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Inscrição no Encceja para privados de liberdade termina na sexta-feira

Inscrição no Encceja para privados de liberdade termina na sexta-feira

O período de inscrições do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja PPL) 2024 termina na sexta-feira (9).

O cadastramento dos candidatos interessados em participar do exame deve ser feito pelos responsáveis pedagógicos dos órgãos de administração prisional e socioeducativa que aplicarão as provas.  A inscrição online é realizada, exclusivamente, pelo Sistema PPL.

O dia 9 de agosto também é o prazo final para as solicitações de atendimento especializado ou tratamento por nome social. Durante este período, o responsável pedagógico ainda pode transferir ou excluir inscritos.

A prova do Encceja avalia os conhecimentos de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio apropriada para cada nível de ensino e representa a oportunidade de obter a certificação de uma destas etapas de ensino. A participação dos candidatos jovens e adultos é voluntária e gratuita.

Aplicação

As provas são realizadas em unidades prisionais ou socioeducativas autorizadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada estado.

Para participar da edição deste ano, estes órgãos de administração prisional e socioeducativa interessados em aplicar o Encceja PPL tiveram que fazer a adesão junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até 2 de agosto.

De acordo com o Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), as unidades devem ter espaço físico, coberto e silencioso, iluminação, cadeiras, mesas e demais condições para a adequada aplicação e garantia de segurança aos envolvidos.

No Encceja PPL 2024 para avaliar as competências de ensino fundamental, serão cobradas as disciplinas de ciências, história e geografia, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, educação artística e educação física, matemática.

E para o Encceja PPL 2024 de candidatos à conclusão do ensino médio, a prova cobrará questões de ciências da natureza; ciências humanas; linguagens e códigos; e suas respectivas tecnologias.

Cronograma

As provas serão aplicadas em 15 de outubro (terça-feira), para o ensino fundamental, e em 16 de outubro (quarta-feira), para o ensino médio, no horário de Brasília.

A divulgação dos gabaritos está prevista para 28 de outubro e a divulgação dos resultados finais ocorrerá em 23 de dezembro.

Exame

Desde 2002, o Encceja avalia as competências, habilidades e saberes de jovens e adultos, adquiridos no processo escolar ou extraescolar e que estejam no nível de conclusão dos ensinos fundamental ou médio.

O objetivo do exame é corrigir o fluxo escolar atrasado dos inscritos que conseguirem resultado para obtenção da certificação de conclusão.

De acordo com Inep, para participar, o candidato que deseja ter o diploma de conclusão do ensino fundamental precisa ter, no mínimo, 15 anos completos no dia de realização das provas e não ter concluído o ensino fundamental. Já os participantes que precisam da certificação do ensino médio devem ter, no mínimo, 18 anos completos no dia da realização das provas e não ter concluído o respectivo ensino médio.

A emancipação legal não altera a idade mínima para a inscrição do participante no Encceja Nacional PPL 2024.

O edital do Encceja PPL 2024 foi publicado no Diário Oficial da União e está disponível no link.

 

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas


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O Brasil se classificou às quartas de final do torneio masculino por equipes do tênis de mesa na Olimpíada de Paris, na França. Nesta segunda-feira (5), a seleção formada por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro superou Portugal, com três vitórias a um no confronto.

Na próxima fase, a equipe brasileira encara o ganhador de França e Eslovênia, que jogam ainda nesta segunda, às 15h (horário de Brasília). O confronto pelas quartas será na quarta-feira (7), às 15h (horário de Brasília).

O duelo por equipes é realizado em uma melhor de cinco partidas. Quem vence três, ganha o confronto. Os brasileiros saíram na frente com o triunfo de Vitor (85º do ranking mundial) e Guilherme (122º) sobre Tiago Apolónia (65º) e Marcos Freitas (17º) por 3 sets a 2, com parciais de 12/10, 11/9, 7/11, 8/11 e 12/10.

O jogo seguinte opôs Hugo Calderano, número seis do mundo, contra João Geraldo (71º). O brasileiro venceu o primeiro set por 13/11, após estar perdendo por 10/4. Curiosamente, situação oposta a que ele próprio viveu na semifinal do torneio de simples, diante do sueco Truls Moregard, também no primeiro set. Embalado, Hugo fechou a segunda parcial em 11/5 e a terceira em 11/7, fazendo 3 a 0 e ampliando a vantagem do Brasil no confronto.

Hugo Calderano vence segunda rodada e avança às oitavas de simples do tênis de mesa - em 30/07/2024

Número 6 do mundo, Calderano venceu o primeiro set contra o português João Geraldo (71º) por 13/11 – após estar perdendo por 10/4. – e fechou a segunda  parcial em 11/5 e a terceira em 11/7.- Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

Na terceira partida, Guilherme e Marcos Freitas voltaram à mesa, desta vez em duelo de simples. Contra um adversário quase cem posições à frente no ranking, o brasileiro, estreante olímpico, teve dificuldades para impor seu jogo. Após perder o primeiro set por 11/7, Guilherme abriu 10/7 na segunda parcial, mas viu o adversário dar a volta por cima e marcar 12/10. Tranquilo, Marcos fechou o terceiro set em 11/4 e o jogo em 3 a 0, anotando o primeiro ponto de Portugal.

O triunfo forçou a realização de um quarto jogo, opondo Vitor e João Geraldo. Em um primeiro set muito equilibrado, o brasileiro levou a melhor por 14/12. Apesar da reação do português, que venceu as duas parciais seguintes por 11/8, Vitor se manteve na briga, ao ganhar o quarto set por 11/9 e o quinto em um emocionante 14/12. Triunfo por 3 sets a 2 e classificação do Brasil às quartas de final.

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

Ana Sátila perde vaga para a final e acaba em oitavo no caiaque cross


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Ana Sátila não se classificou para a final no caiaque cross feminino dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Em uma corrida emocionante, na qual chegou a ocupar a segunda posição, a brasileira acabou se enrolando na última remonta, perdendo a posição para a francesa Angele Hug, classificada para a final ao lado da britânica Kimberley Woods, vencedora da bateria.

Sátila se manteve entre a segunda e a terceira posição, mas acabou sendo superada pelas demais competidoras, ficando na quarta e última posição. A estratégia adotada para a passagem na primeira remonta deu certo, possibilitando a ela assumir a segunda posição, até com uma certa folga.

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Na última remonta, baliza que precisa ser contornada pelos competidores, ela acabou perdendo tempo, possibilitando a ultrapassagem de Hug. A quarta posição ficou com a suiça Alena Marx.

Oitavo lugar

Na sequência a brasileira participou de uma outra prova, para disputar o quinto lugar com outras três concorrentes. Ela, no entanto, não foi bem, acabando em quarto na bateria – e, consequentemente, em oitavo no geral da modalidade.

O ouro no caiaque cross feminino ficou com a australiana Noemie Fox. A medalha de prata foi para a francesa Angele Hug; e o bronze, para a britânica Kimberley Woods.

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

Atleta passa mal e Bélgica desiste da disputa do triatlo misto


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O Comitê Olímpico da Bélgica anunciou neste domingo (4) que a equipe do país não participará da prova do triatlo misto dos Jogos de Paris, programada para a próxima segunda-feira (5). Segundo o comitê, a desistência aconteceu após Claire Michel, uma das atletas do time, ficar doente.

A nota não cita mais detalhes sobre o caso, mas uma reportagem publicada pelo jornal belga “La Libre” afirma que Claire foi hospitalizada com problemas intestinais e estomacais. A triatleta teria sido contaminada com a bactéria E.coli após competir no triatlo na última terça-feira (30). O trecho de natação do evento foi realizado nas águas do Rio Sena. No dia anterior (29), o triatlo masculino havia sido adiado por causa da alta concentração de poluição no rio que corta a capital francesa.

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Ainda no comunicado, o comitê belga diz esperar que as lições do torneio em Paris sejam aprendidas para futuras competições. “Estamos pensando em dias de treino que possam ser garantidos, dias de competição e formatos que sejam claros com antecedência e circunstâncias que não gerem incertezas entre atletas, comitiva e torcedores”, diz um trecho da nota. Nem o comitê organizador Paris 2024, nem a World Triathlon (federação internacional da modalidade) se pronunciaram sobre o caso. Por enquanto a disputa do triatlo misto segue confirmado para a próxima segunda-feira, a partir das 3h (horário de Brasília).

As notícias sobre o estado de saúde de Claire Michel e a retirada da equipe belga da competição vieram à tona no dia em que mais um treino de natação do triatlo misto foi cancelado. A causa foi novamente o nível de poluição do Sena. O mesmo já havia acontecido no último sábado (3) e também na semana passada, antes das provas individuais da modalidade.

As condições do rio Sena viraram uma das principais fontes de preocupação das autoridades da França para os Jogos Olímpicos. Foram investidos cerca de 1,4 bilhão de euros (o equivalente a mais de R$ 8,5 bilhões) em um sistema para diminuir a contaminação do rio. Na semana de abertura dos Jogos a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no rio para provar que ele estava em boas condições. Mas, após fortes chuvas na cidade, a qualidade ruim da água forçou o cancelamento de treinos e o adiamento da prova de trialto masculino. Além desta modalidade, as competições de natação em águas abertas também estão previstas para serem disputadas no Rio Sena.

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Brasil bate Polônia para garantir melhor campanha do vôlei na 1ª fase


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A seleção feminina de vôlei derrotou a Polônia por 3 sets a 0 (parciais de 25-21, 38-36 e 25-14), na tarde deste domingo (4) na Arena Paris Sul, para encerrar a primeira fase do torneio olímpico da modalidade com a melhor campanha geral, com 100% de aproveitamento em três partidas e sem perder set algum.

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Agora, nas quartas de final, o Brasil, que garantiu a liderança do Grupo B, medirá forças, na próxima terça-feira (6), com a seleção da República Dominicana, que encerrou a etapa inicial da competição como terceira colocada do Grupo C.

Em um confronto que valia a liderança do Grupo B, a ponteira Gabi brilhou muito, contribuindo com o total de 21 pontos para a seleção brasileira. Na partida deste domingo a equipe comandada por José Roberto Guimarães entrou em quadra com Roberta, Rosamaria, Thaísa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme (líbero). A novidade foi a incorporação de Natinha ao elenco, que estava como atleta reserva, mas foi acionada na vaga de Lorenne, que se recupera de uma lesão na panturrilha direita.

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

Evandro e Arthur Lanci avançam para quartas do vôlei de praia


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Os brasileiros Evandro e Arthur Lanci derrotaram os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/16) para se classificarem para as quartas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Paris (França).

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Na próxima etapa da competição a equipe brasileira terá um grande desafio, os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, que ocupam a liderança do ranking mundial da modalidade.

Adeus de brasileiros

Mais cedo, André e George deram adeus ao torneio olímpico após perderem para a dupla da Alemanha formada por Nils Ehlers e Clemens Wickler por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/17). Também neste domingo, Carol Solberg e Bárbara Seixas foram superadas nas oitavas de final do torneio feminino pelas australianas Mariafe Artacho e Taliqua Clancy por 2 sets a 0 (24/22 e 21/14) e também acabaram desclassificadas.

Ana Patrícia e Duda

Na próxima segunda-feira (5), a partir das 16h (horário de Brasília), será a vez de Ana Patrícia e Duda tentarem uma vaga nas quartas de final diante da dupla do Japão formada por Akiko e Ishii.

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Vela: Bruno Lobo estreia em quarto lugar na Fórmula Kite


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Neste domingo (4) começaram as disputas da Fórmula Kite (kitesurfe), prova da vela que faz a estreia no programa olímpico neste Jogos de Paris. Natural do Maranhão, Bruno Lobo é o representante do Brasil na categoria. As regatas são disputadas na Baía de Marselha, no litoral sul da França. Ao todo serão 16 corridas e neste domingo aconteceram as quatro primeiras.

Na corrida 1, Bruno terminou na 3ª posição. Na segunda regata do dia, teve um desempenho inferior, cruzando a linha de chegada em 7º lugar. A corrida de número três também não foi boa para o brasileiro, que ficou na 10ª posição. Mas Bruno Lobo se recuperou na regata seguinte, e fechou o dia com uma 4ª colocação. Na classificação, os atletas podem descartar o pior resultado. Assim, ao fim das quatro primeiras regatas, o kitesurfista maranhense ocupa a 4ª posição geral.

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Na segunda-feira (5) estão previstas mais quatro regatas da fórmula kite na Baía de Marselha. As provas acontecem a partir das 7h23, no horário de Brasília.

Outros brasileiros 

Na classe Nacra 17 foram disputadas três regatas neste domingo, com a participação da dupla brasileira João Bulhões e Marina Arndt. Na primeira corrida, eles terminaram na 11ª posição. A dupla conseguiu um desempenho melhor na segunda regata, ao cruzar a linha de chegada na 5ª posição. E fecharam as disputas com um novo 11º lugar. Na classificação geral eles ocupam a 11ª posição. Faltam ainda seis corridas, além da regata da medalha.

Na classe 470, Isabel Swan e Henrique Haddad passaram da 17ª para a 13ª posição geral após seis regatas já disputadas. Duas corridas foram realizadas neste domingo e eles obtiveram um 9º e um 8º lugares.

Faltando duas provas para o fim das regatas regulares, Gabriela Kidd é apenas a 27ª colocada na classe Ilca 6. Ela precisa terminar entre as dez primeiras para participar da regata da medalha. Na Ilca 7, Bruno Fontes foi o 25º na primeira regata deste domingo. Na sequência, se recuperou e chegou em 6º lugar na segunda corrida do dia. Ele é o atual 28º colocado, faltando duas provas para a regata da medalha.

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

Vôlei de Praia: Carol e Bárbara são eliminadas nas oitavas


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Invictas na competição feminina do vôlei de praia em Paris, a dupla Carol Solberg e Bárbara Seixas enfrentou nas oitavas de final a parceria da Austrália, formada por Mariafe Artacho e Taliqua Clancy. As adversárias são as atuais vice-campeãs olímpicas.

Na arena Torre Eiffel, as brasileiras jogaram bem no primeiro set e conseguiram abrir vantagem de 10 a 6. As australianas tentavam diminuir a diferença, mas Carol e Bárbara seguiram liderando o marcador. Com boas defesas, saque forçado e se aproveitando dos erros do time do Brasil, a dupla da Austrália chegou ao empate na reta final da parcial. O equilíbrio se manteve com as duas equipes se alternando na frente. Bárbara e Carol salvaram três set point, mas não conseguiram evitar a vitória australiana por 24/22, na quarta oportunidade de fechar o set.

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A segunda parcial começou com as australianas fazendo muitas defesas e aproveitando os contra-ataques. Dessa maneira elas logo abriram vantagem em 4 a 1. As brasileiras não conseguiram manter o ritmo do set anterior. Com isso, as adversárias administraram a vantagem e foram ameaças em poucos momentos no restante da parcial. Mariafe e Clancy fecharam o set em 21/14 e o jogo em 2 sets a 0, eliminando a dupla do Brasil.

André e George

Mais cedo, a dupla brasileira André e George deu adeus ao torneio olímpico, após perder para a dupla da Alemanha, formada por Nils Ehlers e Clemens Wickler por 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/17. Ainda neste domingo, às 16h, no horário de Brasília, a dupla Evandro e Arthur jogam as oitavas de final contra os holandeses Van de Velde e Immers.

Nesta segunda-feira (5), também às 16h, é a vez de Ana Patrícia e Duda tentarem uma vaga nas quartas de final diante da dupla do Japão formada por Akiko e Ishii.

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Jucielen Romeu cai nas quartas e encerra participação do boxe em Paris


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Chegou ao fim a participação do Brasil no boxe nos Jogos Olímpicos de Paris. A última brasileira a lutar foi Jucielen Cerqueira Romeu, que buscava uma semifinal na categoria peso-pena, até 57 kg para mulheres, mas foi eliminada pela turca Esra Ylidiz Kahraman.

No combate, a adversária se saiu melhor do que a brasileira no primeiro round, que terminou com todos os cinco juízes apontando vitória da boxeadora da Turquia. No segundo round, Jucielen Romeu melhorou o desempenho no ringue, e conseguiu reverter a desvantagem ganhando a preferência de quatro dos cinco árbitros. Mas a situação se inverteu no terceiro e decisivo round. Foi Esra quem teve o melhor desempenho nos golpes, segundo a avaliação de quatro dos cincos juízes. No fim, a vitória da atleta turca veio nos pontos por 4 a 1.

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“Entreguei tudo o que eu podia em cima do ringue. Infelizmente a vitória não veio, mas estou feliz com o meu desempenho. Não vou sair dessa Olimpíada com o sentimento de ‘ah, eu podia’, ‘ah, se eu tivesse feito isso’, porque eu realmente fiz tudo o que estava ao meu alcance. Estou muito feliz com o meu desempenho, por não ter deixado nada para depois. Obviamente triste por não ter conquistado a medalha, por ter chegado tão perto. Mas é isso, cabeça erguida. O trabalho não para. Tentar mais um ciclo. E se der tudo certo na próxima eu consigo a tão sonhada medalha olímpica”, disse a brasileira.

Na semifinal, a turca Esra Kahraman vai enfrentar Lin Yu-ting, de Taiwan, que enfrentou uma situação semelhante à da argelina Imane Khelif. Lin foi reprovada em um teste de gênero realizado pela Associação Internacional de Boxe (IBA), entidade que está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional. Mas o COI aprovou a participação da atleta, assim como a da argelina, afirmando que elas cumprem todos os requisitos médicos necessários para participar do torneio de boxe.

Brasil

Após as três medalhas – um ouro, uma prata e um bronze – na edição de Tóquio, em 2021, havia grande expectativa em relação à participação do boxe brasileiro na Olimpíada de Paris. Afinal, eram dez boxeadores classificados entre as 13 categorias olímpicas. Mas não se confirmou a projeção de, pelo menos, duas medalhas, feita pelo técnico-chefe da delegação, Mateus Alves, antes do início dos jogos. O Brasil conquistou apenas um bronze com Beatriz Ferreira. Atual campeã mundial, a baiana era favorita ao ouro na categoria até 60 kg para mulheres. Mas foi derrotada na semifinal pela irlandesa Kellie Harrington, a mesma que venceu a brasileira na final da Olimpíada de Tóquio.

Nas demais categorias, Caroline Almeida (até 50 kg), Tatiana Chagas (até 54kg), Barbara Santos (até 66 kg), Michael Trindade (até 51 kg), Luiz “Bolinha” Oliveira (até 57 kg) e Abner Teixeira (acima de 92 kg) foram eliminados na luta de estreia. E outros dois boxeadores do Brasil caíram nas quartas de final: Wanderley Holyfield Pereira (até 80 kg) e Keno Marley (até 92 kg).

“O boxe veio com uma expectativa maior do que um bronze. Essa é a questão. Então a gente fica com uma campanha ruim, principalmente a minha equipe masculina, com um desempenho de ringue ruim. O desempenho não foi o que a gente apresenta em todos os eventos. E eu não posso sair satisfeito, como head coach, com apenas um bronze de uma equipe que tem quatro medalhistas mundiais, oito medalhistas pan-americanos”, analisou Mateus Alves, que não garantiu a permanência no posto de chefe do boxe brasileiro para o novo ciclo olímpico até os Jogos de Los Angeles.

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

Hugo Calderano fica sem medalha no tênis de mesa


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Hugo Calderano chegou para a disputa de medalha de bronze com a sensação de já ter feito história. Nunca um atleta de fora da Ásia ou da Europa havia chegado à fase de semifinais no torneio olímpico masculino do tênis de mesa. Depois de ser derrotado pelo sueco Truls Moregard pelo direito de disputar o ouro, Calderano voltou a jogar neste domingo (4) na briga pelo bronze. O adversário era uma estrela em ascensão no tênis de mesa mundial: Félix Lebrun, francês de apenas 17 anos de idade. Para Lebrun, além do bronze, era a oportunidade de uma espécie de revanche, já que nas quartas de final Calderano havia derrotado o irmão dele, Alexis Lebrun.

Com o apoio da torcida na Arena Paris Sul 4, Lebrun começou melhor a partida. No primeiro set, Calderano chegou a abrir 4 a 2, mas logo o francês virou para 8 a 4. Lebrun contou com erros do brasileiro para fazer 11 a 6.
 
Aparentando nervosismo, Hugo seguiu errando muito na segunda parcial, o que fez com que o adversário chegasse a 6 a 2. O brasileiro ensaiou uma reação e encostou, diminuindo a distância para 9 a 8. O técnico do francês pediu tempo e parou a partida. Na volta, Hugo empatou e virou para 10 a 9. Mas Félix conseguiu reverter a desvantagem e voltou a liderar o marcador, fechando o set em 12 a 10, e abrindo 2 a 0 na partida.
 
A terceira parcial começou com os adversários trocando pontos, mas o brasileiro logo abriu 5 a 2. Na sequência, Lebrun encostou em 6 a 6 e virou para 8 a 6. Incomodado, Hugo voltou a cometer erros. O francês se aproveitou disso e fechou o set em 11 a 7.
 
O quarto set era tudo ou nada para o brasileiro. A parcial começou com empate em 2 a 2, mas logo Lebrun se desgarrou à frente do placar, com 5 a 2. O mesa-tenista local seguiu forçando o jogo e Hugo não conseguiu responder. E em mais um erro do brasileiro, Félix Lebrun fechou a parcial em 11 a 6 e o duelo em 4 a 0, conquistando uma inédita medalha de bronze olímpica para a França.

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Apesar da derrota, Hugo Calderano alcançou o melhor resultado de um atleta brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, ultrapassando um feito que pertencia a ele mesmo. Na edição de Tóquio, o mesa-tenista carioca havia chegado até as quartas de final.