verdão permanece na vice-liderança da competição com os mesmos 59 pontos da equipe de General Severiano.

Jogando em casa o Flamengo começou melhor e não demorou para abrir o placar. Aos 17 minutos do primeiro tempo Gerson encontrou Pulgar, que deu passe em profundidade para Pedro, que tocou por cobertura na saída do goleiro Weverton. O Rubro-Negro ampliou 10 minutos depois, quando Everton Cebolinha cruzou na área e o uruguaio Arrascaeta desviou de cabeça para colocar no fundo do gol do Palmeiras.

Logo aos 2 minutos da etapa final a missão da equipe da Gávea ficou mais fácil, quando o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez acabou expulso após dar uma gravata em Arrascaeta. Com um a mais o Flamengo chegou ao terceiro na partida. Após boa trama coletiva, Ayrton Lucas levantou a bola e Gerson escorou para o meio da área. Pedro então teve apenas o trabalho de desviar para dar números finais ao placar.

Bragantino tropeça

Quem também tinha a possibilidade de dormir na liderança do Brasileiro era o Bragantino, que, jogando na Vila Belmiro, perdeu de 1 a 0 para o São Paulo. Com o resultado o Massa Bruta permaneceu com 58 pontos. O único gol da partida saiu dos pés de Erison em cobrança de pênalti aos 47 minutos do segundo tempo.

Primeiro rebaixado

Nesta quarta também foi definida a primeira equipe rebaixada da atual edição do Brasileiro. Após perder por 3 a 0 para o Coritiba na Arena Independência, o América-MG ficou sem chances matemáticas de escapar do rebaixamento para a Série B.

Outros resultados:

Internacional 0 x 0 Fluminense
Athletico-PR 1 x 1 Fortaleza

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Pan com brilho feminino amplia delegação brasileira rumo à Olimpíada


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Uma das metas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos Jogos Pan-Americanos de Santiago era retornar do Chile com o máximo possível de vagas à Olimpíada de Paris, em 2024. A percepção da entidade é de que o objetivo foi alcançado. A delegação brasileira garantiu, graças ao Pan, mais 40 lugares no avião rumo à capital francesa, que agora tem 143 assentos reservados.

Das 40 vagas obtidas em Santiago, 15 são nominais, ou seja, pertencem aos atletas. No tênis, Laura Pigossi se assegurou em Paris ao alcançar a final do torneio de simples no Pan. Para não perder o lugar ela tem de seguir entre as 400 primeiras do ranking mundial até o meio de 2024. A brasileira está na 134ª posição.

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No pentatlo moderno, o nono lugar garantiu Isabela Abreu nos Jogos de 2024, como melhor sul-americana da disputa no Chile. No tênis de mesa, Bruna Takahashi e Vitor Ishiy foram à final das duplas mistas do Pan e também asseguraram as respectivas vagas na capital francesa. Em Santiago, ambos ficaram com a prata. Bruna ainda obteve mais três medalhas (prata no individual e nas duplas femininas – jogando ao lado da irmã Giulia Takahashi – e bronze por equipes), enquanto Vitor foi ouro por equipes e prata nas duplas masculinas, com Hugo Calderano, principal mesatenista do país.

Nas piscinas, Maria Fernanda Costa e Gabrielle Roncato atingiram índice olímpico nos 400 metros nado livre. Elas fizeram, respectivamente, tempos de 4min06s68 e 4min06s88, conquistando prata e bronze. Foi a primeira vez, em um Pan, que duas brasileiras ocuparam o mesmo pódio na natação. Se nenhuma atleta alcançar o índice da prova na seletiva nacional da modalidade, no ano que vem, as vagas serão delas.

O boxe foi a modalidade com mais atletas garantidos nominalmente: nove, todos finalistas. Com eles vieram quatro ouros (Beatriz Ferreira, Bárbara Santos, Jucielen Romeu e Caroline Almeida) e cinco pratas (Tatiana Chagas, Keno Marley, Wanderley Pereira, Michael Trindade e Abner Teixeira – com problemas físicos, os dois últimos foram poupados da luta decisiva, já que estavam com a vaga olímpica confirmada).

“A medalha do Pan foi muito importante para mim, mais ainda a classificação [olímpica]. É uma realização. Todo atleta, eu principalmente, sonha participar de uma Olimpíada. Graças a Deus, conquistei [a vaga]. Fui prata nos Jogos Sul-Americanos [em 2022], bronze no Mundial [em 2021]. Estou muito feliz com todas essas conquistas em pouco tempo de seleção”, comemorou Caroline em depoimento à Agência Brasil.

As outras 25 vagas foram alcançadas para o país, o que significa que aqueles que ocuparão os assentos no avião que vai à Paris não necessariamente serão os mesmos que os conquistaram. A maior parte desses lugares são destinados a 14 atletas do handebol feminino. A seleção brasileira se credenciou aos Jogos graças à medalha de ouro em Santiago, a sétima consecutiva no evento.

O hipismo rendeu mais seis vagas olímpicas ao Brasil. Três no adestramento, com a prata de João Victor Oliva, Renderson Oliveira, Manuel Tavares e Paulo Cesar dos Santos na disputa por equipes. Outras três no Concurso Completo de Equitação (CCE), no qual o conjunto formado por Márcio Jorge, Carlos Parro, Rafael Losano e Ruy Fonseca foi bronze. João Victor e Márcio Jorge ainda obtiveram medalhas de bronze e prata, respectivamente, nas provas individuais.

Na vela, as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram ouro em Santiago e garantiram a presença brasileira na classe 49er FX em Paris, enquanto Samuel Albrecht e Gabriela Sá, bronze no Chile, classificaram o Brasil na Nacra 17. Por fim, Ana Machado assegurou vaga ao país na disputa do arco recurvo feminino, ao ser medalhista de prata na capital chilena.

Brilho delas

A medalha de Ana Machado no tiro com arco foi uma das 95 alcançadas pelo esporte feminino brasileiro em Santiago. Pela primeira vez, a campanha no Pan teve as mulheres como responsáveis pela maioria das conquistas do Brasil, tanto no total como no número de ouros (33). Os homens atingiram 92 pódios, com 30 ouros. Houve ainda 18 láureas – três douradas – em disputas mistas.

O brilho feminino foi impulsionado pela ginástica, esporte que mais rendeu pódios ao Brasil, considerando as três modalidades (artística, rítmica e de trampolim). Foram 31 medalhas, sendo oito conquistadas pelos homens e 23 por elas, o que representa praticamente um quarto (24,21%) do total atingido pelas mulheres do país em Santiago. No recorte somente de ouros, a proporção é ainda maior. As ginastas obtiveram dez láureas douradas, quase um terço (30,3%) das vezes em que uma brasileira foi ao topo do pódio no Chile.

Nas três modalidades da ginástica, a rítmica foi aquela na qual o Brasil mais se destacou, amealhando os oito ouros em disputa, além de quatro pratas e um bronze. Houve dobradinha nas cinco provas individuais, com Bárbara Domingos em todos os pódios, sendo três vezes no topo e duas em segundo. Ela, inclusive, dividiu o posto de maior medalhista do país em Santiago com mais duas mulheres: a nadadora Stephanie Balduccini (um ouro, três pratas e um bronze) e Flávia Saraiva, da ginástica artística (quatro pratas e um bronze).

“Isso [campanha da ginástica] é fruto de muito trabalho, organização e planejamento. O importante agora é não repousarmos sobre os louros da vitória. Sempre há espaço para aperfeiçoamento e progresso”, comentou a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, ao site da entidade.

As mulheres também foram as protagonistas em outros nove esportes. Em sete deles, os ouros conquistados pelo Brasil vieram somente com elas. Além do boxe e do handebol, isso aconteceu, também, na canoagem (Ana Sátila), no surfe (Tatiana Weston-Webb), no karatê (Barbara Hellen), na esgrima (equipe feminina de espada) e no wrestling (Laís Nunes e Giulia Penalber).

No tênis, foram três ouros, sendo dois com Laura Pigossi (simples e duplas femininas, ao lado de Luísa Stefani). No judô, que realizou a melhor campanha do país na história da modalidade em um Pan, com 16 medalhas, elas estiveram em evidência. Dos sete ouros, quatro foram conquistados por mulheres: Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Alexia Nascimento e Samantha Soares.

“Muitas modalidades estão entendendo a importância do trabalho específico e diferenciado entre homens e mulheres. Hoje em dia boa parte das confederações estão trabalhando nesse sentido e isso está fazendo uma grande diferença. Entendemos que algumas modalidades não estão tão avançadas no trabalho com o feminino, o que acaba possibilitando uma evolução mais rápida”, avaliou o diretor de Esportes do COB, Ney Wilson, à página oficial do Comitê.

História feita

Além de modalidades como judô e ginástica, o Brasil alcançou desempenhos históricos em outros esportes. O boxe foi 12 vezes ao pódio. Além dos nove atletas finalistas, que se garantiram em Paris, houve mais três bronzes: Luiz Oliveira, Viviane Pereira e Yuri Falcão. A campanha supera as medalhas de 1963, quando o Pan foi realizado em São Paulo.

“Nossa projeção inicial era superar o de Lima [no Peru, sede do último Pan, em 2019], no qual conquistamos seis medalhas. O desempenho foi realmente favorável. Foram 12 medalhas em 13 possíveis, o que dá 93% de aproveitamento. O Pan tem um nível alto, porque todas as equipes vêm com o primeiro time, seja Cuba, Colômbia ou Estados Unidos. E desta vez valia vaga olímpica. Conseguimos nove classificações [aos Jogos de Paris], contávamos com seis a sete. Ficamos em primeiro no quadro de medalhas [da modalidade], passando Cuba, que tinha uma hegemonia, e reforçamos a nossa equipe feminina como uma das mais fortes do mundo”, destacou o técnico da seleção brasileira de boxe, Leonardo Macedo, à Agência Brasil.

O ouro da equipe feminina de espada, com Victoria Vizeu, Amanda Simeão e a campeã mundial Nathalie Moellhausen, foi o primeiro da esgrima no Pan em 56 anos. Outro jejum que chegou ao fim em Santiago foi o do futebol masculino, que voltou ao topo do pódio depois de 36 anos. O Brasil foi representado pela seleção sub-20 e teve como destaque o goleiro Mycael, do Athletico-PR. Na final contra o Chile, decidida nos pênaltis, ele defendeu uma cobrança e fez o gol do título.

Não foi somente no futebol que a nova geração se fez presente. Na ginástica rítmica, Maria Eduarda Alexandre, de 16 anos, foi a principal adversária de Bárbara Domingos e retornou do Chile com dois ouros, uma prata e um bronze. Na natação, Guilherme Caribé, de 20 anos, despediu-se de Santiago com três ouros e uma prata, destacando-se justamente na conquista desta última, ao nadar cem metros em menos de 47 segundos (o recorde mundial é de 46s86) no revezamento 4×100 metros medley. Com quatro medalhas, ele foi o protagonista masculino da delegação brasileira, junto do também nadador Guilherme Costa, que amealhou quatro ouros.

Houve, ainda, conquistas inéditas. O beisebol, por exemplo, subiu ao pódio pela primeira vez em um Pan, levando a prata em uma campanha histórica, na qual a seleção brasileira superou equipes tradicionais como Venezuela e Cuba. No skate, modalidade estreante, foram cinco medalhas para brasileiros, duas douradas, com Rayssa Leal e Lucas Rabelo, no street (prova na qual os atletas manobram em pistas com elementos de rua).

O Brasil encerrou o Pan na segunda colocação do quadro de medalhas, repetindo a campanha de Lima, há quatro anos. O país se consolidou como segunda força do continente, atrás somente dos Estados Unidos, com recorde de pódios (205) e ouros (66).

Bolsa Atleta

A campanha histórica do Brasil em Santiago teve participação de 635 atletas, maior delegação do país em eventos internacionais, sendo que 469 deles (73,8%) eram beneficiários do Bolsa Atleta, programa federal de patrocínio individual. Das 205 medalhas conquistadas no Chile, 184 tiveram participação de pelo menos um integrante do programa. O investimento previsto nesses esportistas, com base no edital de 2023, é de R$ 20,69 milhões.

“O Bolsa Atleta é essencial para os atletas de alto rendimento que vivem do esporte, pois ajuda a nos custear. Passagem, alimentação, suplementação, entre outras coisas. Hoje, um atleta de alto rendimento que chega a uma seleção brasileira, uma seleção olímpica, consegue receber bem. Então, temos de levantar essa bandeira, pois são ações que fortalecem e impulsionam os atletas”, sublinhou Caroline Almeida, do boxe.

Entre as modalidades medalhistas, a que mais teve beneficiários do Bolsa Atleta foi a ginástica. Dos 37 atletas que foram ao pódio nas modalidades rítmica, artística e de trampolim, 36 (97,29%) são bolsistas.

“Todos os esportes têm suas peculiaridades. Na ginástica rítmica, precisamos de aparelhos [na preparação das apresentações], para caso quebre algum. O Bolsa Atleta ajuda a comprar esses aparelhos, as roupas de competição, acredito que, também, algum intercâmbio. Então, é muito importante. Houve investimento de alguns anos para cá e acredito que esses resultados estão sendo feitos por conta disso”, disse a ginasta Bárbara Domingos à Agência Brasil.

O esporte brasileiro volta a competir em Santiago a partir do próximo dia 17, nos Jogos Parapan-Americanos. A meta do país é seguir no topo do quadro de medalhas, que ocupa desde a edição do Rio de Janeiro, em 2007. O Brasil estará presente em todas as 17 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de PC (paralisados cerebrais), futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, parabadminton, rugby em cadeira de rodas, taekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco e tiro esportivo.

Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), foram convocados 324 atletas. Entre eles, 288 integram o Bolsa Atleta, o que representa 88,9% do total. O grupo ainda reúne dez atletas-guia do atletismo (que auxiliam corredores com deficiência visual), três calheiros da bocha (modalidade cujos esportistas possuem alto grau de comprometimento motor) e dois goleiros do futebol de cegos (únicos da equipe que enxergam) – os arqueiros também são bolsistas. Há dois anos, na Paralimpíada de Tóquio, no Japão, 95,7% da delegação era beneficiária do programa.

Seleção feminina é convocada para amistosos contra Japão e Nicarágua

Fluminense domina seleção da Libertadores com cinco jogadores


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A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) divulgou a seleção da edição 2023 da Copa Libertadores da América. Na equipe divulgada na tarde desta quarta-feira (8), o campeão Fluminense é representado pelo zagueiro Nino, o volante André, os meio-campistas Paulo Henrique Ganso e Jhon Arias e o atacante Gérman Cano, artilheiro da competição com 13 gols.

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Segundo a Conmebol, a equipe foi escolhida pelo Grupo de Estudo Tático da entidade, que é formado por técnicos sul-americanos.

O Boca Juniors (Argentina), que disputou a decisão da competição com o Fluminense, tem apenas dois representantes na escalação, o goleiro Romero e o lateral peruano Advíncula, artilheiro da equipe argentina na competição com quatro gols.

Também aparecem na equipe um representante do Palmeiras, o lateral uruguaio Piquerez, dois do Internacional, o meia Alan Patrick e o atacante equatoriano Enner Valencia, e um do Atlético-MG, o atacante Paulinho.