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Judô: Guilherme Schimidt volta à boa fase com prata no Cazaquistão

Judô: Guilherme Schimidt volta à boa fase com prata no Cazaquistão


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O judoca brasileiro Guilherme Schimidt, atual número nove do mundo na categoria 81 quilos, faturou a medalha de prata neste sábado (17), no Grand Slam de Astana (Cazaquitão).  Após vencer três lutas seguidas por ippon, o brasiliense de 22 anos foi superado na final por Somon Makhmadbekov (Tadjiquistão), ao sofrer três punições da arbitragem. Promessa do judô nacional, Schimidt volta a subir ao pódio quase um ano depois de conquistar dois ouros em Grand Slams (Turquia e Hungria) e ascender ao top 5 do ranking mundial da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). 

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Para chegar à final contra Makhmadbekov, o brasileiro bateu na estreia o cazaque Aibol Nyssanali com dois waza-ari (ippon). Na luta seguinte, pelas quarta de final, Schimidt levou a melhor sobre o espanhol o espanhol Jose Maria Mendiola Izquieta,por hansokumake (desclassificação). A semifinal foi contra o georgiano Nugzari Tatalashvili, que competiu pelos Emirados Árabes Unidos. Schimidt chegou a ter um ippon retirado, após avaliação de vídeo pela comissão de arbitragem, mas acabou avançando à final após o adversário somar três punições, contra duas do brasileiro. Na última luta, valendo a medalha de ouro, Makhmadbekov teve mais facilidade nas estratégia de pegas, e Schimid ainda sofreu três punições, deixando escapar o topo do pódio. 

Neste domingo (18), o Brasil volta ao tatame com Rafael Macedo, número 11 do mundo nos 90 kg, que estreará nas oitavas contra o vencedor da luta entre o vencedor da luta entre Bakar Erashvili (Georgia) e Ayan Baigazy (Cazaquistão). As preliminares começam às 2h30 (horário de Brasília) com transmissão ao vivo do site judotv.com. Já a disputa por medalhas, a partir das 8h, será transmitida pelo Canal Olímpico do Brasil.  

De olho em Paris 2024

Os Grand Slams somam pontos para o ranking mundial, que vale como parâmetro para a classificação à Olimpíada de Paris. O próximo será em Ulanbaatar (Mongólia), a partir da próxima sexta-feira (23). 

O Brasil busca assegurar vaga em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes em Paris.

A totalização de pontos no ranking da IJF teve início em julho de 2022 e só termina em junho do ano que vem. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).  Os 17 primeiros colocados no ranking de categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

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Programa No Mundo da Bola na TV Brasil faz 10 anos com edição especial


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O programa No Mundo da Bola, transmitido pela TV Brasil, vai comemorar dez anos neste domingo (18), às 21h, com um debate sobre o preconceito no futebol e em outras modalidades de esportes, tendo como tema o combate ao racismo. 

No estúdio, o apresentador Sérgio Du Bocage (foto) receberá os jornalistas Leandro Lacerda, Rachel Motta e Cláudia Silva, que foi a primeira jornalista a acompanhar uma seleção brasileira feminina no exterior, em 1988. Por vídeo, vai participar o paratleta Clodoaldo Silva, nadador, e a jornalista Márcia Silveira, jornalista que sofreu racismo na Espanha, como o jogador de futebol do Real Madrid, Vini Jr.

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O programa passou a ter este nome no dia 16 de junho de 2013, em sinergia com a Rádio Nacional, que há 75 anos tem um programa com o mesmo nome e comemora 76 anos em 1º de setembro de 2023. A história da mesa de debates, considerada a mais tradicional da televisão brasileira, no entanto, começou muito antes da troca de nome.

Primeira edição

A primeira edição foi ao ar em 27 de junho de 1976 pela antiga TV Educativa do Rio de Janeiro, que atualmente se chama TV Brasil. Ao longo do tempo houve muitas mudanças. Na estreia, a apresentação era feita pelo saudoso jornalista Luiz Mendes, conhecido como “o comentarista da palavra fácil”, e o programa tinha o nome de Terceiro Tempo.

Depois de Mendes, a apresentação ficou por conta de Luiz Orlando e a produção se chamava Esporte Total. Na sequência, veio o narrador Januário de Oliveira e a atração esportiva passou a ter o nome de Esporte Visão.

Rio de Janeiro - Equipe de esportes do programa No Mundo da Bola no estúdio da TV Brasil. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O apresentador Sérgio du Bocage e o jornalista Márcio Guedes  – Fernando Frazão/Agência Brasil

Com um enfarto que afastou temporariamente Januário, o atual apresentador Sérgio Du Bocage ficou à frente do programa por cerca de dois anos, até a volta do titular.

“Eu fui chamado meio às pressas, na véspera, para apresentar o programa pela primeira vez. Foi um dia depois da data de aniversário de Januário, que era 19 de setembro. e fiquei apresentando a mesa.”

Na época, não tinha o TP [teleprompter, equipamento onde é possível ler o texto da apresentação sem aparecer na imagem]. Até hoje eu não uso. Acho que aprendi por conta disso e tomei gosto pela nova função, que nunca tinha cogitado”, contou Bocage, que naquele tempo era repórter.

Mesa Redonda

Em 1990, foi a vez de Raul Quadros comandar a mesa de debates. O jornalista foi sucedido pelo veterano narrador esportivo José Carlos Araújo, conhecido como Garotinho, que se transferiu para a TVE/RJ para apresentar o programa que trocou de nome e se tornou Mesa Redonda. Na saída de Garotinho, o comando ficou com o jornalista Maurício Menezes e era chamado, então, de Debate Esportivo. A partir de 1996, o programa dominical ficou sob o comando do narrador Ricardo Mazella, que dividia a apresentação com Bocage.

Já em 2001, com a parceria da TVE/RJ e do jornal O Dia, destaques da imprensa esportiva da época, como Márcio Guedes, Paulo Stein e Alberto Léo foram para a emissora e integraram o  caderno de esportes do jornal, o Ataque. A apresentação era feita na redação de O Dia, na Rua do Riachuelo, no Centro da cidade. Além dessas estrelas, a bancada contava com participações fixas de Renato Gaúcho, Francisco Horta e Isabel, do vôlei, além de Bocage.

No ano seguinte, as transmissões voltaram para a sede da TVE, na Rua Gomes Freire, na Lapa, centro do Rio, tendo à frente Márcio Guedes, com o nome de EsporTVisão. A partir deste momento, o programa teve ainda na apresentação Paulo Stein, Sérgio Maurício e Henrique Marques, além de Ricardo Mazella e do próprio Bocage novamente.

16/06/2023 Comentarista esportivo Waldir Luiz, programa No Mundo da Bola, da TV Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Comentarista esportivo Waldir Luiz – Foto:  Fernando Frazão/Agência Brasil

Em 2011, o titular da mesa redonda era o jornalista Flávio Winicki. Ele dividia a bancada com Sergio du Bocage, que assumiu a apresentação no ano seguinte. Em 2013, a atração teve renovação no cenário e ganhou o atual nome de No Mundo da Bola que se mantém até hoje na grade de programação da TV Brasil. Quando teve esta última mudança para No Mundo da Bola, o também jornalista Alberto Léo fazia parte do grupo de comentaristas fixos do programa que sucedeu ao EsporTVisão.

Estrelas

Um time de comentaristas passou pela bancada da mesa de debates dominical. Durante este período, a bancada teve profissionais de destaque da imprensa esportiva como Achilles Chirol, Oldemário Touguinhó Sérgio Noronha, Ruy Porto, Roberto Porto, Washington Rodrigues, o jornalista Sérgio Cabral, e ainda personalidades como o ex-jogador e comentarista Gérson, o Canhotinha de Ouro.

Desde a sua criação, o programa conquistou o público. Para o gerente de Esportes da TV Brasil, Paulo Garritano, o programa desperta a memória afetiva dos telespectadores, que em grande parte assistem ao programa desde a infância.

“Cria essa memória afetiva e uma espécie de tradição. Lembro como se fosse hoje. Eu, como torcedor, saía do Maracanã e ia correndo para casa para assistir o debate na TV Brasil e o compacto do jogo. Isso continua com as pessoas que vão ao Maracanã. Tenho certeza que essas pessoas, ao assistirem o programa, lembram um pouco do passado”, relatou.

“Hoje, com a facilidade de internet é fácil ver como foi o jogo, mas naquela época não, poucas emissoras passavam o compacto do jogo. Então, essa história da memória afetiva é não só com telespectador, mas com os atletas que jogavam e corriam para assistir o jogo e se ver na televisão”, concluiu.

“A gente tem que atribuir hoje muita audiência do programa à força do formato dele no passado.”

Garritano contou que o formato do programa que tinha a mesa de debates e, na sequência, apresentava o compacto de um jogo da rodada, foi fundamental para ele decidir o que faria profissionalmente. “Ver esses programas que meu pai assistia teve um papel importantíssimo para fazer jornalismo e jornalismo esportivo. Depois de algum tempo, estar trabalhando em um programa no mesmo formato, com as pessoas que conhecia da televisão, e poder fazer parte e debater, para mim, pessoalmente, é um prêmio”, revelou.

Tanto Garritano como Bocage acreditam que o sucesso e o interesse do público, mesmo sendo tão longevo, se dá também pela renovação pela qual passa o programa.

“Tentar trazer coisas diferentes como a gente está fazendo agora, com um programa temático. Isso é renovação, um programa com temas que hoje são factuais como racismo e homofobia e trazer isso para a mesa”, destacou Garritano.

Garritano acrescentou que este formato também atrai um público, que não está só interessado no comentário sobre os jogos da rodada. “Acho que este programa de domingo, para quem não assiste futebol é interessante, porque vai formar uma opinião e vai fazer a pessoa refletir um pouco. A gente mantém o programa tradicional, mas a gente consegue hoje dar uma inovada e um outro olhar para o programa”, completou.

Para Bocage, outro fator que mantém o interesse do público é que o programa, mesmo sendo de debates, não reproduz discussões acaloradas para serem discutidas em redes sociais.

“Não se vê no nosso programa, não quero usar o termo baixaria, mas não se vê gritaria, discussão, tem polêmicas, mas cordiais. Acho que como somos desde a nossa criação uma TV educativa, temos que ter uma postura voltada para isso também. Comunicação pública, sejamos educados no ar, sem atropelar um ao outro, sem bate boca. Isso não faz com que o programa não seja divertido e atraente”, defendeu.

Participação

O público pode participar enviando mensagens de texto pelo WhatsApp com o número (21) 97148-9270. Ao longo do programa, as respostas são lidas ao vivo. Os telespectadores podem ainda manifestar suas opiniões pelas redes sociais.

Além da TV Brasil, pelo canal aberto, a programação pode ser assistida pela TV por assinatura e parabólica. Para saber as opções de sintonia pode acessar o endereço.

Os programas são reproduzidos também no TV Brasil Play, pelo site ou por aplicativo no smartphone. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Quem preferir tem a opção ainda pela WebTV.

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Livro sobre Barbosa mostra racismo enraizado no futebol brasileiro


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O atacante Vinícius Júnior, astro do Real Madrid (Espanha) e da seleção brasileira que enfrenta Guiné neste sábado (17), a partir das 16h30 (horário de Brasília), no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona (Espanha), tem reagido às ofensas racistas das quais é vítima no país europeu desde 2021, pelo menos. Contudo, não foram poucas as oportunidades nas quais o jogador foi apontado como responsável pelas manifestações a ele direcionadas, seja pelas danças ao comemorar gols ou supostamente provocar adversários em campo.

Culpar a pessoa negra, porém, não é um fenômeno inédito no futebol ou na sociedade (inclusive a brasileira). Em 1950, quando a seleção brasileira perdeu o título da Copa do Mundo, ao ser superada pelo Uruguai por 2 a 1, de virada, no Maracanã, não demorou para o goleiro Moacyr Barbosa Nascimento ser escolhido como vilão do vice-campeonato. O episódio é resgatado no livro “Desculpas, Meu Ídolo Barbosa”, de autoria do historiador e doutor em Ciências Sociais Jorge Santana, e que foi lançado em Brasília no fim de maio.

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“O Barbosa foi vítima de um grande cancelamento, antes mesmo de surgir o termo, mas também vítima de racismo. Não só ele, mas o Juvenal e o Bigode, toda a parte esquerda da defesa brasileira, que era negra. O livro é um pouco da tentativa de se pedir desculpas ao Barbosa, porque ele não foi culpado pela derrota, mas sentiu na pele essa culpa, que foi muito deletéria a ele e aos goleiros negros que vieram depois”, disse Santana à Agência Brasil.

Segundo o historiador, o tratamento destinado a Barbosa pode ser considerado um marco de que, sim, havia preconceito racial no Brasil. Condição salientada com a criação da Lei Afonso Arinos, a primeira a criminalizar o racismo no Brasil, aprovada após o caso, também em 1950, envolvendo a artista norte-americana Katherine Dunham, negra, que teve a hospedagem negada em um hotel cinco estrelas de São Paulo. Na literatura, o jornalista Mário Filho (que dá nome ao Maracanã) viria a publicar, em 1964, uma segunda edição de “O Negro no Futebol Brasileiro”, livro cuja versão original é de 1947, três anos antes da fatídica decisão.

“Esse livro [do Mário Filho] traz todo o racismo no futebol brasileiro até as décadas de 1930 e 1940, quando ele fala que há uma virada, na qual, a partir de negros como Leônidas da Silva e Domingos da Guia, você teria a pacificação do racismo no futebol. Só que, quando vem a tragédia de 1950, ele tem a necessidade de fazer uma nova edição, na qual fala: há racismo aqui, de forma muito evidente”, analisa o pesquisador.

Setenta e três anos se passaram desde o Maracanazo (como ficou conhecida a derrota brasileira na Copa de 1950), mas o preconceito racial não abandonou a modalidade mais popular do país. Segundo o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram comprovadas 90 situações de racismo em arquibancadas e gramados brasileiros no ano passado, 40% a mais que os 64 episódios de 2021.

O caso recente mais emblemático ocorreu em 2014, quando o hoje ex-goleiro Aranha, então no Santos, foi chamado de macaco por torcedores do Grêmio na partida de ida entre as duas equipes, em Porto Alegre, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) excluiu o Tricolor gaúcho da competição, mesmo com o jogo de volta por fazer.

O Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a indicar, para este ano, punição a casos de discriminação, que pode variar de advertência a perda de pontos. Além disso, a nova Lei Geral do Esporte, sancionada na última quarta-feira (14) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê multa de R$ 500 a R$ 2 milhões em episódios de racismo, homofobia, sexismo e xenofobia em eventos esportivos.

“O racismo é um problema contemporâneo e atual no Brasil e o futebol não é uma área isolada. Tivemos avanços importantes nos últimos anos. Primeiro, pela CBF assumir que há racismo no futebol, criar mecanismos para combatê-lo em campo. Infelizmente, o racismo é tão estrutural na sociedade que, mesmo com ações, o caso do Aranha mostra o tamanho deste desafio”, afirma Santana.

“Punição é importante, mas também a conscientização das novas gerações, de uma pedagogia que, de fato, seja antirracista, que leve informação aos jogadores da base, com palestras sobre racismo, e que os clubes atuem junto aos torcedores. Precisamos de políticas permanentes de luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia”, completou o historiador.

Mas, afinal, Barbosa recebeu um pedido de desculpas? Para Santana, o reconhecimento em vida foi menor do que merecia o goleiro, ídolo do Vasco, que faleceu em 7 de abril de 2000, aos 79 anos, em Praia Grande (SP), por conta de uma parada cardiorrespiratória.

“Acredito que um dia ele teve figuras, teve pessoas, que buscaram trazer um outro olhar sobre 1950, mas acho que [ficou aquém] no sentido macro, de instituições que poderiam cumprir esse papel, e aí falo da CBF, do Governo brasileiro, de instituições que poderiam fazer ações com o Barbosa e todos os vice-campeões, de valorizar a primeira vez que o Brasil esteve perto de conquistar uma Copa do Mundo. [O Mundial de] 2014, talvez, seja o que chegou mais perto [de um pedido de desculpas]. O Diário de Pernambuco fez uma capa [com a manchete ‘Descanse em paz, Barbosa’] depois de o Brasil tomar de 7 a 1 da Alemanha”, concluiu o escritor.

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Em jogo marcado por manifestações antirracistas, Brasil enfrenta Guiné


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Em uma partida marcada pelas manifestações de combate ao racismo, a seleção brasileira enfrenta Guiné em partida amistosa disputada, a partir das 16h30 (horário de Brasília) de sábado (17), no estádio Cornellà-El Prat, que pertence ao Espanyol, em Barcelona (Espanha). A Rádio Nacional transmite o confronto ao vivo.

Em seu primeiro jogo após o atacante Vinicius Júnior ser vítima de agressões racistas em jogo do Campeonato Espanhol entre Real Madrid e Valencia no Estádio Mestalla, a equipe masculina de futebol do Brasil entrará em campo, pela primeira vez em 109 anos de história, com uniforme totalmente preto. A iniciativa da CBF faz parte de uma série de ações organizadas para combater o racismo.

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A seleção atuará durante todo o primeiro tempo do jogo contra Guiné com a camisa preta. Após o intervalo, a equipe comandada interinamente por Ramon Menezes jogará com a camisa amarela, que também fará alusão à luta contra o racismo.

Além de ser uma oportunidade de se posicionar publicamente contra o racismo, o jogo servirá também para a seleção buscar a sua primeira vitória desde a disputa da Copa do Mundo de 2022. Após a eliminação do Mundial disputado no Catar (nas quartas de final após derrota para a Croácia) a equipe teve apenas um compromisso, um amistoso contra o Marrocos disputado em Tânger que terminou com vitória dos donos da casa por 2 a 1.

Isso fez com que o técnico Ramon Menezes afirmasse, em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (16), que deseja que o Brasil volte a triunfar e a apresentar um bom futebol: “Que o Brasil volte a vencer, volte a jogar bem e a ter o controle das ações, como já faz parte da tradição da seleção, que também é forte na parte defensiva”.

Para alcançar este objetivo o treinador deve mandar a campo uma equipe formada por uma mescla de jogadores que estiveram no Catar com atletas que estão recebendo oportunidades, alguns a primeira, na equipe canarinho. Os que receberam a primeira convocação são Ayrton Lucas (Flamengo), Vanderson (Monaco, da França), Joelinton (Newcastle, da Inglaterra) e Robert Renan (Zenit, da Rússia).

A expectativa é de que Richarlison seja mantido na posição de centroavante titular mesmo vivendo um momento de baixa produtividade no Tottenham (Inglaterra). Já o lateral Ayrton Lucas e o meio-campista Joelinton devem receber uma oportunidade no time titular. Porém, o destaque fica com Vinícius Júnior. O atacante, que é considerado por muitos o melhor jogador brasileiro em atividade no momento, usará a camisa 10 nos amistosos contra Guiné e Senegal.

Uma dúvida está no gol, onde o goleiro Alisson sentiu dores no quinto dedo da mão esquerda e passará por avaliação para ser definido se tem condições de jogo. Caso o goleiro do Liverpool (Inglaterra) não atue, Weverton, do Palmeiras, começa como titular.

Com isso, a seleção brasileira deve ir a campo com: Alisson (Weverton); Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Ayrton Lucas; Casemiro, Joelinton e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vinicius Júnior e Richarlison.

Já a seleção de Guiné deposita sua confiança em dois jogadores que atuam em ligas de grande apelo da Europa: o meio-campista Naby Keita, que acaba de trocar o Liverpool pelo Werder Bremen (Alemanha), e o atacante Guirassy, do Stuttgart (Alemanha). A equipe africana vem de uma derrota para o Egito, por 2 a 1, pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações.

Após a partida contra Guiné, a seleção brasileira segue para Portugal, onde enfrenta Senegal, em Lisboa, na próxima terça-feira (20) no estádio José Alvalade.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Brasil e Guiné com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Rodrigo Campos. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

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Brasil inicia Pan-Americano de esgrima com duas medalhas de bronze


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O Brasil garantiu duas medalhas no primeiro dia de disputas do Campeonato Pan-Americano de esgrima, que está sendo disputado no Velódromo Poliesportivo Videna, em Lima (Peru). Na última quinta-feira (15), a espadista Nathalie Moellhausen e o floretista Guilherme Toldo conquistaram a medalha de bronze individual em suas respectivas provas.

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Após somar quatro vitórias e duas derrotas na etapa inicial da competição, Nathalie avançou direto ao quadro de 32 na fase eliminatória, onde derrotou a peruana Cynthia Roldan (15 a 3). No quadro de 16, ela superou a venezuelana Lizzie Asis por 15 toques a 10. Nas quartas de final a brasileira venceu a mexicana Maria Fernanda Morales por 15 a 13. A brasileira interrompeu sua participação nas semifinais, etapa na qual foi superada pela paraguaia Montserrat Viveros por 15 a 14.

Já Toldo foi o terceiro melhor classificado na pule (critérios de desempate) após vencer seus cinco jogos. Assim ele avançou direto para o quadro de 32, fase na qual despachou o canadense Bogdan Hamilton por 15 a 5. Nas oitavas derrotou o colombiano David Ospina por 15 a 11, enquanto nas quartas eliminou o mexicano Diego Cervantes, após triunfo de 15 a 6. O brasileiro parou apenas nas semifinais, quando perdeu do norte-americano Nick Itkin por 15 a 7.

O Campeonato Pan-Americano de esgrima pode ser considerada uma escala importante na caminhada rumo à próxima edição dos Jogos Olímpicos. A competição oferece importantes pontos para o ranking que determina os classificados para Paris 2024.

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Problemas estruturais distanciam alunos do Enem, dizem especialistas


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As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, terminam nesta sexta-feira (16). E, embora o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não tenha dado detalhes sobre o número de pessoas que se inscreveram para as provas deste ano, a tendência nos últimos anos foi de redução.

O total de pessoas inscritas para o Enem vem caindo desde 2017, mas o recuo se intensificou nos últimos anos. O recorde de inscritos foi em 2014, quando mais de 8,7 milhões de pessoas se candidataram para fazer as provas. Em 2017, mais de 6,1 milhões de pessoas se inscreveram. Mas, em 2022 esse número caiu para quase a metade, com pouco mais de 3,3 milhões de candidatos.

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Agravado pela pandemia do novo coronavírus, o ano de 2021 foi o que apresentou o menor interesse pelo Enem desde 2005, com apenas 3,1 milhões de inscritos. O total foi inferior até ao ano de 2009, quando o exame passou a permitir a entrada na maioria das faculdades. Antes disso, o Enem era feito apenas para testar os conhecimentos dos concluintes do ensino médio.

Afastamento

Vários fatores podem explicar o que tem afastado os jovens e adultos do Enem. Mas, com certeza isso não se deve a um fator subjetivo, disse a professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ana Karina Brenner.

“É uma questão multifatorial e estrutural. Vem caindo desde 2015, mas recuou mais acentuadamente a partir de 2017, quando o Enem deixou de ter a dupla função que ele tinha: de avaliador que pontuava para dar ingresso ao ensino superior e também de certificador de conclusão do ensino médio. Tinha muita gente que se inscrevia para fazer o Enem não porque estava disputando uma vaga no ensino superior, mas porque estava tentando se certificar para o ensino médio, que era um diploma importante para abrir portas para o mercado de trabalho”, explicou Ana Karina, em entrevista à Agência Brasil.

Mas, além da perda de sua função de certificador do ensino médio, outros fatores ajudam a explicar o aumento do desinteresse dos jovens e adultos pelo Enem. E um desses fatores é a dificuldade desses jovens conseguirem concluir o ensino médio.

“Para fazer o Enem é preciso ter concluído o ensino médio. Os dados da Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio] mostram que a gente ainda tem um problema sério na produção de conclusão do ensino médio”, afirmou ela.

Renda

Acrescentou que outro problema apresentado nos últimos anos é que muitos jovens concluem o ensino médio, porém, não fazem imediatamente o Enem: deixam para algum tempo depois.

“Alguns consideram muito difícil fazer a imediata transição entre ensino médio para a universidade. Então, deixam o Enem para mais tarde. Não se sentem preparados para enfrentar o Enem quando concluem o ensino médio. E acham que vão precisar de mais tempo com formações complementares e estudo adicional, até que consigam enfrentar essa prova”, destacou.

Essa postergação do Enem se relaciona também a outro grave problema: muitos jovens precisam abandonar os estudos para obter renda imediata para sobrevivência.

“Há questões de qualidade de formação do ensino médio, tem o fim da dupla função do Enem em não ser mais um certificador, mas também tem falta de apoio às trajetórias juvenis na produção de sucesso escolar e de conseguir transitar para a vida adulta, conseguindo se sustentar e estudar ao mesmo tempo. A dimensão de estudo e trabalho simultâneos é muito presente para os jovens”, explicou Ana Karina.

“O trabalho é tanto produtor de renda para sobreviver como também tem dimensão formativa. Então, o trabalho é desejado por muitos jovens e, um problema importante é que, para muitos, o trabalho impede o estudo. Então, a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família muitas vezes acaba impedindo a continuidade dos estudos. E há falta de políticas de apoio a essas trajetórias que permitam a ele [jovem] estudar sem ser disputado integralmente pelo mundo do trabalho, o que acaba atrasando ou impedindo que ele chegue ao ensino superior”, arrematou ela.

Problema esse que tem afetado principalmente a população mais vulnerável, destacou o frei David Santos, diretor executivo da Educafro Brasil, também em entrevista à Agência Brasil.

“Vários fatores explicam a queda nas inscrições do Enem. Mas o fator que mais me preocupa é que todos os jovens que foram motivados a entrar nas universidades por meio de cotas para negros, brancos pobres, indígenas e quilombolas, entram com grande entusiasmo. Acontece que o governo, que tinha prometido lançar programas de bolsa moradia e de bolsa alimentação para todos os [estudantes] pobres que ganhassem até um salário-mínimo e meio por renda per capita, não cumpriu”, observou ele.

“Nas minhas andanças pelas universidades do Brasil, descobri algo espantoso: de cada 100 jovens afro-brasileiros que entraram nas universidades até 2019, 30 tinham abandonado [os estudos] por falta de bolsas moradia e alimentação. Com a pandemia, nossa estimativa hoje é ainda maior, de que mais de 60 deles já tenham abandonado a universidade”, lamentou o frei.

“O jovem que sai da sua casa feliz para vencer e volta arrasado, [ele] gera em todo o seu ciclo de convívio total [descrédito]. Por isso, estamos apelando ao governo federal para garantir que todo jovem [vulnerável] que entre em uma universidade federal tenha bolsa moradia e bolsa alimentação para dar conta de manter o estudo e de melhorar o Brasil. O Brasil não vai ser melhor se não tiver jovens se formando”, disse ele.

Pandemia

Todos esses problemas estruturais ainda foram agravados por uma pandemia do novo coronavírus. “A pandemia aprofundou a dificuldade de conclusão do ensino médio com o momento da inscrição do Enem e aprofundou dificuldades da formação”, salientou Ana Karina.

“Tem outro dado importante de ser observado que é o fato de o MEC [Ministério da Educação] ter instituído uma punição nos anos de pandemia para quem faltasse à prova. Quem faltasse ao Enem, no ano seguinte não teria direito à isenção da taxa de inscrição. Mesmo que essa punição agora não exista mais, pode estar ainda presente no imaginário dos jovens de que eles não têm direito à isenção por terem faltado e precisariam pagar pelo exame, mesmo sem ter dinheiro para pagar”, argumentou ela.

A tudo isso, destacou Ana Karina, ainda se somam uma crise econômica e uma reforma do ensino médio que foi “nefasta. O mundo de maiores incertezas vai também produzindo dificuldades nos jovens de pensar no futuro e imaginar as possibilidades de suas escolhas. Com a crise econômica, isso fica ainda mais difícil. ‘O que eu vou estudar e que vai me dar possibilidades de efetivamente ter um trabalho que me sustente?”, questionou.

Esperança

Para a educadora, mudanças são necessárias para que os jovens voltem a se interessar pelo Enem. “Precisamos oferecer esperança aos jovens. Tem muito de estrutural na impossibilidade de se inscrever no Enem. Não é subjetivo. É muito difícil enfrentar essa prova de vida”, assegurou.

“A Educafro [Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes] faz uma tremenda campanha para motivar a juventude a se inscrever no Enem. Mas o índice de retorno é muito pequeno porque eles não estão acreditando que o Enem será a porta do sucesso como é a imagem vendida para a classe média. Para a classe média, o Enem está perfeito: é realmente a porta de sucesso e dá acesso a uma universidade gratuita. Para o pobre não está sendo. Estou em negociação com o ministério [da Educação], por exemplo, para que este ano seja a última vez em que o período de isenção da taxa de Enem seja diferente do período de quem pode pagar. O MEC joga o período de isenção bem mais cedo. E a imprensa faz propaganda quase zero sobre esse período de isenção”, reclamou frei David.

Para ambos, os jovens precisam ter esperanças de mudanças, esperanças na construção de um futuro melhor, para voltar a se interessar pelo Enem e pelo ensino superior.

“Os jovens precisam ter novas esperanças sobre possibilidades positivas de futuro. As escolas estaduais precisam ajudar os jovens a chegar ao Enem, a encontrar o Enem e fazer a vinculação entre a conclusão do ensino médio com a inscrição ao Enem e dar suporte para o enfrentamento dessa prova. Temos no Brasil uma dinâmica de pouco apoio de políticas públicas aos jovens e suas famílias e, portanto, o custo de enfrentamento aos desafios da vida é muito alto para as famílias. As famílias estão muito sozinhas na garantia das possibilidades de chegar a novas etapas da vida e de enfrentar os riscos e os custos dessas novas etapas da vida”, finalizou Ana Karina.

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Ramon Menezes diz esperar Brasil vitorioso diante da Guiné


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Um dia antes do primeiro dos amistosos da seleção brasileira na Data Fifa de junho, contra a Guiné, o técnico interino da equipe, Ramon Menezes, concedeu uma entrevista coletiva, nesta sexta-feira (16), em Barcelona (Espanha), na qual expressou seu desejo de que o Brasil volte a triunfar e a apresentar um bom futebol.

“Que o Brasil volte a vencer, volte a jogar bem e a ter o controle das ações, como já faz parte da tradição da seleção, que também é forte na parte defensiva”, declarou o treinador. Sob seu comando a equipe canarinho disputou o único jogo após a desclassificação da Copa do Mundo de 2022, disputada no Catar. Foi um amistoso contra o Marrocos disputado em Tânger que terminou com vitória dos donos da casa por 2 a 1.

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Agora, após cinco dias de treinos em solo espanhol, Ramon Menezes disse que espera contribuir com a seleção, que ainda aguarda a definição do nome do seu novo comandante, em um jogo que ele entende não ser fácil: “[Guiné] é uma equipe muito forte fisicamente, com uma transição ofensiva muito boa”.

Na coletiva o treinador também falou do interesse da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de trazer o técnico italiano Carlo Ancelotti para o comando da seleção brasileira: “É um grandíssimo treinador. Mas, da minha parte, já falei um pouco. Vamos esperar o que vai acontecer. Estou concentrado nestes dois jogos”.

O Brasil enfrenta a seleção de Guiné a partir das 16h30 (horário de Brasília) de sábado (17), no estádio Cornellà-El Prat, que pertence ao Espanyol, em Barcelona. Depois a equipe segue para Portugal, onde enfrenta Senegal, em Lisboa, na próxima terça-feira (20), no estádio José Alvalade.

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Surfe: Filipe Toledo vence etapa de El Salvador do Circuito Mundial


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O brasileiro Filipe Toledo conquistou nesta sexta-feira (16) o título da etapa de El Salvador do Circuito Mundial de Surfe, na praia de Punta Roca, após superar o atual líder do ranking mundial, o norte-americano Griffin Colapinto, por 17,33 a 12,10 pontos.

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A vitória teve um sabor especial para o atual campeão mundial, pois ele superou na decisão justamente o seu algoz na decisão da etapa de El Salvador no ano passado. “Temos nos encontrado em todas as finais [eles também decidiram a etapa de Sunset Beach, no Havaí, em 2023]. Tem sido divertido” declarou Filipinho, que dedicou o título à sua mãe, que faz aniversário nesta sexta: “Isso é para você, mãe. Esse é o seu presente. Amo você”.

Com a vitória em Punta Roca, Filipe Toledo assumiu a vice-liderança do rankig mundial. Esta foi a segunda etapa vencida pelo brasileiro em 2023, após o título em Sunset Beach. Agora Filipinho vai se preparar para brigar pelo título da etapa de Saquarema, no Rio de Janeiro, cuja janela de disputas é entre os dias 23 de junho e 1º de julho: “Estamos indo para o Brasil agora, para um evento que vai ser incrível, vai ser maravilhoso. Então peço a torcida de vocês, para que possamos mostrar para o mundo todo, para a WSL, para os surfistas, o quão bom é o Brasil e quão grande vai ser evento”.

Entre as mulheres a conquista foi da norte-americana Caroline Marks. A jovem de 21 anos fez uma campanha brilhante em El Salvador, deixando pelo caminho duas campeãs mundiais, a havaiana Carissa Moore nas semifinais e a australiana Tyler Wright na decisão.

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Inscrições para o Sisu do 2º semestre começam na próxima segunda-feira


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As inscrições para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre começam na próxima segunda-feira (19). Os interessados podem se inscrever até o dia 22 de junho no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

O resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será realizada com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As matrículas devem ser realizadas de 29 de junho a 4 de julho.

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O Sisu é o programa do Ministério da Educação que reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas de instituições federais – universidades e institutos.

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, segundo as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação.  

O estudante escolhe até duas opções de curso dentre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema.  

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias instituições a partir de 10 de julho.

As vagas oferecidas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) que determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por pessoa).

As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera uma nova nota.

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Termina nesta sexta-feira prazo de inscrição para o Enem 2023


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Termina nesta sexta-feira (16), às 23h59, o prazo de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. O certame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. Interessados em participar podem fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho.  

O edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.   

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A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.  

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.