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Tatiana Weston-Webb conquista título dos Jogos Mundiais de Surfe

Tatiana Weston-Webb conquista título dos Jogos Mundiais de Surfe


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Tatiana Weston-Webb conquistou o título do ISA Games (Jogos Mundiais de Surfe), nesta quarta-feira (7) na praia de Surf City, em El Salvador. A brasileira somou o total de 15,00 pontos na bateria final para superar a canadense Erin Brooks (prata com 14,36 pontos) e as francesas Johanne Defay (bronze com 13,54 pontos) e Vahiné Fierro (quarta colocada com 12,30 pontos).

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A conquista do título da competição, que é promovida pela Associação Internacional de Surfe (ISA, na sigla em inglês), garantiu para a surfista brasileira uma vaga na edição 2023 dos Jogos Pan-americanos, que serão disputados em outubro em Santiago (Chile).

Além disso, a participação nas edições 2023 e 2024 dos Jogos Mundiais de Surfe da ISA são um dos critérios de elegibilidade para a participação de atletas do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Na atual edição da competição foram distribuídas vagas olímpicas para representantes de Europa, África, Ásia e Oceania.

Porém, a classificação para os Jogos Olímpicos não era uma preocupação para Tatiana Weston-Webb, que teve a sua vaga confirmada pela Associação Internacional de Surfe em abril deste ano.

Nas ondas de Teahupo’o (Taiti), a atleta de 27 anos representará o Brasil pela segunda vez em uma edição dos Jogos Olímpicos. Ela participou da estreia do surfe no programa do megaevento esportivo, no Japão.

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STJD bane atacante por envolvimento em casos de manipulação no futebol


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O atacante Ygor Catatau, que defendeu times como Vasco, Sampaio Corrêa e Vitória, está banido do futebol brasileiro. O jogador, atualmente no Sepahan (Irã), foi julgado pela 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na última terça-feira (6), no Rio de Janeiro, por envolvimento em casos de manipulação para benefício de apostas. O resultado do julgamento foi publicado no site da entidade nesta quarta-feira (7). Cabe recurso.

Ygor de Oliveira Ferreira, de 27 anos, foi punido por infração ao artigo 242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), sobre “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa natural […] para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, prova ou equivalente”. O atacante ainda terá de pagar multa de R$ 70 mil. Por enquanto, o atleta – que recorrerá da pena – pode seguir atuando fora do país.

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O jogador é um dos denunciados da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga casos de manipulação em partidas de futebol das Séries A e B do Brasileiro de 2022 e de campeonatos estaduais desta temporada. Antes de Ygor, que estava no Sampaio Correia no ano passado, os meias Romário (ex-Vila Nova) e Gabriel Tota (ex-Juventude) e o goleiro Matheus Gomes (ex-Sergipe) também foram banidos do futebol nacional, em julgamentos anteriores.

Outros quatro atletas também foram julgados pelo STJD na última terça. O único absolvido foi o zagueiro Allan Godói, ex-Sampaio Corrêa e atualmente no Operário-PR. O volante André Luiz, outro que defendeu o clube maranhense em 2022 e hoje está no Nam Dinh (Iraque), levou multa de R$ 50 mil por infringir o inciso III do artigo 191 (Deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de regulamento, geral ou especial, de competição). A punição unicamente financeira foi aprovada por maioria de votos. Ele poderia ter sido suspenso por 360 dias.

Os demais jogadores não escaparam de suspensão. O zagueiro Paulo Sérgio (Operário-PR) e lateral Mateusinho (Cuiabá) – que também representaram o Sampaio Corrêa no ano passado – foram punidos com 720 dias de afastamento. O primeiro ainda foi multado em R$ 70 mil e o segundo em R$ 50 mil. Eles foram enquadrados no artigo 243 (Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende) do CBJD.

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Bia Haddad encara número 1 do mundo por vaga na final de Roland Garros


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A tenista Beatriz Haddad Maia fez história nesta quarta-feira (7), em Paris (França), ao derrotar a tunisiana Ons Jabeur por 2 sets a 1, de virada, pelas quartas de final de Roland Garros, um dos quatro principais torneios do circuito mundial, os Grand Slams. Há 55 anos uma brasileira não chegava à semifinal de uma competição deste nível em simples. A última foi a também paulista Maria Esther Bueno, multicampeã da modalidade, no US Open de 1968.

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Número 14 do ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), Bia volta à quadra nesta quinta-feira (8), por volta das 11h30 (horário de Brasília), para encarar a polonesa Iga Swiatek, atual campeã de Roland Garros e número um do mundo. Nesta terça, a europeia bateu a norte-americana Coco Gauff (4ª) por 2 sets a 0 (6/4 e 6/2).

Swiatek chega para o duelo bem menos desgastada que Bia. Após cinco jogos, a polonesa ainda não perdeu sets, enquanto a brasileira fez quatro partidas de três sets, saindo atrás em três delas. Além disso, ao contrário da rival, a paulista fez dois confrontos pela chave de duplas femininas, sendo eliminada na segunda rodada, ao lado da bielorrussa Victoria Azarenka.

Esta será a segunda oportunidade em que Bia e Swiatek estarão frente a frente. Apesar do melhor ranking da polonesa, a vantagem é da brasileira, que venceu o duelo do ano passado por 2 a 1 (6/4, 3/6 e 7/5), pelas oitavas de final do WTA 1000 de Toronto (Canadá). A competição, cujo nível fica abaixo somente dos Grand Slams, foi disputada em piso rápido (duro). No saibro (terra batida), onde o jogo tem velocidade menor, que é o caso de Roland Garros, a europeia costuma obter seus principais resultados.

Nesta quarta, Bia precisou de 2h31min para superar Jabeur, sétima do mundo. A brasileira perdeu o primeiro set por 6/3, mas reagiu no seguinte, contendo a agressividade da rival para vencer o tie-break (melhor de sete pontos, que é disputada quando a parcial está empatada em 6 games a 6) por 7 a 5. Animada, a paulista controlou o terceiro e último set, sem dar chances à tunisiana, fechando o jogo com um 6/1.

A outra semifinal do torneio feminino de simples opõe a bielorrussa Aryna Sabalenka (2ª do mundo) e a tcheca Karolina Muchova (19ª). Elas se enfrentam antes do jogo entre Bia e Swiatek, com início previsto para 10h desta quinta. A decisão da chave feminina de Roland Garros será neste sábado (10), às 10h.

Bia pode ser responsável pelo 11º título brasileiro de simples em um Grand Slam. Com três conquistas na grama britânica de Wimbledon (1959, 1960 e 1964) e quatro no US Open (1959, 1963, 1964 e 1966), Maria Esther Bueno é a principal campeã. Entre os homens, Gustavo Kuerten, o Guga, levou a taça de Roland Garros em três oportunidades (1997, 2000 e 2001). O catarinense, inclusive, era o último tenista do país na semifinal de uma competição deste nível no individual, independentemente do gênero.

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IBGE revela desigualdade no acesso à educação e queda no analfabetismo


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A taxa de analfabetismo no Brasil registrou queda de 0,5 ponto percentual entre 2019 e 2022. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, 5,6% da população do país com 15 anos ou mais não sabiam ler ou escrever em 2022. São 9,6 milhões de pessoas. A publicação também reúne dados envolvendo outros indicadores como nível de instrução, frequência à escola e abandono escolar. Chamam atenção as assimetrias observadas nos recortes regionais e raciais.

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A Pnad Contínua começou a ser feita em 2012 com nova metodologia para substituir simultaneamente a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Por meio dela, são elaborados relatórios mensais e trimestrais com informações conjunturais relacionadas à força de trabalho. Em busca de melhor entendimento e caracterização do mercado de trabalho, são coletados alguns dados sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores que também subsidiam publicações voltadas para a compreensão de aspectos sociais e demográficos do país.

Além disso, são divulgadas anualmente informações estruturais que envolvem outros temas, como educação e migração. Há ainda suplementos temáticos que apresentam, com periodicidades específicas, dados envolvendo assuntos como tecnologia da informação e turismo, entre outros.

O módulo anual voltado para a educação foi introduzido a partir de 2016. Para levantar as informações, a Pnad Contínua amplia o questionário sempre no segundo semestre de cada ano. O resultado apresenta um retrato do panorama educacional do país e permite comparações com os anos anteriores. No entanto, o IBGE optou por não incluir na série histórica os dados de 2020 e 2021. Isso porque, nesses dois anos, a forma de coleta de dados foi alterada em virtude da pandemia de covid-19: as entrevistas foram feitas exclusivamente por telefone, levando a uma redução considerável na taxa de aproveitamento da amostra.

A nova edição atualiza a série histórica com os dados de 2022. O levantamento registra declínio do analfabetismo no país desde o início do levantamento em 2016, quando 6,7% da população não sabiam ler e escrever. A nova taxa de 5,6% reflete a queda em todas as faixas etárias. No entanto, entre os idosos, a proporção de analfabetos é mais significativa. Na população com 60 anos ou mais, 16% não sabiam ler e escrever em 2022. “Esses resultados indicam que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda enquanto crianças”, revela o levantamento.

Quando se inclui a variável gênero, observa-se que o analfabetismo entre os idosos atinge mais mulheres do que homens. No entanto, considerando a população com 15 anos ou mais, o cenário se inverte: não sabem ler e escrever 5,9% dos homens e 5,4% das mulheres.

Embora a queda nas taxas tenha sido registrada em todas as regiões, as discrepâncias ainda são notórias. O Nordeste abriga 55,3% de todos os brasileiros com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever. O analfabetismo na região alcança 11,7% da população. No Norte, são 6,4%. As demais regiões – Centro-Oeste (4%), Sul (3%) e Sudeste (2,9%) – têm taxas abaixo da média nacional.

O IBGE chama a atenção para os desafios do país e de cada região, visando ao cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei Federal 13.005/2014. Pelas metas estipuladas, as taxas entre pessoas com 15 anos ou mais deveriam ter caído para 6,5% em 2015, o que só foi alcançado pelo Brasil em 2017. Além disso, a erradicação do analfabetismo é almejada para 2024.

Assimetrias significativas também chamam a atenção no recorte por cor ou raça. Entre a população branca, a taxa na faixa etária de 15 anos ou mais é de 3,3% e salta para 9,5% considerando 60 anos ou mais. Já entre pretos e pardos, 8,2% das pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever, índice que sobe para 27,2% entre idosos.

Acesso à educação

A Pnad Contínua também reúne números que traçam um panorama relacionado com as assimetrias no acesso à educação. No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais que concluíram o ensino médio manteve trajetória de crescimento e alcançou 53,2% no ano passado. O percentual da população com ensino superior completo saltou de 17,5% em 2019 para 19,2% em 2022. No entanto, nota-se novamente realidades distintas no recorte por cor ou raça: enquanto 60,7% dos brancos com pelo menos 25 anos haviam finalizado o ensino médio, entre os pretos e pardos essa taxa foi de 47%.

“Há uma diferença de 13,7 pontos percentuais entre os dois grupos analisados. De 2016 para 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos percentuais em 2016 – porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para esses grupos”, diz o IBGE. O levantamento mostra ainda que pretos e pardos com 25 anos ou mais estudam, em média, 1,7 anos a menos do que pessoas brancas. Números relacionados ao ensino superior reiteram as assimetrias. Na faixa etária entre 18 e 24 anos, 29,2% da população branca encontravam-se estudando em universidades no ano passado. Entre as pessoas pretas e pardas, essa taxa foi de 15,3%.

A pesquisa mostra ainda pequena queda no percentual de crianças de 4 a 5 anos frequentando a escola: saiu de 92,7% em 2019 para 91,5% em 2022. Entre 6 e 14 anos, houve leve aumento, chegando a 99,4%. A universalização do ensino nessa faixa etária já estava praticamente alcançada desde 2016, quando 99,2% das crianças frequentavam a escola.

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Libertadores: Fluminense busca vaga nas oitavas diante do River


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Tentando garantir a classificação antecipada para as oitavas de final da Taça Libertadores, o Fluminense enfrenta o River Plate (Argentina), a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (7) no estádio Monumental de Ñunez, em Buenos Aires, pela quinta rodada da fase de grupos da competição continental. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

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A equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz chega ao confronto após encerrar uma sequência de cinco jogos sem vitórias, pois no último domingo (4) bateu o Bragantino por 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro. Esse resultado também serviu também para quebrar um incômodo jejum de gols da equipe, que já somava cinco jogos sem balançar as redes adversárias.

Algo que ainda preocupa parte da torcida tricolor é a ausência de gols do atacante Germán Cano. O centroavante está há seis jogos na seca. Porém, ele terá uma grande oportunidade para voltar a fazer o que mais sabe, pois chega ao seu jogo de número 100 justamente nesta quarta em seu país natal. Segundo o técnico do Tricolor, o fim do jejum de Cano está muito próximo: “O Cano é muito diferente dos outros, está super tranquilo. Ele está perto de fazer gol, tenho confiança. Não deixa de ajudar o time na parte defensiva. É um exemplo do que é a alma do time”.

Já o zagueiro Nino, que sentiu no final da partida diante do Bragantino, não deve ser problema, pois viajou com o grupo e deve começar jogando. Por outro lado, o atacante Keno, o lateral-esquerdo Marcelo e o volante Alexsander seguem fora por causa de lesões.

Líder do grupo D da Libertadores com 9 pontos, o Fluminense joga por um empate na Argentina para garantir sua vaga nas oitavas. Caso seja derrotado, precisa torcer por um empate na outra partida do grupo, entre The Strongest (Bolívia) e Sporting Cristal (Peru), para se classificar de forma antecipada.

Para o River Plate nada mais interessa além da vitória. Os argentinos, que conquistaram apenas quatro pontos nos quatro jogos que disputaram, precisam de um triunfo nesta quarta para continuarem sonhando com a classificação. A equipe, que é líder do Campeonato Argentino com certa folga, não vai bem na Libertadores. Na sexta e última rodada os argentinos encaram o The Strongest também no Monumental de Ñunez.

No jogo de ida, no Maracanã, a equipe das Laranjeiras deu um verdadeiro espetáculo, aplicando uma goleada de 5 a 1, a maior já sofrida pelo River Plate na história da Copa Libertadores.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite River Plate e Fluminense com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva, reportagem de Mauricio Costa e plantão de Luiz Ferreira. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

* Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

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Athletico-PR vence Libertad para avançar às oitavas da Libertadores


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O Athletico-PR garantiu a sua classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores após derrotar o Libertad (Paraguai) por 1 a 0, na noite desta terça-feira (6) na Arena da Baixada, em Curitiba, em jogo válido pela 5ª rodada do Grupo G da competição continental.

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Com o triunfo em casa, o Furacão chegou aos 10 pontos e não pode mais encerrar a primeira fase da competição abaixo da segunda posição. Já os paraguaios encerraram a rodada com seis pontos, na terceira posição. A vice-liderança da chave é do Atlético-MG (com 9 pontos), que bateu por 1 a 0 o lanterna Alianza Lima (Peru), que ficou com quatro pontos.

A equipe comandada pelo técnico Paulo Turra ainda tem um compromisso pela primeira fase da Copa Libertadores. No dia 27 de junho o Athletico-PR recebe o Alianza Lima, a partir das 19h (horário de Brasília), na Arena da Baixada. No mesmo dia e horário, o Libertad recebe o Atlético-MG no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção.

Após um primeiro tempo de poucas oportunidades de lado a lado, o Furacão marcou o gol da vitória graças a um lance individual de um jogador que é mais conhecido pelo seu poder de marcação. Aos 24 minutos da etapa final o volante Christian entrou no gramado no lugar do meia-atacante uruguaio Canobbio. E, um minuto depois, o meio-campista recebeu passe na esquerda, carregou a bola para a intermediária e bateu colocado para superar o goleiro Martín Silva.

Aos 44 minutos a torcida do Furacão ainda tomou um susto, quando Villalba superou o goleiro Bento, mas o juiz acabou anulando o lance, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), por causa de toque de mão do atacante.

Hulk garante vitória do Galo

O outro brasileiro a entrar em campo pela Libertadores nesta terça foi o Atlético-MG, que bateu o Alianza Lima por 1 a 0 no Estádio Alejandro Villanueva, em Lima, também pelo Grupo G da competição. O resultado foi muito importante para a equipe comandada pelo técnico argentino Eduardo Coudet, que depende apenas de si mesma para definir o seu futuro na competição.

O único gol da partida saiu apenas aos 16 minutos do segundo tempo. Em rápida jogada de contra-ataque, Hyoran lançou Pavón na direita, que enfiou para Paulinho dentro da área. O camisa 10 do Galo cruzou na medida para Hulk, que teve apenas o trabalho de escorar para o fundo das redes.

Aos 27 o juiz chegou a marcar uma penalidade máxima a favor do Alianza Lima, quando a bola tocou no braço de Nathan Silva dentro da área, mas o juiz voltou atrás na decisão após ser avisado pelo VAR de que havia um jogador da equipe peruana em posição de impedimento na origem da jogada.

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Parapan de jovens: tenistas brasileiros se garantem nas semifinais


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Ainda não foi nesta terça-feira (6) que o Brasil chegou à marca de 500 medalhas na história dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens. Os melhores resultados do dia no evento, que reúne atletas de 12 a 20 anos em Bogotá (Colômbia), foram as classificações do mineiro Luiz Augusto Calixto e do paulista Lorenzo Godoy para as semifinais masculinas do tênis em cadeira de rodas.

Lorenzo, de 17 anos, derrotou o uruguaio Alfonso Llovet por 2 sets a 0 (duplo 6/0) para alcançar a semifinal com apenas uma derrota na competição. Já Luiz Augusto, de 15 anos, superou o venezuelano Ronald Diaz, também por 2 sets a 0 (6/0 e 6/3), e continua invicto no Parapan. Nas semifinais, o paulista enfrenta o argentino Gonzalo Enrique Lazarte, enquanto o mineiro duelará contra o também argentino Benjamin Silvetti. As duas partidas serão disputadas a partir das 11h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (7).

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Para Luiz a chegada à semifinal do Parapan de Jovens representa um misto de felicidade e ansiedade: “É um jogo decisivo, no qual sei que tudo pode acontecer. Tenho falado bastante com a minha psicóloga para me preparar, estamos trabalhando nisso. Ao mesmo tempo, fico muito feliz por chegar até aqui”, disse o mineiro, que tem uma pseudoartrose na perna direita (um encurtamento no membro) e usa prótese, à assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nesta terça, além de vencer o duelo pela chave masculina individual, Luiz também fez dupla mista com a mineira Vitória Miranda. Os brasileiros bateram os peruanos María Fernanda Santivañez e Walter Peralta por 2 sets a 0 (6/1 e 6/0).

Nas modalidades coletivas, o Brasil teve duas vitórias no goalball. A seleção feminina derrotou a peruana por 17 a 7, enquanto a masculina superou Cuba por 10 a 0. No basquete em cadeira de rodas feminino, a equipe brasileira perdeu para a Argentina por 8 a 3 e venceu El Salvador por 10 a 2. Já o time masculino derrotou o Chile por 54 a 47.

No futebol PC (paralisados cerebrais), no Campincito, a seleção brasileira goleou os colombianos por 6 a 0 com gols de Gustavo Henrique Marques (3), Ângelo Matheus, Cesinha e Gabriel Araújo. Essa foi a segunda partida do time na competição. Na estreia, a seleção canarinho empatou por 2 a 2 com a Argentina.

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MEC prorroga consulta pública sobre reforma do ensino médio


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Um tema que gera divergências e polêmicas vai ganhar mais tempo para debate no país. O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta terça-feira (6), que vai ampliar,  por mais 30 dias, a consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio. A prorrogação começou a valer na segunda-feira (5).

Segundo o MEC, o prazo foi ampliado levando em conta solicitação de instituições como o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Fórum Nacional de Educação (FNE), o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede) e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

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Em carta conjunta, as entidades solicitaram ao ministro da Educação, Camilo Santana, a prorrogação da consulta, para que sejam garantidas “as condições necessárias para aplicação de todos os instrumentos de escuta e a mais ampla participação social”.

Em nota, o ministério diz que o pedido de prorrogação atende ao interesse público e é “condizente com o propósito de ampliar o alcance da consulta pública em curso, atendendo uma legítima aspiração de dar oportunidade de participação a todos os que ainda queiram contribuir com o debate público suscitado”. 

Urgência

O diretor executivo da organização não governamental (ONG) Todos pela Educação, Olavo Nogueira, disse que a justificativa é adequada, desde que sejam mesmo poucos dias de prorrogação. “É importante que este movimento não enfraqueça o senso de urgência em relação à necessidade de avanço da matéria”, afirmou Nogueira.

Para ele, a espera por decisões sobre o ensino médio gera incertezas na vida dos estudantes brasileiros. “Algumas questões geram repercussões no curtíssimo prazo, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio [Enem] de 2024. Um atraso pode gerar fragilização da importância de se avançar rápido.”

Segundo Nogueira, esta é uma decisão que precisa ser apresentada o mais depressa possível para garantir tranquilidade e segurança para os profissionais de educação e estudantes. Inclusive, porque o ano letivo de 2024, conforme explica, envolve planejamentos e muita organização. “São movimentos que não são feitos da noite para o dia.”

Princípios

O diretor da ONG Todos pela Educação avalia que alguns princípios da reforma são positivos. Ele cita, entre eles, o aumento da carga horária, a mudança na arquitetura curricular com um currículo mais diversificado e a busca por maior integração da educação profissional com o ensino médio regular. 

“Esses seriam movimentos que nos aproximam daquilo que os países com sistemas educacionais mais sólidos já fazem”, enfatizou.

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Copa do Brasil: quartas terá clássico paulista e outro Fla x Athletico


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As quartas de final da Copa do Brasil têm como destaque o Choque-Rei, como é conhecido o clássico entre São Paulo e Palmeiras. O sorteio dos confrontos e do chaveamento da competição até a decisão do título ocorreu nesta terça-feira (6), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. As partidas de ida e volta estão previstas para as duas primeiras semanas de julho. As datas e os horários ainda serão anunciados.

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É a segunda edição seguida em que tricolores e alviverdes estarão frente a frente. No ano passado, os paulistas se enfrentaram pelas oitavas de final. A equipe do Morumbi levou a melhor nos pênaltis, após cada time vencer um dos jogos. Assim como em 2022, a partida de volta do confronto terá mando palmeirense, no Allianz Parque.

Quem avançar no Choque-Rei, pode ter outro clássico pela frente, já que o chaveamento colocou o ganhador de São Paulo e Palmeiras no caminho de Corinthians ou América-MG. Em 2020, as equipes duelaram pelas oitavas de final, com o Coelho ficando com a vaga nos pênaltis. Ao contrário daquela ocasião, o Timão será o anfitrião no jogo de volta.

No outro lado da chave, Flamengo e Athletico-PR serão adversários pelo quinto ano seguido. Cada time se classificou duas vezes, com o Furacão avançando em 2019 (quartas) e 2021 (semifinais) e o Rubro-Negro carioca passando em 2020 (oitavas) e 2022 (quartas). Desta vez, os paranaenses farão o segundo duelo em casa, na Arena da Baixada.

O classificado no confronto rubro-negro terá como rival quem passar de Grêmio e Bahia. Os tricolores se reencontram pela Copa do Brasil quatro anos após decidirem vaga em uma semifinal do torneio. Em 2019, os gaúchos avançaram ao empatarem em casa e vencerem em Salvador. Em 2023, a volta será na Arena gremista, em Porto Alegre.

O campeão da Copa do Brasil, caso tenha iniciado a trajetória na primeira fase (Grêmio, Bahia e América-MG), terá arrecadado mais de R$ 90 milhões em premiações. Se a equipe vencedora tiver entrado direto na terceira fase, por estar classificada à Libertadores (Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Athletico-PR) ou pela campanha no último Campeonato Brasileiro (São Paulo), o montante acumulado chegará a quase R$ 89 milhões.

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Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente abre inscrições


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Com a proposta de estimular os jovens a construir conhecimentos e refletir de forma crítica e criativa sobre questões relacionadas à saúde e ao meio ambiente no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu nesta terça-feira (6) as inscrições para a 12ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma). As instituições de ensino devem preencher a inscrição no site da Fiocruz

Serão três modalidades de produção para os trabalhos e cada projeto deve ser inscrito em apenas uma delas: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

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A professora Juana Nunes, diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), destaca que o evento visa mobilizar os jovens e as escolas para pensar em um país sustentável, discutindo ciências básicas para um desenvolvimento sustentável.

Menina Hoje, Cientista Amanhã

Um dos destaques da Obsma fica por conta do 3º Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã, que selecionará um trabalho ou projeto inscrito na olimpíada que tenha sido desenvolvido por alunas e professoras. O prêmio homenageia cientistas mulheres e suas trajetórias profissionais em cada uma das edições.

Nesta edição, a escolhida é Alda Lima Falcão. Ela atuou como entomologista por décadas. Primeiro pelo Serviço Nacional de Malária em Fortaleza, depois em Belo Horizonte. Falcão atuava em análises sobre os flebótomos, que são insetos vetores de doenças como a leishmaniose.

“A partir desta pauta, queremos mobilizar as meninas para que elas possam se engajar, participar da ciência, pois o MCTI quer mais diversidade na ciência, mais meninas e mulheres, e reinventar nosso país criando novas tecnologias”, disse Juana Nunes.

Para concorrer ao Menina Hoje, Cientista Amanhã, basta se inscrever normalmente na olimpíada e escolher a opção de participar do prêmio no formulário de inscrições. O trabalho pode atender a qualquer uma das modalidades.

Lançamento

Na abertura da cerimônia, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, representando o presidente da fundação, Mario Moreira, disse que a Obsma valoriza o trabalho coletivo. “É uma olimpíada diferente, já que não se baseia somente na lógica no mérito individual ou no brilhantismo dos estudantes, mas sim uma olimpíada que trabalha o coletivo, trabalha a escola no seu conjunto e trabalha com os professores”.

A coordenadora nacional da Obsma, Cristina Araripe, destacou que, além da competição, a olimpíada promove outras atividades com os estudantes. “Fazendo uma visita ao campus da Fiocruz, vendo como trabalhamos a temática da sustentabilidade, e sobretudo uma visita à fábrica de vacinas, é com esse espírito de abrirmos as portas para recebermos os jovens estudantes da educação básica e seus professores, que começamos essa 12ª edição”.

No evento desta segunda-feira, os estudantes tiveram a oportunidade de visitar o Complexo Tecnológico de Vacinas de Bio-Manguinhos-Fiocruz, um dos maiores centros de produção da América Latina, que garante a autossuficiência em vacinas essenciais para o calendário básico de imunização do Ministério da Saúde.

Projeto

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente é voltada para estudantes e professores da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas ou privadas, por meio da inscrição de trabalhos relacionados à saúde e ao meio ambiente, interligados à educação e a ciência e tecnologia. O tema dos projetos é de livre escolha dos participantes.

A Obsma acontece a cada dois anos e prevê atividades como oficinas pedagógicas para atualização de professores e programas educativos para estudantes interessados em seguir carreiras científicas.

A competição tem o apoio do CNPq, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e de instituições de ensino e pesquisa.

Outras informações pedem ser acessadas no site da Obsma.

* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara