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Quatro brasileiros garantem índice para Mundial de Esportes Aquáticos

Quatro brasileiros garantem índice para Mundial de Esportes Aquáticos


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Quatro brasileiros alcançaram índice para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Fukuoka (Japão) na noite desta terça-feira (30), primeira dia de disputas do Troféu Brasil de Natação, que está sendo disputado no Parque Aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, em Recife.

Logo na primeira final da noite, a dos 400 metros estilo livre, a campeã Gabrielle Roncatto (com o tempo 4min06s25) e a vice-campeã Maria Fernanda Costa (4min06s85) se garantiram no Mundial. “Essa conquista é resultado de muita superação e trabalho duro, além de ser muito bom para natação a feminina”, declarou a atleta da Unisanta.

Na mesma prova, mas no masculino, Guilherme Costa nadou em 3min47s31 para garantir o índice de classificação. “Acho que estou mais rápido que ano passado e essa temporada focamos mais nos 200 e 400 metros livre. Ainda tem campeonato e estou motivado para poder entrar no revezamento 4×200 e poder ajudar”, declarou o atleta, que conquistou medalha na última edição do Mundial.

O quarto classificado foi KayKy Mota, do Minas Tênis Clube, que nadou em 51s95 para garantir o ouro nos 100 metros borboleta.

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Basquete 3×3: Brasil estreia com vitórias na Copa do Mundo, na Áustria


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O Brasil estreou com três vitórias na Copa do Mundo de basquete 3×3, em Viena (Áustria). Nesta terça-feira (30), a seleção masculina bateu a Alemanha e, em seguida, a França. Já a equipe feminina começou perdendo o primeiro duelo para as francesas, atuais campeãs do mundo, mas na sequência se recuperou e derrotou as holandesas. Os medalhistas na Copa garantirão vaga no Pré-Olímpico de qualificação à Olimpíada de Paris 2024.

O Brasil vai lutar por uma vaga na próxima fase (mata-mata) Da Copa do Mundo a partir das 12h35 (horário de Brasília) de quinta (1º e junho). Os jogos têm transmissão ao vivo no canal da Federação Internacional de Basquete (Fiba). A programação completa segue ao fim do texto.

– No basquete 3×3 não tem jogo fácil. Provamos mais uma vez que ninguém vai ter jogo fácil contra o Brasil. Viemos preparados. Treinamos no clube, nas duas etapas de treinamento também com a seleção. Mas não tem nada decidido ainda. Temos dois jogos duríssimos na quinta-feira. E assim como podemos vencer, podemos perder ambos. Por isso é manter o pé no chão, descansar e entrar pronto para fazer o melhor possível – disse o jogador Léo Branquinho, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Além de Léo, a seleção masculina conta com Jefferson, Socas, Ruan Miranda e Jonatas Mello. O time encerrou o primeiro dia da Copa com 100% de aproveitamento. Começou aplicando 17 a 14 na Alemanha. No jogo seguinte, a equipe ganhou de 17 a 14 da França, atual bronze mundial.

Na disputa feminina, as brasileiras perderam para as francesas por 19 a 14. Após o revés, travaram uma batalha emocionante com as holandesas e saíram de quadra com vitória por 20 a 19. A equipe brasileira é formada por Lays da Silva, Vanessa Sassá, Thayná Silva e Luana Batista.

– O primeiro jogo contra a França foi muito físico, difícil, elas não são campeãs mundiais à toa. E no segundo, conseguimos juntar todas as nossas forças para darmos a volta por cima e vencer a Holanda. Temos mais dois jogos contra Áustria e Espanha, e vamos buscar a classificação”, analisou Sassá.

A Copa do Mundo reúne 20 equipes em cada gênero, divididos em quatro grupos. No feminino, o Brasil caiu na chave A, junto com França, Holanda, Espanha e Áustria. A seleção masculina está no Grupo A, assim como Sérvia, França, Alemanha e Madagascar.

Pelo formato de disputa, o primeiro colocado de cada chave passa direto às quartas de final. Já o segundo e terceiro seguem para as oitavas. Quarto e quinto colocados de cada grupo estão eliminados.

Programação

FEMININO
1 de junho
12h35 – Brasil x Áustria
14h45 – Brasil x Espanha
MASCULINO
1 de junho
13h40 – Brasil x Madagascar
15h50 – Braisl x Sérvia

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Ministro da Educação defende regulamentação das plataformas digitais


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Coordenador do grupo de trabalho interministerial que o governo federal criou em abril deste ano para elaborar uma estratégia nacional de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu a importância da regulamentação das plataformas digitais no Brasil.

“Isso é fundamental”, afirmou Santana ao abrir, na manhã desta terça-feira (30), o 1º Seminário Internacional Sobre Segurança e Proteção no Ambiente Escolar, que acontece até esta quarta-feira (1º), em Brasília.

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“O enfrentamento à violência nas escolas se faz com inteligência e com investigação nas redes sociais, mas também com a aprovação, pelo Congresso Nacional, de uma lei que possa regulamentar as plataformas digitais no país”, acrescentou o ministro antes de lembrar que vários países estão discutindo os limites e a responsabilidade das empresas de tecnologia donas das redes sociais que conectam pessoas, empresas e governos em praticamente todo o mundo.

“É preciso que haja mecanismos para regulamentar, punir e controlar as redes sociais que, no mundo inteiro, tentam estimular o fascismo, a intolerância, o ódio, o medo, o armamento… Precisamos aprovar esta lei que está no Congresso Nacional neste momento”, defendeu Santana, referindo-se ao Projeto de Lei nº 2630/2020.

O chamado PL das Fake News tramita no Congresso Nacional desde 2020. De autoria do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e relatado na Câmara pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB – SP), a proposta estabelece regras de transparência para as empresas responsáveis pelas redes sociais e por serviços de mensagens privadas. Os defensores da iniciativa sustentam que a regulamentação das plataformas digitais favorecerá, entre outras coisas, o controle da divulgação de campanhas de desinformação e de discursos de ódio no ambiente virtual. Já os críticos do projeto dizem que ele afetará a liberdade de expressão dos internautas e o livre acesso à informação.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que participou da abertura do seminário ao lado de Santana e de várias outras autoridades dos poderes Executivo e Legislativo, “o momento é de lidarmos com desafios novos”.

Brasília (DF) 19/04/2023  Ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante audiência pública na  comissões de Saúde e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados.

Momento é lidarmos com desafios novos, diz Nísia – Lula Marques/Agência Brasil

“Além de fortalecermos programas importantes, precisamos entender o que se passa na nossa sociedade. É preciso dialogar com a juventude reconhecendo o protagonismo que ela deve ter e enfrentamos estes [novos] desafios de mãos dadas”, declarou Nísia, endossando a defesa que Camilo Santana fez de ações preventivas e integradas que perpassem o esporte, a cultura, a saúde e também a capacitação de professores e gestores escolares.

“Há questões que se passam no território escolar, mas há uma ampla conexão que integra crianças e jovens com mensagens que são de estímulo à violência e a um ambiente onde não há paz e justiça”, acrescentou a ministra da Saúde.

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Thiago Wild supera número 2 Medvedev na estreia em Roland Garros


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O paranaense Thiago Wild, de 23 anos, escreveu nesta terça-feira (30) um novo capítulo da história do tênis brasileiro, em sua estreia em Roland Garros, em Paris (França). Pela primeira vez na chave principal do torneio, Wild venceu de virada um dos favoritos ao título deste ano: o russo Daniil Medvedev, número 2 do mundo.

Após 4h15 de partida, o brasileiro selou o triunfo por 3 sets a 2, parciais de 7/6 (7-5), 6/7 (6-8), 2/6, 6/3 e 6/4. Com a façanha no saibro parisiense, Wild tornou-se o segundo brasileiro a superar um vice-líder do ranking mundial – o primeiro foi Gustavo Kuerten que levou a melhor sobre Roger Federer, em 2004.   

“Eu assisti Daniil jogar desde que era júnior e vencê-lo em uma quadra dessas é a realização de um sonho”, disse o brasileiro após o triunfo, segundo a Reuters. “Tentei usar meu forehand contra o dele e funcionou muito bem. Comecei a sentir cãibras no início do segundo set, mas usei minha força mental para jogar meu melhor tênis”, afirmou Wild,  pela segunda vez em um Grand Slam na carreira, após o US Open de 2020, quando parou na primeira rodada.

O brasileiro garantiu a vaga na chave principal de Roland Garros após vencer três duelos, o último deles contra o alemão Dominik Koepfer (102º no ranking) por 2 sets a 0, na última rodada do qualificatório. Já Medvedev chegou a Paris, como segundo cabeça de chave, após a conquista no Masters 1000 de Roma. Ele sonhava com a conquista do Grand Slam parisiense para assumir o ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP).

Nesta temporada, Wild conquistou dois títulos de Challenger – o equivalente à segunda divisão – em quadras de saibro. Com a vitória de hoje (30), ele deve subir para a 140º lugar, na próxima atualização do ranking da ATP.  

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Socióloga vê relação entre ataques a escolas e violências do cotidiano


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A solução de conflitos “menos graves” no ambiente escolar é medida que pode contribuir para evitar futuros ataques violentos. A avaliação é da socióloga Valéria Cristina de Oliveira, pesquisadora e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo ela, é preciso dar voz aos alunos que são vítimas de microviolências no cotidiano, sejam elas praticadas por profissionais adultos ou por colegas.

“Mesmo que não seja um evento de violência grave hoje, ele pode se desdobrar no futuro em outro de violência grave em decorrência do silenciamento”, disse nessa segunda-feira (29), durante debate com transmissão online que reuniu pesquisadores da UFMG de diferentes áreas. Eles apresentaram dados de variados estudos e fizeram uma discussão sobre o tema “Por uma cultura da paz: combate à violência na educação e à desinformação”.

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Segundo um dos levantamentos mencionados, divulgado na semana passada pela organização não governamental Instituto Sou da Paz, ocorreram no país 24 ataques a escolas nos últimos 22 anos. Mais da metade desses episódios, no entanto, estão concentrados nos últimos quatro anos. Na maioria deles, os agressores são alunos ou ex-alunos com média de idade de 16 anos.

Um dos casos que tiveram forte repercussão neste ano ocorreu em março, quando uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. O crime foi cometido por um de seus alunos, de 13 anos. Nos últimos anos, episódios similares que geraram grande comoção no país também foram promovidos por estudantes ou ex-estudantes, como os registrados em Aracruz (ES) no ano passado e em Suzano (SP) em 2019.

Um estudo recente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traçou o perfil mais frequente entre os autores dos ataques: homens jovens brancos, geralmente com baixa autoestima e sem popularidade na escola. Também foi observado que muitos deles tinham indícios de transtornos mentais não diagnosticados ou sem o devido acompanhamento. São quadros que podem se desenvolver ou se agravar pela dificuldade de relacionamento nas escolas, o que pode ocorrer, por exemplo, com os que são alvos de bullying.

Valéria integra o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) e o Núcleo de Pesquisas em Desigualdades Escolares (Nupede), dois grupos científicos da UFMG que fazem investigações sobre o assunto. “O acúmulo de pequenas violências repercute em dificuldades na convivência. A deterioração do tecido social pode ser a consequência negativa de vários eventos menos graves”, reitera.

Segundo um estudo desenvolvido pelo Crisp em 2012, em escolas estaduais de todas as regiões de Minas Gerais, 48% dos estudantes adolescentes declaravam ter sido vítimas de bullying, 20% de ter sofrido agressão física e 40% de ter sido roubado ou furtado nos últimos 12 meses. Além disso, mais de 30% disseram ter sido alvo de violência verbal de colegas ou professores.

Não são raros os casos envolvendo essas agressões com emprego de arma de fogo e com mais vítimas, em que ocorreram outras situações menos graves anteriormente, pouco administradas ou sem que houvesse alguma administração dos conflitos. “Isso ocorre, entre outras coisas, porque não tivemos a oportunidade de ouvir e escutar os principais alvos dessas pequenas agressões. O perfil desses agressores tende a convergir para alguém que tenha inserção social limitada na escola, que tenha sido vítima de bullying, que sofra exclusão de alguma natureza”, diz Valéria.

Soluções

No fim do ano passado, 11 pesquisadores de universidades de diversos estados do país elaboraram um documento propondo estratégias concretas para a ação governamental. Coordenado pelo professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara, eles ressaltaram que os casos deviam ser classificados como extremismo de direita, pois a maioria deles envolve cooptação de adolescentes por grupos neonazistas que se apoiam na ideia de supremacia branca e masculina e os estimulam a realizar os ataques. A presença de símbolos associados a ideologias de extrema-direita tem sido recorrente nesses episódios violentos.

De acordo com o documento, esses grupos disseminam um discurso que valoriza o preconceito, a discriminação, o uso de força e de armas de fogo, encorajando direta e indiretamente atos agressivos e violentos. “É necessário compreender que o processo de cooptação pela extrema-direita se dá por meio de interações virtuais, em que o adolescente ou jovem é exposto com frequência ao conteúdo extremista difundido em aplicativos de mensagens, jogos, fóruns de discussão e redes sociais”, registram os pesquisadores. Segundo eles, medidas só serão eficazes se considerarem esse cenário.

Em uma busca pela palavra “escola” no site da Câmara dos Deputados, Valéria encontrou 312 projetos de lei apresentados em 2023. Chamou a atenção o grande volume de propostas que datam do dia 5 de abril, quando um ataque a uma creche em Blumenau (SC) resultou na morte de quatro crianças. A legenda com mais proposições é o Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro. Em seguida aparecem o União Brasil e o Progressistas (PP), que compuseram a base de apoio durante o governo do ex-presidente.

“Nem todos esses projetos estão ligados à questão da violência nas escolas, mas a coincidência entre o pico de apresentações e a data do ataque nos mostra que esses eventos foram extremamente relevantes para que houvesse um movimento político justamente daqueles grupos que têm sido apontados como associados a discursos que estimulam comportamentos violentos. E a maior parte dos projetos de lei sugere intervenções no campo da segurança. Há muitas propostas de uso de detectores de metais, implantação de câmeras, presença de policiais no espaço escolar. São estratégias de intervenção que não são necessariamente eficazes”, diz a pesquisadora da UFMG.

Soluções dessa natureza vêm sendo criticadas por diversos especialistas, que observam que o aumento do aparato de segurança nas escolas não resolveu o problema nos Estados Unidos, onde os episódios acontecem há mais tempo e com mais frequência. Valéria cita estudos em que fatores como violências prévias, rejeição pelos pares e clima escolar negativo são associados aos casos. “Ter mais dispositivos de segurança pública não contornam isso”, diz.

Entre suas sugestões para enfrentar o atual cenário está a construção de canais de comunicação para escuta e acolhimento das vítimas de conflitos escolares, maior foco no aprendizado de todos e não na punição disciplinar, atenção aos princípios de equidade e de justiça e desenvolvimento de políticas de saúde e assistência para atendimento integral da comunidade e promoção da saúde mental. Ela também defende maior restrição no acesso a armas de fogo e investigação de denúncias da atuação de grupos que estimulam a violência nas redes sociais.

Valéria afirma que é preciso criar novos mecanismos para registrar os casos de conflitos e de violência nas escolas, que permitam ampliar o monitoramento e a discussão de soluções, já que apenas os episódios mais graves aparecem nos registros policiais. Em um mapeamento das ocorrências registradas pela Guarda Municipal de Belo Horizonte em 2015, os eventos mais frequentes em escolas municipais foram dano ao patrimônio, vias de fato e ameaças.

Desinformação

Durante o debate, a pesquisadora Geane Carvalho Alzamora, vinculada ao Departamento de Comunicação da UFMG, observou que a circulação da desinformação e dos discursos de ódio precisam ser enfrentados com um letramento midiático. Segundo ela, pesquisas com jovens já revelaram a dificuldade de muitos em conseguir diferenciar um texto com informações verdadeiras de outro com fake news.

“Não basta desmentir. Não se combate desinformação com verdade. Se combate desinformação com educação”, diz ela. Geane avalia, porém, que as instituições de ensino precisam de uma estratégia para lidar com esse desafio. “Não é uma questão de educar as pessoas para usar os meios. Precisamos entender o que os jovens estão fazendo com os meios. A escola hoje passa alheia a esse problema”.

O professor da Faculdade de Direito da UFMG, Fernando Jayme, defendeu o tratamento dos conflitos escolares por uma perspectiva de justiça restaurativa. Ele avaliou que o sistema punitivo é falho e que é preciso apostar no diálogo e na mediação dentro das instituições de ensino.

“Isso passa pelo reempoderamento das escolas. A violência e a desinformação vêm deixando a escola muito vulnerável. A escola é um ambiente que acolhe a diversidade e é um território de interações humanas tensionadas pelas diferentes individualidades. Os conflitos representam janelas de oportunidades para ressignificar relações, transformando-as, restaurando-as, reparando-as”.

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Maria Clara Pacheco é bronze no Mundial de Taekwondo


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O Brasil iniciou muito bem a campanha no Campeonato Mundial de Taekwondo de Baku (Azerbaijão), pois conquistou, nesta segunda-feira (29), no primeiro dia de disputas, uma medalha de bronze na categoria até 57 kg com Maria Clara Pacheco.

Maria Clara Pacheco teve um dia quase perfeito na competição. Ela tropeçou apenas nas semifinais, quando foi superada pela húngara Luana Marton, que ficou com a medalha de ouro.

No primeiro dia de competições o Brasil teve outro representante em ação. João Victor Diniz (68kg) estreou com vitória sobre Edward Holland, de Serra Leoa. Porém, no segundo combate o brasileiro parou diante do iraniano Martin Rezaei.

Na próxima terça-feira (30) o Brasil luta por medalhas no Mundial de Taekwondo com Milena Titoneli (67kg), Thaisa Silva (73kg) e Matheus Marciano (58kg).

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CPB convoca seleção para Mundial de natação paralímpica


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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou, na tarde desta segunda-feira (29), a relação de convocados para o Mundial de natação paralímpica de Manchester (Inglaterra), que será realizado entre os dias 31 de julho e 6 de agosto deste ano.

A delegação de 29 atletas é composta por 21 nadadores que atingiram índices estipulados pelo CPB em duas seletivas: o Open Internacional de natação e a 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa da modalidade. As duas competições foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, neste ano. Além disso, a seleção é composta por oito nadadores que têm o Índice Mínimo de Qualificação do Mundial e as melhores marcas para revezamentos.

“Acredito que nosso grupo esteja bem preparado. É bem experiente. Não há nenhum estreante em Mundial. A expectativa é muito boa para que a seleção tenha um bom desempenho. Estamos em um nível competitivo alto durante este ano, com participações em competições nacionais e internacionais, como as etapas do World Series”, declarou o técnico chefe da seleção de natação, Leonardo Tomasello.

Na última edição do Mundial de natação, disputado na Ilha da Madeira (Portugal) em junho do ano passado, o Brasil ficou na 3ª colocação com 53 medalhas: 19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes.

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Jogador é banido do futebol por envolvimento em esquema de manipulação


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O meia Marcos Vinicius Alves Barreira, conhecido como Romário, foi banido do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta segunda-feira (29), além de receber uma multa de R$ 25 mil. O ex-jogador do Vila Nova foi punido por participar de um esquema de manipulação de resultados de partidas de futebol.

Na mesma oportunidade o STJD puniu o volante Gabriel Domingos com uma suspensão de 720 dias e uma multa de R$ 15 mil. Segundo nota do tribunal, as decisões foram tomadas de forma unânime. Mas, como o julgamento foi em primeira instância, ainda há a possibilidade de recurso.

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As punições foram motivadas pela participação dos dois em um esquema de manipulação de resultados no jogo entre Vila Nova e Sport pela edição 2022 da Série B do Campeonato Brasileiro, que foi disputado no dia 6 de novembro.

Segundo as denúncias, que são resultado de uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) chamada de Penalidade Máxima, Romário, que à época atuava no Vila Nova, atuou para tentar cooptar atletas para cometer pênaltis na partida em questão. Já Gabriel, que também defendia a equipe goiana na oportunidade, acabou envolvido no caso por afirmar, em troca de mensagens com apostadores, que toparia a proposta, o que não se concretizou no final.

A investigação do MP-GO surgiu em fevereiro, a partir de uma denúncia feita pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo. Naquela oportunidade, o dirigente revelou que Romário aceitou R$ 150 mil para cometer um pênalti na primeira etapa do jogo contra o Sport. Posteriormente, em abril, o MP-GO ampliou o escopo das investigações, passando a apurar possíveis eventos irregulares em partidas da Série A e de campeonatos estaduais.

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Paraciclismo: Brasil fecha etapa da Copa do Mundo com 3 medalhas


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O Brasil conquistou três medalhas na etapa de Huntsville (Estados Unidos) da Copa do Mundo de ciclismo paralímpico. Os responsáveis pelas conquistas foram Lauro Chaman (prata), Gilmara Sol do Rosário (prata) e Carlos Alberto Soares (bronze).

Na prova contrarrelógio da classe C5 (atletas com comprometimentos físico-motores ou amputados), Chaman percorreu a distância de 29,5 quilômetros no tempo de 36min30, ficando atrás do holandês Daniel Gebru (35min43) e à frente do francês Kevin Le Cunff (37min11).

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A outra medalha de prata da equipe brasileira foi alcançada na prova contrarrelógio da handbike WH2 (atletas que impulsionam bicicletas com os braços) por Gilmara Sol do Rosário. Ela ficou atrás de Roberta Amadeo e à frente de Angela Procida, ambas da Itália.

A terceira conquista do Brasil saiu apenas nesta segunda-feira (29), com Carlos Alberto Soares na prova de resistência classe C1. O goiano completou o percurso de 72,6 quilômetros em 2h01min32 para ficar com o bronze. O campeão foi o espanhol Ricardo Argiles, enquanto o norte-americano Aaron KEITH terminou em segundo.

Rumo aos Jogos de Paris 2024

O Brasil já tem garantida duas vagas (uma masculina e outra feminina) nos Jogos de Paris, definidas pela União Ciclística Internacional (UCI), no fechamento do ranking de nações 2022. Mas a presença do país pode ser ampliada com a segunda alocação de vagas: a do ranking mundial paralímpico, cujos pontos começaram a ser somados este ano com as três etapas da Copa do Mundo. A contagem incluirá ainda o Mundial de paraciclismo de pista e estrada de Glasgow (de 5 a 13 de agosto deste ano) e com o Campeonato Mundial de pista de 2024, no Rio de Janeiro.

As etapas da Copa do Mundo são as que mais valem na totalização do ranking mundial – 60 pontos para os vencedores -, ficando atrás apenas do Mundial (120 pontos).

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Olimpíada de Matemática entrega mais de mil medalhas de ouro no dia 5


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Ganhadora da medalha de ouro na 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e de bronze na edição seguinte, Isabela Besen prepara-se para fazer, nesta terça-feira (30), a prova da primeira fase da 18ª competição.

“Estou muito ansiosa”, disse Isabela, que foi a primeira medalhista de ouro da Obmep em sua cidade, Campos Novos, localizada na mesorregião serrana de Santa Catarina. Isabela está incentivando outras jovens a entrar na competição. “Várias colegas vieram me pedir conselho para conseguir passar na prova.” Ela e mais 1.088 jovens de todo o país se reunirão em Florianópolis, no próximo dia 5, para participar da maior entrega nacional de prêmios da Obmep.

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“Nunca tivemos tantos alunos sendo premiados. Com a pandemia, não pudemos organizar a cerimônia de premiação, de modo que, este ano, vamos premiar os alunos que ganharam medalha de ouro em 2021 e 2022. Serão mais de mil alunos presentes na cerimônia, de todos os lugares do Brasil, muitos dos vão viajar de avião pela primeira vez”, disse nesta segunda-feira (29) à Agência Brasil o diretor adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e coordenador-geral da Obmep, Claudio Landim. Normalmente, a competição nacional tem 575 medalhistas de ouro.

Os estudantes chegarão a Florianópolis no domingo (4) e, durante os três dias do evento, participarão de atividades acadêmicas, trocarão experiências e assistirão a palestra do pesquisador do Impa Paulo Orenstein, que integra o Centro de Projetos e Inovação Impa (Centro Pi) sobre ciência de dados e inteligência artificial (IA).

Homenageados

Na cerimônia, será homenageado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que exercia o mesmo cargo em 2005, quando a Obmep foi criada, além de outras personalidades que fizeram parte da história da Olimpíada. A lista inclui o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que chefiava o Ministério da Educação na época da criação da Obmep; o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Sergio Rezende, professor da Universidade Federal de Pernambuco; o prefeito fo Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o secretário de Educação do município, Renan Ferreirinha, que foi multimedalhista quando aluno.

“Esperamos contar com a presença do presidente Lula, porque foi na gestão dele que a Obmep foi criada, e ele sempre apoiou muito o projeto”, afirmou Landim. Os atuais ministros da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, e da Educação, Camilo Santana, também foram convidados.

Os 1.089 participantes da competição vão viajar com as delegação de seus estados, acompanhados de um professor, para receber em mãos a medalha dourada. O evento é promovido pela Obmep, que arca com os custos de transporte, hospedagem e alimentação dos participantes.

Claudio Landim informou que as maiores delegações são as de São Paulo e Minas Gerais, mas ressaltou que todo o Brasil estará representado na cerimônia. Ele citou, entre outros, os estados do Piauí, Ceará, Espírito Santo, Acre, Amazonas, Amapá e de Rondônia.

Nova edição

A 18ª edição da Obmep, que realiza sua primeira fase de provas nesta terça-feira, revela dois recordes: o número de escolas inscritas alcançou 55,3 mil instituições e o de cidades, 5.563, o correspondente a 99,87% dos municípios brasileiros. Com isso, 18,3 milhões de estudantes vão participar da competição, fazendo prova de múltipla escolha com 20 questões.

A prova servirá para as escolas classificarem 5% de estudantes de cada nível que participarão da segunda etapa, programada para 7 de outubro. A competição reúne participantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.

A Olimpíada estimula o estudo da matemática, além de promover a inclusão social e contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, permitindo que mais estudantes tenham acesso a material didático de qualidade.

A Obmep é realizada pelo Impa, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática e recursos dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovações.