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Com Arthur Elias no comando, seleção feminina pega Canadá neste sábado

Com Arthur Elias no comando, seleção feminina pega Canadá neste sábado


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A seleção brasileira feminina de futebol encerrou nesta sexta-feira (27) a preparação física para o primeiro de dois amistosos contra o Canadá, tendo em vista a participação na Olimpíada de Paris ano que vem. As brasileiras entram em campo às 15h40 (horário de Brasília) deste sábado (28), no Estádio Saputo, em Montreal. Será a estreia do técnico Arthur Elias, no comando da equipe, após saída da treinadora sueca Pia Sundhage – ela deixou o time depois da eliminação precoce da seleção na Copa da Austrália e Nova Zelândia.

Arthur Elias, seleção feminina, cbf

Arthur Elias fará sua estreia no comando da seleção feminina neste sábado, às 15h40, no primeiro de dois amistosos contra o Canadá, atual campeão olímpico – Joilson Marconne/CBF/Direitos Reservados

O treinador revelou nesta sexta-feira (27), em entrevista coletiva à imprensa, como vem trabalhando seu esquema tático com as atletas, que voltarão a campo pela primeira vez após a eliminação precoce na fase de grupos da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia.  

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“O ataque vai ser formado por três atacantes nesse jogo, pode ser que no outro sejam duas… Eu não ligo muito para o sistema. O sistema vai favorecer o posicionamento das jogadoras para enfrentar o adversário, mas isso pode ser trocado inclusive ao longo da partida e a seleção está entendendo isso e está pronta para isso”, afirmou. O importante é que elas entendam a função que elas têm. Sabendo dividir as funções de acordo com o espaço do campo tudo fica mais fácil para que eu possa alterar o sistema e aumentar as chances efetivas de gol e, consequentemente, aumentar as chances da gente vencer. Esse é o pensamento e acho que as atletas estão entendendo bem.”

Arthur Elias adiantou que a jogadora Marta poderá estar entre as titulares no confronto que abre o novo ciclo da seleção.  

“Vejo Marta como uma atleta que rende com muito mais liberdade pelo centro do campo. Sendo uma jogadora que constrói o jogo por dentro, chega na área e tem um poder de finalização excelente. É nessa faixa de campo que ela vai atuar nesses primeiros jogos, e imagino que para frente também”, garantiu o treinador.  

A última vez que brasileiras e canadenses estiverem frente a frente foi na final dos Jogos de Tóquio. As adversárias levaram a melhor na decisão por pênaltis, e o Brasil ficou com a prata.  Além do jogo deste sábado (28), as equipes farão um segundo amistoso na terça (31), às 20h30, na cidade canadense Halifax.

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Projeto de lei quer garantir acesso aos locais de provas do Enem


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Parlamentares que compõem a Bancada da Educação apresentaram, na Câmara dos Deputados, um projeto de lei para garantir que todos os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tenham acesso aos locais de prova. Caso não seja possível que o local seja perto da residência e nem haja transporte público disponível, o poder público deverá arcar com o transporte dos participantes.

O projeto foi protocolado nesta sexta-feira (27). Nesta semana, os estudantes tiveram acesso aos locais onde farão as provas do Enem 2023 e alguns reclamaram que ficaram muito distantes dos locais onde vivem, o que poderá, inclusive, fazer com que desistam de fazer as provas este ano.

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A bancada enviou, também nesta sexta-feira, um requerimento de informações ao Ministério da Educação (MEC), pedindo esclarecimentos sobre as providências que estão sendo tomadas pela pasta em relação a esses casos e, também, informações sobre a quantidade de estudantes que precisarão se deslocar mais do que 30 quilômetros de distância do local onde moram e daqueles que precisarão fazer provas em outros municípios.

“A urgência deste requerimento é impulsionada por relatos na imprensa, como o caso de Luciana Souza, que foi alocada a um local de prova a mais de 280 km de sua residência, levando-a a desistir do exame. Este caso ilustra uma preocupação maior sobre o acesso equitativo ao ensino superior no Brasil. Há relatos na imprensa de outros casos semelhantes”, argumentam os deputados no requerimento.

Projeto de lei

O projeto de lei ainda tramitará no Congresso Nacional e, não deve, portanto, impactar o Enem 2023. 

Pela proposta, a definição de locais de prova e alocação dos estudantes deverá considerar as especificidades regionais e de grupos vulneráveis, em especial dos candidatos pretos, pardos, com deficiência, mães, quilombolas e indígenas.

Além disso, a definição dos locais de realização de prova do Enem deverá obedecer a critérios que considerem a menor distância, preferentemente no mesmo município, entre esses locais e os locais de residência dos inscritos, informados no ato de inscrição, e a disponibilidade de meios de transporte público para trânsito entre ambos.

Caso não seja possível oferecer locais de prova a distâncias e acesso considerados razoáveis, o poder público deverá garantir o transporte, com a utilização de veículos de transporte escolar ou de passe estudantil mantidos com recursos do Programa Nacional de Transporte do Escolar, do MEC.

“O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das principais portas de entrada para o ensino superior no Brasil. No entanto, o acesso a essa oportunidade ainda é marcado por inúmeras desigualdades, incluindo barreiras geográficas que afetam diretamente a participação de candidatos”, justificam os parlamentares no texto protocolado na Câmara.

Na justificativa do PL, citam também o caso da candidata Luciana Souza. “Esse caso não é isolado e reflete uma realidade enfrentada por muitos jovens brasileiros, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A situação é ainda mais grave para grupos historicamente marginalizados, como candidatos pretos, pardos, com deficiência, mães, quilombolas, indígenas, e outros”.

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

As notas também podem ser usadas para vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Locais de prova

Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirma que todas as medidas necessárias “estão sendo adotadas para garantir que os participantes inscritos façam as provas sem intercorrências”. A autarquia diz ainda que fiscaliza o trabalho do Cebraspe, instituição vencedora da licitação para aplicação da edição, e atua para que a aplicadora adote todas as providências que garantam os direitos dos inscritos no Enem 2023.

O Instituto acrescenta que monitora o trabalho e realiza um mapeamento ativo para “assegurar o cumprimento das normas e protocolos do exame. Vale lembrar que não houve nenhuma mudança nos critérios de alocação de participantes neste ano”, diz a nota.

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Pan: boxe brasileiro é ouro com Bia Ferreira e ainda leva 4 pratas


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A sexta-feira (27) começou dourada para o boxe brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile). A baiana Beatriz Ferreira fez valer o favoritismo e conquistou o bicampeonato na categoria 60 quilos. O país também foi prata Tatiana Chagas (54 kg) e Keno Marley (92 kg).

No final desta tarde serão mais quatro disputas do ouro com Caroline Almeida (50kg),  Jucielen Romeu (57kg), Barbara Santos (66kg) e Wanderley Pereira (80kg).  O Pan de Santiago tem transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil.

Nascida em Salvador (BA), Bia Ferreira fez valer seu favoritismo na decisão do ouro pan-americano, que reeditou a final feminina dos 60 kg no Mundial da modalidade, em março. Mais uma vez a baiana de 31 aos levou a melhor (5 a 0) sobre a colombiana Angie Valdes. Foi o segundo ouro seguido de Bia em Pan-Americanos – o primeiro foi em 2019, na edição de Lima (Peru).

“Missão dada é missão cumprida. Classifiquei e, de brinde, peguei o ouro. Estou muito feliz. Jogos Olímpicos já estão aí e eu quero pegar a mãe de todas, a dourada. Meu último ciclo, era para ser em Tóquio, mas fui desafiada, um ciclo menor [três anos até Paris 2024]. Quis repetir as competições, trazendo ouro novamente, e está dando tudo certo. Acredito que lá em Paris vou estar no pódio e brigando pelo ouro”, contou Bia, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Estreante nos Jogos Pan-Americanos, a Tatiana Chagas (54 kg) deixou escapar a medalha de ouro ao ser superada pela colombiana Yeni Castañeda, atual vice-campeã mundial na categoria.

“No terceiro round, eu perdi pro cansaço, dessa vez ela estava mais preparada. Não levei o ouro para casa, mas ainda não acabou. Só me deu mais vontade de treinar e me dedicar para nosso próximo Pan, nos Jogos Olímpicos, só levar o ouro pra casa. Vou sair daqui e abraçar todo mundo. Vi cada um dos meus companheiros gritando. Boxe é isso, hoje foi o dia dela, amanhã pode ser o meu”, disse a vice-campeã pa-americana.

Quem também enfrentou uma pedreira na final foi o também baiano Keno Marley nos 92 kg. O pugilista de 23 anos reencontrou o cubano Julio César La Cruz, atual bicampeão olímpico e tetracampeão mundial, adversário no Pan de Lima, quando Keno ainda competia nos 81 kg. O brasileiro sofre outro revés do cubano, ouro pela quarta vez seguida no Pan.

“Vim com o objetivo de ser ouro aqui em Santiago. Em 2019, no meu primeiro Pan, também enfrentei ele na final. Infelizmente, não deu ouro por alguns detalhes, mas agora estou com a vaga olímpica, vou seguir treinando para melhorar esses erros que eu cometi para que em Paris seja diferente”, analisou Keno, que também foi prata nos últimos Jogos Pan-Americanos.

Poupados da final ficam com prata

O Brasil deixou de subir ao ringue para disputar duas finais nesta sexta (27) por decisão da equipe médica da comissão técnica.  Os pugilistas Michael Douglas Trindade (51kg), com uma lesão no cotovelo, e Abner Teixeira (+92kg), com uma no joelho, foram poupados e, consequentemente, ficaram com a prata. Além das medalhas, eles conquistaram a vaga olímpica em Paris 2024.

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Estudantes em greve na USP ocupam prédio da administração


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Estudantes em greve da Universidade de São Paulo (USP) ocuparam o prédio central da administração da instituição após comunicado da reitoria informar que o calendário acadêmico não seria alterado e que os grevistas poderiam ser reprovados por falta

De acordo com o comando de greve dos estudantes, a ocupação reúne alunos das faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e de de Arquitetura, Urbanismo e Design e da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), que fica na zona leste da cidade. Estas são as unidades que continuam sem aulas. Estudantes de outros cursos apoiam o movimento, mas não estão em greve.

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A mobilização dos estudantes começou em 19 de setembro na FFLCH e, dias depois, vários institutos da universidade aderiram ao protesto. Entre as reivindicações, está a recomposição do quadro de professores. A paralisação completou cinco semanas. Segundo o comunicado da Reitoria, a partir da sexta semana de paralisação, os estudantes não terão mais como repor as aulas. O calendário acadêmico não vai ser alterado e termina no dia 22 de dezembro, informa o texto.

A diretoria da Associação de Docentes da USP (Adusp) diz que recebeu o informe com “indignação” e encaminhou, nesta quinta-feira (26), ao Conselho de Graduação da USP ofício no qual pede revogação da normativa. “É retaliação ao movimento estudantil, uma vez que limita a possibilidade de reposição de aulas e estabelece redução no percentual de frequência, o que pode resultar em reprovações indevidas e injustificadas”, afirma a Adusp.

Reitoria

Em nota divulgada nesta sexta-feira (27), o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior nega que a intenção do comunicado tenha sido a de “promover perseguição e retaliação de qualquer natureza”. Segundo Carlotti Junior, a circular pretendia alertar a comunidade acadêmica para a necessidade de encerrar m bom termo nosso semestre letivo”. 

A nota informa ainda que as unidades que tiveram paralisação poderão fazer adaptações de conteúdo nas disciplinas até 22 de dezembro de 2023, data final do ano letivo. As notas relativas a essas disciplinas serão lançadas até o dia 9 de fevereiro de 2024, conforme calendário vigente.

“Torna-se factível o cumprimento da frequência mínima exigida regimentalmente. Caberá a cada docente, em consonância com sua Unidade, consolidar a frequência dos estudantes no semestre, levando em consideração as situações específicas. Portanto, com a volta às aulas, não há risco de que alunas e alunos, especialmente do primeiro ano, venham a ser prejudicados”, diz o texto.

USP Leste

O prédio principal da USP Leste, onde funciona a Escola de Artes, Ciências e Humanidades, está ocupado há 47 dias, conforme informações do comando de greve dos estudantes. “Ontem [26] votamos em assembleia, a maior que já tivemos neste ano, com 500 estudantes presentes e mais 500 acompanhando online, para manter a greve por prazo indeterminado”, disse a estudante de marketing Giulia Baffini, representante do comando de greve da EACH. Segundo Giulia, todos os cursos da unidade estão paralisados.

“Nossas demandas ainda não foram atendidas: dos 148 professores que a reitoria propôs contratar, temos expectativa de que apenas 3 venham para a EACH, o que não chega nem perto de atender a demanda de 51 professores que temos na nossa unidade”, acrescentou a estudante. De acordo com a reitoria, a EACH já havia recebido 21 vagas para contratação de professores de forma permanente.

Além de mais professores, eles pedem o retorno de 19 bolsas do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil que foram canceladas, segundo os estudantes, por erros da universidade ou mudanças no edital. “Também ainda não temos nenhum compromisso da efetivação da construção dos prédios já aprovados do plano diretor da EACH (um de pesquisa, um para a pós-graduação, um para permanência e a piscina)”, acrescenta a estudante. 

A estudante considerou positivas as reivindicações já aprovadas com a mobilização, mas pediu uma formalização das promessas. “A diretoria da EACH ainda não recebeu nenhum comunicado oficial que informe a construção da creche que nos foi prometida, a expansão da oferta de refeições no restaurante universitário para os sábados não é assegurada com a contratação de mais funcionários.”

Sobre a confirmação das propostas negociadas no curso da greve, a reitoria explicou que “está atrelada ao fim da paralisação, o que não ocorreu até o momento”. A proposta da administração envolve a disponibilização de 1.027 vagas para docentes, das quais 879 já faziam parte da política de contratação da universidade e mais 148 que serão distribuídas de acordo com as perdas ocorridas em cada unidade no ano de 2022.

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Senado premiará iniciativas de educação para segurança no trânsito


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O Senado lançou o Prêmio Trânsito Seguro – Gesto Redobrado para o Futuro para as melhores iniciativas criadas por educadores, escolas ou instituições de ensino para promover a educação para o trânsito. As regras estão publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27).

O prêmio vai selecionar três ações educativas sobre trânsito, a cada ano, a partir das indicações de iniciativas nas escolas de ensino infantil, fundamental e médio, ou das instituições de ensino superior, públicas ou privadas. Poderão ser indicados e indicar tanto as instituições, quanto os profissionais que atuam nelas, ou parlamentares.

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Para inscrever a iniciativa no prêmio, é necessário apresentar à Mesa do Senado Federal, até o dia 1º de agosto de cada ano, uma justificativa de indicação, o currículo do indicado, ou do responsável pela instituição indicada, e a documentação que comprove a ação, como fotos, matérias jornalísticas e outras publicações.

Como prêmio será entregue aos três selecionados um Diploma do Mérito Prêmio Trânsito Seguro – Gesto Redobrado para o Futuro, em sessão especial do Senado, a cada dia 25 de setembro, quando é celebrado o Dia Nacional do Trânsito.

A escolha dos premiados será feita por um conselho, também criado pela Casa, com a participação de um representante de cada partido político com assento no Senado. O grupo será responsável por estabelecer os critérios do concurso, elaborar e divulgar as regras de inscrição, fazer a escolha dos premiados e encaminhar à Mesa, até o dia 1º de setembro, o nome dos escolhidos para divulgação no Plenário e pelos veículos de comunicação da Casa.

Os integrantes do conselho escolherão um presidente, com mandato de 1 ano, com direito à recondução. O prêmio será financiado com o orçamento do Senado e os participantes não serão remunerados para tal atividade.

Governo define concessão de apostas esportivas de quota fixa

Governo define concessão de apostas esportivas de quota fixa

O Ministério da Fazenda definiu as condições gerais para exploração comercial no mercado de apostas esportivas de quota fixa, também conhecido como mercado de bets. As regras foram publicadas em portaria nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial da União.

Segundo a publicação, poderão participar da concorrência nesse mercado, as empresas nacionais ou estrangeiras, que estejam estabelecidas em território nacional, e atendam às exigências legais previstas nas leis do setor. É necessário que a empresa seja constituída juridicamente, com objeto social principal de exploração de apostas de quota fixa, e comprove estar regular em termos fiscais e trabalhista. Também será necessário comprovar qualificação financeira, com indicação da origem dos recursos, e técnica, com plataforma de apostas esportivas certificada pelo Ministério da Fazenda.

A estrutura de governança é necessária nas empresas, com mecanismos de integridade na realização das apostas e participação em organismos que fiscalizem as atividades esportivas. Também é exigido o serviço de atendimento gratuito, por telefone e internet, em língua portuguesa e sediado no Brasil, 24 horas por dia, para esclarecer dúvidas e dar andamento auxiliar nas reclamações relativas às apostas.

Outra exigência criada para o mercado é de implementação nas empresas de política de prevenção à manipulação de resultados, à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa.

Não haverá limite do número de outorgas para o mercado, mas acionistas, dirigentes e integrantes dos quadros societários das empresas que solicitem autorização para atuar, deverão comprovar idoneidade.

Apostadores

A portaria define direitos e deveres dos apostadores, como acesso aos critérios das apostas e da premiação, além de anuência para tratamento das informações sobre os apostadores, conforme garantido na Lei de Proteção de Dados Pessoais.

Foram estabelecidos ainda mecanismos de prevenção de lavagem de dinheiro e outros crimes, como o canal onde as empresas poderão denunciar atividades irregulares ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Saúde

A identificação dos apostadores passa a ser obrigatória no mercado de bets, inclusive com fornecimento do número de Registro Geral e Cadastro de Pessoa Física (CPF), como forma de proteger pessoas vulneráveis como crianças e adolescentes menores de 18 anos.

Medidas de prevenção ao transtorno do jogo compulsivo ou patológico e ainda ao endividamento deverão ser adotadas, assim como as empresas que recebam outorga terão obrigação de promover ações informativas sobre os temas.

Documentação

Anexo à portaria, o Ministério da Fazenda publicou um modelo de formulário para que as empresas apresentem manifestação prévia de interesse na outorga de autorização para operar no mercado das apostas de quota fixa. O processo para solicitação começará por meio dessa declaração que deverá ser encaminhada à Coordenação-geral de Loterias do órgão, por e-mail cogel@fazenda.gov.br .

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Inscrições para o Enem PPL terminam nesta sexta-feira


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Terminam nesta sexta-feira (27) as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob Medida Socioeducativa que Inclua Privação de Liberdade (Enem PPL). O processo deve ser solicitado ao responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa. As provas serão aplicadas nos dias 12 e 13 de dezembro e a divulgação do resultado ocorrerá no dia 16 de janeiro. 

Hoje também é a data limite para que órgãos de administração prisional e socioeducativa que desejam participar do Enem PPL 2023 indiquem as unidades para a aplicação da prova. A solicitação deve ser feita pelo e-mail do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para efetivar a participação, é preciso firmar um termo de compromisso junto ao instituto, indicando um responsável pedagógico. 

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Aplicado desde 2010, o Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio. A partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação, o exame permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

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Estudantes contam como usaram o Enem para estudar fora do Brasil


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“Eu passei duas semanas de muito nervosismo na espera do resultado e, por fim, estava lá meu nome, uma mistura de felicidade e ansiedade que nada pode descrever”. Foi um longo processo, que envolveu desde o preparo, a inscrição e o levantamento de documentos para a obtenção de visto para que a estudante Giulia Borim pudesse finalmente ingressar na Universidade de Coimbra, em Portugal, usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas, segundo ela, todo o planejamento valeu a pena.

“Pode ter certeza que vale muito a pena. Viver essa experiência, independentemente da ansiedade, foi uma das melhores escolhas que fiz. Depois de muitos e muitos documentos, chega o grande dia de viajar e começar a aventura mais louca e incrível de todas”, conta a estudante, que está no terceiro ano do curso de engenharia civil na universidade portuguesa. 

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Localizada na cidade de Coimbra, em Portugal, a universidade é a instituição de ensino superior mais antiga do país e uma das mais prestigiadas da Europa. Em 2013, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi também a primeira universidade estrangeira a firmar convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para o uso das notas do Enem no processo seletivo. Atualmente essa lista conta com 51 universidades portuguesas. A relação completa está disponível na página do Inep

Cada uma delas tem uma exigência específica em relação à nota que deve ser obtida nas provas e em relação aos requisitos necessários para os novos alunos. O estudante deve se informar o que é necessário para ingressar na universidade que deseja. O ensino não é gratuito, mas é possível buscar bolsas de estudo para ajudar nos custos. 

Quem passou e está passando pela experiência de estudar fora recomenda: é importante planejar e se preparar para as provas, para obter bom desempenho. 

Giulia é de Campinas (SP) e cursou o terceiro ano do ensino médio em meio à pandemia. “Isso dificultou muitas coisas, porém consegui conciliar tudo e estudar em casa sozinha mesmo. Devido à minha condição financeira na época, não pude pagar cursinho, então achei no Youtube um cursinho gratuito, de professores da cidade de São Carlos (SP), que queriam ajudar os alunos na pandemia e me inscrevi. Fui aceita e estudei por um ano inteiro todos os dias – dias de semana e fins de semana -, fazendo resumos e assistindo às aulas do cursinho. Minha média diária de estudo era de 11 horas nos dias de semana”, conta a estudante. 

Uma estratégia usada por ela foi colar post-its nos locais onde mais ia na casa, com as fórmulas, datas e informações importantes. “Ou seja, sempre que ia à cozinha fazer um café,eu lia as datas das guerras, por exemplo”.

Ela também recomenda cuidado com o corpo.  “Além de estudar, também considero muito importante cuidar da mente e do corpo, eu treinava todos os dias uma hora, dentro de casa mesmo, com vídeos do Youtube também, alternando entre dança, musculação, entre outros. Ter esse escape me ajudou muito, se você tem algum hobby, não o abandone pelo Enem, ele vai te ajudar, acredite”.  

Um sonho realizado

Para o estudante Mateus Nishiyama, estudar fora do país era um sonho. “Sempre tive muto interesse de abrir esses horizontes, de descobrir um lugar novo, cultura nova, ter essa experiência de morar e estudar fora do país”. Nishiyama nasceu no Japão e viveu no país até os 4 anos de idade. Como a família é metade brasileira, ele mudou-se para Aquidauana (MS), onde estudou até ser aprovado na Universidade de Coimbra, no curso de relações internacionais.  

Assim como Giulia Borim, Nishiyama fez o Enem em meio à pandemia, em 2021. Ele também buscou, na internet, a complementação para os estudos. Cursou o ensino médio no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e, para se preparar para o Enem, buscou um curso de redação, prova que considera o diferencial no Enem. Apesar de toda a ansiedade no preparo, ele conta que a vontade de estudar fora foi o que o motivou. “De certo modo, é um combustível para ajudar nesse caminho, que nem sempre é fácil, sempre tem esse momento de ansiedade, de dúvida”, diz. 

Ele também recomenda muito planejamento. “Seja o planejamento com o estudo, seja do que quer fazer, seja o planejamento financeiro para quando for mudar. Tudo parte de um planejamento e isso é muito importante para que consiga se colocar na realidade a respeito das oportunidades e possibilidades. O que quer fazer, o que pode fazer e quais são as suas opções. Acho que isso é muito importante, principalmente quando vai mudar para outro país.  Saber, de forma mais prática, qual custo de vida para se mudar, quais as opções de curso, quais os documentos que preciso”.

Os estudantes contam que tiveram muito apoio da universidade em todas as dúvidas no processo seletivo e também no processo de adaptação, quando chegaram em Coimbra.

Planejamento 

Estudar fora do país, de acordo com a especialista em estudos internacionais da Fundação Estudar, Beatriz Alvarenga, exige um planejamento de longo prazo. “Meu sonho é que um aluno do 9ª ano soubesse que pode pensar em fazer graduação fora. Não precisa decidir para qual universidade quer ir, mas precisa saber que há essa possibilidade”.

Beatriz explica que muitas das instituições de ensino, sobretudo as de língua inglesa, analisam uma série de aspectos do aluno na hora da admissão na graduação. Contam, por exemplo, as atividades extra classe que ele realizou ao longo do período escolar, se ganhou ou não algum prêmio. As notas no Enem, naquelas que aceitam o exame, e o desempenho em todo o ensino médio são apenas alguns dos aspectos analisados. Assim, quanto antes o estudante começar a se preparar, mais chances tem de ser aceito.

Além disso, como as universidades são pagas, é preciso um planejamento financeiro, além de dominar o idioma. “Primeiro, saber que essa possiblidade existe, entender as possibilidades concretamente, quanto custa para onde quero ir, qual idioma, se não tiver indo para Portugal. O dinheiro necessário, quanto custa? Se não tenho, existem bolsas?”, diz Alvarenga. É preciso também levar em consideração aspectos emocionais: “Tem o desafio do autoconhecimento, que a gente não trabalha como deveria. Entender para onde quer ir e entender que é onde vai morar pelo próximos três, quatro anos. Isso é fundamental para a saúde mental enquanto tiver fazendo graduação”.

Ela explica que o convênio das universidades portuguesas com o Inep ajuda na hora da seleção. Além de a língua não ser uma barreira, o processo seletivo tende a ser mais simples, considerando basicamente o desempenho no Enem. A questão do custo, no entanto, ainda é uma barreira, já que Portugal não tem a oferta de bolsas como uma política, assim como o governo brasileiro. O estudante precisa então verificar se a universidade na qual deseja estudar oferece bolsas ou buscar bolsas por conta própria.

A Fundação Estudar está com dois processos seletivos abertos, o programa Líderes Estudar e o Tech Fellow, voltado para a área de tecnologia. As inscrições podem ser feitas até abril de 2024, e o estudante precisa ser aprovado até maio na instituição que deseja cursar. As bolsas chegam a até 95% dos custos. “Ainda assim, não é de graça. Depende de o jovem encontrar bolsas externas, não é simples encontrar para fazer graduação”, diz.

Além das universidades que têm convênio com o Inep, outras instituições no mundo aceitam o Enem como parte do processo seletivo. São elas:

Na Irlanda, a University College Dublin e o National College of Ireland

No Reino Unido, a Universidade de Kingston, a Universidade de Glasgow e a de Birkbeck.

Nos Estados Unidos, a New York University e a Northeastern University.

No Canadá, a Universidade de Toronto.

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Seleção brasileira garante prata pan-americana no vôlei feminino


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O sonho era o ouro, mas a medalha de prata foi muito comemorada, na noite desta quinta-feira (26), pela seleção brasileira feminina de vôlei nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). Isto porque o Brasil, que era representado na competição por uma equipe formada por jovens atletas, foi derrotado na decisão, por 3 sets a 0 (parciais de 26/24, 25/16 e 25/19), pelo time principal da República Dominicana, que acaba de garantir a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris.

“Essa juventude ganhou experiência, 11 delas nunca tinha jogado um Pan-americano. Algumas delas nunca tinham vestido a camisa da seleção brasileira. Treinamos 10 dias, tivemos algumas ausências importantes. Aproveitamos bem, uma grande fase de grupos sem perder nenhum set, um desafio muito grande do volume de jogo do México. Uma pena o primeiro set, porque se conseguíssemos finalizar [o set], a confiança poderia ser diferente para uma equipe jovem, poderíamos pressionar a República Dominicana. Mas o se e o talvez não existem no esporte e vamos sair de cabeça de erguida”, declarou o técnico Paulo Coco após a partida.

Campanha histórica no boxe

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Antes mesmo do final da atual edição dos Pan-Americanos é possível afirmar que a equipe brasileira de boxe cumpre em Santiago uma campanha histórica na competição. Isso porque, após o final dos combates desta quinta-feira (26), a modalidade já bateu o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição dos Jogos com 12 pódios (a melhor marca até então era de nove, em São Paulo, em 1963).

Em 13 finais possíveis, os brasileiros estarão presentes em nove. Os últimos classificados foram Carolina Almeida, Jucielen Romeu, Barbara Santos, Michael Douglas Trindade, Wanderley Pereira e Abner Teixeira, que venceram seus combates na tarde desta quinta-feira. Mais cedo, Tatiana Chagas, Beatriz Ferreira e Keno Marley Machado já haviam alcançado a final. Todos os finalistas também garantiram vaga para a próxima edição dos Jogos Olímpicos (Bia e Jucielen já haviam carimbado o passaporte ao chegaram às semifinais).

“Nos preparamos muito forte. As equipes estavam bravas conosco, reclamando de tudo, pois realmente foi puxado. Mas isso fez com que tivéssemos uma campanha extraordinária. Agora vamos buscar, ao menos, três ouros para liderarmos o quadro de medalhas da modalidade. Conseguimos cinco finais no feminino e quatro no masculino. Superamos a meta, que eram sete classificações para os Jogos, e vamos buscar as outras quatro vagas no classificatório no final de fevereiro. Vamos buscar o recorde de ouros fora de casa e, quem sabe, conseguir igualar ou superar São Paulo 1963”, declarou o treinador-chefe da equipe de boxe brasileira, Mateus Alves.

Bronzes confirmados

No boxe, os semifinalistas que não avançam já garantem o bronze. Na tarde desta quinta, Yuri Falcão Reis não superou o canadense Wyatt Sanford e ficou com o bronze. Mais cedo, Vivi Pereira e Luiz Oliveira “Bolinha” foram derrotados, respectivamente, pela panamenha Atheyna Bylon e pelo norte-americano Jamal Harvey e também cconfirmaram a medalha de bronze.

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Internacional se impõe e complica Vasco no Brasileirão


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Vasco e Internacional entraram em campo nesta quinta-feira (26) em situações diferentes, mas com um mesmo objetivo: afastar o perigo do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Antes de a bola rolar, havia a possibilidade de os times terminarem a rodada separados por um par de pontos e posições na tabela. No entanto, após a vitória do time gaúcho por 2 a 1 em São Januário, os oito pontos e seis degraus que diferenciam as duas equipes na classificação parecem um abismo. O Colorado – que marcou com Maurício e Enner Valencia – tem 38 pontos, em 11º, enquanto o Vasco, que descontou com Alex Teixeira, abre o Z4, com 30. O time carioca ainda pode perder mais uma posição caso o Santos pontue diante do Coritiba.

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Contando com o apoio maciço da torcida, que lotou o estádio, o Vasco tentou partir para cima, mas encontrou um adversário bem organizado. O Cruzmaltino chegou perto de marcar quando Vegetti foi lançado pela direita, chutou forte e o rebote cedido por Rochet foi afastado por Mercado bem na hora na qual Payet chegava para concluir.

O Inter abriu o placar aos 19, contando com o brilho de seu camisa 10. Após roubada de bola no campo de ataque, Alan Patrick percebeu Maurício invadindo a área e, com um leve toque por cima da defesa, deixou o companheiro de cara para o gol. Ele desviou de primeira e bateu o goleiro Léo Jardim.

Em contra-ataque, Enner Valencia recebeu pela esquerda e chutou forte. Desta vez, Léo Jardim evitou o segundo.

Pouco inspirado, o Vasco abusava das jogadas aéreas, sem encontrar criatividade para ameaçar a meta adversária.

Na volta para o segundo tempo, o roteiro não se alterou. O Vasco tentando levantar bolas na área e o Internacional tentando encaixar um contra-ataque. Aos 11, Vegetti cabeceou e Rochet fez grande defesa. O lance deixou a torcida vascaína otimista.

No entanto, apenas dois minutos depois, Léo não conseguiu afastar lançamento longo e, em conexão rápida, Valencia recebeu dentro da área e marcou o segundo em chute que Léo Jardim desviou, mas não defendeu.

Letárgico, o Vasco viu Enner Valencia desperdiçar mais duas grandes chances que poderiam resolver a partida.

Ainda viva, a equipe cruzmaltina conseguiu diminuir aos 39. Dois jogadores que entraram no segundo tempo construíram a jogada do gol. Erick Marcus cruzou pela esquerda e Alex Teixeira cabeceou no canto esquerdo de Rochet, que não pôde fazer nada.

O Vasco quase chegou ao empate em um bate-rebate dentro da área que Vegetti não conseguiu concluir. No entanto, qualquer ímpeto que a equipe poderia ter foi frustrado após duas expulsões pelo segundo amarelo nos minutos finais, primeiro de Paulinho e depois de Erick Marcus.

Com duas vitórias consecutivas, o Inter respirou na tabela e passou a mirar a classificação às competições internacionais. Na próxima rodada, o Colorado recebe o Coritiba, no Beira-Rio. No mesmo dia, o Vasco, que agora acumula dois reveses seguidos, visita o Goiás, em confronto direto do Z-4. A equipe goiana tem um ponto a mais que o Cruzmaltino na tabela (31 a 30).