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Rio e Niterói entregam dossiê para sediar Pan 2031; São Paulo desiste

Rio e Niterói entregam dossiê para sediar Pan 2031; São Paulo desiste

As prefeituras de Rio de Janeiro e Niterói apresentaram ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) o dossiê de postulação para sediar os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031. As duas cidades já haviam oficializado a candidatura conjunta através da carta de intenções entregue no início de dezembro.

A apresentação do dossiê aconteceu nesta quinta-feira (16) em evento com a participação dos prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Niterói, Rodrigo Neves, e do presidente do COB, Marco La Porta. O encontro se deu no Parque Olímpico, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

Em seu discurso, Paes destacou o grande número de equipamentos esportivos que já estão disponíveis, boa parte deles construídos na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016. A sintonia entre os dois municípios foi mencionada por ambos os prefeitos.

Desistência de São Paulo

No mesmo dia, São Paulo comunicou sua desistência e manifestou apoio à candidatura de Rio e Niterói. Desde 2023, a capital paulista vinha manifestando interesse em sediar o Pan 2031. O recuo foi anunciado pela prefeitura por meio de nota, em que elogia a infraestrutura de Rio de Janeiro e Niterói e também cita as Olimpíadas em 2016 sediadas na capital fluminense.

“O objetivo agora é trabalhar conjuntamente para que os jogos Pan-Americanos venham para o Brasil”, acrescenta o texto.

A cidade que representará o Brasil na disputa internacional será escolhida pela assembleia do COB no dia 29 de janeiro, quando ocorre a defesa das candidaturas.

A decisão final é tomada no âmbito da Panam Sports, entidade continental responsável pelos Jogos Pan-Americanos. A expectativa é de que a escolha seja anunciada em agosto.

Nesse momento, a única cidade que se coloca como concorrente de Rio e Niterói é Assunção. A capital paraguaia anunciou seu interesse em sediar o evento esportivo em dezembro.

Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia

Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia


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A tenista brasileira Beatriz Haddad avançou à terceira rodada do Aberto da Austrália, em Melbourne, e ficou mais perto de alcançar pela primeira vez as oitavas de final de  um Grand Slam. Número 17 do mundo, a paulista de 28 anos atropelou a russa Erika Andeeva, de 20 anos, com um duplo 6/2. Após a eliminação do carioca João Fonseca nesta madrugada, Bia agora é a única representante do país na disputa de simples. A próxima adversária da brasileira será a russa Veronika Kudermetova (75ª no ranking). A partida está prevista para sábado (18), em horário ainda a ser definido pelos organizadores.

Antes, no entanto, Bia Haddad volta à quadra à 1h40 (horário de Brasília) desta sexta (17) para a estreia nas duplas, jogando ao lado da alemã Laura Siegemund. Elas chegam embaladas após conquistarem o vice-campeonato de duplas no WTA 550 de Adelaide, na semana passada. Bia e Laura enfrentarão na primeira rodada a dupla da holandesa Suzan Lamens com a norte-americana Quinn Gleason.

Também na madrugada de sexta (17) tem estreia do mineiro Marcelo Melo nas duplas mistas, ao lado da taiwanesa Chan Hao-Ching, contra os britânicos John-Patrick Smith e Kimberly Birrel. O confronto está previsto para começar à 1h40.

Estreias exitosas

A nova parceria da paulista Luisa Stefani com a norte-americana Peyton Stearns levou a melhor na estreia contra a dupla da carioca Ingrid Martins com a romena Irina Begu. Luisa e Peyton venceram por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7-3), após 1h27min de confronto  A próxima dupla adversária será a da chinesa Shuai Zhang com a francesa Kristina Mladenovic (cabeças de chave 9).  A previsão é que o duelo ocorra na madrugada de sábado (18).

O dia também foi de comemoração para o gaúcho Orlando Luz, de 26 anos, que cravou a primeira vitória da carreira em um Grand Slam. Em parceria com o francês Gregoire Jacq, Luz atropelou a dupla indiana formada por Jeevan Nedunchezhiyan e N. Vijay Prashanth com um duplo 6/2 e 6/2. Na segunda rodada – ainda sem data e horário definidos – a Orlando e Gregoire terão pela frente a dupla do polonês Jan Zielinski com o belga Sander Gille (cabeça de chave 13).

“Muito feliz com a vitória, momento grandioso na carreira ganhar a primeira partida em um Grand Slam, minha primeira vez no Australian Open, já na estreia ter essa vitória. Estamos prontos para mais desafios. Enfrentaremos uma dupla muito forte, é ter cabeça boa para continuar esse bom nível. Muito feliz de verdade, queria agradecer o pessoal que está torcendo do Brasil, a gente sente o apoio aqui de longe, muita gente ficou acordada para acompanhar o Fonseca, a Luisa, a Bia, Ingrid, o Zormann, o Matos. Agora vamos com tudo para a próxima”, disse Orlando Luz, após a vitória.

Outros resultados

O Brasil se despediu da disputa de duplas masculinas. A parceria de Marcelo Melo com o gaúcho Rafael Matos foi eliminada na estreia ao perder para a parceira do francês Édouard Roger-Vasselin com o mogegasco Hugo Nys (cabeças de chave 15), por 2 sets a 1 (parciais de 6/3, 4/6 e 6/2).

Já a dupla do paulista Marcelo Zormann com o carioca Fernando Romboli teve o jogo na mão, mas sofreu derrota de virada na estreia estreia contra os alemães Jakob Schnaitter e Mark Wallner, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/5 e 7/6 (10-6).

Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia

Campeonato ES: TV Brasil transmite Desportiva Ferroviária x Vitória


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TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vai exibir neste fim de semana as emoções da Série A do Campeonato Capixaba de futebol. O duelo Desportiva Ferroviária x Vitória será transmitido ao vivo, no sábado (18), a partir das 16h45.

As imagens, narração e comentários serão da parceira TVE Espírito Santo.

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Essa iniciativa integra a estratégia da emissora de valorizar os campeonatos estaduais, promovendo o futebol regional e ampliando o acesso do público às competições, sempre em parceria com a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP).

Na semana passada, a TV Brasil já havia iniciado a transmissão do Campeonato Baiano, em parceria com a TVE Bahia. Também irá exibir o Campeonato Paraense, com a TV Cultura do Pará.

Sobre o Campeonato Capixaba de Futebol

A Série A do Campeonato Capixaba, popularmente conhecido como Capixabão, é a principal competição de futebol do Espírito Santo.

Dez times entram em disputa: Porto Vitória, Real Noroeste, Desportiva Ferroviária, Vitória, Rio Branco VN, Vilavelhense, Jaguaré, Capixaba, Nova Venécia e Rio Branco.

Na primeira fase, os dez clubes competem entre si em turno único. Os oito primeiros colocados garantem vaga para as quartas de final, enquanto os dois times com pior desempenho são rebaixados à segunda divisão.

As fases eliminatórias seguintes — quartas de final, semifinal e final — ocorrem em confrontos de ida e volta.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

Serviço

Campeonato Capixaba de Futebol

Desportiva Ferroviária x Vitória

18/01, às 16h45

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Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia

Pandemia ainda impacta educação no Brasil, aponta estudo


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O Brasil ainda não se recuperou, na educação, dos impactos gerados na pandemia. O acesso à educação, que vinha melhorando, teve piora durante a pandemia e ainda não recuperou o mesmo patamar observado em 2019. A alfabetização das crianças, que tiveram as aulas presenciais suspensas, piorou e o percentual daquelas que ainda não sabem ler e escrever aos 8 anos de idade aumentou consideravelmente entre 2019 e 2023.

As informações são do estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quinta-feira (16). O estudo, que é baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação à educação, analisou as privações de acesso à escola na idade certa e alfabetização.

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Os dados mostram que em relação ao acesso, ao longo dos anos houve oscilações, com avanços e retrocessos, muitos deles ocorridos no período de pandemia. Em 2017, 8,5% das crianças e adolescentes de até 17 anos estavam privados de educação de alguma forma. Essa porcentagem caiu para 7,1% em 2019, subiu para 8,8% em 2021 e caiu para 7,7% em 2023.

Ao todo, são quatro milhões de crianças e adolescentes que estão atrasados nos estudos, que repetiram de ano ou que não foram alfabetizados até os 7 anos. Apesar de representarem um percentual inferior a 2017, o país ainda não retomou o patamar que havia alcançado em 2019. 

O estudo mostra ainda que há no país 619 mil crianças e adolescentes em privação extrema da educação, ou seja, que não frequentam as escolas. Eles correspondem a 1,2% daqueles com até 17 anos. Esse percentual, que chegou a 2,3% em 2021, na pandemia, é inferior ao registrado em 2019, 1,6%.


Brasília (DF), 24.07.2024 - Chefe de Política Social da Unicef no Brasil, Liliana Chopitea. Foto: Agência Brasília/Divulgação

Chefe de Política Social da Unicef no Brasil, Liliana Chopitea. Foto: Agência Brasília/Divulgação – Agência Brasília/Divulgação

No Brasil, a educação é obrigatória dos 4 até os 17 anos é obrigatória no Brasil de acordo com a Emenda Constitucional 59 e com o Plano Nacional de Educação (PNE).

“Sabemos que na educação, leva-se muito mais tempo recuperar os impactos. Então, essa faixa é a que mais sofreu e os dados mostram realmente a importância de que se façam políticas mais focadas e se fortaleçam as que estão sendo implementadas”, diz a chefe de Políticas Sociais do Unicef no Brasil, Liliana Chopitea.

Alfabetização

Já em relação à alfabetização, a pesquisa mostra que cerca de 30% das crianças de 8 anos não estavam alfabetizadas em 2023. Uma piora em relação a 2019, quando esse percentual era 14%.

“Esta disparidade sugere que as crianças que tinham entre 5 e 7 anos de idade em 2020, e que, consequentemente, experimentaram interrupções educacionais críticas durante a pandemia, enfrentam um dano persistente em sua alfabetização. O ensino remoto e as dificuldades associadas a ele, como falta de acesso a recursos educacionais adequados e suporte pedagógico, podem ter contribuído para essa defasagem significativa”, destaca o estudo.

O estudo também mostra que há maior disparidade entre as crianças que vivem em áreas rurais. “Notavelmente, para crianças de 7 a 8 anos de idade em áreas rurais, o percentual de analfabetismo em 2023 atinge cerca de 45%, demonstrando uma grave deficiência no acesso ou na qualidade da educação inicial nessas localidades”, diz o texto.

Renda familiar

Há ainda desigualdades de aprendizagem de acordo com a renda das famílias. Segundo a pesquisa, em 2019, os 25% mais pobres da população apresentaram um percentual de analfabetismo de 15,6%, enquanto o quintil (medida estatística) mais alto, ou seja, os 20% mais ricos, registrava apenas 2,5%. Em 2023, essa diferença aumenta. O quintil mais baixo passa para cerca de 30%, e o quintil mais alto aumenta ligeiramente para 5,9%.

“Este padrão sugere que crianças de famílias de menor renda foram desproporcionalmente afetadas pelas interrupções na educação causadas pela pandemia de Covid-19, enquanto aquelas em situações econômicas mais favoráveis tiveram mais recursos e resiliência para mitigar os impactos negativos no aprendizado. A crescente disparidade entre os quintis de renda destaca a necessidade urgente de intervenções educacionais direcionadas que possam fornecer suporte adicional às crianças das famílias mais vulneráveis”, diz o estudo.  

A meta do Brasil de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece o que as crianças e os adolescentes devem aprender a cada etapa de ensino na escola, é que todas as crianças estejam alfabetizadas ao fim do 2º ano do ensino fundamental, ou seja, aos 7 anos de idade.

Em 2023, o governo federal instituiu o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, para garantir o direito à alfabetização na idade certa e também para recuperar as aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental afetadas pela pandemia.

O estudo diz que há indicações de “progressos significativos”, nos últimos dois anos. A taxa de analfabetismo entre crianças de 8 anos caiu de 29,9%, em 2022, para 23,3%, em 2024. Entre as crianças de 9 anos, houve uma redução de 15,7%, em 2022, para 10,2%, em 2024.

“É urgente que se tenha políticas públicas coordenadas em nível nacional, estadual e municipal para reverter o problema do analfabetismo e retomar essa aprendizagem. Muitas políticas e programas estão sendo desenvolvidos nos últimos anos. Como vimos, leva mais tempo para recuperar o que foi o impacto da pandemia, mas é importante continuar investindo nesses programas, como, por exemplo, o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que justamente tem como finalidade garantir o direito à alfabetização das crianças até o fim do segundo ano de ensino fundamental”, defende Chopitea.

Pobreza Multidimensional

Além da educação, o estudo, analisou outras dimensões que considera fundamentais para garantir o bem-estar de crianças e adolescentes: renda, acesso à informação, água, saneamento, moradia, proteção contra o trabalho infantil e segurança alimentar. Esta é a quarta edição desta pesquisa, realizada pelo Unicef.

Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia

MEC abre consulta de vagas para Sisu 2025


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A consulta de vagas para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 já está aberta. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), serão ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todas as regiões do país.

“Até a abertura das inscrições, no próximo dia 17, esses dados podem apresentar flutuações em decorrência de ajustes no sistema”, destacou a pasta, por meio de nota. O período de inscrição para o Sisu segue até 21 de janeiro.

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Interessados podem conferir as vagas ofertadas e quais são os cursos oferecidos por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Basta clicar em “Consultar ofertas de vagas” e usar a ferramenta de pesquisa para explorar as opções de cursos por nome, instituição e localização.

Os estados com mais vagas ofertadas no Sisu são Minas Gerais (34.049), Rio de Janeiro (28.424), Bahia (22.889) e Paraíba (21.268). As universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF) são as que oferecem mais vagas: 9.050 e 8.683, respectivamente.

Entre os institutos federais, o do Ceará (IFCE) é o que tem mais vagas (6.022), seguido pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP), com 5.675 vagas, e pelo Instituto Federal da Paraíba, com 2.850 vagas.

Licenciatura

Segundo o comunicado, a edição 2025 do Sisu já contempla vagas do Pé-de-Meia Licenciaturas, que integra o programa Mais Professores para o Brasil, lançado esta semana. Ao todo, mais de 68 mil vagas de licenciatura foram disponibilizadas.

Grau tecnológico

Ainda de acordo com o MCE, o Sisu 2025 terá ainda 14.521 vagas de grau tecnológico em cursos como: energias renováveis; gestão de dados, tecnologia da informação; ciência dos dados; análise e desenvolvimento de sistemas; redes de computadores; telemática; sistemas para internet; e sistemas de telecomunicações.

Inscrições para exame de obtenção do Celpe-Bras terminam nesta sexta

Inscrições para exame de obtenção do Celpe-Bras terminam nesta sexta

As inscrições para o exame de obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) 2025/1 serão encerradas nesta sexta-feira (17). Interessados devem utilizar o Sistema Celpe-Bras. As provas serão realizadas entre 11 e 14 de março.

No ato da inscrição, é preciso indicar o país e o posto onde pretende realizar as provas, o número do passaporte ou documento de identificação válido no país de inscrição e a data de nascimento, além de fornecer endereço de e-mail e número de telefone válidos.

Participantes que precisarem de atendimento especializado ou de tratamento pelo nome social no dia do exame devem fazer a solicitação no momento da inscrição. É necessário enviar documentação comprobatória que justifique a necessidade.

O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e considerado pelo Ministério da Educação como essencial para estrangeiros que desejam comprovar sua fluência no idioma português.

Aplicação

Em nota, a pasta informou que a parte escrita da prova deve ser realizada em até três horas, composta por quatro tarefas de produção textual que abrangem mais de um componente ou habilidade de uso da língua portuguesa.

“Já a parte oral consiste em uma interação presencial, face a face, entre o participante, o avaliador-interlocutor e o avaliador-observador, com duração de 20 minutos. A proficiência é avaliada a partir do desempenho do participante nas duas partes.”

Cronograma

Inscrição: 6 a 17 de janeiro

Pagamento da taxa: 6 a 22 de janeiro

Homologação do posto aplicador: 6 a 24 de janeiro

Atendimento especializado e tratamento pelo nome social: 6 a 17 de janeiro

Resultados dos pedidos de atendimento: 24 de janeiro

Período de recursos: 27 a 31 de janeiro

Resultado dos recursos: 3 de fevereiro

Aplicação das provas: 11 a 14 de março

Resultados: 27 de maio

Entenda

O Celpe-Bras é um procedimento brasileiro oficial para certificar proficiência em português como língua estrangeira. As provas são realizadas em postos aplicadores: instituições de educação superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais.

O certificado é aceito como comprovação de proficiência no uso da língua portuguesa por instituições de educação superior para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação, bem como para validação de diplomas de profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no país.

Bia Haddad avança na Austrália e dupla de Luisa Stefani vence estreia

Festival de breaking reúne atletas brasileiros e internacionais no Rio


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O Breaking do Verão, o maior festival desse estilo de dança e modalidade esportiva olímpica, a partir da Olimpíada de Paris 2024, começa nesta quinta-feira (16), na Fundição Progresso, no centro da cidade do Rio de Janeiro, e segue até sábado (18). A entrada é gratuita e depende da lotação do espaço. 

O encontro vai reunir 32 atletas chamados b-boys e b-girls ou breakers, sendo 16 de cada gênero. O destaque entre os b-boys é o francês Dany Dann, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O paraense Leony, integrante da seleção brasileira e campeão da primeira edição do Breaking do Verão, também se destaca neste festival.

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Entre as b-girls, chamam atenção nomes internacionais como a russa Kastet, bicampeã do Breaking do Verão, e India, holandesa que ficou em quarto lugar em Paris 2024. A atual campeã brasileira de breaking, a paraense Mini Japa, se destaca entre as brasileiras, além da paulista Toquinha, que também faz parte da seleção brasileira e é vice-campeã brasileira de breaking.

O idealizador do Breaking do Verão, Fernando Bó, avalia que a estreia na Olimpíada foi importante, mas a prevalência da cultura é relevante. “Tem toda uma cena por trás que fala de verdade, fortalecimento e empoderamento. É muito bacana a Olimpíada ter dado visibilidade para o breaking, mas é também muito bacana, que acabada a Olimpíada, a gente está dando continuidade”, disse em entrevista à Agência Brasil.


Rio de Janeiro (RJ), 15/01/2025 – O idealizador do campeonato Breaking do Verão 2024, Fernando Bó, na Fundição Progresso, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Idealizador do campeonato Breaking do Verão 2024, Fernando Bó – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Fernando Bó celebrou o desenvolvimento do breaking no Brasil, que começou entre jovens de periferia e hoje se espalhou pelo país. Um exemplo é que esta edição o festival levou o projeto para as cinco regiões do Brasil, realizando eliminatórias em Fortaleza, Porto Alegre, Manaus e Brasília. Os vencedores nessa etapa participam, agora, da final no Rio de Janeiro.

“A gente sabe que não está fácil viajar, passagem cara essa época do ano, verão no Rio de Janeiro, fica tudo mais caro, mas o nosso objetivo foi dar oportunidade para aqueles que não conseguem vir até o Rio de Janeiro, e a gente vai até eles. Na minha opinião é o que mais importa. Conseguir democratizar o Breaking do Verão”, disse.

“A gente nota que está havendo uma renovação de b-boys e b-girls. Teve uma geração das Olimpíadas e este ano a gente está trazendo novas dançarinas e dançarinos que nunca tiveram oportunidade de participar e serem convidados. Mostraram resultado em todo o ano não só no Brasil, mas no mundo. A gente conseguiu juntar os principais do país e do mundo. Com certeza está tendo uma renovação de geração”, observou.

Breaker

Quando conheceu o Breaking, há quase 30 anos, o b-boy Pelezinho, 42 anos de idade, encontrou um ambiente bem diferente do que existe atualmente. Também idealizador do festival, fica feliz de saber que a sua criação chegou à quarta edição e foi para o mundo.

“É a primeira vez que a gente tem o campeonato internacional no Brasil, com a vinda de competidores internacionais. Até então, a gente nunca teve um campeonato oficial internacional no Brasil. A gente está com esse evento na quarta edição e está crescendo cada vez mais”, comemorou o breaker, em entrevista à Agência Brasil.

Para o b-boy, que nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, a prática do breaking mudou a sua vida. Pelezinho ficou impressionado ao ver uma apresentação e ter uma experiência nova e passou a querer saber do que se tratava. 

“Isso foi amor à primeira vista 100%. O breaking fez eu viajar pelo mundo, ser conhecido internacionalmente e aqui no Brasil. Ter uma história de quase 30 anos e tudo dentro do breaking. Eu nunca saí. Minha vida mudou através disso”, revelou, acrescentando que durante esse tempo participou de shows com o cantor e compositor Marcelo D2 e o grupo Charlie Brown Jr.

Considerado mundialmente como um dos melhores dançarinos, Pelezinho, que precisou superar muitas barreiras até alcançar a posição que tem hoje na cena do breaking, acredita que os iniciantes de agora conseguem ter um caminho menos espinhoso.

“A nova geração, hoje em dia, está tendo tudo, desde formação, grandes eventos, patrocínio, pessoas que estão a fim de dar um suporte, marcas que a gente imaginou que nunca iam nos olhar, estão com a gente devido ao momento atual do breaking e as coisas acontecendo no Brasil. Está melhorando a cada ano. Tendo um evento desse no Brasil, em que a gente consegue trazer diversos competidores, é muito importante na nossa cena, principalmente para quem está competindo”, disse.

Social

Neste primeiro dia do festival, uma ação social vai aproximar os atletas do público. No Petrobras Breaking Day, uma parceria com a estatal petrolífera, participantes dos projetos sociais Vidançar, Unicirco e Educar pelo Esporte, patrocinados pela empresa, participarão de um workshop de breaking ao som do Grupo de Câmara da Petrobras Sinfônica com o DJ Bruno-X, uma das referências do hip-hop. No encontro, crianças e adolescentes terão oportunidade de aprender alguns movimentos iniciais do breaking, conversar e tirar fotos com atletas.

O evento é realizado pelo Grupo Fábrica, com participação da Petrobras e apoio do governo do estado do Rio de Janeiro, com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Petrobras. 

O festival tem patrocínio de Cheetos® e Sprite, além da parceria da Baw Clothing. O festival tem apoio de mídia do Grupo Globo e transmissão ao vivo pelo canal a cabo Sportv.

Programação

16/01 (quinta-feira)

14h – Petrobras Breaking Day

17/01 (sexta-feira)

14h – Cheetos® apresenta BDV Cypher Rio

18/01 (sábado)

10h – Sprite apresenta Breaking & Passinho

16h – Breaking do Verão – Finais

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Brasil surpreende anfitriã Noruega na estreia do Mundial de Handebol


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O Brasil fez uma estreia de gala nesta quarta-feira (15) no Campeonato Mundial de Handebol Masculino ao superar a anfitriã Noruega, por 29 a 26, na Unity Arena, em Oslo. A seleção, comandada pelo técnico Marcus Tatá, saiu atrás no placar,  mas buscou a recuperação ainda no primeiro tempo contra o vice-campeões mundiais de 2017 e 2019. Foi a primeira vitória do país contra um time europeu na história da competição. O Mundial ocorre ainda em outros dois países-sedes: Croácia e Dinamarca.

Com o triunfo na largada, a seleção ocupa a vice-liderança do Grupo E, atrás de Portugal que derrotou os Estados Unidos (30 a 21). A equipe lusitana será a próxima adversária do Brasil, na próxima sexta-feira (17), às 14h (horário de Brasília).

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“Gostaria agradecer a Deus por estar aqui e ter a oportunidade de ter feito este jogo incrível, e eu agradeço a ele. Evidente que estou muito feliz porque todos sabíamos que seria um jogo muito complicado diante da Noruega, uma grande seleção e diante da sua torcida. Agora é focar na próxima partida para mantermos este ritmo dentro de quadra”, disse o goleiro Rangel, que fez 11 defesas e foi eleito o melhor jogador em quadra. 

No início da partida, os noruegueses chegaram a abrir vantagem de 4 a 0, mas o Brasil reequilibrou o jogo foi diminuindo o prejuízo. Quem liderou a reação foi o lateral Haniel, que anotou os quatro primeiros gols para a seleção, e terminou a partida como artilheiro, com total de oito gols. Outro destaque foi o goleiro Rangel, eleito o melhor em quadra com 11 defesas, a última delas a 30 segundos do final.

O Brasil fez um jogo parelho e foi para o intervalo com apenas dois pontos de diferença para os adversários, que venciam por 14 a 12.  No segundo tempo, tudo funcionou melhor para a seleção, que não demorou a virar o placar para 21 a 20 e depois tomou a dianteira. Quem também sobressaiu do lado brasileiro foi o lateral-esquerdo Bryan Monte, que marcou duas vezes a dois minutos do fim da partida, deixando o Brasil com três pontos de vantagem até o apito final.

“Começamos o jogo um pouco devagar. Talvez pelo nervosismo da estreia e pela atmosfera da torcida, que complicou um pouco. Porém durante o jogo a gente foi se soltando e contamos com uma excelente apresentação do Rangel, que fez excelentes defesas com toda a equipe contribuindo no sistema defensivo. Acredito que parte desta vitória de hoje, o Rangel nos ajudou muito”, analisou o técnico Marcus Tatá.

Ao todo, o Mundial de Handebol reúne 32 seleções na primeira fase, divididas em oito grupos de quatro equipes cada. Somente as três primeiras colocadas em cada chave avançarão à segunda fase – também em formato de grupos (serão quatro chaves com seis times cada). A partir daí, as duas melhores seleções em cada grupo  garantirão vaga nas quartas de final (mata-mata).  A decisão do título está programada para 2 de fevereiro, em Oslo (Noruega).

A competição, que abre o ciclo olímpico de Los Angeles 2028, é o primeiro grande desafio para a seleção masculina após a frustração de não ter se classificado para os Jogos de Paris. O Brasil garantiu vaga no Mundial ao faturar o título do Torneio Sul-Centro Americano, em janeiro do ano passado, com vitória na final sobre a Argentina, dona da casa.

Esta é a 16ª participação consecutiva do país em em Mundiais. O melhor desempenho na história ocorreu na edição de 2019, quando o Brasil terminou em nono lugar. A atual campeã mundial é a Dinamarca, que se tornou o primeiro a conquistar o tricampeonato consecutivo em 2023. Na ocasião, o Brasil terminou a competição em 17º lugar.

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Ituano bate Fortaleza com pênalti no fim e vai às oitavas da Copinha


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Principal torneio da base do futebol nacional, a Copa São Paulo de Futebol Júnior entrou na fase decisiva. Na tarde desta quarta-feira (15), cinco times avançaram às oitavas de final, entre eles o Ituano que eliminou o Fortaleza ao vencer por 3 a 2, com gol de pênalti nos acréscimos. Três jogos esta noite definem as últimas três vagas: Palmeiras x Sport; Vila Nova x Corinthians; e Zumbi-AL x Bragantino. As partidas têm transmissão ao vivo no canal da Federação Paulista de Futebol (FPF) no YouTube.

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Grandes clubes ficaram pelo caminho nos jogos da terceira fase (mata-mata). O primeiro a cair nesta tarde foi o Athletico-PR, derrotado por 1 a 0 pelo Audax-SP. Nas oitavas, o clube paulista enfrentará o vencedor de Palmeiras x Sport, que duelam a partir das 18h20 desta quarta (15).

O Vasco despachou o Ceará, com triunfo por 3 a 2, e terá pela frente o Flamengo-de Guarulhos (SP) nas oitavas. O Corvo – apelido do Rubro-Negro paulista – avançou na tarde de hoje ao bater o Ibrachina por 3 a 0 na cobrança de pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Cauã Aráujo, que defendeu duas cobranças.

Também nesta tarde, o Grêmio passou às oitavas ao aplicar 4 a 0 no Goiás. O adversário do Tricolor gaúcho sairá do confronto entre Zumbi-AL x Bragrantino, às 21h30 desta segunda.

Na noite de terça (15), outros oito times asseguraram presença nas oitavas. Botafogo, Criciúma, Guarani, Ferroviária, Fluminense, São Paulo, Cruzeiro e Bahia. 

Quatro jogos abrem as oitavas nesta quinta (16).  Às 16h, tem Botafogo x Criciúma e Cruzeiro x Bahia. O Fluminense enfrenta o São Paulo às 17h, e o Guarani encara a Ferroviária às 18h30.

A 55ª edição da Copinha reuniu 128 clubes na primeira fase (grupos). A decisão do título está programada para o dia 25 de janeiro, feriado da capital paulista. A final ocorrerá no Pacaembu.  

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Maysa Furlan e Cesar Martins assumem reitoria e vice da Unesp


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A partir desta quarta-feira (15) as funções de reitor e vice-reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) passam a ser desempenhadas pela professora Maysa Furlan, do Instituto de Química (IQ) do campus de Araraquara, e pelo professor Cesar Martins, do Instituto de Biociências (IBB) do campus de Botucatu. A gestão vai até o ano de 2028.

Maysa Furlan é a primeira reitora da Unesp e a terceira liderança consecutiva graduada na própria universidade. Ela será ainda a 13ª pessoa a ocupar a função de reitor (a) com mandato, a 11ª do período chamado de “Unesp democrática”, a partir da reabertura política de meados dos anos 1980.

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Além da vice-reitoria na gestão atual (2021-2024), já ocupou outras posições na administração central da Unesp e é uma pesquisadora reconhecida em sua área: membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp). Em 2021, recebeu a Medalha Simão Mathias da Sociedade Brasileira de Química pela contribuição ao desenvolvimento da área.

“Liderará a Universidade Estadual Paulista no que se pode chamar de “maturidade” simbólica da instituição, o seu quinquagésimo aniversário, que ocorrerá em janeiro do ano que vem. Por convenção, ao completar 50 anos, uma universidade deixa de ser considerada “jovem” para fins de classificação nos rankings universitários que fazem listas desta natureza mundo afora”, disse a Unesp.

O vice-reitor, Cesar Martins, foi diretor do Instituto de Biociências do campus de Botucatu (IBB) por quatro anos. Em janeiro de 2021, assumiu a função de chefe de gabinete da reitoria. Já foi diretor-presidente da Fundação do Instituto de Biociências (FundBio) e tem experiência acadêmica nas áreas de Evolução Genômica e Cromossômica e Divulgação Científica.

Unesp

A Unesp tem 34 unidades universitárias, distribuídas por 24 campus, sendo 22 no interior do estado, um no litoral e um na capital, que abriga também a reitoria. Segundo a Unesp, o orçamento de 2025 é de R$ 4,69 bilhões, sendo R$ 4,26 bilhões (ou 90,83%) provenientes da cota-parte do ICMS que cabe à instituição (2,3447%).

Pública e gratuita, a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho tem 31,4 mil estudantes matriculados em 136 cursos de graduação e 12,7 mil alunos vinculados a 139 programas de pós-graduação stricto sensu, segundo dados de janeiro do Somos Unesp.

De acordo com um levantamento recente apresentado pela Capes, a Universidade Estadual Paulista é a segunda do país em termos de produção científica, levando em consideração a base de dados de periódicos científicos Web of Science/Clarivate.