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Handebol feminino: Brasil perde para Holanda e se complica em Paris

Handebol feminino: Brasil perde para Holanda e se complica em Paris


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Vindo de duas derrotas consecutivas para times europeus – Hungria e França – a seleção brasileira feminina de handebol tinha a difícil missão de se recuperar no torneio enfrentando a Holanda. O jogo começou equilibrado, mas logo as europeias abriram vantagem no placar, com um aproveitamento de 70% nos chutes a gol. No fim do primeiro tempo, 17 a 13 para as holandesas.

Na volta do intervalo, o Brasil melhorou em quadra, mas teve a pivô Tamires expulsa por falta antidesportiva. As adversárias se aproveitaram do momento para voltar a ampliar a margem na liderança. As brasileiras ainda buscaram, mas foi insuficiente para reverter a vantagem europeia. A Holanda fechou a partida em 31 a 24.

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“A gente sabia que seria um jogo duro. Demos o nosso melhor, mas o importante agora é pensar no jogo contra Angola. Hoje, elas souberam aproveitar os nossos erros e a gente não levou bem. Agora é olhar para Angola. Sabíamos que seria difícil avançar mesmo com a vitória hoje”, disse Bruna de Paula, armadora e capitã do time.

O Brasil volta a entrar em quadra no sábado (3), às 8h (horário de Brasília), contra Angola. No momento a seleção ocupa a quinta posição no grupo B. O Brasil depende dos resultados dos demais jogos da chave nesta quinta (1º) para seguir sonhando com a classificação às quartas de final. A Espanha, lanterna do grupo, encara a Hungria. Já a líder França pega a Angola. Se Angola e Hungria – ambas com três pontos – vencerem, o Brasil dá adeus à competição. Caso contrário, no próximo sábado (3), a seleção precisa vencer Angola no último jogo da fase de grupos para avançar às quartas. .

A seleção estreou em Paris derrotando a Espanha por 29 a 18. Na segunda partida, foi derrotada pela Hungria por 25 a 24. Na sequência perdeu para a anfitriã França por 26 a 20.

“A gente sabia que contra França e Holanda seriam difíceis. Contra a Hungria a gente até estava muito bem. Mas agora é levantar a cabeça. Acredito que o time esteja bem. É todo mundo se reanimar para o jogo contra Angola. Não temos nada a perder e temos que deixar nossa vida em quadra”, completou Bruna.

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Calderano garante Brasil em 1ª semi do tênis de mesa em Olimpíadas


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Uma vitória com autoridade para selar a chegada do tênis de mesa do Brasil a uma semifinal de Jogos Olímpicos pela primeira vez na história. Foi em sets diretos (4 a 0) que Hugo Calderano derrotou o sul-coreano Jang Woojin nas quartas de final, na melhor exibição dele na Olimpíada de Paris.

A semifinal está marcada para a manhã desta sexta-feira (2), em horário que ainda será definido: 6h ou 9h30, no horário de Brasília. O adversário do brasileiro, número 6 do mundo, será o vencedor do duelo entre o egípcio Omar Assar (22º no ranking mundial) e o sueco Truls Moregard (26º), que eliminou o chinês Wang Chuqin, número 1 do mundo.

Ao contrário do que aconteceu nos últimos dois jogos, quando perdeu o primeiro set e precisou virar o placar, desta vez o brasileiro começou muito concentrado e não deu chances ao adversário. A parcial de 11/4 abriu os caminhos para uma exibição de gala do sexto colocado no ranking mundial do tênis de mesa. O sul-coreano fez a maior pontuação na segunda parcial: 7 pontos, mas Hugo venceu por 11/7. Nas parciais seguintes, o brasileiro seguiu dominando a partida e administrando a vantagem, fechando o terceiro set por 11/5 e o quarto em 11/6.

“Sentimento é de muita felicidade em levar o tênis de mesa para um patamar tão alto nos Jogos Olímpicos. Mas logo em seguida já vem o sentimento de ‘vamos para o título’. Sei que ainda tenho dois jogos, ganhando ou perdendo, então tenho que manter o foco.” afirmou Hugo Calderano em entrevista ao canal Sportv.

Aos 28 anos, Hugo Calderano é o maior nome do tênis de mesa do Brasil. Ele já havia igualado o resultado da Olimpíada de Tóquio ao chegar novamente às quartas de final. Mas, fazendo a terceira participação olímpica, é a primeira vez que avança às semifinais e entra na briga direta por medalhas. Ele terá ainda dois jogos na competição e luta, no mínimo, pelo bronze.

“A medalha é o grande objetivo em qualquer Jogos Olímpicos para mim. Lembro que quando perdi em Tóquio fiquei muito triste e chateado por algumas horas e depois já estava pensando em voltar aos treinos e como fazer para ser melhor em Paris. Isso é resultado de muito trabalho diário, de muito sacrifício. Não digo sofrimento pois escolhi fazer isso e gosto. Mas tudo vale a pena e agora vou buscar a medalha, e quem sabe este título.’’, completou o carioca, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

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Canoagem slalom: Ana Sátila encerra final do C1 na quinta posição


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A mineira Ana Sátila encerrou nesta quarta-feira (31) a sua participação na disputa do C1 (canoa) da canoagem slalom dos Jogos Olímpicos de Paris (França) na quinta posição, cinco posições à frente do recorde brasileiro anterior na prova, que pertencia a ela mesma e que foi conquistado nos Jogos de Tóquio (2020).

“Não estou feliz. Estava me sentindo muito bem, muito preparada. Tinha uma equipe gigante do meu lado, lutando dia e noite para que eu estivesse aqui na minha melhor forma, e eu estava. Infelizmente não consegui essa medalha. Ainda estou assimilando tudo o que aconteceu, mas estou orgulhosa por ter colocado tudo o que eu podia dentro dessa competição. Claro que não foi o que eu queria, mas é analisar o que aconteceu, descansar e me preparar para a última categoria que eu tenho”.

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No primeiro dos três eventos de canoagem slalom nos quais estava inscrita, Ana Sátila garantiu um quarto lugar no K1 (caiaque) no último domingo (28). Porém a brasileira ainda tem mais uma oportunidade de conquistar a sonhada medalha olímpica nos Jogos de Paris, pois na próxima sexta-feira (2) começa a disputa do caiaque extremo, modalidade mais radical do programa da canoagem nos Jogos Olímpicos.

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Vôlei de praia: Evandro e Arthur avançam para as oitavas em Paris


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Os brasileiros Evandro e Arthur Lanci avançaram para as oitavas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotarem os canadenses Schachter e Dearing por 2 a 0 (parciais de 21/13 e 21/16) nesta quarta-feira (31).

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O próximo compromisso dos brasileiros, pela última rodada do Grupo E, será contra a dupla da República Tcheca Perusic e Schweiner, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (2) em confronto que definirá o primeiro colocado da chave.

O torneio de vôlei de praia masculino nos Jogos de Paris 2024 reúne 24 duplas divididas em seis grupos de quatro equipes. Além de Evandro e Arthur, o Brasil conta também com a dupla André e George.

Os dois primeiros colocados em cada chave avançam para as oitavas de final, junto com dois melhores terceiros colocados. Também haverá repescagem dos outros quatro terceiros colocados que disputarão as duas vagas restantes.

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Bia Ferreira vence mais uma e garante ao menos o bronze em Paris


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O sonho do ouro olímpico no torneio de boxe dos Jogos de Paris (França) continua vivo para a brasileira Bia Ferreira, que derrotou a holandesa Chelsey Heijnen por decisão unânime (5-0) na tarde desta terça-feira (31) para se garantir nas semifinais do peso-leve (até 60 quilos).

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Porém, independente do resultado de sua próxima luta, a baiana, que é a atual campeã mundial pela Federação Internacional de Boxe (IBF), já garantiu um lugar no pódio em Paris, pois não há disputa pelo bronze no boxe olímpico, com os dois perdedores das semifinais conquistando medalhas.

Além de continuar viva na busca pelo ouro olímpico, Bia terá a oportunidade de exorcizar um fantasma, pois enfrenta na semifinal a irlandesa Kelllie Harrington, que derrotou a brasileira na decisão dos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020). O combate está programado para ser realizado no próximo sábado (3), a partir das 17h08 (horário de Brasília).

“Vim para buscar a mãe de todas, a dourada. E, ironia do destino, a gente se encontrou e agora vou brigar com unhas e dentes para conseguir essa vitória, já que não aceitei aquele resultado em Tóquio”, declarou Bia sobre a futura revanche.

Vitória incontestável

Na luta das quartas de final, a baiana se impôs à adversária holandesa desde o primeiro round. Apesar de Chelsey Heijnen caminhar mais para a frente nos minutos iniciais, Bia se manteve na base aproveitando a guarda baixa da adversária para encaixar contragolpes. O tempo passou e a europeia cansou, enquanto a brasileira mostrou ótimo preparo físico e muita técnica para dominar o combate e alcançar uma vitória incontestável.

“Ela [Chelsey Heijnen] é uma atleta que não deixa muito correr, fica segurando a luta. Mas o importante é que eu venci e garanti mais uma medalha, para mim e para o Brasil”, concluiu a baiana.

* Matéria atualizada às 18h42 com declarações de Bia Ferreira.

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Futebol feminino perde para a Espanha, mas avança para as quartas


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A seleção feminina de futebol do Brasil perdeu por 2 a 0 para a Espanha, campeã mundial na modalidade nesta quarta-feira (31) pelo Grupo C dos Jogos Olímpicos de Paris. A situação da equipe ficou mais complicada após a expulsão da principal jogadora brasileira, Marta, nos acréscimos do primeiro tempo. Marta levou cartão vermelho ao chegar atrasada em uma disputa de bola e chutar a cabeça da espanhola Olga Carmona. A partida foi disputada na cidade de Bordeaux.

Os gols espanhóis foram marcados por Athenea del Castilho, aos 13 minutos do segundo tempo, e Alexia Putellas, já nos acréscimos. Com o resultado, o Brasil encerrou a primeira fase na terceira posição do grupo, com apenas 3 pontos conquistados na partida de estreia, quando venceu a Nigéria por 1 a 0. As brasileiras deixaram o campo torcendo por uma vitória dos Estados Unidos contra a Austrália, para avançar às quartas de finais – o que acabou acontecendo, pelo placar de 2 a 1.

Ainda não está definido quem serão as adversárias das brasileiras na próxima fase.

Domínio espanhol

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A partida começou com as espanholas impondo seu jogo, com o primeiro chute a gol logo aos 2 minutos. Desde o início do jogo, ficou nítida a estratégia do técnico brasileiro, Arthur Elias, de posicionar o time defensivamente, apostando em contra-ataques.

Aos 9 minutos, o Brasil quase abriu o placar em uma jogada pela direita, na qual uma bola cruzada pela atacante Ludimila foi desviada pela zagueira Teresa Abelleira para, na sequência, bater na trave esquerda da goleira espanhola Cata Coll.

Perto dos 14 minutos, o Brasil leva susto ao sofrer um gol, corretamente anulado após marcação de impedimento da jogadora Patricia Guijarro, ao ajeitar uma bola para a cabeceada fatal de Lucia García.

Cruzamentos perigosos

A marcação nas laterais do campo de defesa do Brasil não conseguia evitar os cruzamentos perigosos do time espanhol. Foram várias oportunidades de gol, a partir de jogadas alçadas na área brasileira.

O Brasil apresentava também dificuldades na ocupação do meio de campo, com jogadoras mal posicionadas durante as saídas de bola, o que acabou resultando no controle da partida pelas espanholas que ocupavam ainda mais espaços graças à marcação em linha baixa, pelas brasileiras.

Aos 25 minutos, um bate-rebate quase resultou em gol espanhol por duas vezes, com duas bolas sendo salvas pela zaga brasileira. O primeiro chute, da jogadora Laia, foi bloqueado por Antônia. No rebote, Eva Navarro chutou ao gol brasileiro, mas a bola acabou não entrando após desvio feito por Tarciane.

A Espanha continuava muito à vontade, com repetidos cruzamentos perigosos contra a área brasileira. O Brasil permanecia recuado, esperando oportunidades para contra-atacar, mas foi pouco efetivo em suas tentativas.

O juiz deu 7 minutos de acréscimos no primeiro tempo. No quinto minuto, o que já estava complicado ficou ainda mais difícil, com a principal jogadora do Brasil, Marta, levando cartão vermelho após chegar atrasada em uma disputa de bola e acertar com um chute a cabeça da espanhola Olga Carmona.

Segundo tempo

No segundo tempo, a Espanha substituiu Eva Navarro por Salma Paralluelo e Lucía García por Mariona Caldentey. Assim como no primeiro tempo, a Espanha começou em ritmo forte, levando perigo ao gol brasileiro já nos primeiros minutos, com um chute que passou acima do travessão da goleira Lorena Leite.

A resposta brasileira veio aos 5 minutos do segundo tempo, com Ludimila perdendo boa oportunidade, ao chutar em cima da goleira Cata Coll. Na sequência, Kerolin perdeu outra oportunidade ao chutar fraco, para a defesa da goleira.

O técnico brasileiro tentou dar nova vida à seleção feminina substituindo Ludimila por Gabi Portilho, aos 9 minutos, e, na sequência, Tamires por Yasmim e Duda Sampaio por Jheniffer.

Na Espanha, Aitana Bonmatí entrou no lugar de Jenni Hermoso; e Alexia Putellas entrou no lugar de Patricia Guijarro. Mais tarde, devido a um choque que teve no nariz em uma disputa de bola, a goleira espanhola foi substituída, entrando em seu lugar María Rodriguez.

Gol espanhol

Aos 13 minutos, cruzamento feito pela espanhola Caldentey foi mal interceptado pela goleira Lorena e, no rebote, Athenea abriu o o placar. Mesmo com a vantagem, a Espanha manteve a postura ofensiva, levando perigo à meta brasileira.

Aos 33 minutos, o Brasil perdeu a oportunidade que poderia ter mudado a história do jogo, com Ana Vitória fazendo um contra-ataque e demorando a acionar jogadoras em melhor condição para finalização.

Aos 36 minutos da etapa final, nova oportunidade para a Espanha ampliar o placar, mas a zaga brasileira conseguiu evitar o segundo gol da partida.

Amarelo para os treinadores

Os dois treinadores receberam cartões amarelos, quando a partida caminhava para a etapa final no tempo regulamentar. Arthur Elias, do Brasil, por reclamação. Já a técnica espanhola, Tomé, por atrapalhar uma cobrança de lateral pelo time brasileiro.

O juiz concedeu 16 minutos de acréscimo, boa parte por causa dos atendimentos às duas goleiras. A Espanha manteve o domínio do jogo e, aos 12 minutos do tempo complementar, quase ampliou o marcador, mas a goleira do Brasil defendeu chute forte de dentro da área, à queima-roupa, de Athenea.

Contundida, a lateral Antônia deixa o campo após contusão no pé esquerdo. Com isso, o Brasil ficou com duas jogadoras a menos, uma vez que não era mais possível fazer substituições. Mesmo assim, em um suspiro final, a atacante Gabi Nunes quase marcou aos 15 da prorrogação. A cabeceada, no entanto, saiu fraca e nas mãos da goleira da Espanha.

Dominado, o Brasil sofreu o segundo gol nos descontos. Um chute colocado da jogadora Alexia Putellas, que havia entrado no lugar de Patricia Guijarro, estufou a rede brasileira, decretando o placar final da partida.

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Em Paris, Raí atua para fortalecer relação entre Brasil e França


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O Brasil tem vários personagens de destaque nos Jogos Olímpicos de Paris. Alguns estão brilhando nas arenas esportivas, mas também há aqueles que se destacam em outros espaços. Um deles é o ex-jogador de futebol Raí. Com passagens marcantes por clubes como São Paulo e PSG (França), o campeão mundial de futebol com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994 agora se considera uma espécie de embaixador informal que atua para fortalecer as relações entre Brasil e França.

Em entrevista à Agência Brasil concedida em evento realizado na Casa Brasil (ponto de encontro em Paris de torcedores, autoridades e atletas durante os 17 dias de Jogos Olímpicos) no último sábado (27), Raí também falou da expectativa para Copa do Mundo de futebol feminino que será disputada em 2027 no Brasil e comentou o legado da Gol de Letra, projeto social criado por ele há 25 anos.

Agência Brasil: Qual a importância de um espaço como esse, da Casa Brasil, falando do Brasil e de esporte na capital francesa durante os Jogos Olímpicos?
Raí: Acho que é o poder de mobilização do esporte. Quando vemos o mundo inteiro aqui é super importante um espaço como esse para o Brasil marcar presença. E o Brasil, junto de outros três ou quatro países, é um dos mais aplaudidos aqui, como visto na Cerimônia de Abertura. O Brasil tem que saber aproveitar isso, esses momentos, para mostrar suas belezas, suas riquezas, tudo que temos de riqueza cultural e que mostra o que somos. Estamos dando um passo a mais para que as pessoas conheçam tudo que temos de bom, que não fique apenas no imaginário. As Olimpíadas, a França, que estão se aproximando do Brasil, são parcerias estratégicas que serão importantes para o mundo e para o nosso desenvolvimento.

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Agencia Brasil: Você é um ídolo no Brasil e na França. Aqui, nos Jogos, podemos falar que você tem atuado como uma espécie de embaixador entre os dois países, em especial no esporte?
Raí: Eu me considero um embaixador informal. Tenho muito orgulho disso, de ser esse símbolo entre os dois países. É algo que pode fazer bem para o mundo. A França é o país dos Direitos Humanos, da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Já o Brasil tem um jeito humano, o nosso jeito espontâneo, que todos adoram, além de todas as nossas belezas. Entendo que o francês, ao conhecer o Brasil, volta com a mesma impressão ao conhecer o Brasil: que o país é maravilhoso, é lindo, mas o que tem de mais rico são as pessoas, as relações humanas. Creio que o Brasil tem muito a espalhar pelo mundo, tem muito também a aprender com os outros países.

Agência Brasil: Em três anos o Brasil sediará uma Copa do Mundo de futebol feminino. Agora temos a seleção brasileira disputando os Jogos Olímpicos com a Marta. Será que a nossa Rainha chega ao Mundial em solo brasileiro dentro das quatro linhas?
Raí: Acredito muito nas meninas [da seleção], não apenas como potencial técnico, de fazer um bom papel aqui, mas também representando uma causa. Uma causa que vai muito além do esporte. Mas estamos torcendo muito para o Brasil ter uma grande performance aqui. Sobre a Marta, ela é um dos maiores símbolos do Brasil, não apenas pelo futebol, mas pela postura, força, como mulher, como nordestina. Uma mistura de tudo isso. É muita potência, como diz a própria Marta, e temos que celebrá-la enquanto pudermos, tanto dentro como fora de campo.

Agência Brasil: No Brasil, você tem um projeto social chamado Gol de Letra. Qual o legado desta iniciativa?
Raí: A Gol de Letra festeja 25 anos de trabalho. Mais de 30 mil crianças já passaram pelos nossos centros. Faz diferença na vida das pessoas atendidas, das suas famílias e também dos bairros nos quais atua. Hoje temos resultados muito bons. Começamos a disseminar a nossa metodologia há mais de 10 anos. Em outras quinze regiões do Brasil, e até em Guiné-Bissau, formamos pessoas para fazer o mesmo que fazemos nas periferias de São Paulo e do Rio, nas periferias. Quando lancei a Gol de Letra, há mais de 25 anos, o objetivo era criar um movimento para promover um país mais justo. Meu grande sonho é transformar a Gol de Letra em sinônimo de cidadania, sinônimo de justiça social, sinônimo de Educação de qualidade para que as novas gerações possam se desenvolver o máximo possível para sejam os grandes transformadores da nossa realidade, transformadores sociais.

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Judô: Rafael Macedo vence 3 lutas, mas deixa escapar o bronze em Paris


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O paulista Rafael Macedo foi único representante do Brasil no judô nesta quarta-feira (31) e chegou muito próximo de conquistar a medalha de bronze na Arena Campo de Marte (Champ de Mars), em Paris. Ele começou bem o dia, estreando com vitória por ippon nas oitavas de final, ao imobilizar o braço do adversário romeno Alex Cret. Na luta seguinte, pelas quartas, Rafael foi superado espanhol Tristani Mosakhlishvili, e caiu para a repescagem. No combate seguinte, Rafael derrotou o sul-coreano Juyeop Han com dois golpesl – um waza-ari e um ippon –  e ganhou o direito de disputar a medalha de bronze.

2024.07.31 - Jogos Olímpicos Paris 2024 - Judô masculino. O atleta brasileiro Rafael Macedo (de branco) em duelo contra o francês Maxime-Gaël Ngayap Hambou na disputa da medalha de bronze pela categoria até 90kg. Foto: Luiza Moraes/COB

“Eu não entendi direito a punição, mas acredito que os árbitros têm muitas câmeras, são muitos ali, e vão sempre avaliar da melhor forma. Então respeito a decisão deles e saio tranquilo, porque sei que dei o meu melhor”, disse o judoca brasileiro Rafael Macedo após perder a luta pelo bronze- Luiza Moraes/COB/Direitos Reservados

A luta pelo bronze foi contra o francês Maxine-Gael Ngayap Hambou, que contou com o apoio da maioria do público nas arquibancadas. O combate foi equilibrado, com os dois judocas zerados na pontuação, e se encaminhava para o golden score, o tempo extra no judô. Mas, a poucos segundos do fim, após uma tentativa de golpe do brasileiro, a arbitragem puniu o brasileiro com um terceiro shido – advertência por infração na regra do esporte. Rafael puxou Hambou pela parte de dentro da manga do quimono do adversário, o que é proibido. No mesmo movimento, o brasileiro fez uma espécie de tesoura com as pernas no pescoço do oponente, o que também é passível de punição. Como o paulista já acumulava outros dois shidos, a terceira advertência provocou a desclassificação automática de Rafael.

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“Eu não entendi direito a punição, mas acredito que os árbitros têm muitas câmeras, são muitos ali, e vão sempre avaliar da melhor forma. Então respeito a decisão deles e saio tranquilo, porque sei que dei o meu melhor. Fiz tudo o que sei, o que consegui, e faz parte”, disse o judoca paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Rafael Macedo tem 29 anos e treina no tradicional clube Sogipa, de Porto Alegre. Os Jogos Olímpicos de Paris foram a segunda edição na carreira do atleta de São José dos Campos. Ele estreou em Olimpíadas na edição de Tóquio 2020, mas foi eliminado na luta de estreia. Rafael volta a representar o Brasil no pròximo sábado (3), na disputa por equipes masculinas.

As competições do judô em Paris seguem até o próximo sábado (3).

Próximas estreias do judô brasileiro 

Na quinta-feira (1º) é dia de estreia de Leonardo Gonçalves (categoria até 100 kg masculino) e de Mayra Aguiar (78 quilos feminino). Mayra vai em busca da quarta medalha olímpica da carreira. Ela tem três bronzes, das edições de Londres (2012), Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2021). Na sexta-feira (2) será a vez dos judocas Rafael Silva, o Baby, na categoria acima de 100 kg, e Beatriz Sousa (78 kg feminino). No sábado (3), último dia de competições do judô, será reservado à disputa por equipes.

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Provas do concurso unificado respeitarão horário oficial de Brasília


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Candidatos que vão fazer as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) e que moram em estados com fuso horário diferente do de Brasília devem ficar atentos ao relógio no próximo dia 18 de agosto, quando os exames serão aplicados para 2,1 milhões de pessoas em 228 cidades de todas as unidades da federação.

No período matutino os portões serão abertos às 7h30 e fechados às 8h30, no horário de Brasília. No vespertino, os inscritos poderão entrar nos locais de provas a partir de 13h e os portões serão fechados pontualmente às 14h, conforme horário de Brasília.

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Contudo devido à diferença de fuso, no Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, os portões abrem às 6h30 e às 12h, no horário local. Já para os candidatos que farão provas no Acre e no extremo oeste do Amazonas, que compreende o município de Tabatinga (AM) e toda a região do Alto Solimões (AM), a abertura dos portões ocorrerá às 5h30 e às 11h. Os horários de cada região estão disponíveis na página oficial do processo seletivo.

A organização do certame avisa que não será permitida a entrada de candidatos nem antes do horário de abertura dos portões, nem após o horário de fechamento e, por isso, recomenda ao candidato chegar ao local das provas com pelo menos duas horas de antecedência para o início de cada turno de provas.

Em todo o país, o início da aplicação das provas no turno da manhã está marcado para 9h, no horário de Brasília, com duração de 2 horas e 30 minutos. Na parte da tarde, os candidatos começarão a fazer as provas às 14h30, e o tempo de duração é de 3 horas e 30 minutos.

>> Clique aqui e confira todas as matérias da Agência Brasil sobre o concurso unificado

Provas

As 6.640 vagas do chamado Enem dos Concursos para lotação em 21 órgãos federais são divididas por cargos com áreas de atuação governamental semelhantes, que foi denominado como bloco temático. Ao todo, são oito blocos temáticos. Em todos os blocos, os candidatos deverão responder a questões objetivas e também a uma prova discursiva.

Para cargos de nível médio (bloco 8) são 60 questões nas provas objetivas, cada uma com cinco alternativas (A; B; C; D; E) e uma única resposta correta. As questões estarão distribuídas assim: 15 questões de língua portuguesa; 15 de noções de direito; 15 de matemática de outras 15 de realidade brasileira. A prova discursiva para nível médio será uma redação que vale 100 pontos.

Já os cargos de nível superior, dos blocos 1 a 7, as provas objetivas terão de 70 questões de múltipla escolha, divididas entre 20 questões de conhecimentos gerais, de caráter eliminatório e classificatório, e mais 50 questões de conhecimentos específicos. Já a prova discursiva será específica por bloco temático e abordará o conteúdo relacionado à área de concorrência. Esta prova discursiva do concurso unificado também valerá 100 pontos.

Os candidatos deverão permanecer no local da prova por no mínimo duas horas, em ambos os turnos. Caso o candidato deixe a sala de provas em tempo inferior ao estabelecido no edital, será eliminado do concurso.

Recomendações

No manual do candidato deste concurso, disponível na internet, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos orienta a pessoa inscrita a verificar com antecedência o endereço, o tempo de deslocamento e meios de transporte para chegar ao local de aplicação das provas. Aos domingos, em algumas cidades, o transporte público pode ter horários diferenciados.

Apesar de não ser obrigatório apresentar o cartão de confirmação de inscrição impresso, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos recomenda que o candidato leve o comprovante para facilitar a localização da sua sala de aplicação. O candidato não poderá fazer anotações no cartão ou mantê-lo sobre a mesa durante as provas.

É obrigatória a apresentação de um documento de identidade com foto. Cópias não serão aceitas, nem com autenticação. Em caso de documento em aplicativo digital, o candidato precisará acessar o aplicativo no momento da identificação. Não será aceito print da tela, por isso é importante ter o aplicativo já baixado no celular.

Somente será permitido o uso de caneta preta fabricada em material transparente. A organização não fornecerá canetas. Também não será permitido que os candidatos se comuniquem durante as provas para pedir material emprestado. Por isso, recomenda-se levar uma caneta reserva.

Confirmação da inscrição

O cartão de confirmação de inscrição do concurso nacional estará disponível online aos candidatos na próxima quarta-feira, 7 de agosto, na área do candidato, no site da banca que organiza o certame, a Fundação Cesgranrio, com login e senha cadastrados no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.

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Tênis de mesa: Calderano bate francês Lebrun e vai às quartas em Paris


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Um dos grandes nomes da delegação brasileira em Paris, Hugo Calderano fez valer o favoritismo diante do anfitrião francês Alexis Lebrun. Número 6 do mundo, o carioca  de 28 anos avançou às quartas de final, após derrotar Lebrun (16º no ranking) por por 4 sets a 1 (parciais de 3/11, 11/5, 11/6, 11/3, 11/8). O brasileiro volta a jogar na quinta-feira (1º), em horário que ainda será definido, em busca de uma inédita vaga na semifinal olímpica. O adversário será o sul-coreano Woojin Jang.

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Nem o apoio maciço da torcida na arena Paris Sul foi suficiente para impedir a vitória do carioca nas oitavas. O duelo não começou bem para o brasileiro. No primeiro set, o francês esteve melhor e venceu com tranquilidade por 11/3. Hugo devolveu na segunda parcial, vencendo por 11/5. O terceiro set começou com Lebrun na frente. Mas logo Calderano empatou e abriu vantagem, fechando em 11/6 e virando o jogo. A parcial seguinte foi ainda mais tranquila para o brasileiro, que se aproveitou dos erros do oponente para vencer por 11/3.

O quinto set começou de maneira parecida com o anterior, com o carioca saindo na frente. Hugo chegou a abrir 8 a 4, mas o adversário se recuperou e encostou no placar fazendo três pontos consecutivos. O brasileiro então pediu tempo e se acalmou. No retorno, conseguiu fechar a parcial em 11/8 e venceu a partida por 4 sets a 1, de virada.

Com a classificação, Calderano já igualou seu melhor resultado em Jogos em sua terceira participação. Na edição de Tóquio, ele chegou até as quartas de final, quando foi derrotado pelo alemão Dimitrij Ovtcharov. Por coincidência do esporte, Ovtcharov foi eliminado hoje nas oitavas em Paris após perder para o francês Felix Lebrun, irmão mais velho de Alexis Lebrun.

Paris 2024 Olympics - Table Tennis - Men's Singles Round of 32 - South Paris Arena 4, Paris, France - July 31, 2024. Truls Moregard of Sweden and Chuqin Wang of China at the end of their round of 32 match. REUTERS/Isabel Infantes

Número 1 do mundo, Chuqin Wang (China) é eliminado na disputa de simples ao perder por 4 sets a 1 para o o sueco o sueco Truls Moregard (26º no ranking) – Reuters/Isabel Infantes/Direitos Reservados

Número 1 do mundo é eliminado

Mais cedo, a competição do tênis de mesa teve uma zebra histórica. Pela segunda rodada, o sueco Truls Moregard derrotou o chinês Wang Chuqin por 4 sets a 1 e avançou para as oitavas de final. A vitória seria normal se o atleta eliminado não fosse o número 1 do mundo, e principal favorito à medalha de ouro em Paris.

Moregard ocupa apenas a 26ª posição na lista dos melhores do esporte. Wang estava no mesmo lado da chave de Hugo Calderano, e seria um possível adversário caso os dois avançassem para a semifinal. Na terça-feira (30), Wang Chuqin foi campeão olímpico nas duplas mistas ao lado da compatriota Sun Yingsha.

A China ainda conta na competição masculina com outro atleta, Fan Zhendong, vice-líder no ranking.mundial. Os chineses tradicionalmente dominam as competições olímpicas de tênis de mesa. Desde a inclusão da modalidade na edição de Seul, em 1988, foram 32 ouros e 60 medalhas nas disputas.