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Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris foi dourado para o Brasil do início ao fim das provas no Stade de France nesta sexta-feira (30). Após o ouro conquistado pela manhã por Júlio César Agripino, nos 5.000 metros, nesta tarde Petrúcio Ferreira se tornou tricampeão nos 100m da classe T47 (deficiências dos membros superiores) e Ricardo Mendonça também garantiu a medalha de ouro nos 100m da classe T37 (paralisados cerebrais). E ainda teve a classificação de Thalita Simplício, atual campeã mundial nos 400m, à final da mesma distância na classe T11 (deficiências visuais). Ela venceu com sobra a bateria classificatória com o tempo de 58s56. A velocista potiguar, vice-campeã nos Jogos de Tóquio, vai brigar pelo ouro às 16h14 (horário de Brasília) deste sábado (31).

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Nascido em São José do Brejo da Cruz, no sertão pernambucano, Petrúcio Ferreira arrancou para a vitória nos 100m até cruzar a linha de chegada com o tempo de 10s68, deixando para trás o norte-americano Korban Best, medalha de prata e o marroquino Aymane El Haddaoui, com o bronze – ambos terminaram a prova empatados com a marca de 10s75.

Além dos três ouros paralímpicos nos 100m – o obtido hoje e os de Tóquio 2020 e Rio 2016 – Petrúcio Ferreira coleciona ainda outras três medalhas: bronze nos 400m classe T47 (Tóquio) e prata na mesma prova na Rio 2026, além de um prata no revezamento 4 x 100m também na Rio 2016.

“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, revelou Petrúcio após a vitória, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O paraibano, de 27 anos, perdeu parte do braço esquerdo após sofrer um acidente com uma máquina de moer capim. Talentoso pela agiliade com a bola no futsal, ele chamou atenção de um treinador e migrou para o altetismo.

A tarde também foi de festa para o velocista Ricardo Medonça. Natural de Natividade (RJ), o atual campeão mundial nos 100m T37, largou mal, mas fez uma prova de recuperação até vencer com o tempo de 11s07, 19 centésimos à frente do indonésio Saptoyogo Purnomo (1s26), medaha de prata, e de Andrei Vdovin (11s41) – atleta paralímpico neutro – que completou o pódio com o bronze.

“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais”, celebrou Ricardo Mendonça, natural de Natividade (RJ), que nos Jogos de Tóquio foi bronze na provas dos 200m T37.

As provas do atletismo se estenderão até 8 de setembro, último dia da Paralimpíada. A modalidade é a que soma mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos. O total de pódios com as conquistas desta sexta (30) – três ouros e um bronze –  subiu para 174 (51 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze).

Ministério do Esporte apresenta Guia dos Jogos Paralímpicos de Paris


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O Ministério do Esporte divulgou o guia Paris 2024 com informações sobre atletas, procedimentos e investimentos federais no esporte paralímpico brasileiro.

Com informações sobre programas e leis de incentivo aos atletas, a cartilha apresenta dados sobre conquistas com o apoio desses investimentos, como medalhas e ascensão no ranking mundial do paradesporto.

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A cartilha também explica adaptações feitas nos esportes, considerando as classificações das deficiências. As modificações variam de acordo com o esporte e nível de suporte necessário pelo atleta. No atletismo, os atletas têm a possibilidade de usarem o cordão de ligação. Na bocha, o uso de hastes, calhas e instrumentos de auxílio, além da presença de assistentes esportivos.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris, que começaram nesta quinta-feira (29), o Brasil vai competir com a maior delegação da história em evento fora do país. Do total de 280 atletas, 274 pertencem ao programa Bolsa Atleta, 98% foram convocados.

Entres as 22 modalidades, a delegação brasileira está presente em 20 categorias, sendo: tênis de mesa, ciclismo, futebol de cegos, badminton, bocha, canoagem, esgrima, halterofilismo, hipismo, judô, goalball, natação, remo, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado.

Confira mais informações sobre os atletas e incentivos no Guia das Paralimpíadas.

* Estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão.

Tênis de mesa: Brasil vai à semi nas duplas e crava 2º bronze em Paris


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

As brasileiras Bruna Alexandre e Danielle Rauen avançaram às semifinais de duplas femininas do tênis de mesa na classe W20 (atletas andantes) e já asseguraram ao menos a medalha de bronze, a segundo o país na modalidade, na Paralímpíada de Paris. Nesta sexta-feira (30), Bruna e Dani venceram com facilidade as ucranianas Iryna Shynkarova e Maryna Lytovchenko, por 3 sets a 0 (parciais de 11/04, 11/02 e 11/03), pelas quartas de final na Arena Paris Sul.

Como no tênis de mesa não há disputa de terceiro lugar, Bruna e Danielle já têm lugar garantido no pódio, resta saber qual. As mesa-tenistas disputam as semifinais neste sábado (31) a partir das 7h (horário de Brasília), contra as australinas australianas Yang Qian e Lei Lina, bicampeãs paralímpicas (Tóquio 2020 e Rio 2025). Se vencerem se classificam à final valendo ouro. Em caso de derrota, levarão o bronze.

“A gente merece muito esse resultado. Obviamente a gente vai buscar muito mais. Vamos pegar a Austrália na semi. A gente jogou com elas este ano em Montenegro, vencemos mas é um jogo bem difícil. Elas são campeãs da Rio 2016 e Tóquio 2020, mas a gente merece muito. A gente treinou muito para estar aqui”, disse Bruna Alexandre, após a classificação, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Natural de Criciúma (SC), Bruna, de 29 anos, está em sua quarta Paralimpíada. Prata em Tóquio 2020 e bronze na na Rio 2016, a mesa-tenista perdeu o braço direito, aos seis meses de vida, quando precisou ser submetida a uma amputação, em razão de uma trombose provocada por uma injeção mal aplicada. Há poucas semanas, Bruna fez história em Paris, ao se tornar a primeira brasileira a disputar tanto a Olimpíada quanto a Paralimpíada.

Horas antes da alegria da classificação nas duplas femininas, Bruna e Dani amargaram derrotas em suas respectivas duplas mistas. Ao lado do compatriota Paulo Salmin, com quem divide o atual título mundial, Bruna foi superada pelos ucranianos Iryna Shynkarova e Viktor Didukh, por 3 sets a 0, em partida das quartas da classe XD17 (atletas andantes). Também pelas quartas, a dupla de Dani Rauen com Luiz Manara perdeu de virada para os poloneses Piotr Gruszien e Karolina Pek, cabeças de chave número 1, também por 3 set a 2.

“O tênis de mesa é muito mental, a gente fala que o mental vale muito mais que o físico. Eu perdi um jogo na mista para a dupla número 1 do mundo, saí muito triste, fiquei muito sentida mesmo, mas tive que virar a chave muito rápido. Até faleu com a Bruna: se a gente vai ganhar eu não sei, mas vamos nos dedicar muito para isso. Então saímos com a vitória e a gente está muito feliz com isso”, comemorou Dani, catarinense de São Bento do Sul, que sofre como artrite reumatóide juvenil, diagnosticada aos quatro anos de idade.

As brasileiras Cátia Oliveira e Joyce  Quinzote arremataram o bronze, a primeira medalha do pais no tênis de mesa  em Paris, nesta sexta (30), após derrota para as sul-coreanas Su Yeon Seo e Jiyu Yoon, por 3 sets a 0 (parciais de 06/11, 09/11 e 11/13),  nas semifinais da classe WD5 (atletas cadeirantes). 

Prazo para adesão ao Desenrola Fies é prorrogado até 31 de dezembro


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

Com um total de 351.696 contratos já renegociados, o prazo para adesão ao Desenrola Fies foi novamente prorrogado – desta vez, até 31 de dezembro. O programa permite a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em maio, o prazo para adesão já havia sido prorrogado e venceria neste sábado (31).

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os contratos renegociados geraram um desconto de R$ 12,8 bilhões e uma redução da dívida total de R$ 16,1 bilhões para R$ 3,2 bilhões. As renegociações resultaram em R$ 677 milhões em restituição aos cofres públicos, por meio de pagamentos à vista.

Entenda

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Gerido pelo Ministério da Educação e operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Desenrola Fies oferece condições especiais, incluindo descontos para estudantes inscritos no Cadastro Único. Alunos com dívidas em contratos firmados até 2017 e inadimplentes até 30 de junho de 2023 podem solicitar a renegociação.

As condições de renegociação variam de acordo com o tempo de inadimplência e se o estudante pertence a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) até 30 de junho de 2023 ou foi beneficiário do auxílio emergencial pago em 2021.

Estudantes com dívidas em atraso há mais de 360 dias e inscritos no CadÚnico ou beneficiários do auxílio emergencial podem obter descontos de 92%, se o atraso for entre 360 dias e cinco anos; e de 99%, se o atraso for superior a cinco anos.

Para os que não estão no CadÚnico ou não receberam auxílio emergencial, há outras condições de renegociação com descontos variados, permitindo o parcelamento da dívida em até 15 vezes após o desconto.

Serviço

O ministério e o FNDE disponibilizam o portal Fale Conosco (https://mecsp.metasix.solutions/portal) e o telefone 0800 616161 como meios de sanar dúvidas e obter mais informações sobre o Desenrola Fies, contam com os seguintes canais de atendimento:

– Caixa: aplicativo; contato pelo WhatsApp no número 0800 104 0 104; e ligações pelo número 4004 0 104 (para capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 104 0 104 (para as demais regiões do país).

– Banco do Brasil: aplicativo; contato pelo WhatsApp no número (61) 4004 0001; e ligações para a Central de Atendimento do BB pelo número 0800 729 0001.

Júlio César Agripino é ouro e bate recorde mundial na corrida dos 5 km


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O Brasil estreou em grande estilo no primeiro dia do atletismo na Paralimpíada de Paris com dobrandinha no pódio no Stade de France. O paulista Júlio César Agripino, nascido em Diadema, faturou a medalha de ouro, com direito a recorde mundial e paralímpico, ao concluir a prova dos 5.000 metros da classe T11 (deficiências visuais) em 14min48s85, com três segundos de vantagem sobre o japonês Kenya Karasawa (14min51s48), que ficou com a prata. O sul-matogrossense Yeltsin Jacques, arrematou o bronze, com a terceira posição (14min52s61).

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“Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô”, disse Agripino, de 33 anos, emocionado após conquistar a primeira ouro na carreira em Jogos Paralímpicos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

Em maio, Júlio César, de 33 anos, já se destacara com a prata na mesma prova dos 5.000m no Mundial de Kobe (Japão), vencida pelo compatriota Yeltsin. Aos sete anos de idade, o paulista de Diadema foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea.

“Sempre tive dificuldade para controlar a parte mental, me concentrar. Eu chegava bem condicionado, mas falhava na concentração. Conversei ontem com minha psicóloga, falei que estava um pouco nervoso, mas hoje acordei e pensei, vou ganhar. Ela falou que eu iria reagir bem e foi o que aconteceu”, comemorou Júlio César.

Recuperado de uma lesão, o sul-matogrossensse Yeltsin Jacques, campeão dos 5.000m nos Jogos de Tóquio, também festejou sua medalha de bronze.

“Muito feliz pelo Júlio. Eu tive uma lesão, peguei uma virose, o que acabou atrapalhando um pouco a preparação. Mas como minha esposa disse, você ou chupa o limão azedo ou faz a limonada. Estou com sentimento de missão cumprida”, disse Yeltsin, de 32 anos, que nasceu com baixa visão.

Recordista mundial nos 1.500m classe T11, com o tempo de  3min57s60 – que lhe valeu o ouro nos Jogos de Tóquio – Yeltsin voltará à pista na próxima segunda-feira (2 de setembro). Ele competirá a prova classificatória dos 1.500m, assim como Júlio César Agripino, campeão mundial da prova em Kobe (Japão).

O atletismo é a modalidade que soma mais medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralíimpicos. O total de pódios, com o ouro e bronze conquistados nesta sexta (30), subiu pra 172 ( 49 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze ).

Copa do Brasil: Vasco sai na frente do Athletico por vaga na semi


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O Vasco mostrou força e derrotou o Athletico-PR por 2 a 1 de virada, na noite desta quinta-feira (29) no estádio de São Januário, para ficar em vantagem na disputa por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. A Rádio Nacional transmitiu o confronto ao vivo. Com este resultado o Cruzmaltino avança na competição mesmo com um empate no confronto de volta, que será disputado em Curitiba no dia 11 de setembro.

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Apesar de ver o Furacão abrir o placar aos 31 minutos do primeiro tempo com o volante Christian, o Vasco ficou com a vitória final graças a gols de Puma Rodríguez, aos 34 do segundo tempo, e de Hugo Moura, já aos 47.

Juventude vence

Quem também saiu na frente com uma vitória em casa pelo placar de 2 a 1 foi o Juventude. A equipe gaúcha superou o Corinthians no Alfredo Jaconi. O time de Caxias do Sul contou com gols de Carrillo e Danilo Boza, enquanto Gustavo Henrique descontou para o Timão.

São Paulo empata com Grêmio e chega à semi do Brasileiro Feminino


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O São Paulo garantiu a última vaga para as semifinais do Campeonato Brasileiro de futebol feminino após empatar sem gols com o Grêmio, na tarde desta quinta-feira (29), no estádio do Canindé, em São Paulo, em partida transmitida ao vivo pela TV Brasil.

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Após triunfarem por 2 a 1 em casa na última segunda-feira (26), as Soberanas jogaram com o regulamento para garantirem o 0 a 0 e avançarem para a próxima fase da competição.

O próximo adversário do São Paulo na competição será a Ferroviária, que superou o Internacional nas quartas. Na outra semifinal o confronto será entre Corinthians e Palmeiras.

Veja aqui a tabela atualizada do Campeonato Brasileiro de futebol feminino.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Justiça de SP avalia ampliar torcida única em jogos de futebol


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

Diante dos recentes confrontos entre torcedores de times de futebol, o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) estuda a possibilidade de ampliar a restrição para a presença de torcidas únicas nos jogos de futebol no estado. 

O tema foi debatido, na última semana, entre magistrados e representantes da Federação Paulista de Futebol, das polícias Civil e Militar, da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Nas últimas semanas, foram registradas brigas entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo, em partida pelo Campeonato Brasileiro, e do Nacional do Uruguai e o São Paulo, que se enfrentaram na semana passada, pela Libertadores da América, quando  torcedores e policiais ficaram feridos.

A ideia é que a medida vigore para competições nacionais e internacionais realizadas no estado.

“Mesmo sendo impopular, a medida ainda é necessária, pois leva à uma redução drástica do registro de casos de violência”, disse o juiz José Fernando Steinberg, que participou da reunião, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o Juizado Especial do Torcedor, 432 torcedores foram processados por envolvimento em casos de desacato, agressão e semelhantes entre 2021 e 2024. Não há um levantamento específico sobre o alcance desse tipo de medida ou quanto ela contribui, isoladamente, para prevenir ações violentas por parte de torcedores.

A limitação para acesso por torcida única passou a ser adotada após brigas entre torcedores, dentro e fora do estádio, em 2016, durante partida entre Corinthians e Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. Nos dias seguintes, o promotor público Paulo Castilho propôs a solução de torcida única em clássicos envolvendo os quatro maiores clubes de São Paulo. Na época, a Federação Paulista de Futebol atendeu à recomendação e nos anos seguintes.

Este ano, a medida foi aplicada a todas as partidas disputadas entre Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Ponte Preta e Guarani, e também em clássicos de outros estados, como Bahia, Rio Grande do Norte e Minas Gerais.

Procurada pela reportagem, a Federação Paulista informou que a política de torcida é adotada no “Estado de São Paulo mediante recomendações do Ministério Público e órgãos de segurança pública”, sendo que não existe, atualmente, acordo ou procedimento para a adoção da medida com federações de outros estados ou com a Conmebol. 

Já o Ministério Público disse que “a implementação da torcida única tem sido um sucesso. Demais medidas suplementares ainda estão em análise”. A Secretaria de Segurança estadual não se manifestou sobre o tema.

Biometria facial e bebidas alcoólicas 

O encontro discutiu ainda a adequação das arenas para o acesso dos torcedores por meio de biometria facial conforme exigido pela Lei Geral do Esporte. Estádios com capacidade para mais de 20 mil pessoas são obrigados a usar o reconhecimento facial, a exemplo do que já foi feito no Allianz Parque.

A medida tem gerado controvérsias, pois a biometria levou à prisão de pessoas por erro.

Para o desembargador Sérgio Antonio Ribas, os eventuais erros de identificação pelo sistema não devem impedir a aplicação da medida e disse à Agência Brasil que “a efetivação de detenções só irá ocorrer após checagem completa e exaustiva das identidades pelas autoridades policiais, o que impedirá prisões equivocadas e constrangimento além da abordagem, e se justifica pelo ganho de agilidade que traz para o cumprimento das ordens de prisão”.

Outro tema em discussão pelo grupo é a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios, medida prevista em projetos de lei em tramitação no Legislativo estadual, ainda sem previsão de votação. As propostas avançaram principalmente após a morte da torcedora palmeirense Gabriela Anelli. Ela morreu após ter sido atingida por uma garrafa arremessada por um torcedor do Flamengo durante uma briga entre as torcidas dos dois times, em julho de 2023. 

Vasco e Athletico-PR jogam por vaga nas semifinais da Copa do Brasil


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

Valendo pelas quartas de final da Copa do Brasil, Vasco e Athletico-PR voltam a se enfrentar nesta quinta-feira (29), apenas quatro dias após a conturbada partida entre as duas equipes pelo Campeonato Brasileiro. O duelo, que será disputado a partir das 20h (horário de Brasília) em São Januário, terá a transmissão da Rádio Nacional.

Após eliminar o Atlético-GO nas oitavas da Copa do Brasil e se recuperar no Brasileiro, o Vasco volta a sua atenção para a Copa do Brasil. O time do técnico Renato Paiva vem de uma sequência de seis jogos de invencibilidade e quer levar um bom resultado para o Paraná. O Cruzmaltino terá a ausência do lateral Pedro Henrique, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O atacante David também é desfalque após ser internado com celulite facial. Outro desfalque é o meia Philippe Coutinho, que se recupera de uma infecção de Covid. Por outro lado, o reforço Jean David será relacionado e pode fazer sua estreia.

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Dividido em três competições, o Atheltico-PR quer repetir 2019 e levantar a taça nacional. O técnico Martín Varani terá os retornos de Mateo Gamarra e Bruno Zapelli, que não jogaram a partida da última segunda-feira (26). Por outro lado, o Furacão não contará com o volante Fernandinho e com o atacante Pablo, desfalques por causa de lesões musculares. Além deles, Praxedes e Zé Vitor também estão fora do confronto por já terem disputado a Copa do Brasil por outras equipes.

Essa será a terceira oportunidade na qual as equipes se enfrentam na competição nacional, com uma classificação para cada lado.

Veja aqui a tabela atualizada da Copa do Brasil.

* Colaboração de Pedro Amorim (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

Phelipe Rodrigues conquista prata para o Brasil nos 50 metros livre


Atletismo leva mais 2 ouros com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça

O primeiro dia de disputas da natação nos Jogos Paralímpicos de Paris já viu o Brasil em todos os lugares do pódio. Depois do ouro de Gabriel Araújo nos 100 metros costas classe S2 (atletas com grande limitação físico-motora) nesta quinta (29), Phelipe Rodrigues conquistou a prata nos 50 metros livre S10 (atletas com deficiência física de baixo comprometimento) e Gabriel Bandeira trouxe o bronze nos 100 metros borboleta S14 (atletas com deficiência intelectual).

Phelipe Rodrigues chegou a Paris com o status de maior medalhista do Brasil em atividade. Os oito pódios viraram nove depois de uma prova forte na final dos 50 metros da classe S10. O pernambucano de 34 anos – que está na quinta Paralimpíada da carreira, medalhando em todas – competiu braçada a braçada com o australiano Thomas Gallagher, que acabou campeão com o tempo de 23s40. O brasileiro fechou com 23s54.

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“Muito feliz por ter conquistado a minha nona medalha em Jogos Paralímpicos. Uma medalha de prata, muito próxima do ouro. Mas, medalha é medalha. Estou muito feliz. São cinco Jogos Paralímpicos e medalhando em todos eles. Tenho mais duas provas para participar. Estou muito ansioso, superconfiante, e conto com a torcida de vocês” declarou o nadador após a prova.

Mais cedo, Gabriel Bandeira, que chegou como detentor dos recordes mundial e paralímpico nos 100 metros borboleta S14, terminou a prova em terceiro lugar, com o tempo de 55s08. Ele ficou atrás do dinamarquês Alexander Hillhouse (ouro com 54s61, novo recorde paralímpico) e do britânico William Ellard (prata com 54s86).

Esta é a quinta medalha paralímpica de Bandeira, que subiu ao pódio quatro vezes em Tóquio.

Ao final do primeiro dia de competições na natação, o Brasil teve sete finalistas, com três pódios. Nas outras quatro provas decisivas do dia, Andrey Madeira foi o oitavo no 400 metros livre S9 (atletas com baixa limitação físico-motora), José Ronaldo acabou desclassificado nos 100 metros costas S1 (atletas com grande limitação físico-motora), Mayara Petzold terminou em quinto nos 50 metros livre S6 (atletas com grande limitação fisico-motora) e Mariana Gesteira completou a prova dos 50 metros livre S10 em sétimo.