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Copa: Portugal vence Vietnã e continua na luta por vaga nas oitavas

Copa: Portugal vence Vietnã e continua na luta por vaga nas oitavas


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A seleção de Portugal derrotou a equipe do Vietnã por 2 a 0, na manhã desta quinta-feira (27) no Estádio Waikato, na Nova Zelândia, e permanece viva na luta por uma vaga para as oitavas de final da Copa do Mundo de futebol feminino ao ocupar a 3ª posição do Grupo E com 3 pontos, a apenas um do líder Estados Unidos e da vice-líder Holanda. Já a equipe do sudeste asiático ficou sem chances de avançar após o revés.

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A vitória da equipe portuguesa foi construída toda no primeiro tempo. Logo aos 6 minutos Lucia Alves avançou pela direita e cruzou na medida para Telma Encarnação, que teve apenas o trabalho de bater de primeira. Aos 20 foi a vez de Encarnação dar um passe em profundidade para Francisca Nazareth, que bateu na saída da goleira Thi Kim Tran.

Agora, a seleção portuguesa decide o seu futuro na competição a partir das 4h (horário de Brasília) da próxima terça-feira (1) contra os Estados Unidos. Já o Vietnã apenas cumpre tabela contra a Holanda no mesmo dia e horário.

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Holanda e EUA empatam em reedição da final da Copa de 2019


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Na reedição da final da última edição da Copa do Mundo, Holanda e Estados Unidos empataram em 1 a 1, na noite desta quarta-feira (26) no estádio Wellington Regional, na Nova Zelândia, e permanecem dividindo a liderança do Grupo E do Mundial de futebol feminino.

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O confronto teve diferentes momentos. O primeiro foi de leve domínio das tetracampeãs mundiais, que começaram criando boas oportunidades. Logo aos 5 minutos Dunn deixou Alex Morgan em boa condição de marcar, mas a goleira foi mais rápida e conseguiu cortar a jogada. Três minutos depois foi a vez de Sophia Smith achar Savannah de Melo, que finalizou com perigo para fora.

Mas aos 15 quem chegou foi a Holanda, e as europeias mostraram eficiência para abrir o marcador. Martens achou Pelova, que rolou para Roord, que finalizou cruzado no canto do gol defendido pela goleira Naeher. Com a desvantagem no placar, as norte-americanas até tentaram a reação, mais na base da vontade do que da organização. Com isso, as europeias abusaram da troca de passes para segurarem o placar inalterado até o intervalo.

Em uma partida na qual encontrava dificuldades para chegar ao gol com a bola rolando, os EUA conseguiram empatar em jogada de bola parada. Aos 16 minutos da etapa final a bola foi levantada na área em cobrança de escanteio e Horan se adiantou à defesa para fazer de cabeça.

A partir daí o jogo entrou em outra fase, na qual a Holanda claramente sentiu o gol e permitiu que as norte-americanas assumissem o controle. E os EUA abusaram nas jogadas pelas pontas, onde Sophia Smith e Trinity Rodman levavam perigo.

E foi justamente pela ponta direita que Trinity Rodman ganhou da marcação aos 21 e tocou em profundidade para Alex Morgan, que teve apenas o trabalho de bater na saída da goleira Van Domselaar. Mas o lance foi anulado por causa de posição de impedimento da atacante dos EUA.

A seleção norte-americana continuou dominando até o apito final, mas a Holanda conseguiu segurar a igualdade até o final.

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Copa do Brasil: Fla bate Grêmio em Porto Alegre e fica perto da final


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O Flamengo ficou muito próximo da classificação para a final da Copa do Brasil após derrotar o Grêmio por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (26) em Porto Alegre, na partida de ida das semifinais da competição. A Rádio Nacional transmitiu o confronto ao vivo.

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Após este resultado, o Rubro-Negro chega à final da competição até mesmo com uma derrota de um gol de diferença na partida de volta, marcada para ser disputada a partir das 21h30 (horário de Brasília) do dia 16 de agosto no estádio do Maracanã. Ao Grêmio cabe vencer por dois de diferença para levar para os pênaltis ou por três para garantir a vaga nos 90 minutos.

Contando com a presença do uruguaio Luis Suárez, o Tricolor começou a partida com uma marcação agressiva na frente, forçando a defesa do Rubro-Negro ao erro, e foi assim que os donos da casa tiveram a primeira oportunidade clara de marcar da partida, aos 12 minutos, quando Villasanti aproveitou falha adversária para ficar com a bola e finalizar para defesa parcial de Matheus Cunha. Suárez ficou com o rebote e bateu por cima.

Mas o Flamengo foi mais eficiente e abriu o placar aos 33 minutos, quando Wesley puxou contra-ataque rápido pela direita e virou na esquerda para Bruno Henrique, que, de primeira, cruzou rasteiro para Gabriel Barbosa, dentro da pequena área, apenas escorar para superar o goleiro Gabriel Grando.

Aos 39 minutos o Rubro-Negro teve a oportunidade de ampliar em cobrança de pênalti de Gabriel Barbosa, mas o goleiro Gabriel Grando brilhou e defendeu. Este lance até deu um novo ânimo para o Grêmio, mas a situação dos donos da casa ficou mais complicada aos 14 minutos da etapa final, quando o zagueiro Kannemann acabou sendo expulso, por acúmulo de cartões amarelos, após falta dura em Everton Ribeiro. O defensor já havia recebido uma punição após entrada em Gabriel Barbosa minutos antes.

Com um a mais, o Flamengo não demorou a chegar ao segundo. Aos 23, Arrascaeta encontrou Thiago Maia na área, que bateu cruzado para superar Gabriel Grando. A equipe comandada pelo técnico argentino Jorge Sampaoli até teve oportunidades de ampliar sua vantagem, mas o placar permaneceu sem novas alterações até o apito final.

Renato Augusto decisivo

Na outra semifinal da Copa do Brasil, o Corinthians contou com o brilho do veterano Renato Augusto para superar o São Paulo por 2 a 1, na noite da última terça-feira (25) em Itaquera. Com o triunfo em casa, o Timão joga pelo empate no Morumbi, a partir das 19h30 (horário de Brasília) do dia 16 de agosto. Já o Tricolor precisa vencer com ao menos dois gols de vantagem para avançar nos 90 minutos. Triunfo por um tento de diferença da equipe de Dorival Júnior leva a decisão para a disputa de pênaltis.

Com a bola rolando, o São Paulo teve mais posse de bola, mas as oportunidades de gol foram muito poucas de lado a lado no primeiro tempo. Na etapa final o Corinthians começou com maior objetividade e abriu o placar, logo aos 2 minutos, com Renato Augusto, com um chute colocado da entrada da área.

Mas o Tricolor não demorou a empatar. Aos 9 minutos Gil falhou e permitiu o domínio de Juan, que encontrou Luciano, que finalizou de esquerda para superar o goleiro Cássio. Porém, aos 35 Renato Augusto voltou a ser decisivo. Murillo lançou para o meio-campista, que, após falha do lateral Caio Paulista, teve liberdade para dominar dentro da área e bater forte de bico para superar o goleiro Rafael.

COB anuncia aumento do prêmio para medalhistas na Olimpíada de Paris

COB anuncia aumento do prêmio para medalhistas na Olimpíada de Paris

A um ano da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou aumento de 40% no prêmio para os ganhadores de medalhas na competição. Durante um evento em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (26), o comitê informou que pagará para atletas individuais R$ 350 mil pela medalha de ouro, R$ 210 mil pela de prata e R$ 140 mil pela de bronze.

Para os esportes de grupo (dois ou mais integrantes), o medalhista de ouro receberá R$ 700 mil, o de prata, R$ 420 mil, e o de bronze, R$ 280 mil. No esporte coletivo (sete ou mais atletas), o ouro ganha R$ 1,05 milhão, a prata, R$ 630 mil, e o bronze, R$ 420 mil.

O comitê deu também informações sobre aqueles que serão seus embaixadores na Olimpíada. Segundo o secretário-geral do COB, Rogério Sampaio, oito atletas serão escolhidos para representar todos os outros, ajudar a engajar a torcida e levar experiência aos mais novos, além de estar perto dos competidores. “Sempre que possível, e entendendo que os atletas que estarão competindo, muitas vezes, estarão concentrados e um pouco mais fechados na sua preparação, é importante que os atletas embaixadores estejam próximos trazendo a vivência vencedora”, afirmou Sampaio, judoca ganhador da medalha de ouro Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.

São Paulo (SP) 26/07/2023 - Os medalhistas olímpicos Janeth Arcain (d) e Vanderlei Cordeiro de Lima (e) participam de evento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para marcar 1 ano para os Jogos Olímpicos Paris 2024.
Foto: Paulo Pinto/ Agência Brasil

O presidente do COB, Rogério Sampaio (C), apresenta dois dos embaixadores do comitê brasileiro nos Jogos de Paris: o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze em Atenas,  e  a  ex-jogadora  da  seleção  de  basquete  Janeth  Arcain – Paulo Pinto/Agência Brasil

Uma das embaixadoras é Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete, campeã mundial em 1994 e vencedora de duas medalhas olímpicas, além de ser a terceira maior pontuadora da história da seleção. Outro anunciado foi Vanderlei Cordeiro de Lima, ex-maratonista e bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, depois de continuar na prova, mesmo tendo sido agarrado por um torcedor durante a corrida. Por isso, Vanderlei foi homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com a Medalha Pierre de Coubertin, condecoração que somente seis atletas na história dos Jogos Olímpicos têm.

Rebeca Andrade, a primeira medalhista olímpica feminina da ginástica artística brasileira, foi escolhida para ser embaixadora da sustentabilidade e divulgar as ações do COB nesse sentido. Segundo Sampaio, o COB é signatário de dois grandes acordos mundiais do esporte: o Esporte pela Ação Climática e o Esporte pela Natureza. “Nós entendemos que os Jogos de Paris serão os jogos mais sustentáveis da história. Pelo menos a ideia é que tenha equidade de gênero, com 50% de homens e 50% de mulheres, sustentabilidade, com tentativas de compensação de carbono e afins. Então, o COB percebeu que este é o momento de investimos e darmos um salto aí na questão da sustentabilidade”, afirmou.

O presidente do COB, Wanderley Teixeira, destacou que o comitê trabalha para que cada edição ser melhor do que a anterior. Ele disse que a preparação para os Jogos de Paris está bem adiantada porque a preparação de uma olimpíada começa muito tempo antes. “A base para o Time Brasil já está acertada, já houve experiências e, no final do mês de agosto, nossa equipe do esporte está indo acompanhar o pessoal do surf no Taiti em um evento teste”, informou.

Para Teixeira, os Jogos de Paris serão um grande marco para o sistema olímpico, já que a competição será o primeiro grande evento com público desde a pandemia de covid-19. “Vai ser espetáculo, inclusive ganhar uma abertura inédita, já que as aberturas, que sempre foram dentro de um ginásio, de um estádio, desta vez será praticamente aberta. A expectativa é de 400 mil pessoas assistindo à abertura dos jogos com o desfile dos atletas `no Rio Sena. Isso é inédito e vai ser marcante.”

No evento desta quarta-feira, que foi para convidados, atletas e jornalistas, foram divulgadas as estratégias e parcerias para Paris 2024 e apresentadas as evoluções do plano de serviços oferecido aos esportistas, além de novidades nos programas que serão realizados durante os Jogos Olímpicos.

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Jogos Mundiais Universitários – Dia 3: desembarque em Chengdu


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Finalmente chegamos a Chengdu, depois de mais de 20 horas de voo. E nunca fez tanto sentido a expressão “é longe, lá na China”. É distante mesmo: foram 12 horas de São Paulo a Adis Abeba e mais 10 horas da capital da Etiópia até a China, isto sem falar das cinco horas de conexão. A delegação brasileira conta com 150 atletas em 11 modalidades, A abertura do evento, com 10 mil atletas de 150 países, ocorrerá na sexta-feira (28).  

Parte da delegação brasileira desembarca em Chengdu para Jogos Mundiais Universitários - dia 3 - em 26/07/2023

Haja conversa para preencher o tempo durante as 12 horas de São Paulo a Adiss Abeba e mais 10 horas da capital da Etiópia até a China – Maurício Costa/Direitos Reservados

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Para passar o tempo, conversas, jogo de dominó, filmes a bordo truco e, claro, uma soneca para descansar o corpo. Apesar do longo tempo de deslocamento, os atletas permaneceram focados. Os do judô e do taekwondo, por exemplo, atentos à dieta para ficarem dentro do peso de cada categoria. Já o pessoal do atletismo e natação se preocupava com o alongamento e a mobilidade

Quem embarcou no mesmo vôo foi Diogo Silva Medalha de ouro no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro, o pós-atleta olímpico de taekwondo também participou dos Jogos Mundiais Universitários. Ele levou mais um ouro, em 2009, em Belgrado (Sérvia). Diogo agora representa o Brasil como Assessor especial do Ministério do Esporte, e aproveitamos a escala na Etiópia para conversarmos um pouco mais.

Diogo Silva, ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no RJ, é assessor do Ministério do Esporte que acompanha delegação brasileira nos Jogos Mundiais Universitários em Chengdu, em 26/07/2023

O ex-atleta Diogo Silva, ouro Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro,  acompanha a delegação brasileira em Chengdu como assessor do Ministério do Esporte – COB/Direitos Reservados

“E um torneio incrível, extremamente forte, concorrido. Praticamente, os atletas com quem eu disputei a semifinal e a final, eu me encontrei com eles nos Jogos Olímpicos de Londres, que foi o ciclo olímpico que eu participei. Muitos atletas que estão aqui vão encontrar estes rivais nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. É um torneio para levar com muita seriedade, que está abaixo apenas dos Jogos Olímpicos. Os Jogos Mundiais Universitários colocam o atleta muito próximo de uma medalha olímpica, de uma grande conquista internacional. Aqui não é um lugar de teste, é para mostrar quem é bom, quem é capaz, competente e está apto a disputar um grande torneio internacional”, analisou o Diogo Silva.

No último voo até o destino final, a delegação descansou um pouco mais. Afinal, ao chegar a Chengdu, ainda teria que retirar credenciais, desfazer a mala, tentar se adaptar ao fuso horário e ir direto para o primeiro treino no local, para começar a busca por medalhas no melhor da forma física.

* Maurício Costa viajou à Chengdu como integrante da delegação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A entidade convidou a EBC para participar da cobertura durante os 17 dias de competição.

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Duelo contra EUA será exemplo de futebol moderno, diz técnico holandês


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O técnico da Holanda, Andries Jonker, prometeu um futebol imperdível quando sua equipe enfrentar as tetracampeãs mundiais dos Estados Unidos nesta quarta-feira (quinta-feira, no fuso horário da Nova Zelândia) em duelo pela fase de grupos da Copa do Mundo Feminina.

Em uma revanche muito aguardada da grande final da edição de 2019, as duas seleções se enfrentarão em Wellington com muito em jogo.

Os Estados Unidos estão em busca de um terceiro título consecutivo sem precedentes, enquanto as holandesas vão querer reviver o espírito de sua vitória na Euro 2017.

“Este será um exemplo do futebol feminino moderno. Será uma batalha do primeiro ao último minuto com equipes que querem competir, que querem vencer, que se respeitam, que não têm medo”, disse Jonker aos repórteres. “Ambas querem vencer o grupo, por isso vai ser um jogo muito bom.”

A Holanda abriu sua campanha com uma vitória por 1 a 0 sobre o estreante Portugal no domingo (23), quando Lineth Beerensteyn sofreu uma lesão no tornozelo. Elas provavelmente terão que enfrentar os EUA sem a atacante.

O desfalque é ainda mais doloroso para uma equipe que já não conta com sua maior artilheira de todos os tempos, Vivianne Miedema, que não conseguiu se recuperar a tempo para o torneio após uma lesão no ligamento cruzado anterior sofrida em dezembro.

Já os Estados Unidos tentam ajustar seu poder de finalização depois de perder uma série de oportunidades na vitória por 3 a 0 sobre o Vietnã.

“Todos nós sabemos que a América é um dos melhores times do mundo há muito, muito tempo. Acho que elas ainda têm muita qualidade em campo, mas acho que também estamos crescendo”, disse a meia holandesa Jackie Groenen. 

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Canadá sofre gol olímpico, mas vira sobre Irlanda no grupo B da Copa


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Após duas rodadas, a estreante Irlanda já não tem mais chances de avançar na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia. No entanto, já deixou uma marca na história: na derrota por 2 a 1 para o Canadá, nesta quarta (26), em Perth (Austrália), a meio-campista Katie McCabe abriu o placar com um golaço olímpico, apenas o terceiro na história das Copas (feminina e masculina). Um gol contra da irlandesa Connolly abriu o placar no primeiro tempo, e na volta do intervalo Leon virou para as canadenses, atuais campeãs olímpicas. Com o triunfo, o Canadá chegou ao quatro pontos e lidera momentaneamente o Grupo B. As irlandesas, sem pontos, estão eliminadas.

Ainda nesta quarta, às 22h (horário de Brasília), tem duelo de peso pelo grupo E. Estados Unidos e Holanda, que fizeram a final da última edição, na França (2019), se enfrentam em Wellington, capital da Nova Zelândia, com a ponta da chave em jogo. Ambas as seleções venceram na primeira rodada.

O primeiro lance de destaque do jogo foi logo o mais impressionante. Aos três minutos, Katie McCabe cobrou escanteio pelo lado direito do ataque irlandês. A batida com a perna esquerda, com efeito, encobriu a goleira Kailen Sheridan e entrou no canto direito da meta. Um golaço inesquecível.

Com a vantagem precoce no placar, a Irlanda colocou em prática a estratégia de dar a bola para as adversárias e esperar por boas oportunidades para atacar. O Canadá, mesmo com domínio da posse, criava pouco, enquanto a seleção europeia levava perigo com mais frequência. Carusa foi lançada em um lance na entrada da área e chutou cruzado para defesa de Sheridan.

O Canadá assustou quando a zagueira Gilles, na pequena área, completou por cima do gol após jogada aérea. No entanto, no último dos cinco minutos de acréscimo da primeira etapa, as canadenses foram presenteadas quando Connolly, ao tentar cortar a jogada pela esquerda, acabou desviando a bola para o próprio gol e marcando contra, surpreendendo a goleira Brosnan.

Canadá muda e vira após intervalo

Após o intervalo, a técnica do Canadá, Beverly Priestman, apostou em três trocas de uma vez. Uma das atletas a entrar foi a veterana Christine Sinclair, de 40 anos, que, assim como Marta, busca ser a primeira jogadora a marcar em seis edições de Copa. As mudanças surtiram efeito e o Canadá passou a criar e finalizar mais, rapidamente superando a Irlanda em chutes a gol.

A virada veio aos oito. Leon recebeu na entrada da área, no meio da defesa irlandesa e, na raça, finalizou com a ponta da chuteira para bater Brosnan.

Daí em diante o jogo ficou mais aberto, embora o Canadá levasse mais perigo. Sinclair teve pelo menos duas boas chances de marcar seu gol histórico, mas não conseguiu. No lado irlandês, McCabe quase marcou outro gol antológico após jogada individual em que driblou três adversárias.

Ao fim, as canadenses respiraram aliviadas com a vitória suada, enquanto as irlandesas choraram a eliminação precoce.

A segunda rodada do grupo B ainda será finalizada com o duelo entre Austrália e Nigéria, nesta quinta (27), às 7h de Brasília, em Brisbane. Uma vitória das donas da casa significa a classificação antecipada para as Matildas. Como qualquer resultado levará uma das equipes a pelo menos quatro pontos, a Irlanda não tem mais como chegar às duas primeiras posições da chave.

A classificação final do grupo B será decidida na terceira e derradeira rodada da chave. Na segunda (31), Canadá e Austrália se enfrentam em Melbourne, enquanto Nigéria e Irlanda medem forças em Brisbane.

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Copa do Mundo: Lauren afirma que espera confronto duro com a França


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Após golear o Panamá na sua estreia da Copa do Mundo, o Brasil tem um grande desafio na segunda rodada do Grupo F da competição, a França. E o confronto com uma das principais equipes europeias da atualidade é o foco das atenções das jogadoras brasileiras, entre elas a zagueira Lauren, que falou do assunto em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (26).

“A França é uma equipe muito forte, uma das tops do mundo, mas a nossa equipe também é uma equipe fortíssima. É o principal confronto do nosso grupo, e temos totais condições de reverter o histórico em relação à França [as equipes já se enfrentaram em duas oportunidades em mundiais, com uma vitória das francesas e um empate]. Então, vai ser um jogo muito duro, que vai ser resolvido nos detalhes ofensivos e defensivos, mas temos totais condições de fazer um grande jogo e sair com a vitória”, afirmou.

Segundo Lauren, a vitória na estreia foi fundamental para a equipe brasileira, que agora chega com menos ansiedade para os próximos compromissos: “Essa estreia trouxe confiança para o grupo. O que é muito importante, além de termos vencido, termos feito um bom jogo, termos sido consistentes, realmente ganhamos confiança para o próximo jogo”.

Na entrevista, a jogadora de 20 anos, que estreou em uma Copa do Mundo na goleada de 4 a 0 sobre as panamenhas da última segunda-feira (24), também explicou como lidou com o nervosismo para entrar no gramado: “No dia anterior [ao jogo], eu realmente estava um pouco mais nervosa, mas no dia do jogo segui meus rituais habituais que costumo fazer antes de cada partida, assim como faço em outros jogos. Acredito que isso me tranquilizou um pouco. Mas entrar em campo, ir para o aquecimento, e ver que o estádio era quase todo brasileiro, verde e amarelo, facilitou muito. Pudemos sentir um pouquinho do Brasil, nos sentir em casa, e isso me deixou muito mais confortável”.

A seleção canarinho enfrenta a França a partir das 7h (horário de Brasília) do próximo sábado (29) no Estádio de Brisbane, na Austrália.

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Nova lei retoma política nacional de educação em tempo integral


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A criação do Programa Escola em Tempo Integral representa uma retomada da política nacional para ampliação de matrículas no ensino em tempo integral, segundo avaliam os especialistas ouvidos pela Agência Brasil. A lei que cria o programa será sancionada em breve.

A nova legislação regulamenta o repasse de recursos e de assistência técnica da União para estados, Distrito Federal e municípios, visando ampliar o número de vagas nessa modalidade de ensino, que prevê uma jornada igual ou superior a 7 horas diárias, ou 35 horas semanais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão investidos R$ 4 bilhões no programa, que tem a meta de criar, até o ano de 2026, 3,6 milhões de novas vagas, sendo 1 milhão de novas matrículas logo na primeira etapa.  

Retomada

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Para a diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz, Natacha Costa, a lei representa a retomada de uma agenda nacional para escolas em tempo integral, uma vez que o programa sofreu uma redução a partir do governo de Michel Temer.  

“Temer transformou o Programa Mais Educação no Programa Novo Mais Educação, este com foco apenas em reforço escolar. Então, houve um reducionismo da concepção do programa. Além disso, o investimento caiu drasticamente. O Programa Mais Educação foi reduzido e depois descontinuado. Bolsonaro extinguiu o programa”, destacou a especialista da organização que, há mais de 25 anos, atua na área da educação no Brasil.  

Natacha acrescentou que o governo federal, nesse período, decidiu investir apenas na ampliação da jornada do ensino médio através do Novo Ensino Médio. Já entre os governos estaduais, ela registra que as iniciativas de ampliação da jornada no ensino médio tiveram o apoio de institutos e fundações privadas.

Segundo Natacha, a política de escolas em tempo integral ganhou dimensão nacional pela primeira vez em 2007, com a criação do Programa Mais Educação. Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu como meta que 50% das escolas do país devem oferecer ensino em tempo integral, com 25% dos alunos matriculados nessa modalidade até o final de 2024.   

Porém, entre 2015 e 2021, o percentual de alunos de escolas públicas em tempo integral caiu de 18,7% para 15,1% do total de matrículas, segundo levantamento da Campanha Nacional pelo Direito à Educação feito com dados do Censo Escolar do MEC. Com isso, o Brasil está a 10 pontos percentuais de atingir a meta do PNE.  

Recursos

Para a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a política nacional de escola em tempo integral sofreu nos últimos anos devido à falta de investimentos.  

“Nesse período, a falta de investimentos e de um olhar para essa questão fez com que ou se paralisasse ou se caminhasse a passos muito curtos. Você também não teve um olhar para o financiamento de outras políticas, como da alimentação escolar e da reorganização do transporte. Isso gerou uma falta de estímulo e até um efeito paralisia porque os municípios e estados não tiveram recursos para arcar com todo esse custo”, destacou o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, que também é dirigente municipal de educação do município de Sud Mennucci (SP).  

Garcia acrescentou que a criação do Programa Escola em Tempo Integral é importante, sendo fundamental que haja um ajuste no financiamento.

“Esse é o elemento central. Nós temos aí todo um processo de capacitação, de estruturação de equipe, de pessoal e de proposta pedagógica. Mas tudo isso passa pela garantia do financiamento. Sem essa garantia, a gente não consegue avançar em nenhum desses outros pontos.” 

Os recursos já anunciados para a política de escola em tempo integral não devem ser suficientes, segundo avaliação do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo.  

“Se o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscalizou e encontrou que mais da metade das escolas são inapropriadas, R$ 4 bilhões nos quatro anos do programa são suficientes para recuperar essas escolas?”, questionou o presidente do CNTE, para quem é preciso recuperar as escolas que existem e criar novas para o tempo integral.  

Heleno se referiu a fiscalização do TCU que concluiu que 57% das escolas públicas são inapropriadas.  

Araújo ponderou ainda que a nova legislação é importante e necessária, mas que falta uma base normativa mais sólida para sustentar programas como esse que, segundo ele, ficam à mercê do governo “de plantão”. Ele citou a ausência de uma lei para o sistema nacional de educação “que nós entendemos que deve articular as questões financeiras e técnicas entre os entes federados” e a ausência de leis locais para gestão democrática da educação brasileira. “São leis fundamentais para você articular os sistemas de ensino federal, estaduais, distrital e municipais”, opinou. 

Matéria alterada às 8h30 do dia 26/07 para acréscimo do quinto parágrafo. Alterada também às 9h17 para correção no primeiro parágrafo: o presidente Lula sancionaria a lei nesta quarta-feira (26), mas a agenda foi cancelada por problemas de saúde.

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Espanha e Japão se garantem nas oitavas de final da Copa do Mundo


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O sétimo dia da Copa do Mundo de futebol feminino começou com a classificação para as oitavas de final das seleções da Espanha, com uma goleada de 5 a 0 em Zâmbia, e do Japão, com vitória de 2 a 0 sobre a Costa Rica. As duas partidas, disputadas nesta quarta-feira (26), foram válidas pelo Grupo C da competição.

Com os triunfos alcançados nesta quarta, tanto a seleção espanhola como a japonesa chegaram aos 6 pontos e não podem mais ser alcançadas pelas equipes de Zâmbia e da Costa Rica, que permanecem sem pontuar na chave.

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No primeiro confronto do dia, o Japão construiu sua vitória na etapa inicial no estádio de Dunedin, na Nova Zelândia. Aos 24 minutos Tanaka tocou para Naomoto, que abriu o placar com finalização cruzada. Dois minutos depois Fujino fez jogada individual para deixar o seu com um chute no ângulo.

Já no Eden Park, na Nova Zelândia, a Espanha abriu o placar cedo com um belo chute de fora da área de Teresa Abelleira aos nove minutos do primeiro tempo. Ainda na etapa inicial, aos 13, a camisa 10 Jennifer Hermoso ampliou de cabeça.

O terceiro saiu aos 24 da etapa final, quando a atacante Alba Redondo recebeu lançamento longo, avançou com liberdade, driblou a goleira e bateu para o fundo da meta. Um minuto depois a seleção espanhola emplacou nova jogada de contra-ataque, a goleira acabou dando rebote em uma primeira finalização e Jennifer Hermoso ficou livre para marcar pela segunda vez. O placar foi fechado aos 40 minutos, quando Eva Navarro deu passe na área para Alba Redondo, que voltou a superar a goleira Sakala.