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Inscrições para o Encceja PPL estão abertas até 4 de agosto

Inscrições para o Encceja PPL estão abertas até 4 de agosto


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Estão abertas as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja PPL) 2023.

A inscrição deve ser feita até 4 de agosto pelo responsável pedagógico do candidato, por meio do Sistema Encceja PPL. O mesmo prazo vale para as solicitações de atendimento especializado e tratamento pelo nome social.

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Vai também até 4 de agosto o prazo para que os órgãos de administração prisional e socioeducativa interessados em aplicar o exame indiquem as unidades e o responsável pedagógico. As indicações deverão ser formalizadas por ofício, firmando a adesão da instituição ao exame junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo o Inep, o documento deverá ser enviado – dentro do prazo estabelecido – para o e-mail aplicacao.ppl@inep.gov.br, com o assunto da mensagem Adesão Encceja Nacional PPL 2023.

Provas

A aplicação das provas será nos dias 17 e 18 de outubro. O Inep informou que o exame será constituído de quatro provas objetivas, por nível de ensino, nas seguintes áreas do conhecimento: ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; redação; e ciências humanas e suas tecnologias.

O Encceja foi criado em 2002, em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de educação. As provas obedecem aos requisitos básicos, estabelecidos pela legislação em vigor para o ensino fundamental e médio.

Em nota, o Inep disse que a emissão do certificado e da declaração de proficiência é de responsabilidade das secretarias de educação e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia que firmam termo de adesão.

“As provas do Encceja PPL têm o mesmo nível de dificuldade que as provas do Encceja regular. A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada unidade da Federação”, explica o instituto.

Mais informações sobre o Encceja PPL 2023 podem ser obtidas no Edital nº40, publicado em 13 de junho no Diário Oficial da União.

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Em jogo morno, Suíça e Noruega ficam no 0 a 0 pelo Grupo A da Copa


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O grupo A abriu a segunda rodada da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia mas terminou a jornada ainda indefinido. Nesta terça (25), no duelo principal da chave, Suíça e Noruega ficaram no 0 a 0, no estádio Waikato, em Hamilton (Nova Zelândia) e não estão nem eliminadas nem classificadas. As suíças lideram a chave com quatro pontos, enquanto as norueguesas amargam a lanterna, com apenas um.

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Em um confronto equilibrado na posse de bola (43% para a Suíça, 42% para a Noruega e 15% em disputa), ambas as seleções passaram a maior parte do jogo tentando decifrar a outra sem conseguir criar muitas oportunidades.

Vinda de derrota surpreendente para as donas da casa na estreia, a Noruega criou mais e melhores chances, porém esbarrou na goleira Gaelle Thalmann.

No primeiro tempo, ela defendeu cabeçada à queima roupa de Sophie Roman Haug. Após uma boa chegada suíça que terminou em chute por cima do gol de Crnogorcevic, as norueguesas voltaram à carga na segunda etapa.

Após rebatida dentro da área, novamente Sophie Roman Haug finalizou e viu Thalmann espalmar. Mais tarde, a goleira fez duas intervenções no mesmo lance. O chute forte de fora da área de Graham foi desviado para o lado e no rebote Maanum obrigou Thalmann a colocar para escanteio com o pé esquerdo.

O 0 a 0 permaneceu no placar até o fim e deixou a Noruega em situação pior para a última rodada, que acontece no próximo domingo (30). Somente a vitória diante de Filipinas, em Auckland, classifica a equipe. Já a Suíça garante a vaga com um empate diante da Nova Zelândia, em Dunedin, mas tem a possibilidade de avançar até mesmo com derrota, a depender do resultado do outro jogo.

Filipinas vence a primeira em Copas na história

Uma das anfitriãs, a Nova Zelândia abriu a segunda rodada com grandes expectativas. Após bater a Noruega na estreia, uma vitória diante de Filipinas na capital Wellington deixaria a vaga bem encaminhada. No entanto, em outro resultado surpreendente, as filipinas, estreantes em Mundiais, fizeram um jogo eficiente e saíram com o triunfo por 1 a 0.

As neozelandesas tiveram a bola (54% de posse) e as oportunidades (15 chutes ao gol contra apenas quatro das adversárias), mas a única bola na rede foi obra de Sarina Bolden, das Filipinas, que fez o gol do jogo de cabeça, após cruzamento da direita que a goleira Victoria Sesson, de forma atabalhoada, não conseguiu defender, aos 24 minutos do primeiro tempo.

A seleção da casa teve ótimas chances na segunda etapa. A cabeçada de Wilkinson na saída da goleira Olivia McDaniel saiu por centímetros. Depois, Hand acertou a trave e teve um gol de cabeça anulado por impedimento de Wilkinson na origem do lance. Por último, Grace Jale, que entrou no segundo tempo, teve a chance de empatar em um chute de primeira à queima roupa, mas McDaniel fez uma grande defesa.

Ambas as seleções agora somam três pontos e chegam à última rodada vivas. Uma vitória classifica qualquer um dos dois países. Uma derrota os elimina. O empate significa torcer por um resultado favorável no outro jogo da chave.

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Copa do Brasil: Corinthians e São Paulo iniciam luta por vaga na final


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Corinthians e São Paulo medem forças, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (25) em Itaquera, pela ida das semifinais da Copa do Brasil. Quem passar desse confronto, que será transmitido pela Rádio Nacional, encara o vencedor da outra semifinal, entre Flamengo e Grêmio. A Rádio Nacional transmite ao vivo.

O Corinthians vem de um empate sem gols no Campeonato Brasileiro, contra o Bahia no último sábado (22), e agora concentra suas atenções na partida decisiva contra o Tricolor. Na Copa Sul-Americana o Timão vai bem, com vaga assegurada nas oitavas de final após duas vitórias sobre o Universitario (Peru).

Já no Brasileirão a dificuldade tem sido maior. O Corinthians ocupa a 15ª colocação, e está dois pontos acima da zona de rebaixamento. Portanto o clube vê com bons olhos a competição nacional de mata-mata, considerando o fato de que esta talvez seja a sua melhor oportunidade de garantir uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. De quebra, ainda levantaria o título da competição, que não vem desde 2009.

Recentemente o Timão foi vice-campeão da Copa do Brasil em duas ocasiões, em 2018 (diante do Cruzeiro) e no ano passado (diante do Flamengo).

Já o São Paulo chega confiante ao confronto, em especial quando se considera o bom momento da equipe desde a chegada do técnico Dorival Júnior. O último resultado foi um revés de 2 a 1 para o Cuiabá no sábado (22) pelo Brasileiro, mas a derrota não apaga a boa temporada do Tricolor até aqui.

“É natural que nós busquemos o melhor resultado, já que serão dois jogos muito difíceis. Com o Corinthians é sempre um clássico com grau de dificuldade. E o São Paulo estará preparado para merecer a classificação”, declarou o técnico Dorival Júnior.

Assim como seu rival, o Tricolor também está vivo na Copa Sul-Americana. O clube busca o título inédito da Copa do Brasil, após bater na trave em algumas oportunidades, a mais marcante delas no ano 2000, quando perdeu a decisão para o Cruzeiro.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Corinthians e São Paulo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

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Colômbia estreia na Copa Feminina com vitória sobre a Coreia do Sul


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Em partida válida pelo Grupo H da Copa do Mundo de futebol feminino, a Colômbia superou a Coreia do Sul por 2 a 0, na madrugada desta terça-feira (25) no estádio de futebol de Sydney, na Austrália.

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Com este resultado, a seleção sul-americana assumiu a vice-liderança da chave com três pontos, mesma pontuação da líder Alemanha, que goleou o Marrocos por 6 a 0.

A vitória da Colômbia começou a ser construída aos 29 minutos do primeiro tempo, quando a meio-campista Usme deslocou a goleira Yoon Young-Geul em cobrança de pênalti. Nove minutos depois a jovem atacante Linda Caicedo, de 18 anos, avançou pela esquerda e acertou chute de fora da área. A goleira sul-coreana falhou na defesa e a equipe colombiana deu números finais ao marcador.

Só metade das escolas públicas têm projetos antirracistas, aponta ONG

Só metade das escolas públicas têm projetos antirracistas, aponta ONG

Hoje universitária, a brasiliense Nathalia Maciel, de 19 anos, que se identifica como mulher negra, acostumou-se a ouvir em sala de aula sobre heróis e heroínas brancos e feitos de europeus que chegaram ao Brasil. Estudou o ensino fundamental e médio em escola pública na região administrativa de Santa Maria, a 40 km do centro da capital. “Sentia falta de saber sobre pessoas negras, que só eram citadas em 20 de novembro (dia da Consciência Negra). As pessoas só faziam para ganhar nota nas matérias”, lamenta.

A percepção da estudante sobre a falta de projetos que valorizem a diversidade e enfrentem problemas como o racismo pode ser constatada em números. Segundo levantamento da ONG Todos Pela Educação, apenas metade (50,1%) das escolas públicas do país tiveram ações contra o racismo em 2021, ano em que foi feita a última pesquisa do Sistema Nacional de Avaliação Básica (Saeb).

O fato é que, naquele ano, o total de escolas públicas com projetos para combater racismo, machismo e homofobia caiu ao menor patamar em 10 anos. Os dados utilizados foram extraídos dos questionários contextuais do Saeb destinados a diretores e diretoras escolares, entre 2011 a 2021.

Falhas

A pesquisadora Daniela Mendes, analista de políticas educacionais do Todos Pela Educação, contextualiza que quando questões raciais e de gênero não são trabalhadas dentro das escolas, o ensino falha tanto no processo de aprendizagem dos alunos quanto na construção de uma sociedade melhor, com menos violência e menos desigualdades.

“O impacto que esses dados nos mostram não é apenas educacional. As violências sofridas nas escolas podem ser tanto físicas e verbais quanto simbólicas com insinuações e constrangimentos que tornam o ambiente escolar um espaço hostil para determinados grupos. Isso tem um impacto na evasão escolar”, afirmou Daniela Mendes.

Colonização

De acordo com o que analisa a pesquisadora Gina Vieira, professora da rede pública no Distrito Federal e com projetos premiados em relação à diversidade em sala de aula, a escola no Brasil não promove a diversidade.

“A escola brasileira, assim como o projeto de colonização do país, trabalha na lógica da homogeneização. Então, nós temos um currículo racista e uma educação racista. Nós temos um currículo oficial que ainda conta a história oficial que é contada na perspectiva do homem branco europeu”, pontua.

Ela explica que são raros os materiais pedagógicos diversos que incorporem as vozes dos povos historicamente excluídos. “A gente está, por exemplo, comemorando 20 anos da Lei 10.639 [que inclui História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar], que é resultado da luta histórica do movimento negro pelo direito da história da África e de pessoas negras em diáspora”. Ela cita que as leis não são o suficiente para mudança de perspectivas, mas sim uma mudança cultural e de políticas públicas. “Como diz o Drummond, os lírios não nascem por força da lei”.

Em queda

A quantidade de escolas com projetos atentos à diversidade começou a cair a partir do ano de 2015, quando o índice havia chegado ao maior patamar no período: 75,6%. Desde então, os números despencaram.

Além de racismo, a atuação contra homofobia e machismo está na menor parte das escolas brasileiras. Em 2011, por exemplo, 34,7% das escolas relataram ter ações. Em 2017, o índice chegou a 43,7%. Mas, também caiu nos anos seguintes. Em 2021, representava apenas 25,5%.

Para Daniela Mendes, analista de políticas educacionais do Todos Pela Educação, o avanço de uma pauta ultraconservadora nos últimos anos, os impactos da pandemia e a falta de coordenação nacional durante a última gestão do Ministério da Educação foram fatores que podem ter influenciado o cenário.

Para a professora Gina Vieira, cabe à sociedade estar mobilizada para cobrar uma escola antirracista e contra machismo e homofobia. “A gente precisa rechaçar com toda força essa perspectiva que a gente viveu nos últimos quatro anos entre o professor e a escola representados como inimigos da sociedade. Como alguém que devo fiscalizar, denunciar, gravar e achincalhar. Um país que não valoriza a educação, a escola e os educadores está fadado ao retrocesso”, afirma.

Providências

Em nota à reportagem, o Ministério da Educação garantiu que tem trabalhado para modificar esse cenário desde o início da atual gestão. A primeira ação foi a recriação da Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão). “Uma pasta que já se configura como uma ação afirmativa, na qual tem em sua estrutura a Diretoria de Políticas de Educação Étnico-racial Educação Escolar Quilombola, um instrumento institucional para formular, articular e executar as políticas voltadas para a implementação da Lei 10.639/03”.

Além disso, segundo MEC, foi retomada a formação de professores a partir do apoio financeiro às universidades e relançado o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, que fomenta a pesquisa na graduação e pós-graduação. “Outra iniciativa resgatada foi a Cadara, a comissão de assessoramento do MEC formada por entes federais e sociedade civil. Ainda há um longo caminho pela frente, mas hoje a Secadi está empenhada em garantir recursos para que no próximo ano possa investir ainda mais em ações de combate ao racismo”.

Para Ingridy, que é uma adolescente negra, de 15 anos, também moradora de Brasília, e estudante de escola pública, uma escola preocupada com diversidade e disposta a não ser homogênea seria fundamental também para o dia a dia. E isso parece uma aula simples. “Ajudaria a combater o preconceito e promoveria o respeito e a aceitação na escola”, avalia.

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Brasileiro: Coritiba vence o Fluminense no encerramento da 16ª rodada


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O Coritiba derrotou o Fluminense por 2 a 0, na noite desta segunda-feira (24) no estádio Couto Pereira, na partida que encerrou a 16ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Após este resultado, o Coxa chegou aos 14 pontos e ficou perto de sair da zona do rebaixamento da competição.

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Já para o Tricolor das Laranjeiras esta foi a segunda partida consecutiva na competição (considerando também o clássico com o Flamengo). Após este revés, o time comandado pelo técnico Fernando Diniz saiu para a 7ª posição da classificação com 25 pontos.

A vitória do Coritiba foi construída toda no primeiro tempo. Aos 23 minutos o atacante Robson abriu o placar em cobrança de pênalti. Quatro minutos depois o Coxa chegou aos segundo, quando Matheus Bianqui avançou pela ponta direita, se livrou de Felipe Melo com um belo drible e cruzou na medida para o estreante Diogo Oliveira, que deu números finais ao confronto.

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Videocast Copa Delas estreia na tela da TV Brasil


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O videocast Copa Delas, da EBC/TV Brasil, estreia na próxima terça-feira (25), a partir das 14h30 (horário de Brasília), na tela da TV Brasil. O programa, que será exibido ao vivo, tem como proposta falar da Copa do Mundo de Futebol feminino, que começou no dia 20 de julho, na Austrália e na Nova Zelândia.

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Inicialmente, o videocast, que é apresentado pela jornalista Marília Arrigoni, foi exibido apenas em plataformas de áudio e vídeo da Radioagência Nacional, em episódios que dissecaram os oito grupos do Mundial feminino.

“A ideia deste videocast é passar as informações sobre as 32 seleções que participarão da Copa de uma forma bem descontraída, mas também com um conteúdo embasado, com comentaristas que estudam e acompanham o futebol feminino”, revela Arrigoni.

No primeiro episódio do programa exibido na TV pública será exibido um balanço da primeira rodada da fase de grupos do Mundial feminino.

É possível ouvir os conteúdos anteriores do Copa Delas no Spotify ou assistir em vídeo pelo YouTube.

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Complexo do Alemão vai ganhar campus do Instituto Federal do RJ


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Foi confirmada nesta segunda-feira (24) a construção de um novo campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), no Complexo do Alemão, um dos maiores conjuntos de favelas da zona norte da capital fluminense. A cerimônia contou com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, além de líderes comunitários e representantes de iniciativas sociais do complexo.

A instituição federal de ensino público e gratuito atua em diferentes níveis e modalidades de ensino, como ensino técnico de nível médio, graduação e pós-graduação. O IFRJ já atua em 14 municípios do estado do Rio de Janeiro, agregando mais de 16 mil estudantes e oferecendo cerca de 150 cursos.

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A desapropriação do terreno onde será construída a unidade foi feita pelo município do Rio de Janeiro, para repasse ao governo federal.

Na cerimônia, Eduardo Paes destacou a importância de uma unidade de ensino superior no Complexo do Alemão e de como isso ajudará as pessoas na promoção do conhecimento na comunidade. “Já está assinada a desapropriação do terreno para a construção do IFRJ no Complexo do Alemão. Este é um momento superimportante. Há alguns anos esperamos a vinda do IFRJ para a cidade. Foi um compromisso que o presidente Lula assumiu durante a campanha e agora está cumprido” afirmou Paes.

Camilo Santana parabenizou a comunidade e também falou sobre a importância da educação formal para melhorar a vida das pessoas. “Essa é uma dívida. Nenhum país liberta as pessoas se não existir educação”. De acordo com o ministro, serão investidos R$ 25 milhões na unidade do IFRJ no Complexo do Alemão.

Segundo o ministro, os institutos federais são importantes para a formação da qualidade técnica e graduação dos jovens e têm por objetivo promover a inclusão e o acesso igualitário à educação, bem como beneficiar pessoas de todas as faixas etárias, ampliando as oportunidades educacionais.

A parceria se deu por meio da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT). A secretária Tatiana Roque destacou que o novo instituto será muito importante para a cidade, mas principalmente para os moradores do Alemão e das imediações.

“É uma escola técnica profissional de alta qualidade. Vamos ter muitas parcerias com esse projeto, qualificar nossa população para a área de tecnologia. Agora podemos dar um passo além com essa integração com o IFRJ”, destacou a secretária.

Comunidade

O coordenador do programa Nave do Conhecimento, Jefferson Alves, ressaltou que a chegada da IFRJ ao Complexo do Alemão é uma grande oportunidade para juntar forças pela educação dentro da favela. O ministro e o prefeito estiveram na comunidade para inaugurar a Nave do Conhecimento no Alemão. O Programa da prefeitura do Rio visa democratizar o acesso ao universo digital em ambientes colaborativos e criativos, por meio de oficinas, cursos e eventos.

“Esse momento é espetacular, sobretudo para a galera do Complexo do Alemão, pois vai permitir a criação de novas referências e agentes multiplicadores. Porque nós, de origem de favela, em muitos casos a gente enxerga a universidade como algo distante. Parabenizo a galera que está nessa luta há anos e que consigamos fazer um link com o IFRJ pela democratização do conhecimento”, afirmou Alves.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara 

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Jane Karla brilha no Mundial de tiro com arco paralímpico


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A goiana Jane Karla brilhou intensamente no Mundial de tiro com arco paralímpico, disputado em Pilsen (República Tcheca), com a conquista de duas medalhas de prata e uma de bronze. Estes resultados a levaram à liderança do ranking mundial na categoria feminino composto.

As pratas de Jane foram obtidas nas provas do composto open misto (ao lado de Reinaldo Charão) e feminino (com Helena de Moraes). Na decisão mista os brasileiros foram superados pelos indianos Sarita e Rakesh Kumar (152 a 146), enquanto na final feminina as arqueiras do Brasil perderam por 152 a 145 para as britânicas Jodie Grinham e Phoebe Paterson.

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Já o bronze veio na disputa individual feminina composto open, onde Jane derrotou a indiana Sarita por 142 a 139 no duelo pelo terceiro lugar.

“Muita alegria estar no primeiro lugar do [ranking do] mundo pela segunda vez. É uma sensação incrível ver que estou no caminho certo. Só tenho a agradecer a Deus, ao meu esposo e à minha família, que estão sempre ao meu lado me apoiando. Agradeço também ao Comitê Paralímpico Brasileiro, pelo suporte que nos dá para estarmos nas competições, ao Bolsa Atleta, que nos ajuda tanto, e à Confederação Brasileira de Tiro com Arco. Sem vocês, nada disso seria possível”, declarou a goiana, que já ocupou o topo do ranking em 2019.

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Abertas inscrições para a Comunidade de Educadores Liga Steam


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Professores de todo o país que tenham interesse em impactar as redes públicas de ensino por meio da implementação da abordagem Steam têm até o dia 23 de agosto para se inscrever no edital que vai selecionar 50 profissionais para integrar a Comunidade de Educadores Liga Steam – Coorte 2023. As inscrições foram abertas domingo (23) e podem ser feitas no site da liga. Todo o processo é gratuito e inclui certificado de 50 horas de formação do educador.

Steam é uma abordagem educacional que integra as áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática e é muito difundida nos Estados Unidos, na China, na Austrália e no Reino Unido, mas ainda é recente no Brasil. A abordagem Steam desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.

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A Liga Steam foi lançada em 2022 pela Fundação ArcelorMittal e promove esse tipo de abordagem em escolas brasileiras por meio do Prêmio Liga Steam que, este ano, recebeu inscrições de quase mil professores de redes públicas de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal. A liga é uma iniciativa da Fundação ArcelorMittal e da Fundação Banco do Brasil, em parceria com a AVSI Brasil (Associação Voluntários para o Serviço Internacional) e a Tríade Educacional.

Conhecimento

“Quem vai fazer essa implementação não precisa ser necessariamente formado nessas áreas”, disse nesta segunda-feira (24) à Agência Brasil Lilian Bacich, diretora da Tríade Educacional. Tanto professores da rede privada de ensino quanto da rede pública são convidados a participar desse processo seletivo, englobando desde a educação básica até o ensino superior. Além de preencher um formulário com questões básicas relacionadas ao trabalho em educação e no interesse em impactar as redes públicas, os educadores deverão responder questões vinculadas ao conhecimento Steam.

Pelos critérios de seleção, o candidato precisa ter algum conhecimento sobre metodologias ativas, “porque a abordagem Steam requer o educador desenvolver um aluno protagonista, que seja autônomo. Essa pessoa precisa ter conhecimento sobre metodologias ativas. Além disso, ele deve ter interesse em impactar as redes públicas. Há perguntas para entender qual é a motivação dele. Isso também conta para a gente”, disse Lilian.

Este é o segundo ano do edital. O primeiro contou também com 50 educadores que, ao final da formação, publicaram um e-book (livro digital), onde expõem suas ideias. A intenção é realizar um novo edital em 2024, para disseminar o Steam.

Treinamento

A relação dos selecionados será divulgada no dia 1º de setembro. Até dezembro, eles receberão treinamento específico para se tornarem referência em Steam, de modo a disseminar essa abordagem educacional. No fim do ano, eles desenharão um projeto de implementação e, no ano seguinte, receberão mentoria para apoiá-los nessa implementação. Como haverá pessoas de todas as regiões do Brasil, a primeira parte de formação será online e a segunda envolverá a implementação do projeto nas redes.

Pesquisa feita no ano passado mostra que os educadores do país percebem a importância de trazer os projetos Steam para a sala de aula, envolvendo criatividade, comunicação, pensamento crítico dos alunos, mas não sabem como fazer isso.

“Identificam todas as vantagens, mas não tiveram isso em sua formação. No Brasil, isso é muito recente. Como temos a identificação do potencial de desenvolver o estudante de forma integral dentro da escola, essa formação faz falta. Então, o impacto é extremamente positivo, porque percebemos que os professores que aprendem e levam para sua sala de aula, ou disseminam em uma rede, colhem os frutos de um aluno mais interessado, que olha para o seu entorno e procura resolver problemas. É o que precisamos: um cidadão que tenha um olhar mais amplo para a sua realidade”, afirmou Lilian.