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Willian Lima conquista prata no judô, a 1ª medalha do Brasil em Paris

Willian Lima conquista prata no judô, a 1ª medalha do Brasil em Paris


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O judoca brasileiro Willian Lima faturou prata, a primeira medalha do país na Olimpíada de Paris. Natural de Mogi das Cruzes (SP), o atleta de 24 anos, estreante em Olimpíadas, foi superado na final dos 66 quilos pelo campeão olímpico japonês Abe Hifumi, quatro vezes campeão mundial.

Para chegar à final o paulista enfileirou quatro vitórias consecutivas.

Na sequência, foi a vez da paulista Larissa Pimenta conquistar o bronze ao derrotar na final dos 52kg a italiana Odette Giuffrida, no golden score (tempo extra). A adeversária foi punida com o terceiro shido (falta de competitividade).. A judoca de 25 anos avançou à final na repescagem, após aplicar um ippon na alemã Mascha Ballhaus.

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Diogo Soares avança à final da ginástica artística masculina em Paris


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O atleta Diogo Soares será o único brasileiro na final individual geral da ginástica artística masculina na Olimpíada de Paris, na próxima quarta-feira (30). Ele assegurou presença na decisão por medalhas ao se classificar em 19º lugar – apenas 24 dos 96 participantes avançaram à final. Natural de Piracicaba (SP), o ginasta de 22 anos totalizou 81,999 pontos nos seis aparelhos. O Brasil contou ainda com Arthur Nory, bronze na Rio 2016, que foi eliminado na competição da barra fixa ao terminar na 13ª posição (12.900 pontos) – apenas os oito primeiros em cada aparelho asseguravam a classificação.

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A melhor nota obtida por Diogo foi na série dos saltos: 14.200. Nas demais, ele obteve 13.033 (argolas), 14.133 (barra fixa), 13.933 (barras paralelas), 13.100 (solo) e 13.600 (cavalo com alças).

“Reduzimos o nível de dificuldade da série para deixá-la mais limpa, para poder ganhar na matemática. A nota que conseguimos é algo que já estava na nossa meta. É um resultado mais confortável para ir à final”, disse o paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Já o treinador de Diogo Soares, Daniel Biscalchin, está confiante que o ginasta pode aumentar ainda sua pontuação na final.

“Agora teremos mais quatro dias para treinamento e para consertar alguns errinhos. Poderemos aumentar a dificuldade para conseguirmos uma nota ainda melhor”, projetou o técnico.

Nory se despede dos Jogo de Paris

Campeão mundial da barra fixa em 2019 e ouro no ano passado os Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), Arthur Nory parecia não acreditar na falha cometida por ele durante a execução da série na barra fixa, única prova que disputou nos Jogos Paris. No início da prova, Nory fez uma pequena pausa que resultou em perda de pontos.

“Não tinha uma série mais fácil. Se fosse mais fácil, não iria me colocar na final. A gente sabe como é a competição, principalmente na barra fixa. O nível subiu demais. Agora é trabalhar bastante. Quero voltar em Los Angeles com a equipe completa”, projetou o ginasta, de 30 anos.

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André e George sobram na estreia do vôlei de praia em Paris 2024


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A dupla brasileira de vôlei de praia derrotou, em menos de uma hora de jogo, os marroquinos Mohamed Abicha e Zouheir Elgraoui, por 2 sets a 0 (parciais de 21/18 e 21/10) na estreia em Paris, neste sábado (27), no Estádio Torre Eiffel, a poucos metros do principal ponto turística da capital francesa. Os brasileiros são cabeças do Grupo D, que tem ainda duplas dos Estados Unidos (Partain/Benesh) e de Cuba (Diaz/Alayo).

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O próximo duelo da fase de grupos será contra os cubanos, na próxima terça-feira (30), às 7h (horário de Brasília). Será o reencontro das equipes após a final dos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) no ano passado, quando André e George foram campeões com vitória por 2 sets a 1 sobre os rivais.

O torneio de vôlei de praia em Paris 2024 reúne 24 duplas divididas em seis grupos de quatro equipes. Além de André e George, o Brasil conta também com a dupla Evandro e Arthur, que disputa do Grupo E, cuja estreia será às 8h deste domingo (28) contra os austríacos Hörl e Horst . A chave E inclui ainda as duplas Perusic/Schweiner (República Tcheca) e Schachter/Dearing  (Canadá).

Os dois primeiros colocados em cada chave avançararão às oitavas de final, juntamente com dois melhores terceiros colocados. Também haverá respecagem dos outros quatro terceiros colocados que disputarão as duas vagas restantes. A fase mata-mata começará em 4 de agosto.

Estreias do Brasil no domingo (28)

Masculino

8h – Evandro e Arthur x Hörl e Horst (Áustria) – Grupo E

Feminino

6h – Carol e Bárbara x Akiko e Ishii (Japão) – Grupo E

11h – Ana Patrícia e Duda x Marwa/D. Elghobashy (Egito) – Grupo A 

Willian Lima conquista prata no judô, a 1ª medalha do Brasil em Paris

Brasil se classifica às finais dos 400m livre da natação em Paris


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A natação brasileira estreou em grande estilo neste sábado (27) na La Defénse Arena, em Paris. Os cariocas Maria Fernanda Costa, a Mafê, e Guilherme Costa, também conhecido pelo apelido de Cachorrão, se classificaram às finais dos 400 metros livre. A decisão por medalhas ocorrerá logo mais: às 15h42 (horário de Brasília) na disputa masculina, e às 15h52 na feminina.

Após 76 anos, a estreante em Olimpíadas Mafê Costa, de 22 anos, colocou o Brasil de volta em uma final por disputa de medalha dos 400m livre. Entre 21 participantes da fase classificatória, a carioca fez o sétimo melhor tempo (4min03s47). A primeira colocada foi a norte-americana Katle Ledecky (4min02s19), que têm no currículo 10 medalhas olímpicas.

“Nadar de manhã é sempre um pouco difícil. Ainda mais estrear. Estou tentando me acostumar. Cada vez que abro uma competição é um passo à frente. Foi o passo suficiente para entrar em uma final. Foi bem apertado. Queria ter feito melhor, mas o nervosismo e o frio na barriga podem ter mexido comigo. Mas fico grata por ter entrado na minha primeira final olímpica”, disse Mafê, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil).

A brasileira decidirá o pódio com outras sete nadadoras; Katie Ledecky (Estados Unidos), Ariarne Titmus (Austrália), Erika Fairweather (Nova Zelândia), Summer McIntosh (Canadá), Jamie Perkins (Austrália), Paige Madden (Estados Unidos) e Isabel Gose (Alemanha). 

O Brasil contou ainda com Gabrielle Roncato na classificatória dos 400m livre feminino,que terminou na 16ª colocação geral.

Na disputa masculina, Cachorrão obteve o segundo melhor tempo entre 16 competidores na classificatória, e ganhou o direito de disputar a final em uma das raias centrais da piscina.O carioca encerrou os 400m livre em 3min44s23, atrás apenas do alemão Lukas Martens (3min44s13).

“Minha intenção maior era chegar na frente e consegui, independentemente do tempo que eu iria fazer. E fiquei mais feliz ainda por ter feito o segundo tempo geral. Na final certamente o pessoal vai nadar mais rápido, mas eu também vou, e espero bater na frente de todos”, declarou Cachorrão, confiante, após a prova eliminatória.

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Brasil é superado pela Itália na estreia do vôlei masculino em Paris


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A seleção brasileira masculina de vôlei tropeçou diante da campeã mundial Itália na estreia da fase de grupos da Olimpíada de Paris na manha deste sábado (27), na Arena Paris Sul. O Brasil chegou a ter vantagem nos dois primeiros sets, mas oscilou em momentos decisivos, principalmente com erros no saque e bloqueio, e acabou superado por 3 sets a 1 (parciais de 23/25, 25/27, 25/18 e 21/25), na partida do Grupo B.

Foi o primeiro revés dos brasileiros na estreia dos Jogos desde a edição da Olimpíada de Atlanta (1996). A seleção, comandada pelo técnico Bernardinho volta à quadra na quarta-feira (31), contra a campeã europeia Polônia, às 4h (horário de Brasília).

“Não é a melhor maneira, mas tem um caminho longo. Sabemos que o mais importante agora é o próximo passo, que é o jogo com a Polônia. Um pouco de frustração de saber a possibilidade de vencer os dois primeiros sets. Mas não temos tempo para lamentar”, disse Lucarelli, ponteiro da seleção, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), após o jogo.

Apesar da derrota, o maior pontuador da partida foi o oposto brasileiro Darlan, estreante em Olimpíadas, com 25 pontos. Do lado italiano, quem mais marcou foi Yuri Romano, que anotou 20 pontos. O Brasil está em Paris com Bruninho, Cachopa, Adriano, Lucarelli, Lukas Bergmann,  Alan, Darlan, Flávio, Isac, Lucão, Thales, Honorat, e Leal  – este último lesionou a panturrilha e não entrou em quadra neste sábado (27).

O torneio em Paris 2024 reúne 12 equipes, divididas em três grupos com quatro seleções. As duas duas melhores em cada chave avançam às quartas de final, assim como as duas equipes melhores terceiras colocadas.

“O jogo é daqui quatro dias, precisamos focar em adaptar o horário. Sabemos de coisas que precisamos adaptar e ajustar. Todo jogo tem pressão. Olimpíada sempre tem do primeiro até o final. Time que quer ganhar tem que saber que terá isso. Quem vem sem pressão é porque não tem expectativa. Nós mesmos acreditamos no nosso potencial. A pressão positiva vem de nós”, concluiu Lucarelli.
 

O Brasil busca o tetracampeonato olímpico em Paris. O país foi campeão nas edições de Barcelona (1992), Atenas (2004) e na Rio 2016. Nos Jogos de Pequim (2008), a seleção chegou à final, mas foi superada pelos Estados Unidos, e amealhou a primeira prata. A segunda viria quatro anos depois, quando sofreu revés da Rússia na decisão do ouro. Na última edição dos Jogos (Tóquio 2020), o Brasil terminou na quarta posição, após perder a disputa do bronze para a Argentina.

Próximos jogos do Brasil

Quarta-feira (31)

4h – Brasil x Polônia

Sexta-feira (2 de agosto)

8h – Brasil x Egito

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Futebol feminino: TV Brasil transmite decisão entre Vasco e Paysandu


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A TV Brasil – emissora da Empresa Brasil de Comunicação – EBC – transmitirá, com exclusividade, o segundo confronto da final do Campeonato Brasileiro Feminino da Série A3, ao vivo, neste sábado (27), às 21h. A jornada da emissora pública para a decisão Vasco (RJ) x Paysandu (PA) começa às 20h45 com o pré-jogo que traz informações sobre a disputa no estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro.

O Vasco ganhou a primeira partida – 2×1 – e está em vantagem contra o rival paraense no duelo de volta. Fora de casa, a equipe cruzmaltina venceu o Papão no estádio da Curuzu, em Belém, no Pará. Um empate basta para a equipe carioca se sagrar campeã da Série A3.

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A finalíssima na telinha da TV Brasil terá a narração de Luciana Zogaib. Os comentários serão das jornalistas Brenda Balbi e Rachel Motta. A equipe do canal público também faz reportagens e acompanha os lances no estádio Luso Brasileiro. Marília Arrigoni traz as notícias sobre o Vasco e Igor Santos faz a cobertura do Paysandu diretamente do gramado.

A emissora exibiu também os quatro jogos das semifinais da competição. Para chegar à decisão, Vasco  e o Paysandu eliminaram, respectivamente, Ação (MT) e Vitória (BA). As quatro equipes já garantiram acesso para a Série A2 do Brasileirão Feminino, em 2025.

Saiba como assistir aos jogos do Brasileirão Feminino Série A3 na TV Brasil

A transmissão dos duelos das fases finais da Série A3 do Brasileirão Feminino faz parte da estratégia da TV Brasil de ampliar a presença do esporte na sua programação. O canal também apresenta atualmente os jogos das Séries A1 e A2 da modalidade, a Série B do Campeonato Brasileiro e a Liga de Basquete Feminino (LBF). 

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), que reúne 98 emissoras afiliadas, os torcedores de todo o país poderão ver as partidas e acompanhar seus times na disputa pela taça.

Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua cidade

Como foi o primeiro jogo da final

 A TV Brasil transmitiu com exclusividade o primeiro jogo da decisão do Campeonato Brasileiro Feminino da Série A3 no último domingo (21). O Vasco superou o Paysandu por 2 x 1 em partida equilibrada no estádio da Curuzu, em Belém, capital do Pará.

A equipe do Rio de Janeiro abriu o placar com o gol de Graci logo aos oito minutos do primeiro tempo. O Vasco balançou as redes novamente com Larissa no início do segundo tempo, aos seis minutos. Stephany descontou para o Paysandu aos 29 minutos, mas o Papão não conseguiu reverter o resultado negativo.

Para alcançar a decisão da Série A3 do Brasileirão, o Vasco superou o Ação (MT) nas semifinais. Nas fases prévias, o time carioca venceu o Vila Nova (ES), Pinda Ferroviária (SP) e Coritiba (PR).

Já o Paysandu (PA) passou pelo Vitória (BA) nas semifinais. Nos jogos eliminatórios anteriores, o Paysandu conquistou vaga sobre Esmac (PA), Tiradentes (PI) e Atlético Rio Negro (RR).

Sobre a competição

Com 32 clubes, a edição de 2024 da Série A3 do Brasileirão Feminino reúne os campeões estaduais ou os times melhores classificados nesses campeonatos e os clubes rebaixados da Série A2. A competição é disputada em formato de torneio com jogos eliminatórios em rodada dupla com partidas de ida e volta. As quatro equipes que chegarem às semifinais da Série A3 sobem para a Série A2.

Ao vivo e on demand   

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O aplicativo (app) pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV:  https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv

Serviço

Brasileirão Feminino – Série A3 2024 na TV Brasil
Sábado, dia 27/7, 20h45 – Vasco x Paysandu

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Basquete masculino na Olimpíada tem Brasil de volta e show de craques


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Neste sábado (27) será dada a partida em um dos torneios mais badalados entre as muitas atrações no cardápio esportivo dos Jogos Olímpicos de Paris. A programação do basquete masculino tem quatro jogos hoje, começando com o duelo entre Austrália e Espanha, às 6h (horário de Brasília). O cronograma também reserva a estreia do Brasil, às 12h15, diante da seleção da casa, a França. A primeira fase, composta por 12 equipes divididas em três chaves com quatro seleções cada, será toda disputada na cidade de Lille. Já os mata-matas (jogos eliminatórios) serão em Paris. Em 2024, o torneio chega com diversas atrações, principalmente para os fãs brasileiros.

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Um bom termômetro do naipe dos atletas que estarão no torneio é que três foram porta-bandeira de seus países na cerimônia de abertura dos Jogos: LeBron James (Estados Unidos), Giannis Antetokounmpo (Grécia) e Dennis Schröder (Alemanha). Outra forma de se perceber o talento à disposição é que 12 dos últimos 15 prêmios de MVP (sigla em inglês para Jogador Mais Valioso) da NBA, a liga norte-americana de basquete, a mais forte do mundo, foram conquistados por jogadores que estarão presentes em Lille: LeBron venceu três destes; Antetokounmpo outros dois. Nikola Jokic, da Sérvia, com mais três e os americanos Stephen Curry (dois), Kevin Durant e Joel Embiid (ambos com um) são os outros vencedores neste recorte.

As duas últimas campeãs do mundo, Alemanha e Espanha, estão presentes. O Canadá, medalhista de bronze no último Mundial e repleto de atletas da NBA no plantel, também. Assim como a Austrália, bronze em Tóquio. 

Paris 2024 Olympics - Basketball Training - Pierre Mauroy Stadium, Villeneuve-d'Ascq, France - July 24, 2024. LeBron James of the U.S. during training. REUTERS/Brian Snyder

 LeBron James, hoje aos 39 anos, volta a uma Olimpíada depois de 12 anos. Ele integra a seleção norte-americana que tem ainda Stephen Curry , Kevin Durant, Anthony Edwards, Jayson Tatum e Devin Booker.- Reuters/Brian Snyder/Direitos Reservados

Mas não há como negar que todos os olhos estarão na seleção dos Estados Unidos, que volta a levar às quadras o que tem de melhor. São quatro ouros nas últimas quatro Olimpíadas, mas as duas últimas campanhas encontraram percalços, com elencos desfalcados. Desta vez, a federação do país fez um trabalho para convencer os atletas de mais renome a defenderem a seleção norte-americana. LeBron James, hoje aos 39 anos, volta a uma Olimpíada depois de 12 anos. Stephen Curry, aos 36 anos, jogará a competição pela primeira vez na carreira. O veterano Kevin Durant chega para tentar o quarto ouro consecutivo de sua carreira. O resto do elenco é composto por jogadores estabelecidos como estrelas mais jovens na NBA, como Anthony Edwards, Jayson Tatum e Devin Booker.

Junto a tantos pesos-pesados, aparece o Brasil. Depois de ficar de fora de Tóquio e disputar os Jogos do Rio como país-sede, a seleção voltou a conquistar na quadra uma vaga olímpica depois de doze anos. O gostinho da vitória na final do Pré-Olímpico contra a anfitriã Letônia, há pouco menos de três semanas, permanece na boca dos jogadores brasileiros, que chegam à França sem pressão por resultados. O ala-armador Vitor Benite, um dos três atletas (junto com Marcelinho Huertas e Raulzinho) que têm participação olímpica no currículo, oferece uma perspectiva diferente da simples presença do Brasil entre as 12 seleções.

“O torcedor brasileiro está muito acostumado a ganhar, mas pouco acostumado a curtir o esporte. No basquete, estar nas Olimpíadas por si só já é algo muito grande para o país. Basta olhar para a Europa: a Itália, a Croácia e a Eslovênia do Luka Doncic [astro do Dallas Mavericks, da NBA] ficaram de fora. É lógico que temos muita ambição de ir bem, uma medalha seria um sonho mas ter chegado lá mostra que o que vem sendo feito está funcionando. Quem apoia e quer ajudar no crescimento do basquete do Brasil tem que utilizar isso, independente do que acontecer daqui para frente”, diz o atleta de 34 anos.

Vitor Benite - seleção brasileira de basquete - masculina - Brasil

O ala-armador Vitor Benite (foto) é um dos dos três atletas da seleção – junto com Marcelinho Huertas e Raulzinho – com experiência de Olimpíadas anteriores – Reprodução Instagram/Vitor Benite

Seleção brasileira chega com energia renovada

Se apenas três atletas brasileiros têm experiência em Olimpíadas, nove vão estrear. E pegaram um grande desafio logo na primeira vez. O Brasil está no grupo B. A França, dona da casa que tem a jovem estrela Victor Wembanyama no elenco, é a adversária na estreia. Depois, a Alemanha. Por último, o Japão. Os dois mais bem colocados de cada chave avançam às quartas, assim como os dois melhores terceiros colocados no geral. 

“Como vai ser a primeira para muitos aqui, todo mundo está ansioso. Até por termos no nosso grupo o atual campeão do mundo e a seleção da casa, toda aquela atenção com o Wembanyama. Mas jogar essas competições super importantes é realizar sonhos para mim e me faz crescer como jogador”, revela o armador Georginho.

No Pré-Olímpico da Letônia, o técnico do Brasil, o croata Aleksandar Petrovic, que comandou a seleção de 2017 a 2021 e retornou em abril deste ano, encontrou algumas respostas sobre como montar a equipe. Ele está otimista.

“Esta seleção tem uma defesa ferrenha. Foi ela que nos salvou no Pré-Olímpico. Agora estamos encontrando um ritmo mais fluido no ataque. Penso que vamos praticar um ótimo basquete na Olimpíada. Temos no mínimo duas ou três opções de como jogar contra a França. Chegamos preparados e temos chances de ir às quartas”, acredita o treinador.

Uma das respostas encontradas em Riga foi Bruno Caboclo. O atleta de 28 anos, que tem 2,06m de altura e 2,31m de envergadura, se encontrou como pivô de uma formação mais baixa e flexível. Ele foi eleito o melhor jogador do torneio.

“Acho que posso dizer que estou na minha melhor fase. Uma versão diferente. Mais protagonista. Isso aconteceu porque antes exploravam mais o meu lado defensivo mas começaram a ver também o meu potencial ofensivo e usar mais isso. Estou vindo de três anos muito bons e pretendo continuar neste ritmo”, expõe Caboclo.

Gui Santos, Petrovic, Didi, seleção brasleira de basquete masculino - Paris 2024 - Brasil

O técnico Petrovic conversa com o jogador Gui Santos (esquerda) e Didi durante treino da seleção brasileira em Paris Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

No caminho até a vaga, também chamou a atenção como Petrovic rodou o elenco. Jogadores que começaram com poucos minutos ou vindo do banco tiveram mais chances nos últimos jogos e vice-versa. A sensação no grupo é de que todos podem ser úteis.

“Na seleção não é só um jogador que vai dar show sempre. Se um estiver mal, outro vai compensar. Essa é a nossa identidade, todos estão aqui por todos. No Pré-Olímpico, eu estava sendo titular mas na final não comecei. Mas acabou sendo um dos jogos em que eu mais tive minutos. Independente de quem começa ou termina a partida, o importante é lá em cima no placar estar o Brasil sempre na frente”, pontua o ala Gui Santos.

* Igor Santos é comentarista de basquete no programa Stadium, da TV Brasil

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Fabiana Murer aposta em medalhas para o atletismo brasileiro em Paris


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Fabiana Murer sabe bem o que é representar o Brasil em uma Olimpíada. Atleta do salto com vara, ela foi campeã mundial e panamericana e disputou três Olimpíadas. Na tarde desta sexta-feira (26) ela passou pela fanfest do Parque Villa-Lobos, em São Paulo, para conversar e tirar fotos com o público. E fez suas apostas sobre o atletismo em Paris.

“A gente está indo com uma delegação bem grande para Paris, mas sempre é muito difícil. Buscar medalha é sempre muito competitivo, mas nós temos sim, duas grandes chances de medalha”, falou ela hoje, em entrevista à Agência Brasil.

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Sua primeira aposta é sobre os 400 metros com barreiras masculino, com Alison dos Santos, mais conhecido como Piu. “Ele tem muitas chances de medalha de ouro, mas vai ser uma prova disputadíssima, mas acho que medalha ele vai ter”, comentou.

Sua outra expectativa positiva é sobre Caio Bonfim, da marcha atlética 20 km. “Ele foi medalhista no Mundial do ano passado e vem super bem, fez todo o treinamento direitinho”.

Uma terceira medalha, disse ela, pode ser conquistada no revezamento misto da marcha atlética, com Caio Bonfim e Viviane Lyra. “A Viviane Lyra competiu bem no ano passado, no Mundial e, o Caio, nem se fala. Ele está super bem. Então, juntando os dois numa prova, pode sair medalha também”, comentou.

Além da boa expectativa sobre o desempenho dos atletas brasileiros, Murer disse esperar muitos recordes sendo batidos nas provas de atletismo em Paris. “Vejo que virão muitos recordes, não só olímpicos, mas eu acho que vai sair recorde mundial. Nas competições disputadas esse ano, já teve muitos recordes mundiais sendo batidos como nos 400 metros com barreiras feminino. A Sydney McLaughlin-Levrone, americana, bateu recorde nos trials americanos. E ela vem muito forte, mas também tem uma holandesa, a Femke Bol, que também correu sua melhor marca esse ano. E o Armand Duplantis, do salto com vara masculino, já bateu recorde do mundo esse ano, saltando 6,24 metros, e eu tenho certeza que ele vai pro recorde esse ano também na Olimpíada”, comentou.

Em entrevista à Agência Brasil, Murer ainda recordou a sensação de estar em uma Olimpíada. “É sempre emocionante. Estar numa Olimpíada ou assistir dá aquela saudade, aquela vontade de estar na vila de novo, de sentir aquele frio na barriga e toda a expectativa da competição. Mas agora eu estou aqui só na torcida”, falou. “A Olimpíada é muito especial, é o sonho do atleta. Foi meu sonho quando eu entrei no esporte. E eu fui para três Olimpíadas. Então agora é curtir cada momento e torcer por nossos atletas”.

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Abertura da Olimpíada divide opinião do público na fanfest de SP


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A transmissão da abertura da Olimpíada de Paris atraiu muita gente para a fanfest do Parque Villa-Lobos na tarde desta sexta-feira (26), na capital paulista. Sentadas em bancos, gramados, sobre cangas ou em arquibancadas, as pessoas presentes à fanfest vibraram muito quando os sete mega-telões mostraram os atletas brasileiros navegando pelo rio Sena.

Pela primeira vez na história, a abertura da Olimpíada foi realizada fora de um estádio. Em Paris, as apresentações musicais e artísticas ocorreram nas ruas, edifícios e até nos telhados da capital francesa, às margens do Rio Sena. Também de forma inovadora, as comitivas de atletas e delegações desfilaram em barcos.

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Todo esse ineditismo dividiu opiniões tanto nas redes sociais como também na fanfest. A maioria das pessoas entrevistadas pela reportagem da Agência Brasil aprovou a inovação trazida pela França. Mas houve quem tenha achado tudo “muito estranho”.

“Achei essa abertura diferente, as músicas meio chatas no início. Essa coisa dos barcos foi interessante, mas não está muito empolgante. Está meio cansativa”, disse Alessandra Caetano Soares, servidora pública do Rio Grande do Sul.

Ela considerou interessante que a abertura tenha sido feita fora do estádio. Mas ainda assim, achou estranho o formato escolhido por Paris. “É legal ser feito ao ar livre porque daí tem participação popular muito maior. Mas ela foi diferente, estranha. A gente estranha quando as coisas mudam, né?”, disse ela.

Já a médica Amanda Félix Santos também achou o formato diferente, mas aprovou o evento. “É um evento bem diferente. Antes costumava ser em estádios, mas eu estou achando legal. Para quem está assistindo de fora, fica bem bacana. Imagino que para quem estava lá, deve ser um pouco mais monótono mesmo, mas para quem está assistindo de fora está bem bacana”, falou ela.

O engenheiro de computação e ex-atleta Eliel Alencar gostou da abertura, principalmente pela diversidade. “Vim aqui na fanfest prestigiar [a abertura] também como ex-atleta. Essa é uma celebração de todos os esportes e da união das pessoas não somente por meio do esporte. E essa Olimpíada, em especial, traz cultura, diversidade e representatividade. Eu acho que a cultura francesa mostra para nós que uma Olimpíada – e toda sua infraestrutura – pode ser feita em qualquer lugar. Seja com toda uma estrutura técnica de filmagem ou em um ambiente aberto, com a natureza participando, que é a demonstração do que está acontecendo. A chuva [que caiu hoje sobre Paris] não empata nada, ela vem abrilhantar ainda mais [o evento]”, falou ele.

O contador Anderson Rodrigues, que sempre gostou muito das Olimpíadas, também aprovou o novo formato. “É bem diferente. Há mais de 100 anos que é feito tradicionalmente dentro de um estádio, um estádio olímpico, mas agora a França quebrou esse protocolo e está fazendo no Rio Sena. Estou gostando bastante, é bem diferente do que a gente está acostumado da forma tradicional. Vai ficar marcado na história, com certeza”, disse ele.

Rodrigues aprovou também a escolha dos dois porta-bandeiras do Brasil: Isaquias Queiroz (canoagem) e Raquel Kocchann (rugby de sete). “Achei bem bacana incentivar a vida, com a Raquel [que enfrentou um câncer]. E o Isaquias Queiroz também, isso está enaltecendo todos os feitos que ele já fez”, comentou.

Expectativa

Se a abertura dividiu o público da fanfest, não houve divisão quanto à expectativa de conquista de medalhas pelos atletas brasileiros. Nesse caso, houve unanimidade: todos esperam um bom desempenho em Paris.

“Eu acho que no skate a Raíssa [Leal] vai mandar bem. Na ginástica artística também. Eu gosto muito da natação, mas eu não tenho acompanhado como é que está o pessoal. E, infelizmente, o futebol [masculino] ficou de fora”, falou Alessandra Caetano Soares.

A médica Amanda Félix Santos aposta em uma medalha para a ginasta Rebeca Andrade. “Acho que ela vai arrasar”, disse. Ela também espera por um bom desempenho das meninas da ginástica rítmica. “Parece que elas estão bem fortes”, comentou.

Já o ex-atleta Eliel Alencar espera por um bom desempenho na natação. “O Brasil vai com tudo na natação, que eu sou muito fã. Sou ex-atleta de natação, então sou suspeito. Bora Brasil!”, falou.

Anderson Rodrigues, por sua vez, traçou um panorama sobre os atletas que ele acha mais provável conseguirem medalhas em Paris. “As minhas expectativas são as melhores. Os esportes que eu mais gosto de acompanhar são o vôlei. Então eu estou na expectativa do vôlei feminino ser tricampeão olímpico. No masculino, eles não estão tão em alta, mas espero que eles cheguem à final. Gosto do tênis de mesa também e estou na expectativa do Hugo Calderano chegar na semifinal para beliscar uma medalhinha. No judô, gosto bastante, da Mayra [Aguiar], do Daniel [Cargnin] e do Baby [Rafael Silva]. Estou na expectativa aí de bastante medalha. E tem também a Rebeca Andrade. Espero que ela consiga ser bicampeã olímpica no salto. E tem a Raíssa [skate], que vai ter um páreo duro contra as três japonesas, mas ela vai conseguir o ouro, com certeza”.

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Paris abre Olimpíada com inédita cerimônia a céu aberto


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A terceira Olimpíada a ser sediada em Paris começou com uma ousadia. Pela primeira vez na história, uma cerimônia de abertura dos jogos foi realizada fora de um estádio. Misturando trechos pré-gravados com apresentações ao vivo, a festa aconteceu ao longo de um trecho de 6 quilômetros do Rio Sena, no coração da capital francesa. A chuva foi presença constante e, embora forte em alguns momentos, não atrapalhou o espetáculo a céu aberto.

Paris 2024 Olympics - Opening Ceremony - Paris, France - July 26, 2024. Athletes of Brazil aboard a boat in the floating parade on the river Seine during the opening ceremony. Reuters/Angelika Warmuth/Proibida reprodução

Atletas brasileiros desfilam pelo rio Sena. Foto: Reuters/Angelika Warmuth/Proibida reprodução

As delegações com os atletas dos países participantes dos jogos desfilaram em embarcações pelo Sena. Conforme a tradição olímpica, a delegação da Grécia foi a primeira, seguida pela delegação dos atletas refugiados olímpicos. Os anfitriões franceses fecharam o desfile das nações. A maioria dos países dividiam uma mesma embarcação. Outras, ocupavam um barco inteiro. Foi o caso dos brasileiros, liderados pelos porta-bandeiras Raquel Kochhan, capitã da seleção feminina de rugby sevens, e Isaquias Queiroz, campeão olímpico da canoagem velocidade.

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Em meio ao desfile dos barcos, atrações musicais e espetáculos de dança foram acontecendo às margens do Rio Sena, tendo como pano de fundo prédios históricos de Paris. Coube à cantora norte-americana Lady Gaga apresentar o primeiro número musical da noite, homenageando os famosos cabarés de Paris. 

Paris 2024 Olympics - Opening Ceremony - Paris, France - July 26, 2024. Torchbearers Teddy Riner and Marie-Jose Perec light the Olympic cauldron during the opening ceremony. REUTERS/Ueslei Marcelino

Atletas acendem a tocha olímpica – Foto: Reuters/Ueslei Marcelino/Proibida reprodução

Enquanto isso, a cerimônia exibia um misterioso condutor da tocha olímpica percorrendo vários lugares icônicos da capital francesa. Dos subterrâneos da cidade, até locais como a Catedral de Notre Drame, o Museu do Louvre e o Museu D’Orsay. O percurso do condutor serviu como base para que a cerimônia fizesse referências à história e às artes da França, passando pela pintura, literatura, teatro e cinema. Fatos históricos também foram lembrados, como a Revolução Francesa, com a representação da rainha Maria Antonieta após ter sido decapitada na guilhotina.

A Marselhesa, hino da França, foi interpretada pela mezzo soprano Axelle Sain-Cirel, posicionada no alto do Grand Palais. Um trecho da cerimônia homenageou as mulheres francesas. Dez estátuas com importantes figuras históricas do país emergiram do Rio Sena. Entre elas estava a da filósofa Alice Milliat, que lutou pelo direito das mulheres participarem das Olimpíadas no início do século 20. Esta é a edição de Jogos Olímpicos com a maior participação feminina na história. 

A Ponte Debilly virou uma grande passarela, com um desfile de expoentes da moda. O local também foi palco para uma celebração da diversidade de corpos, da música e da dança.

Paris 2024 Olympics - Opening Ceremony - Paris, France - July 26, 2024. A laser show is projected from the Eiffel Tower during the opening ceremony of the 2024 Summer Olympics. Brian Inganga/Pool via REUTERS

Olimpíadas 2024 – Foto: Reuters/Brian Inganga/Proibida reprodução

Autoridades e jornalistas foram alocados em um espaço na Praça do Trocadero, próximo à Torre Eiffel, perto do ponto final do desfile dos barcos com as delegações. 

Em discurso, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, exaltou o espírito de solidariedade dos Jogos Olímpicos e clamou pela união da humanidade na diversidade. O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou abertos a 33ª edição dos Jogos Olímpicos.

No trecho final da cerimônia, a Torre Eiffel se tornou a grande estrela do espetáculo. Ao invés dos tradicionais fogos de artifício, um show de luzes e lasers potentes, sincronizados com a trilha sonora, fez brilhar o monumento mais famoso da França. 

A tocha olímpica ressurgiu no palco montado e foi entregue pelo condutor misterioso a Zinedine Zidane, ex-jogador campeão mundial de futebol. Depois passou pelas mãos de estrelas internacionais do esporte, começando pelo tenista espanhol Rafael Nadal. Depois, já em uma lancha no Rio Sena, se juntaram a ele a ex-tenista norte-americana Serena Willians; a ex-ginasta romena Nadia Comaneci e o ex-velocista norte-americano Carl Lewis.

De volta à terra firme, o revezamento da tocha contou com vários atletas, tendo o Museu do Louvre como cenário até o Jardin des Tuileries, ou Jardins das Tulherias. Lá o judoca Teddy Riner, tricampeão olímpico do judô, e a ex-atleta Marie- José Pérec, tricampeã olímpica no atletismo, acenderam juntos a pira olímpica, alocada em um gigantesco balão, que pairou no céu de Paris. 

Paris 2024 Olympics - Opening Ceremony - Paris, France - July 26, 2024. General view of performers by the Conciergerie during the opening ceremony. REUTERS/Adnan Abidi

Abertura das Olimpíadas 2024 – Foto: Reuters/Adnan Abidi/Proibida reprodução

A cerimônia foi encerrada com uma emocionante apresentação da cantora canadense Celine Dion. Ela era uma das atrações mais aguardadas do evento e cantou L’Hymne à L’Amour, clássico de Edith Piaf, em um dos andares da Torre Eiffel.

As competições em Paris começaram na quarta-feira (24), mas neste sábado (27), serão distribuídas as primeiras medalhas da Olimpíada. 

Os jogos na capital francesa seguem até 11 de agosto.

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