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Escola em tempo integral é grande salto para o país, diz educador 

Escola em tempo integral é grande salto para o país, diz educador 


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Nesta segunda-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona a Lei de Incentivo às Escolas de Tempo Integral. O texto regulamenta o repasse de recursos e de assistência técnica da União para estados e municípios no intuito de ampliar o número de vagas nessa modalidade de ensino, que prevê uma jornada igual ou superior a sete horas diárias, ou 35 horas semanais.

A previsão é de que sejam investidos R$ 4 bilhões no programa, que tem como meta criar, até 2026, 3,6 milhões de novas vagas, sendo 1 milhão de novas matrículas logo na primeira etapa.

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A convite do Ministério da Educação, o professor Yuri Norberto, do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, está em Brasília para representar educadores brasileiros na solenidade de sanção da legislação. Sergipe é o quarto estado do Brasil com maior taxa de matriculados no ensino integral – das 318 escolas estaduais, 96 são em tempo integral – 11 de ensino fundamental, três de ensinos médio e fundamental, seis de ensino profissionalizante e 76 de ensino médio integral. A previsão é chegar a 156 unidades nos próximos anos. 

Em entrevista à Agência Brasil, o professor de sociologia citou projetos classificados por ele mesmo como inovadores na educação, como o Atheneu ONU, um modelo de simulação das Nações Unidas em que os alunos simulam ser chefes de Estado, e o Laboratório de Educação e Aprendizagem Digital, no qual os alunos aprendem sobre marketing, programação e produção de conteúdo.

Norberto também é o criador do projeto Observatório Internacional da Notícia, que tem como objetivo promover uma espécie de alfabetização digital e combater a desinformação.  

Confira os principais trechos da entrevista: 

Agência Brasil: Na sua avaliação, qual a importância da educação em tempo integral no Brasil hoje? 
Yuri Norberto: Acho que esse talvez seja o ponto fundamental: o grande salto que o Brasil pode dar agora é a educação em tempo integral porque ela tem essa visão não só de tempo integral, mas da integralidade do aluno. O Brasil já conseguiu avançar em alfabetização, em universalizar todos os níveis e modalidades da educação básica. Estamos prontos pra dar o próximo passo, que é uma educação integral e que, no meu entender, vem sim por meio da educação de tempo integral. 

Agência Brasil: A partir da sua experiência com a educação integral, o que essa modalidade produz nos alunos? 
Yuri Norberto: A gente costuma dizer, na educação em tempo integral, que a pedra fundamental é o projeto de vida: qual o sonho que o aluno traz pra escola e como a escola pode potencializá-lo pra que ele alcance esse objetivo? Não é possível que a gente não consiga trabalhar e dar ao jovem o direito que ele tem de entender quem ele é e projetar quem ele quer ser e quais espaços quer alcançar.

Na educação integral, tudo o que a gente faz, leciona e organiza tem como base o projeto de vida dos alunos. É como se fosse um projeto de customização da educação – a gente adapta a escola àqueles alunos pra que ela atenda àqueles projetos de vida. Aí sim a educação faz sentido. Eu, aluno, vou estar em um lugar que me acolhe, que me entende e que me ajuda a potencializar quem eu sou. 

Agência Brasil: Dentro desse contexto do ensino integral, que tipo de ações colaboram para a permanência dos estudantes nas escolas? 
Yuri Norberto: A tutoria é um processo muito interessante. É um direito que o aluno tem, de ter uma conversa com alguém que vai orientá-lo. Temos também as disciplinas eletivas, que a gente chama de parte diversificada do currículo. No momento em que a gente pega o currículo, ele vai se apresentar de diferentes formas pro aluno – às vezes, de maneira mais lúdica, às vezes, de maneira um pouco mais prática.

É nessa escola que os alunos gostam de estar e onde o processo de aprendizagem é dinâmico, plural, diverso e envolvente. Então, a escola começa a fazer sentido. Ela passa a ser um lugar de afeto e acolhimento atrelado ao aprendizado. 

Agência Brasil: Quando a gente fala em formação integral, é preciso fomentar uma política educacional que preze pela valorização do professor? 
Yuri Norberto: A valorização tem dois caminhos. Claro que tem a valorização salarial, muito importante. Mas há também uma valorização da formação do professor. É preciso que o professor tenha a oportunidade de refazer a sua formação e aprender coisas novas. A valorização do professor passa por esses dois caminhos: acolhimento, apoio, salário, mas, principalmente, formação. 

Agência Brasil: As mudanças exigiriam, portanto, alterações nos currículos e nas jornadas de trabalho dos profissionais de educação? 
Yuri Norberto: Sim. Se você olhar, todas as profissões mudaram ao longo do tempo. Nós não seríamos exceção. Talvez a profissão de educador seja a última a estar mudando. A gente continua com a mesma forma de contratação e de distribuição de carga horária. Parece que ficamos pra trás. Na verdade, implementar essas alterações nos currículos e nas jornadas de trabalho dos profissionais de educação seria acompanhar o passo que a sociedade está dando. 

Agência Brasil: O senhor pode detalhar alguns dos projetos que encabeça atualmente e que envolvem o ensino integral?  
Yuri Norberto: Vou destacar dois. O Atheneu ONU, um modelo de simulação das Nações Unidas em que os alunos simulam ser chefes de Estado de diversos países. Eles pesquisam sobre outros países, a parte política e geográfica. A partir desse conhecimento, eles precisam mobilizar um conjunto de tarefas, aprender a negociar, conversar e a estabelecer prioridades. Assim, a gente vai desenvolvendo o ser humano como um todo.

Outro projeto que temos é o Laboratório de Educação e Aprendizagem Digital. Os alunos aprendem marketing, programação, produção de conteúdo. Costumo dizer que é a escola dentro da escola, já que a gente refaz o processo de aprendizagem e leva pra dentro da escola coisas que geralmente eles não aprenderiam lá. 

Agência Brasil: Como o senhor vê essa retomada de uma política nacional para ampliar as matrículas no ensino em tempo integral? 
Yuri Norberto: Vejo com muita esperança. Afinal, a gente passou um período com a educação em tempo integral com limitação de expansão. Essa retomada agora com força, com pujança, com um projeto de lei, o que é muito importante, já que, até então, existia só uma portaria. É até uma segurança jurídica, algo que vai ficar, algo que a sociedade toda está demandando. Vejo com muitos bons olhos.

Finalmente, estão enxergando a educação em tempo integral não só como algo exótico e bem sucedido pontualmente, mas como algo que a gente precisa fazer para todo o país, como uma política de massa. 

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Andressa Alves diz que o Brasil continua sendo favorito contra Jamaica


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Segundo a atacante Andressa Alves, o Brasil continua sendo favorito diante da Jamaica na partida da 3ª rodada do Grupo F da Copa do Mundo de futebol feminino. A declaração da jogadora foi dada em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (31), dois dias após a derrota de 2 a 1 da seleção brasileira para a França.

“O Brasil ainda é favorito contra a Jamaica. Só dependemos de nós mesmas, então temos que mostrar a nossa força dentro de campo. É um jogo que não tem margem para erro, temos que fazer o nosso melhor jogo até agora na competição. Eu confio no meu time, sei que o Brasil tem futebol para vencer”, afirmou a jogadora do Houston Dash (Estados Unidos).

O revés diante das francesas deixou a equipe canarinho na 3ª posição do grupo com 3 pontos, um a menos do que a líder França e a vice-líder Jamaica. Assim, para avançar basta que o Brasil supere o país caribenho. Porém, Andressa Alves não espera facilidade nesta tarefa.

“Sabemos da dificuldade que será contra a Jamaica, porque não é a Jamaica de 2019 [que o Brasil bateu por 3 a 0 naquele Mundial]. Pelo contrário, é uma seleção muito bem estruturada e contra a qual teremos que jogar tudo, pois é uma final. Em final não se joga, se vence. Então, temos que entrar com esse pensamento. O importante não é golear, o importante é vencer de 1 a 0 e fazer os três pontos e passar de fase”, concluiu.

O Brasil enfrenta a Jamaica na partida decisiva a partir das 7h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (2) no estádio Retangular de Melbourne, na Austrália.

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Japão goleia Espanha e fecha 1ª fase com liderança do Grupo C da Copa


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O Japão goleou a Espanha por 4 a 0, na madrugada desta segunda-feira (31) no estádio Wellington Regional, na Nova Zelândia, para fechar a primeira fase da Copa do Mundo de futebol feminino como primeiro colocado do Grupo B com 100% de aproveitamento. Mesmo com o revés as espanholas avançaram como vice-líderes da chave, com seis pontos.

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Agora, a equipe nipônica medirá forças nas oitavas de final com a Noruega, segunda colocada do Grupo A. Já a Espanha pega, na próxima fase, a Suíça.

Espanha e Japão fizeram um duelo de estilos nesta segunda. Enquanto a equipe europeia apostava na manutenção da posse de bola e na troca de passes para encontrar espaços na defesa adversária, as nipônicas abusavam dos contra-ataques em transições rápidas para aproveitar os espaços existentes na defesa adversária. E foi desta forma que o país da Ásia Oriental construiu sua vitória.

Logo em sua primeira investida, aos 12 minutos da etapa inicial, a equipe japonesa abriu o placar. Após receber lançamento de Endo, Miyazawa finalizou no canto do gol defendido por María Rodríguez, que nada pôde fazer. Aos 29 foi a vez de Miyazawa dar o passe final, desta vez para Ueki, que também não perdoou.

Aos 40 Ueki retribuiu o presente de Miyazawa com um belo passe que cortou toda a defesa do Japão. E a atacante da camisa 7 ficou livre para marcar pela segunda vez na partida. Mas o gol mais bonito ficou guardado para a etapa final. Já aos 37, Tanaka avançou pela ponta direita, cortou para o meio e acertou um chute de curva no ângulo para marcar um golaço.

Zâmbia derrota Costa Rica

Na outra partida do Grupo C, Zâmbia fez história ao derrotar a Costa Rica por 3 a 1 e alcançar sua primeira vitória em uma edição de Mundial feminino. Na partida disputada no estádio Waikato, na Nova Zelândia, as africanas triunfaram com gols de Lushomo Mweemba, Barbra Banda e Racheal Kundananji para ficarem na 3ª posição do Grupo C com 3 pontos. Já as costa-riquenhas descontaram com Melissa Herrera e terminaram a competição sem ponto algum.

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Série D: Athletic-MG vence Brasiliense-DF e encaminha vaga às oitavas


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O Athletic Club-MG ficou mais perto da classificação às oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, ao vencer fora de casa o Brasiliense-DF, por 2 a 0, no jogo de ida da segunda fase (mata-mata), com gols dos centroavantes Adílson Batista e Allan Dias. Com o triunfo deste domingo (30), no estádio Boca do Jacaré, em Taguatinga (DF), o time mineiro poderá até perder por 1 a 0 no jogo da volta da segunda fase (mata-mata), que mesmo assim garantirá a classificação. Os clubes voltam a se enfrentar no próximo sábado (5 de agosto), às 15h (horário de Brasília), no estádio Joaquim Portugal, em São João del Rei. 

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A partida, transmitida ao vivo na TV Brasil, começou em ritmo intenso, mas o clima seco e o gramado sofrível trataram de reduzir o ritmo em campo 10 minutos após o início. Os visitantes tiveram uma boa chance de abrir o placar num chute desferido por Antônio Falcão, que passou por fora da rede. Na sequência, foi o Brasiliense que quase marcou, após passe de Joãozinho para Tarta, dentro da área, mas ele chutou forte acima do travessão. Com a defesa mais bem organizada e com mais criativo no meio campo, o Athletic começou a dominar a partida até que balançou a rede aos 40 minutos, após enfiada de bola de Bruninho para o centroavante Adilson Bahia, que ficou cara a cara e não titubeou: chutou para o fundo da rede. 

Na segunda etapa, o time mineiro seguiu ditando o ritmo de jogo. Aos 11 minutos, Douglas Pelé se livra da marcação, invade a área pela esquerda e cruza na medida para o centroavangte Allan Dias, mas ele perdeu o tempo da bola. Passados oito minutos, novamente Douglas Pelé tenta o passe dentro da área, a bola desvia na zaga e cai nos pés da Allan Dias, que desta vez chutou com precisão e  ampliou para 2 a 0 a vantagem dos mineiros. O Brasiliense seguiu apostando nos contra-ataques, sem efetividade, e o jogo terminou mesmo com o triunfo dos visitantes. 

Animado como a vitória do Athletic fora de casa no primeiro jogo do mata-mata, o técnico Cícero Dias se mostrou confiante de que o time seguirá na busca do acesso à Série C do Brasileirão de 2024.   

“Decidir em casa é sempre bom, ainda mais tendo essa possibilidade de começar mais tranquilo, com menos intensidade do que se a gente tivesse perdido por dois [gols]. Temos um time qualificado demais, um grupo fantástico, os caram acreditam no trabalho e têm trabalhado para caramba. Um time desacreditado e que hoje está fazendo uma grande campanha. Viemos aqui e fizemos um grande jogo, e é jogo a a jogo para ir em busca do nosso objetivo”, analisou o treinador.

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Jogos Mundiais Universitários – Dia 7: vitória épica no vôlei feminino


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Fim da primeira semana de viagem. O domingo (30) reservou a vitória mais emocionante até aqui dos Jogos Mundiais Universitários de Chengdu (China). Era o último evento do dia e o ginásio da Universidade local, ao lado da Vila dos Atletas, estava lotado. No setor destinado a atletas e dirigentes, os brasileiros estavam em desvantagem.

Brasil e Polônia abriram o Grupo A do vôlei feminino. E o início polonês foi devastador. Só que, quando chegaram ao 20º ponto do primeiro set, as polonesas viram que não ia ser fácil. As brasileiras reagiram, mas não o suficiente para vencer: foram superadas por 25 a 21.

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Já no ritmo e confiante, o Brasil alternou a liderança da segunda parcial. O equilíbrio marcou a disputa, só que as polonesas novamente levaram a melhor: 25 a 22. Os torcedores poloneses na arquibancada estavam entusiasmados, as jogadoras dentro de quadra também. Aí o jogo começou a virar.

A torcida brasileira incentivou e contou com o reforço de três atletas da África do Sul, que roubaram a cena dançando e dando apoio às brasileiras. Na quadra, as jogadoras ganharam confiança e passaram a forçar o erro das adversárias. Foram dois sets seguidos ditando o ritmo da partida: 25 a 23 e 25 a 19.

O Brasil foi para o tiebrake com muita moral, mas perdeu um pouco a concentração no início. A Polônia chegou a abrir cinco pontos de vantagem. E, mais uma vez, tudo parecia perdido e os poloneses no ginásio já cantavam vitória. Em uma arrancada inacreditável, a seleção brasileira empatou o jogo, para deliro do público, e levou de virada o tiebreak por 16 a 14, vencendo a partidas por 3 sets a 2.

seleção brasileira feminina de vôlei comemora vitória de virada sobre Polônia, nos Jogos Mundiais Universitários, em 30/07/2023

Seleção feminina volta à quadra na terça-feira (2 de agosto) contra enfrenta Taipei (China), em duelo a partir das 9h (horário de Brasília)  – Saulo Cruz/CBDU/Direitos Reservados

Ao fim da partida, a líbero Laís desabafou.

“Foi suado. Se não for complicado, não é Brasil. Mas conseguimos sair com a vitória muito importante. Terça-feira tem mais um jogo, que precisamos ganhar para sermos primeiros no grupo. A torcida brasileira abraçou o time, sentimos aquele calor e a gente vai que vai”.

Maior pontuadora do Brasil, com 17 pontos, Sabrina Machado acreditou desde o início.

“A gente lutou até o final. A gente é brasileiro, não desiste nunca. A gente foi buscando. Tava difícil, a gente foi ajustando e conseguiu o resultado. A gente estava um pouco nervosa no início. Na medida que a adrenalina foi baixando, todo mundo passou a ir pra cima, ficamos mais agressivas e o jogo ficou melhor para a gente”.

O próximo compromisso do Brasil é contra Taipei-China, na terça-feira (01), às 9h (horário de Brasília). Os Jogos Mundiais Universitários têm transmissão ao vivo gratuita na internet. Confira o cronograma completo das competições. A delegação brasileira está em Chengdu com 150 atletas de 11 das 18 modalidades em disputa no evento:  saltos ornamentais, badminton, tênis de mesa, taekwondo, kung fu (a arte marcial é denominada de wushu na China), basquete, natação, atletismo, judô, tênis e voleibol.

* Maurício Costa viajou como integrante da delegação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A entidade convidou a EBC para participar da cobertura durante os 17 dias de competição em Chengdu.

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Noruega sai da lanterna, atropela Filipinas e avança em 2º do Grupo A


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O grupo A da Copa do Mundo Feminina foi o primeiro a ser concluído, neste domingo (30). As classificadas às oitavas de final foram definidas apenas hoje, na terceira e última rodada. A surpresa maior foi a classificação da Noruega, que ainda não havia marcado nos jogos anteriores. As norueguesas entram em campo na lanterna do Grupo A, aplicaram 6 a 0 nas Filipinas, em Auckland (Nova Zelândia) e avançaram na segunda posição da chave, com quatro pontos. No saldo de gols (cinco contra zero), as norueguesas deixaram de fora as co-anfitriãs neozelandesas, que terminaram com a mesma pontuação ao empatarem sem gols com a Suíça, diante da torcida local no estádio de Dunedin.

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A Noruega praticamente selou o resultado do duelo em Auckland na primeira etapa. A atacante Sophie Roman Haug foi o grande destaque. Logo aos seis minutos, ela abriu o placar com um golaço, quando completou de primeira um cruzamento da direita e encobriu a goleira Olivia McDaniel.

A atacante norueguesa ampliou aos 17, de cabeça. Aos 31, Hansen fez o terceiro com um chute de fora da área.

Na volta para o segundo tempo, a Noruega logo aumentou a vantagem, com um gol contra de Alicia Barker e outro de pênalti, de Reiten. Nos acréscimos, Sophie Roman Haug marcou o terceiro dela para dar números finais à partida.

A Noruega agora aguarda pelo resultado de Japão e Espanha, nesta segunda (31), para saber quem será sua adversária nas oitavas de final, no sábado (5), em Wellington, capital da Nova Zelândia. Como terminou em segundo, a seleção norueguesa enfrenta quem terminar em primeiro no grupo C. Espanholas e japonesas estão separadas por um gol de saldo na tabela, ambas com seis pontos.

Suíça segura Nova Zelândia e avança em primeiro lugar

A expectativa era grande por um inédito avanço da Nova Zelândia ao mata-mata da Copa do Mundo. No entanto, a defesa suíça frustrou as esperanças dos torcedores presentes ao Estádio Dunedin e segurou um 0 a 0 que bastou para classificar a equipe europeia em primeiro lugar no grupo A, com cinco pontos. A Suíça terminou a primeira fase sem sofrer gols.

No entanto, esteve bem perto de ter a meta vazada aos 22 da primeira etapa, quando a atacante Hand foi lançada dentro da área e deu um toque por cima da goleira Thalmann. A bola tocou caprichosamente na trave esquerda e não entrou.

A seleção da casa pressionou e criou muito mais do que as adversárias ao longo da partida. Foram doze finalizações contra apenas três da Suíça. No entanto, não teve sorte para conseguir furar o bloqueio suíço.

Assim como a Noruega, a Suíça agora volta todas as atenções para o confronto entre Espanha e Japão, que fecha o grupo C nesta segunda. Ao contrário das norueguesas, as suíças esperam pela seleção que terminar em segundo para definir o duelo das oitavas, no sábado, em Auckland.

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Em jogaço, Colômbia surpreende Alemanha em Sydney e marca 2 a 1


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Em um resultado surpreendente neste domingo (30), a Colômbia bateu a Alemanha – uma das favoritas ao título da Copa do Mundo de Futebol Feminino – por 2 a 1, na Austrália, assumiu a liderança do grupo H e se colocou em posição extremamente favorável para avançar em primeiro lugar na chave. Linda Caicedo e Manuela Vanegas (nos acréscimos) marcaram para a seleção sul-americana, enquanto Alexandra Popp, de pênalti, fez o gol da Alemanha. A Colômbia tem seis pontos, enquanto a equipe europeia tem três.

Segunda colocada no ranking da Fifa, a seleção alemã chegou com status de favorita, após estrear goleando o Marrocos por 6 a 0. No primeiro tempo do duelo em Sydney, embora não tenha sido dominante, a Alemanha esteve mais perto do gol. Em uma oportunidade, Magull furou quando estava dentro da área em posição para marcar. Na reta final da etapa inicial, Popp, também em ótima posição de frente para o gol adversário, finalizou para fora.

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No segundo tempo, a seleção colombiana se mostrou mais à vontade e logo abriu o placar. E foi com um golaço. Após sobra de escanteio, Linda Caicedo dominou pela esquerda, passou por duas marcadoras apenas com um drible e chutou colocado no ângulo esquerdo da goleira Frohms. Caicedo, de 18 anos, teve um mal-estar durante um treino da Colômbia durante a semana e preocupou a delegação. Foi o segundo gol da jovem colombiana na competição.

Daí em diante, a Alemanha dominou mais o campo de ataque, fazendo pressão na Colômbia, mas as sul-americanas também tiveram chances, principalmente em contra-ataques. Mayra Ramirez lançou pela direita e chutou cruzado. A bola foi desviada pela zaga alemã e saiu em escanteio, apenas frações de segundos antes que Caicedo pudesse completar para o gol.

A insistência alemã, no entanto, foi premiada. Aos 42, em bela jogada pelo meio, Schueller percebeu a chegada de Oberdorf por trás da zaga colombiana e deu leve toque de calcanhar por entre as pernas da zagueira adversária para deixar a companheira livre na cara do gol. A camisa 6 alemã foi derrubada pela goleira Catalina Perez. Pênalti. Popp cobrou no meio do gol e igualou.

Quando tudo levava a crer que a Alemanha daria um último gás para virar, foi a Colômbia que acertou o golpe final. Nos últimos seis minutos de acréscimo, Ramirez lançou novamente pela direita e teve o chute desviado para escanteio. Na cobrança, Manuela Vanegas subiu livre para, de cabeça, tocar no contra-pé de Frohms e marcar o gol da vitória colombiana. O histórico triunfo levou à loucura a torcida presente em Sydney e o próprio time, que comemorou muito o resultado após o apito final.

A matemática para a Colômbia agora é simples: com seis pontos, um empate diante de Marrocos, na quinta (3), em Perth, é suficiente não apenas para garantir a vaga nas oitavas como também para confirmar o primeiro lugar no grupo. A Alemanha, com três pontos, encara a Coreia do Sul no mesmo dia, em Brisbane, com uma larga vantagem sobre as marroquinas no saldo de gols (cinco contra menos cinco). No entanto, em caso de vitória da seleção africana sobre a Colômbia, a Alemanha precisará vencer as sul-coreanas – ainda sem pontos – para avançar.

Vale lembrar que saem deste grupo os adversários do grupo F, do qual faz parte o Brasil, nas oitavas de final.

Marrocos faz história batendo a Coreia do Sul

Estreante em copas, a seleção marroquina fez história de duas formas no duelo com a Coreia do Sul, neste domingo, em Adelaide. O país conseguiu sua primeira vitória na competição ao bater as adversárias por 1 a 0. E além disso, a zagueira Nouhaila Benzina se tornou a primeira jogadora a atuar em um Mundial vestindo um hijab, traje tradicional da cultura muçulmana. Benzina, aliás, teve chance de marcar um gol no segundo tempo usando o véu.

Àquela altura, Marrocos já vencia o jogo, graças ao gol marcado aos seis minutos da primeira etapa, quando Jraidi recebeu cruzamento da direita e completou de cabeça para marcar.

As sul-coreanas tiveram grande domínio da posse de bola sem, no entanto, criar oportunidades claras de gol.

Na última rodada, a Coreia do Sul precisará de uma combinação de resultados para avançar na competição. Para se classificar, a seleção asiática necessita que a Colômbia vença o Marrocos. Além disso, é obrigatório vencer as alemãs e tirar uma diferença de saldo de gols que, no momento, é amplamente favorável às europeias (cinco contra menos três).

Já Marrocos pode ficar sem vaga mesmo se vencer a Colômbia. Devido à desvantagem no saldo de gols em relação à Alemanha e à Colômbia (que tem saldo de três gols), uma vitória alemã contra a Coreia do Sul torna a classificação marroquina muito difícil. Outra opção é um empate com as colombianas combinado com vitória das sul-coreanas sobre a Alemanha.

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UFRJ promove competição de barcos movidos a energia solar


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A 16ª edição do Desafio Solar Brasil Enel (DSB), competição de barcos movidos à energia solar, acontece de 31 de julho e 6 de agosto, na Praia de Icaraí, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, com uma mensagem clara: o futuro sustentável é conduzido por energias limpas.

Promovido pelo Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o DSB é um projeto de extensão universitária que estimula o desenvolvimento e aplicações de fontes alternativas de energia em embarcações, por meio do esporte e educação em tecnologia e meio ambiente. O projeto tem apoio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.

Rio de Janeiro (RJ) -  Desafio Solar Brasil, competição de barcos movido a energia sola.
Foto: Paulo Chaffim/Divulgação

Desafio Solar Brasil, competição de barcos movidos à energia solar – Foto: Paulo Chaffim/Divulgação

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Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador de planejamento do projeto, Ricardo Bogéa, ressaltou que o evento de extensão faz com que os alunos coloquem seu aprendizado em prática, aplicando seus conhecimentos em situações reais.

“Eles vão aprender na realidade, não somente preparar a embarcação. Considero fundamental para a formação dos alunos o envolvimento na logística, organização, equipe, orçamento e também a competitividade, para que se tenham um melhor desempenho perante as demais equipes”, explica o professor.

Para Bogéa, ainda há muitos desafios na área de desenvolvimento na tecnologia de energia solar em embarcações. “Percebemos que, no decorrer desses anos todos, as embarcações têm tido melhorias de desempenho e velocidade. Temos visto que as equipes têm se organizado mais rápido que imaginávamos, nesta retomada após a pandemia”.

A expectativa de Bogéa é a consolidação da classe de barcos movidos à energia solar, estimulando, com isso, a participação de representantes estrangeiros no projeto e a criação de um congresso que reúna instituições de ensino, administração pública e empresas para dialogarem sobre temas como energias renováveis, educação de ciências e outras tecnologias, meio ambiente, transição energética, veículos elétricos e tecnologia social.

Competição

Rio de Janeiro (RJ) -  Desafio Solar Brasil, competição de barcos movido a energia sola.
Foto: Paulo Chaffim/Divulgação

Desafio Solar Brasil, competição de barcos movidos à energia solar- Foto: Paulo Chaffim/Divulgação

Essa edição da DSB conta com 21 embarcações de equipes do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Espírito Santo, Pará e São Paulo. Eles se enfrentarão em sete provas. A premiação da regata contempla as três equipes que obtiverem as melhores pontuações no somatório de provas. No entanto, o reconhecimento não se limita apenas ao desempenho na água. As equipes que se destacarem na produção de vídeos e pôsteres concorrem a prêmios especiais dedicados ao esforço de divulgação científica, mostrando a importância de disseminar o conhecimento sobre tecnologias sustentáveis.

O aluno de engenharia elétrica da Universidade Federal Fluminense (UFF) Daniel Mariano disse à Agência Brasil que, este ano, sua equipe, a Araribóia, pretende vencer depois de subir ao pódio em 2020 e 2022. Ele reconhece, no entanto, que terão que se esforçar, pois o nível da competição subiu. “Com um maior número de equipes participantes, mais bem preparadas e competitivas, a esperança é que a gente consiga o pódio”.

Mariano, que atua na parte elétrica da equipe, adiantou que este ano terão uma embarcação totalmente nova, com novos painéis fotovoltaicos flexíveis que geram a mesma quantidade de energia, sendo mais leves que os antigos, que eram rígidos, feitos em vidro e alumínio.

Participação

Segundo Bogéa, este ano 20 polos de inovação nacionais, incluindo universidades, institutos federais e escolas navais, se uniram para projetar o destino das tecnologias náuticas dentro da responsabilidade ambiental. Instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal do Pará (UFPA), o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFs), entre outras, se destacam nesse cenário de inovação sustentável.

Além das competições, o Desafio Solar Brasil Enel 2023 terá uma programação de palestras, workshops, exposição de trabalhos acadêmicos, mostra de vídeos, atrações culturais de artistas locais e minicursos gratuitos abertos ao público, uma experiência de imersão no mundo da sustentabilidade e inovação tecnológica, no Clube Central em Icaraí.

Os temas das discussões incluem descarbonização, transição energética, economia circular e materiais compósitos, nitrogênio verde, tecnologia social e tecnologia embarcada.

Rio de Janeiro (RJ) -  Desafio Solar Brasil, competição de barcos movido a energia sola.
Foto: Paulo Chaffim/Divulgação

Desafio Solar Brasil, competição de barcos movidos à energia solar – Foto: Paulo Chaffim/Divulgação

DSB nas escolas

A líder de gestão do projeto DSB, Júlia Fernandes, adiantou à Agência Brasil que sua equipe está visitando escolas públicas de Niterói para a divulgação do evento, e convidando estudantes do ensino fundamental e médio para participarem do evento, com o objetivo de incentivar os estudantes a buscar o ensino superior, ir cada vez mais longe e entrar na universidade para participar de um projeto como o DSB.

“Com essa ação, queremos mostrar aos jovens que eles têm possibilidade de um ensino mais forte na área de tecnologia de energias renováveis, e levar esse ensinamento para o seu dia a dia. Temos como meta apresentar a energia solar como um ensinamento que eles podem levar para o seu dia a dia”, disse Júlia.

* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

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Série D: Brasiliense e Athletic iniciam disputa por vaga nas oitavas


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O Brasiliense recebe o Athletic Club, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (30) na Boca do Jacaré, na partida de ida da segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Quem avançar neste confronto chega às oitavas de final da competição nacional. A TV Brasil transmite o jogo decisivo ao vivo.

Jogando em casa, o Brasiliense busca um bom resultado na primeira partida para manter vivo o sonho da classificação. A equipe ainda não perdeu jogando na condição de mandante na competição e quer repetir a dose de sua última partida, contra o Operário VG-MT, que terminou em vitória do Jacaré por 4 a 1, resultado que assegurou o 4º lugar no seu grupo e carimbou o passaporte para a segunda fase.

Além disso, o Brasiliense conta com o melhor ataque de toda a Série D. A equipe do Distrito Federal marcou 31 gols em 14 jogos na competição. A equipe também aplicou a maior goleada da história das quatro divisões do futebol brasileiro, um sonoro 10 a 0 sobre o Interporto. Os artilheiros do Jacaré na Série D são os meias Bruno Cosendey e Tobinha, respectivamente com seis e cinco gols.

Com uma grande campanha no Grupo 6 da competição nacional, o Athletic Club liderou sua chave na primeira fase. A equipe mineira obteve nove vitórias, dois empates e três derrotas, e teve a melhor defesa do seu grupo, com apenas nove gols sofridos. O Esquadrão de Aço procura fazer um grande jogo de ida para ajudar a conseguir a classificação.

O clube mineiro não tem nenhum desfalque para a partida, e o técnico Cícero Júnior terá a oportunidade de colocar em campo o que tem de melhor: “Conseguimos colher os frutos durante a competição, e que agora continuemos plantando para no final termos o tão sonhado acesso e o título brasileiro que é possível. Sabemos das dificuldades, mas sonhamos, pois sonhar já é metade do caminho”.

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

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Líder isolado no Brasileirão, Botafogo recebe o embalado Coritiba


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Em pontas opostas na tabela do Campeonato Brasileiro, Botafogo e Coritiba se enfrentam a partir das 16h (horário de Brasília), no Rio de Janeiro, pela 17ª rodada. Além da liderança isolada, o Alvinegro está invicto jogando em casa: foram oito vitórias e apenas um gol sofrido no estádio Nilton Santos. Já o Coxa, 18º colocado, chega a campo embalado após quatro rodadas seguidas sem perder, sob comando do técnico interino Thiago Kosloski. O embate será transmitido ao vivo na Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de notícias com Bruno Mendes. 

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Na última rodada, o Glorioso arrancou um empate em 2 a 2 com o Santos, após estar perdendo por 2 a 0 na Vila Belmiro. O Botafogo soma 40 pontos, nove a mais que o Flamengo, atual segundo colocado da competição. Para o jogo desta tarde, com expectativa de quebra de recorde de público no Engenhão, o técnico Bruno Lage terá o retorno do meia Eduardo, já recuperado de uma lesão no ouvido, e do argentino Victor Cuesta, que cumpriu suspensão contra o Peixe. Entre os desfalques estão Luís Henrique (lesão no ombro direito) e Adryelson (por suspensão pelo terceiro cartão amarelo). 

Determinado a deixar a zona de rebaixamento (Z4), o Coxa está em curva ascendente no Brasileirão: totaliza 14 pontos, um a menos que o Goiás, em 16º lugar. Depois de rodadas consecutivas sem vencer, a sorte do Coxa virou há um mês, quando Arthur Kosloski – auxiliar técnico da seleção brasileira Sub-20 – assumiu  interinamente o comando do time, após a demissão de Antônio Carlos Zargo. Desde então, foram três vitórias – a última delas sobre o Fluminense por 2 a 0 – e um empate. 

O treinador terá a sua disposição dois novos reforços: os atacantes Lucas Barbosa e Maurício Garcez, que devem começar a partida no banco de reservas. Já Kaio César, em recuperção de um desconforto muscular, não foi sequer relacionado.