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Na busca por vaga olímpica, Brasil estreia no Mundial de Judô, em Doha

Na busca por vaga olímpica, Brasil estreia no Mundial de Judô, em Doha


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O judô brasileiro estreia na madrugada deste domingo no Mundial de Doha (Catar), principal competição da modalidade por ser a que mais pontua no ranking olímpico classificatório para os Jogos de Paris 2024. O torneio reunirá mais de 600 atletas de todo o mundo e o Brasil contará com 16 representantes (nove homens e seis mulheres), entre eles a campeã olímpica e mundial Rafaela Silva, líder do ranking na categoria dos 57 quilos, e Guilherme Schimidt (81 kg), atual número 4. O Mundial de Judô vai até 14 de maio, com transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil. 

As primeiras judocas do país a estrear no tatame da Arena Ali Bin Hamad Al Attiya, a partir das 5h (horário de Brasília), serão Amanda Lima (48kg) e Natasha Ferreira (48kg) que enfrentarão, respectivamente, a guatemalteca Jacqueline Solis e a theca Tereza Bodnarov,  

Ouro nesta no Grand Slam de Antalya (Turquia) em abril, a brasiliense Ketleyn Quadros, atual número 4 no ranking (categoria abaixo de 63 Kg) está confiante no desempenho da delegação brasileira. 

“Tivemos um resultado fantástico no ano passado e esperamos um Mundial ainda mais duro, agora, em Doha. Estamos tendo um Mundial com menos de um ano de intervalo em um calendário muito ajustado, com muitas competições. Ficamos quase um mês e meio na Europa só competindo e treinando em preparação pra esse Mundial. A minha expectativa é positiva e acredito muito nessa equipe do Brasil”, analisa judoca, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô.

Na última edição do mundial, há sete meses, o Brasil conquistou quatro medalhas: dois ouros (com Rafaela Silva e Mayara Aguiar), uma prata (Beatriz Souza) e um bronze (Daniel Cargnin). Este ano, por conta de lesões, a delegação nacional estará desfalcada de Mayra, Cargnin e também de de Larissa Pimenta e Ellen Froner. 

“Embora tenhamos tido baixas importantes, os atletas que vieram estão preparados, tiveram uma boa campanha na preparação para o Campeonato Mundial e têm capacidade para fazerem um bom Campeonato Mundial”, afirmou Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da CBJ, referindo-se aos 12 dos 16 convocados que conquistaram medalhas em competições antes do Mundial. 

De olho em Paris 2024

O Mundial de Judô distribuiu até 2 mil pontos (campeão) no ranking classificatório para Paris 2024. Com 23 pódios olímpicos conquistados até hoje, o Brasil busca assegurar vaga em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes em Paris.

A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho do ano que vem. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).  Os 17 primeiros colocados no ranking de categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

Estreia dos brasileiros no Mundial: 

Preliminares a partir das 5h e finais ao meio-dia (horário de Brasília):

Domingo (7) – Natasha Ferreira (48kg) e Amanda Lima (48kg) 

Segunda (8) –  Willian Lima (66kg)

terça (9) – Rafaela Silva (57kg) e Jéssica Lima (57kg) 

quarta (10)  – Ketleyn Quadros (63kg), Gabriella Mantena (63kg), Guilherme Schimidt (81kg) Eduardo Yudy Santos (81kg)

quinta (11) – Rafael Macedo (90kg) e Giovani Ferreira (90kg)

sexta (12) – Leonardo Gonçalves (100kg) e Rafael Buzacarini (100kg)

sábado (13) – Beatriz Souza (+78kg), Rafael Silva (+100kg) e João Cesarino (+100kg)

domingo (14) – disputa por equipes

65% dos inscritos no Enem já concluíram o ensino médio em anos anteriores

Dos 6,1 milhões de inscritos, 1,4 milhão está no terceiro ano do ensino médio, sendo que a maioria deles, 81,7%, estuda na rede pública de ensino

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 6.121.363 inscrições, sendo 6.020.263 para a aplicação da prova impressa e 101.100 para a versão digital. Do total de inscritos, 65% concluíram o ensino médio em anos anteriores, 23% são concluintes e 12% são treineiros, geralmente quem está no primeiro ou no segundo ano do ensino médio.

O percentual de 23% dos concluintes representa 1.406.323 candidatos. Desses, 81,7% (1.149.759) estão matriculados atualmente em escolas públicas, número 11,2% maior do que o registrado em 2019. Esses dados são indicados pelos próprios participantes na hora da inscrição.

A maioria dos 6,1 milhões de inscritos (87%) não precisa pagar a taxa do exame. Nesta edição, quem se enquadrou nos critérios de isenção, previstos em edital, foram contemplados automaticamente, sem a necessidade de fazer a solicitação no sistema. Para os demais, a cobrança é de R$ 85, mesmo valor do ano passado.

Para que a inscrição seja confirmada, os candidatos ao exame que não têm direito à gratuidade precisam efetuar o pagamento da taxa. Por isso, nos próximos dias, o Inep divulgará novo balanço dos inscritos confirmados para a prova e o número poderá variar.

Aplicação da prova – Com a pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiram adiar as provas impressa e digital, marcadas para novembro. A definição ainda passará por consulta aos inscritos, em junho. A ideia é que os candidatos escolham o melhor período.

Novidades – De forma inovadora, o Inep lançou o Enem Digital, no ano passado. A proposta, que começou com o anúncio de 50 mil vagas para a edição de 2020, dobrou para 100 mil. Nos primeiros dias de abertura do prazo de inscrição, neste mês, a procura pela versão eletrônica foi superada, atingindo 101.100 pedidos. Todos eles serão atendidos, ou seja, haverá ainda mais chances.

Além dessa inovação, o Enem está mais inclusivo. Pela primeira vez, pessoas com deficiências visuais terão o suporte de um software específico que vai converter o texto da prova em voz. Com esse recurso, pessoas com cegueira, surdocegueira, baixa visão ou visão monocular têm mais autonomia porque podem ler a prova na ordem em que desejarem, repetir a leitura quantas vezes considerarem necessário ou retomarem uma questão no ponto em que escolherem.

Também são novidades da edição deste ano:

  • cegos, surdocegos, com baixa visão ou visão monocular poderão solicitar recurso para uso de leitor de tela;
  • surdocegos serão atendidos por três guias-intérpretes, que se revezam durante a aplicação;
  • haverá banca especializada para corrigir as provas de participantes surdos, portadores de dislexias e autistas;
  • participante com deficiência visual terá a possibilidade de escrever sua redação em braille e terá as provas corrigidas no Sistema Braille;
  • haverá tempo adicional de 60 minutos para lactantes que solicitarem atendimento especializado na inscrição, desde que comprovem a necessidade, conforme previsto em edital.

Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

Projeto da Universidade Federal da Bahia auxilia vítimas de violência doméstica na pandemia

Bolsistas da Capes dão orientações para melhorar a saúde física e mental das mulheres atendidas

A pandemia do novo coronavírus levou profissionais de diversas áreas a desempenhar suas atividades de forma diferente. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde capacita monitores para desenvolverem um trabalho de acolhimento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica por telefone. A iniciativa, denominada Projeto Vid@ na Covid, é realizada em parceria com a Polícia Militar do estado.

Com base nas respostas dos questionários, os voluntários elaboraram uma cartilha com orientações para melhorar a saúde física e mental das mulheres atendidas. Por telefone, são transmitidas informações de saúde e orientações sobre as formas de prevenção, sinais e sintomas de Covid-19.

As assistidas também respondem a perguntas sobre sua saúde. Com essa medida, os enfermeiros conseguem ajudá-las a distância. “Entendemos que nessa situação de pandemia, com muitas pessoas em isolamento social, havia necessidade de um cuidado mais próximo, de uma atenção mais próxima a essas mulheres”, afirma Lilian Almeida, vice-coordenadora do Projeto.

O Projeto Vid@ na Covid foi idealizado a partir da vivência de Nadirlene Gomes, que é coordenadora do programa. Sua quarentena foi iniciada em Portugal, enquanto fazia estágio como professora visitante pela Capes. Ao voltar para o Brasil, com as experiências adquiridas, o projeto começou a tomar forma.

Para Nadirlene, o telemonitoramento é uma forma de reduzir o distanciamento e levar ajuda capacitada às famílias: “No período de quarentena a gente percebe maior dificuldade de acesso ao suporte institucional, mas também ao suporte social: para aquele amigo, vizinho, oferecendo também apoio religioso, que em tempo de pandemia fica muito mais comprometido”.

A ação conta com a parceria das Universidades do Estado da Bahia (Uneb) e a Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O projeto conta com cerca de 50 participantes: quatro são bolsistas da Capes. Os materiais produzidos estão disponíveis para serem utilizados por outros grupos que recebem o treinamento oferecido pelos integrantes do projeto.

A doutoranda, Luana Campos, considera a integração um ponto fundamental. Ela conta que as mulheres “inicialmente se sentem um pouco resistentes às ligações”, mas que “no andar do trabalho elas se sentem acolhidas e mais seguras”.

Assessoria de Comunicação, com informações da Capes

Capes anuncia 25 cursos de mestrado em Enfermagem que vão receber repasse total de R$ 4,8 milhões

Acordo entre a Coordenação e o Conselho Federal de Enfermagem tem como objetivo estimular o desenvolvimento de pesquisas na área

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou os 25 cursos de mestrado em Enfermagem que vão receber um investimento total de R$ 4,8 milhões. Com o apoio do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a iniciativa tem o objetivo ampliar a qualificação profissional e o desenvolvimento de pesquisas na área.

O edital com o resultado final do acordo entre a Capes e o Cofen foi publicado na edição desta quinta-feira, 28 de maio, do Diário Oficial da União (DOU) e no site da Coordenação.

Foram aprovadas 25 das 28 propostas submetidas, que ofertarão, ao todo, 180 vagas. Por conta da situação de emergência da saúde pública causada pela pandemia do novo coronavírus, as inscrições e o início das aulas ficarão a critério de cada instituição.

O investimento será destinado aos Programas de Pós-Graduação (PPGs) profissionais, cujo foco é a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a Gestão em Enfermagem. O acordo também promove a cooperação acadêmica e o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica.

O edital prevê duas modalidades. Os cursos de mestrado profissional recomendados pela Capes terão investimento total de R$ 3 milhões, com valor máximo de R$ 250 mil por projeto. Os que forem oferecidos via cooperação institucional, por PPGs com nota de avaliação de no mínimo 4, terão investimento de R$ 1,8 milhão e valor máximo de R$ 300 mil por projeto. Nesse último caso, as aulas serão ministradas em uma instituição receptora, que garantirá a infraestrutura e o apoio administrativo.

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

Ebserh inclui novos cargos em seleção para enfrentamento ao coronavírus

Inscrições para contratação temporária de profissionais têm início na quinta-feira, 28

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) lançou mais um processo seletivo para  contratação temporária de profissionais para atuarem no combate ao coronavírus. Novos cargos estão previstos, como o de médico do trabalho, médico plantonista, farmacêutico, assistente social, biomédico e técnicos em Análises Clínicas, Radiologia, Necropsia e Farmácia. As inscrições deverão ser feitas de quinta-feira, 28 de maio, até as 22 horas de 4 de junho, pelo portal da Rede Ebserh.

O extrato do edital foi publicado na edição desta quarta-feira, 27 de maio, do Diário Oficial da União (DOU). O texto completo estará disponível em breve no site da estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

As vagas são para cadastro reserva e entram no total previsto no primeiro processo seletivo lançado pela estatal para combate à pandemia. Ou seja, entra nas cerca de 6 mil vagas anteriormente anunciadas. As contratações são feitas a depender da necessidade de cada um dos 40 hospitais universitários vinculados à Rede.

“Não houve alteração na totalidade do número possível de contratações, que permanece o mesmo. Esse novo processo seletivo é exclusivamente voltado para a inclusão de novos cargos para a atuação no enfrentamento à pandemia, mas deverá se limitar à mesma quantidade registrada no processo anterior”, explicou o diretor de Gestão de Pessoas da estatal, Rodrigo Barbosa.

A contratação de profissionais dos novos cargos possibilitará a reposição do quadro de pessoal e o reforço necessário em áreas sensíveis para o combate à Covid-19. “À medida que percebemos as demandas dos hospitais e como se estabeleceram os fluxos de trabalho, identificamos novas necessidades e atuamos imediatamente para supri-las”, acrescentou Barbosa.

O diretor destacou ainda que esses processos seletivos não impactam nos concursos públicos realizados em 2019, que estão em andamento e continuam seguindo seus trâmites normais. As vagas dos processos seletivos são exclusivas e temporárias para enfrentamento à Covid-19.

Primeiro processo – No primeiro processo seletivo, foram autorizados os cadastros reserva para médicos nas especialidades de Medicina de Emergência, Anestesiologia, Clínica Médica e Medicina Intensiva, para enfermeiros (incluindo as especialidades de Terapia Intensiva e de Urgência e Emergência), para técnicos em enfermagem, para fisioterapeutas, para engenheiros (clínico e mecânico) e para arquitetos.

Foram registradas 225 mil inscrições, com 6 mil profissionais convocados e 1.349 profissionais temporários contratados para o combate à pandemia. Aliado aos profissionais que já atuavam nos hospitais e a outras ações da Ebserh — como investimentos em medicamentos, infraestrutura e equipamentos —, o reforço de pessoal já possibilitou, até agora, a oferta de 1.810 leitos exclusivos para o atendimento e apoio a pacientes suspeitos ou contaminados pelo coronavírus.

Atuação da Rede Ebserh – Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhando em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.

A Rede Tem atuado na realização de treinamento de funcionários, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas.

Também disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do MEC liberados pela Ebserh de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.

Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

FNDE lança pesquisa sobre reserva técnica de livros didáticos

Objetivo é receber opinião das secretarias de educação e escolas sobre entrega dos exemplares

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou uma pesquisa para receber informações das redes de ensino sobre o acesso à reserva técnica de livros didáticos. As secretarias de educação e as escolas têm até sexta-feira, 29 de maio, para responder aos questionários, disponíveis no portal eletrônico do FNDE.

O FNDE mantém uma reserva técnica de livros didáticos para atender às escolas que não conseguiram suprir a demanda mesmo com o remanejamento de livros. Nesses casos, gestores escolares devem acessar o sistema para fazer seus pedidos. Os exemplares da reserva técnica geralmente são entregues nas próprias escolas, o que não é possível fazer neste momento.

O objetivo é verificar se as secretarias de educação têm como receber os exemplares neste período em que as aulas estão suspensas, guardar em local apropriado, para depois fazer a distribuição nas escolas de sua rede.

De acordo com a presidente do FNDE, Karine Santos, o intuito principal é fortalecer a parceria com as redes e com as escolas, abrindo espaço para diálogo com as instituições. “O FNDE havia adiado a abertura do sistema para pedidos de livros pela impossibilidade de realizar as entregas nas escolas neste momento, mas devido a algumas demandas resolvemos lançar a pesquisa para ouvir os atores envolvidos na execução do PNLD [Programa Nacional do Livro e do Material Didático] e entender a realidade das redes”, explica a presidente da autarquia.

No questionário, os gestores poderão informar se desejam que a entrega da reserva técnica seja realizada de imediato. As orientações sobre como participar da pesquisa já foram enviadas às secretarias de educação e às escolas, por meio de um comunicado. Para responder a pesquisa, as secretarias devem acessar o questionário (aqui) e os responsáveis pelo programa nas escolas devem clicar aqui.

Entrega em dia – Todos os 172.571.931 exemplares do PNLD 2020 foram entregues a 123.342 escolas antes do início das aulas.

Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

Ebserh investe R$ 2,6 milhões no Hospital Universitário de Campina Grande

Investimento possibilitou a criação de 24 leitos para atender pacientes com Covid-19

O Hospital Universitário Alcides Carneiro (Huac), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, recebeu o investimento de R$ 2,6 milhões da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Com os recursos, o hospital disponibilizou 24 leitos para tratamento de pacientes portadores de Covid-19, sendo 12 de terapia intensiva e 12 de enfermaria.

Do total investido pela Ebserh no Huac, R$ 2,3 milhões foram para a aquisição de medicamentos, equipamentos de proteção individual (EPIs), testes para Covid-19 e outros insumos médico-hospitalares e R$ 204 mil para monitores multiparâmetros. Outros R$ 102 mil foram aplicados no sistema de exaustão para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid. Houve ainda a convocação de 66 profissionais aprovados no processo seletivo emergencial realizado pela Ebserh, para a atuação temporária no enfrentamento à pandemia.

Capacitação – Outra ação importante foi a capacitação dos profissionais. Antes da abertura inicial dos leitos exclusivos para Covid-19, o Hospital Universitário realizou diversos treinamentos. As capacitações abordaram várias temáticas relacionadas ao novo coronavírus, como recomendações do uso correto de EPIs, além da realização de simulações realísticas para o atendimento inicial ao paciente portador de Covid-19.

Atuação da Ebserh – Para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional. Desde os primeiros anúncios sobre a doença, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.

A empresa disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do MEC liberados pela Ebserh de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de EPIs.

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

UTFPR cria respirador de baixo custo com motor de para-brisa para ajudar na pandemia

Ventilador mecânico é alternativa barata para tratar pacientes com problemas respiratórios

Um respirador artificial desenvolvido com motor de limpador de para-brisas é uma das invenções de pesquisadores na luta contra a Covid-19. O aparelho de baixo custo foi criado por alunos e professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) após uma empresa montadora de caminhões ter doado a peça. Em menos de um mês, um protótipo de ventilador mecânico já estava pronto.

A equipe responsável pela novidade é do Campus de Ponta Grossa (PR) e integra o grupo Collab Air, formado por alunos de engenharia elétrica, engenharia mecânica e ciência da Computação. A coordenação da pesquisa é dos orientadores Joaquim Mira e Frederic Conrad, com a colaboração de Paula Motta, fisioterapeuta especialista em terapia intensiva e fisioterapia respiratória.

O protótipo, chamado Air One, foi lançado no dia 28 de abril e desde então recebeu a colaboração da comunidade externa, doações de empresas, além do apoio do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, em Ponta Grossa (PR). Os recursos já somam R$ 38,6 mil.

Durante a demonstração, os docentes destacaram como o aparelho pode ajudar no tratamento de possíveis pacientes com síndromes respiratórias, especialmente em casos específicos de Covid-19. Os estudiosos destacaram também que o equipamento pode servir como base para outras criações no mundo.

De acordo com o professor Joaquim Mira, todos os membros da equipe aceitaram a proposta de imediato e se juntaram à causa. “Tínhamos uma única motivação: ajudar ao próximo e fazer o bem, num momento difícil de pandemia”, explicou. Ele ressalta que foi necessário unir conhecimentos de várias áreas, incluindo uma especialista na parte clínica e hospitalar.

Na próxima fase do projeto serão construídos mais protótipos para a realização de testes (eletroeletrônicos, mecânicos, clínicos etc.) e validação clínica. Após essa fase, a próxima será a homologação pelos órgãos e autoridades competentes. Assim que for concluída essa etapa, será iniciada a produção dos ventiladores mecânicos para uso em hospitais.

Aqueles que também tiverem a possibilidade de colaborar com o projeto, podem entrar em contato com a equipe Collab pelo e-mail mira@utfpr.edu.br

Assessoria de Comunicação Social, com informações da UTFPR

Inscrições para o Enem terminam nesta quarta-feira, 27

Exame será aplicado nas versões impressa e digital e terá novo recurso de acessibilidade

Interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 devem se inscrever até 23h59 desta quarta-feira, 27 de maio. O procedimento deve ser realizado na Página do Participante, no site do Enem. Nesta edição, o exame se integra ao portal de acesso único do governo federal.

O término estava previsto inicialmente para o último dia 22. Mesmo com uma quantidade relevante de inscritos à época — mais de 5 milhões —, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação das provas, decidiu dar um prazo maior para os participantes. A decisão foi tomada em meio ao cenário da pandemia de coronavírus.

O Inep anunciou duas novidades: o Enem Digital, em aplicação-piloto para 101 mil inscritos, e a utilização de programas eletrônicos para facilitar a leitura de pessoas com deficiências visuais.

A versão digital do Enem é ofertada em todos os estados e no Distrito Federal. Apenas os alunos concluintes ou que já terminaram o ensino médio e não precisam de recurso de acessibilidade puderam se inscrever e todas as vagas foram esgotadas. Os computadores para o exame serão disponibilizados nos locais de aplicação, e não será possível utilizar equipamento pessoal.

Acessibilidade – Os participantes com cegueira, surdocegueira, baixa visão e visão monocular terão mais um recurso à disposição. O leitor de tela é um aplicativo que possibilita a leitura de textos que estão na tela do computador, ao converter, por meio de voz sintetizada, tudo o que aparece escrito no monitor. O software disponibilizado será o NVDA, e o sistema, o Dosvox.

A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep garantirá atendimento especializado aos participantes que necessitarem. Por enquanto, os recursos de acessibilidade são exclusivos para a prova impressa. Para facilitar a compreensão dos participantes, os atendimentos específicos (gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar) foram incluídos na denominação “especializado”. A solicitação deve ser realizada pela Página do Participante e o prazo termina junto ao prazo de inscrições.

Isenção – Em atendimento às medidas de restrição social decretadas em razão da pandemia de coronavírus, o MEC e o Inep irão garantir a gratuidade da taxa de inscrição para todos os participantes que preencham os requisitos descritos no edital, mesmo que sem o pedido formal. Para quem não faz parte dos perfis para a isenção, o valor da taxa de inscrição permaneceu o mesmo da edição de 2019 (R$ 85), que deverá ser pago até o dia 28 de maio, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

Inscrições – Para quem solicitou isenção da taxa de inscrição, o acesso ao sistema do Enem é realizado com usuário e senha únicos criados no portal Gov.br. É preciso memorizar essa senha, ou anotá-la em local seguro, porque é com ela que o participante vai acompanhar todas as etapas do Enem, incluindo a consulta das notas em 2021, e todos os outros serviços eletrônicos do Gov.br. Quem não solicitou a isenção, fará a inscrição pela Página do Participante e depois terá de fazer seu cadastro no portal Gov.br, para acessar a Página do Participante e acompanhar a confirmação de sua inscrição e de suas solicitações.

Fotografia – Todos os participantes precisam anexar uma foto no sistema para concluir a inscrição. A foto deve ser atual, individual, colorida e precisa mostrar bem o rosto do participante, com foco, em fundo branco que enquadre desde a cabeça até os ombros, sem  usar óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares).

O formato do arquivo pode ser em JPG, JPEG ou PNG, com tamanho máximo de 2 megabytes (MB). Imagens em formato PDF não serão aceitas pelo sistema.

Datas – O Inep e o MEC adiaram a aplicação das provas em função do impacto da pandemia de coronavírus. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais. Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, que será realizada em junho, por meio da Página do Participante.

Confira o cronograma do Enem

Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

MEC inicia capacitação de integrantes das Forças Armadas que atuarão nas escolas cívico-militares

Formação on-line acontecerá até a próxima sexta-feira, 29 de maio

Dyelle Menezes e Larissa Lima, do Portal MEC

A partir desta terça-feira, 26 de maio, o Ministério da Educação (MEC) dá mais um passo na implantação das escolas cívico-militares no país. Em uma plataforma on-line, 52 militares da reserva iniciam a capacitação para atuarem no novo modelo de escola. Até sexta-feira, 29 de maio, eles conhecerão os papéis e as responsabilidades dos militares no Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.

“Nosso objetivo nesta semana é apresentar o modelo de gestão das escolas cívico-militares, o funcionamento do programa e, principalmente, trabalhar na construção da gestão das referidas escolas”, afirmou o Diretor de Políticas para as Escolas Cívico-Militares do MEC, Aroldo Cursino, durante cerimônia de abertura da capacitação.

Os militares da reserva das Forças Armadas atuarão, prioritariamente, no fortalecimento dos valores humanos, éticos e morais, bem como no incentivo à formação integral do aluno como cidadão e na promoção da sensação de pertencimento no ambiente escolar, ou seja, na gestão educacional. Além disso, prestarão assessoramento nas áreas administrativa e didático-pedagógica.

A capacitação tem por objetivo dar aos militares as condições necessárias para a interação das tarefas de gestão escolar e educacional com a Diretoria de Políticas para Escolas Cívico Militares, responsável pelo programa no MEC, com as secretarias de educação dos estados e municípios que aderiram ao programa e com a direção das escolas selecionadas para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.

A Escola Cívico-Militar é um modelo desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país. “As escolas serão implantadas para atender alunos em situação de vulnerabilidade social e as escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na média estadual, permitindo que esses alunos sejam protagonistas de suas vidas por intermédio da educação”, observou Cursino.

O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A previsão é que 216 escolas do Programa sejam implantadas até 2023.

Implantação – A capacitação dos militares corresponde a um dos modelos que levará a gestão de excelência cívico-militar para 27 escolas em 2020. Nesse formato, o MEC repassará os recursos necessários para o Ministério da Defesa arcar com os pagamentos dos militares da reserva das Forças Armadas.

A duração mínima do serviço dos militares na reserva é de dois anos, prorrogável por até dez anos, podendo ser cancelado a qualquer momento. Os profissionais receberão 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

Outras 27 escolas contarão com efetivos das corporações estaduais, ou seja, policiais e bombeiros. Trata-se do modelo “Repasse de recursos”. Nele, os recursos do MEC serão repassados aos governos locais, que, em contrapartida, investirão na infraestrutura das unidades, com materiais escolares, uniformes e pequenas reformas.

Atuação – A gestão de excelência das Escolas Cívico-Militares vai abranger as seguintes áreas:

  • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e de aprendizagem, preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
  • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais, bem como incentivar a formação integral do aluno como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar; e
  • administrativa: objetiva aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar. Os militares atuarão, prioritariamente, na área educacional e prestarão assessoramento nas áreas administrativa e didático-pedagógica. O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na LDB.