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Vôlei: Brasil permanece com 100% de aproveitamento no Mundial

Vôlei: Brasil permanece com 100% de aproveitamento no Mundial


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A seleção brasileira derrotou a França por 3 sets a 2 (parciais de 21/25, 20/25, 25/15, 25/17 e 15/13), neste domingo (24), e permanece com 100% de aproveitamento no Campeonato Mundial de vôlei feminino, que está sendo disputado em Chiang Mai (Tailândia). O triunfo também garantiu a presença do Brasil nas oitavas da competição.

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O grande destaque brasileiro na partida foi a ponteira Gabi, que somou o total de 18 pontos (13 de ataque e cinco de bloqueio).

A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães estreou na competição, na última sexta-feira (22), com um triunfo por 3 sets a 0 (parciais de 25/18, 25/16 e 25/16) sobre a Grécia. O próximo desafio do Brasil será diante de Porto Rico, a partir das 9h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira (26).

Na Tailândia o Brasil busca uma conquista inédita, após o vice-campeonato de 2022. A seleção brasileira está no Grupo C ao lado de Grécia, França e Porto Rico. Os dois melhores de cada chave passam para as oitavas de final, que serão disputadas em Bangcoc.

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Brasil fecha Jogos Pan-Americanos Júnior com campanha histórica


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Uma campanha histórica. Esta é a avaliação que Comitê Olímpico do Brasil (COB) faz da campanha brasileira na última edição dos Jogos Pan-Americanos Júnior, que chegaram ao final no último sábado (23) em Assunção (Paraguai). No evento esportivo o Brasil bateu recorde de pódios (175), de medalhas de ouro (70) e de vagas conquistadas para o Pan adulto de Lima, que será realizado em 2027.

“Nosso balanço é extremamente positivo. Tínhamos três metas para esses Jogos. A primeira era ser Top 3, que eu até brinquei com a equipe que era muito fácil. Mas, em Jogos Pan-Americanos, a meta será sempre essa, estar entre os três primeiros. Fomos campeões em Cali e desejávamos repetir esse resultado. Garantir esse primeiro lugar foi muito importante e, mais do que isso, mostrar a evolução de todos os esportes. Em todos os itens da meta melhoramos os resultados de Cali. Superamos o número de ouros, o número de vagas por atletas e de vagas por modalidade para o Pan de Lima, em 2027. Essa era uma meta muito importante, pois o Pan de 27 distribuirá vagas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles. Foi fundamental também para os atletas terem essa experiência, usufruir dos serviços de uma missão do Comitê Olímpico do Brasil e entender como funciona toda essa sistemática”, declarou o presidente do COB, Marco La Porta.

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A delegação brasileira em Assunção contou com 363 atletas, que garantiram 48 vagas diretas para o Pan adulto de Lima. “Os resultados acabaram ultrapassando os objetivos e, mais do que isso, vimos como os atletas valorizaram a participação nesses Jogos”, declarou o chefe de missão pelo COB, Leandro Guilheiro.

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Cruzeiro abre vantagem sobre Palmeiras na semi do Brasileiro Feminino


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Em partida transmitida ao vivo na TV Brasil, o Cruzeiro derrotou o Palmeiras pelo placar de 3 a 1, neste domingo (24) na Arena Barueri, em São Paulo, no confronto de ida das semifinais da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino.

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Após este triunfo, as Cabulosas podem até mesmo perder por um gol de diferença no confronto de volta, no próximo domingo (31) na arena Independência, em Belo Horizonte, que avançam para a grande decisão da competição nacional.

Jogando na condição de mandante, o Palmeiras abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. A volante Andressinha cobrou falta com muita categoria da entrada da área e superou a goleira Camila Rodrigues.

Porém, após o intervalo o Cruzeiro assumiu o controle das ações. Logo aos três minutos, Byanca Brasil avançou pela ponta esquerda e cruzou na medida para Letícia Ferreira se esticar toda para igualar o marcador. E a virada demorou apenas cinco minutos, quando Vanessinha recebeu lançamento longo e precisou de apenas um toque para bater na saída da goleira Tapia.

E o terceiro saiu aos 14 minutos. Byanca Brasil voltou a desequilibrar pela ponta esquerda e cruzou para Gaby Soares, que, dentro da área, dominou e bateu colocado para dar números finais ao marcador.

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País precisa dar prioridade política à alfabetização, diz especialista


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Até o fim de 2025, o Brasil espera que ao menos 64% dos estudantes concluintes do 2º ano do ensino fundamental estejam plenamente alfabetizados. Isso significa serem capazes de ler frases e textos curtos e, ainda, localizar informações explícitas em textos curtos, como os de bilhetes ou crônicas, entre outras habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A meta foi estabelecida no Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) do Ministério da Educação (MEC), lançado em 2023, que opera em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

Para o CEO da Fundação Lemann, Denis Mizne, o país precisa dar prioridade política para a alfabetização e compreender que, apesar de ser considerado um assunto “velho” na pauta de educação, o problema ainda não foi superado.

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Em entrevista à Agência Brasil, ele comentou os desafios a serem superados para que o patamar de 80% das crianças alfabetizadas possa ser alcançado e destacou a necessidade de melhorar a aplicação dos recursos do programa e empenhar esforços para buscar as crianças mais vulneráveis dentro de cada escola e rede de ensino. 

Em 2024, a proposta do compromisso nacional foi de ter 60% dos estudantes alfabetizados, mas as redes de ensino “passaram raspando”: 59,2% dos 2 milhões de crianças brasileiras avaliadas pelos estados nessa etapa de ensino, em 42 mil escolas brasileiras, alcançaram o Indicador Criança Alfabetizada, ou seja, foram consideradas alfabetizadas. Para 2030, a meta é mais ambiciosa: no mínimo, 80% das crianças brasileiras devem saber ler e escrever ao fim do 2º ano do ensino fundamental.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada já tem a adesão de todos os estados e de 99% dos municípios, o que foi comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira, neste mês. Até 2024, apenas o estado de Roraima não havia firmado o CNCA.

A Fundação Lemann compõe, desde 2019, a Aliança pela Alfabetização, juntamente com o Instituto Natura e a Associação Bem Comum. O intuito é apoiar tecnicamente estados e municípios brasileiros no planejamento e na implementação de políticas públicas de alfabetização. O programa já foi implementado em 18 estados, impactando 2,8 milhões de estudantes.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista com o especialista:

Agência Brasil: Como avalia o fato de o Brasil quase chegar à meta do Indicador Criança Alfabetizada para 2024, com 59,2% das crianças alfabetizadas?

Denis Mizne: A gente esteve muito perto. Pelas nossas medições, a gente já estava capturando que o Brasil tinha avançado. Então, essa é uma boa notícia. Se o Rio Grande do Sul não tivesse tido as enchentes de 2024 e só mantivesse o nível de alfabetização do ano anterior, a gente teria superado a meta como país.

Agência Brasil:  O que deve ser ajustado nas políticas públicas para que o indicador bata a marca de ter, pelo menos, 80% das crianças brasileiras alfabetizadas até 2030, rumo à universalização?

Denis Mizne: Precisamos intensificar aquilo que vem sendo feito. A primeira ação é dar prioridade política para a alfabetização. Até pouco tempo atrás, no Brasil, a alfabetização era considerada um assunto velho, que parecia ter sido superado. O que não é verdade. Em 2019, só metade das crianças eram alfabetizadas na idade certa. E na pandemia [da covid-19], somente 31%. Então, a prioridade política dada ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, com a liderança de vários governadores, em compromisso com a alfabetização, fez com que o governo federal passasse a investir nisso. Os governos estaduais ajudassem os municípios e esses pudessem ter mais condições de fazer esse trabalho. A segunda dimensão é usar bem os recursos disponíveis. O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada disponibiliza bastante dinheiro para os municípios acelerarem a alfabetização, para formar os professores alfabetizadores e para ajudar as crianças que estão com mais dificuldade. Ainda tem muito dinheiro que não está sendo usado. Isso é [fruto da] dificuldade de execução da secretaria [de Educação] lá na ponta. O terceiro [foco] é que a gente siga buscando as crianças com maiores dificuldades. Dentro de cada escola, de cada município, de cada regional [de ensino], de cada estado, há crianças mais vulneráveis e escolas que têm mais dificuldades. A combinação desses esforços gera maiores ganhos na alfabetização de crianças e no progresso dessa meta.

Agência Brasil: A meta para 2030 é factível em todo o Brasil?

Denis Mizne: Os 80% de alfabetizados são factíveis, mas acho a meta tímida. Gostaria até de vê-la mais alta, mirando todas as crianças, o que é possível. Uma série de estados superaram a meta, ricos, mais pobres, em regiões diferentes do Brasil, conseguindo fazer um bom trabalho de superação dessas metas.

Agência Brasil:  O monitoramento do Indicador Criança Alfabetizada ajuda nessa tarefa?

Denis Mizne: Como todo ano sai o índice, quanto mais a gente acompanhar, gerar responsabilização e estímulos, porque há várias políticas associadas a esses índices, dinheiro do ICMS, apoio para as redes [de ensino], a gente também vai aprendendo o que funciona. Os municípios podem fazer mais trocas entre eles, entre as regionais [de ensino], entre os estados, daquilo que está funcionando e como é que se copia, no bom sentido, e leva para frente.

Agência Brasil: A fundação considera baixos os parâmetros estabelecidos sobre habilidades básicas de leitura e de escrita a serem desenvolvidas por um estudante alfabetizado? O que esperar do aprendizado de uma criança no fim do segundo ano do ensino fundamental?

Denis Mizne: É desejável e importante ter uma barra alta [na alfabetização]. Por outro lado, precisa ser uma barra crível, senão as redes [de ensino] vão desistir de perseguir. Historicamente, no Brasil, uma criança de uma família rica tem acesso em casa a livros, materiais de leitura, e o vocabulário é muito amplo, desde a primeira infância. Na pré-escola dessas crianças, já há uma introdução e elas chegam ao primeiro ano, muitas vezes, alfabetizadas. Nos estados com renda mais alta, é comum ter crianças alfabetizadas aos cinco, ou seis anos de idade. Não aos sete anos. Mas, ainda não é possível ser essa barra para o Brasil inteiro. É mais importante ter uma barra que esteja alinhada à Base Nacional Comum Curricular, quando o Brasil diz qual é a expectativa ao fim do segundo ano e que está indo atrás de cumpri-la. Por isso, está certa a meta do Inep de colocar os 743 pontos [na escala Saeb]. Mas, é desejável, daqui a alguns anos, que a gente discuta se não é possível subir um pouco essa barra. Foi o que aconteceu em Sobral, no Ceará. Houve a primeira, a segunda barra e a terceira delas. Conforme foi mostrada a capacidade de entregar, as pessoas iam subindo um pouco a expectativa. Agora, é hora de colocar a alfabetização no centro, medir, saber o que está acontecendo, trocar boas práticas e, gradativamente, ir subindo mais a barra para que essa distância de renda não persista.

Agência Brasil: As desigualdades socioeconômicas regionais mudam a qualidade da alfabetização na idade certa?

Denis Mizne: No Brasil, há mais ou menos 500 cidades, ou cerca de 10% dos municípios do país, com mais de 90% de crianças alfabetizadas. Desses municípios, um número grande está entre os menores PIB do Brasil. Então, é possível alfabetizar crianças independentemente do nível socioeconômico. A maior referência de alfabetização no Brasil é Sobral, no Ceará. Não é São Caetano, São Paulo ou Rio de Janeiro, que são cidades muito mais ricas. Municípios muito pobres estão alfabetizando as suas crianças em grandes números. Então, essa desculpa não vale. Temos que saber o que tem de ser feito. Não é a renda das famílias das crianças que impede alguém de ser alfabetizado. Cabe à prefeitura, ao estado, à sociedade civil, apoiar para que essas crianças consigam efetivamente ter esse resultado. 

Agência Brasil: Efetivamente, quais são os prejuízos de uma alfabetização de baixa qualidade ou fora da idade adequada?

Denis Mizne: A alfabetização é a base de tudo. Se eu não aprender a ler, eu não vou conseguir ler para aprender. A criança que sai do 2º ou do 3º ano [do ensino fundamental] não alfabetizada, o que significa a escola para ela? Como que ela consegue fazer a lição de casa, fazer as provas? Como que ela consegue ler a lousa? Ela não consegue. Então, essa criança não vai abandonar imediatamente a escola, porque é muito pequena, os pais vão mandá-la para a escola. Mas quando chegar à metade do fundamental 2, ou ela vai abandonar ou, se persistir, terá um desempenho muito, muito baixo. 

Agência Brasil: E a médio e longo prazos?

Denis Mizne: Não é um prejuízo somente para essa criança, é para o Brasil. À medida que as crianças não terminam a escola, diferentemente do esperado, não vão poder contribuir com o país da mesma maneira, não irão para ensino superior, ao ensino técnico, e vão ter muitas limitações. Há décadas, o Brasil paga o preço de não dar atenção total à educação básica. Não é suficiente alfabetizar a criança no segundo ano, mas é uma condição absolutamente necessária para que se possa ter uma educação de qualidade e dar também às escolas essa sensação de que toda criança é capaz de aprender.

Agência Brasil: Qual o diferencial de Sobral, no Ceará, para ter conquistado bons índices na educação básica?

Denis Mizne: Prioridade política. Em 2005, Sobral era o município de número 1,5 mil no ranking equivalente do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], que avalia o desempenho no fim do 5º ano. Em 2015, Sobral foi o número um, ou seja, subiu 1,5 mil posições em dez anos. Fez isso com trabalho, foco, apoio aos professores, medição para saber o que está acontecendo, e consequências. Se está indo bem, ótimo. Se não está indo bem, o que precisa mudar para ir bem? Lá eles valorizaram se as crianças estavam aprendendo. Porque é para isso que existe a escola, fundamentalmente, para garantir que as crianças consigam se desenvolver, ter seu direito à educação garantido. Aos poucos, isso foi se expandindo a tal ponto que, hoje, Sobral vai bem, não só na alfabetização, mas em todo o fundamental 1, no fundamental 2 e, agora, no ensino médio.

Agência Brasil: E virou exemplo de excelência.

Denis Mizne: O Ceará foi o primeiro a pegar a experiência de Sobral e replicar para todos os seus municípios e se comprometeu a apoiá-los. O ministro [Camilo Santana, do Ministério da Educação] foi governador do Ceará, e a Isolda [Cela], que foi secretária-executiva [do MEC], foi secretária de Educação de Sobral e do Ceará, e governadora do Ceará, levaram essa experiência para todo o país, por meio do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. É preciso sustentar isso no tempo. A gente está só no segundo ano do Índice Criança Alfabetizada. Desejo que isso vire uma política de Estado.

Agência Brasil: Surpreendem os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), em que crianças que não compreendem leituras, sem falar no aprendizado abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em matemática e ciências?

Denis Mizne: Não surpreende, porque não tem milagre. Não há jeito de ignorar os primeiros anos da escola e tentar recuperar tudo aos 15 anos de idade. A aprendizagem é um processo contínuo e que depende de uma coisa para chegar na outra. Se há buracos e eles são ignorados, não tem como desenvolver as próximas habilidades. Então, o descaso com o tema da alfabetização gerou muitos prejuízos. A boa notícia é que não se pode mais falar em descaso, onde todos os governadores estão comprometidos e, praticamente, a totalidade dos municípios fazem a prova do ICA. E ainda, há, agora, incentivos tributários associados à alfabetização, algo que tem muito valor no mundo político, porque ganha-se mais orçamento se eu conseguir fazer bons progressos em alfabetização. O gestor tem apoio do MEC, apoio dos estados, apoio da Fundação Lemann, do Instituto Natura, da Associação Bem Comum, todos trabalhando em direção a garantir a alfabetização. Fizemos uma virada de página importante e vamos colher esses resultados. Não podemos desistir. Ainda tem 40% de crianças não alfabetizadas. Temos que ir atrás e garantir que isso aconteça e, gradativamente, ir melhorando esse processo.

Agência Brasil: O Indicador Criança Alfabetizada usa uma metodologia censitária que avalia todos os alunos do 2º ano do ensino fundamental 1, por meio das avaliações estaduais da educação básica alinhadas ao MEC. A Fundação Lemann concorda com a substituição do Saeb, que faz avaliações por amostragem, pelo novo indicador?

Denis Mizne: Concordo. O Saeb do segundo ano tem uma amostra muito pequena e ele trouxe muitos problemas. O Saeb não é feito para avaliar o aluno. Desde que foi criado, 20 anos atrás, a função do Saeb é avaliar o sistema. O Saeb demora muito para sair, acontece a cada 2 anos, mas é divulgado quase um ano depois da prova, o que é um absurdo. Deveria ser muito mais rápido, mas não é. O Saeb não é uma avaliação para dizer se o aluno está indo bem, mas para dizer como está indo a educação no Brasil, no geral. O que é importante e poucos países fazem. O Brasil faz. Mas para dar mais velocidade, priorizar, oferecer suporte e ter consequências, ter incentivos, é preciso ter uma prova em uma frequência menor e que seja censitária. Por isso, o Índice Criança Alfabetizada é uma boa ideia, porque é censitário e acontece todos os anos. Acho que, a cada ano, conforme for se aprimorando, o índice estará melhor. O importante é que ele foi abraçado.

 

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Mundial de GR: Brasil conquista prata inédita no conjunto geral


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A expectativa do público em torno da participação do time brasileiro no Mundial de ginástica rítmica era enorme. E Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha não falharam e tiveram uma grande performance, neste sábado (23) na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, que valeu a conquista de uma inédita medalha de prata na prova geral (que tem a nota composta pela performance na série mista e na série de cinco fitas).

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Na disputa, o Brasil, que somou o total de 55.250 pontos, ficou atrás apenas do Japão, que alcançou 55.550. A medalha de bronze foi garantida pela Espanha, com 54.750 de pontuação. Ao som de “Evidências”, o conjunto conquistou 27.850 pontos na série com 3 arcos e 2 bolas, emocionando o público. Na sequência, voltou à arena com a série das cinco fitas, em uma coreografia que celebrou a cultura brasileira, alcançando 27.400 pontos.

“É muito bom ver nosso sonho sendo realizado depois de tantos anos de trabalho. Deus é tão maravilhoso que colocou a gente dentro da nossa casa, cheia de torcida, familiares e com o nosso time no mais alto nível. Foi a chance da nossa vida e, graças a Deus, com muito trabalho conseguimos essa medalha”, celebrou a treinadora Camila Ferezin em coletiva de imprensa após a cerimônia de pódio.

“Como em todos os momentos da nossa vida, os bons e os ruins, a gente superou trabalhando. E dessa vez não seria diferente. A medalha chegou para concretizar tudo o que trabalhamos nesses anos. Brigamos por medalha em etapas de Copa do Mundo, Mundial, e ela chegou”, declarou a capitã da seleção, Duda Arakaki.

Graças ao histórico resultado alcançado neste sábado, o Brasil também assegurou presença nas finais por aparelho, que serão disputadas neste domingo (24). A partir das 12h50 (horário de Brasília) com a série com cinco fitas e às 15h50 com a série mista.

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Em jogo repleto de emoção, Flamengo conquista Intercontinental Sub-20


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O Flamengo fez história, na noite deste sábado (23) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, ao conquistar o bicampeonato da Copa Intercontinental Sub-20. E o título veio em um confronto repleto de emoção, que foi decidido nas penalidades máximas. Após um 2 a 2 no tempo regulamentar, o Rubro-Negro da Gávea bateu o Barcelona (Espanha) pelo placar de 6 a 5 nos pênaltis.

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A equipe brasileira chegou à decisão da competição na condição defensor do título, após triunfar na edição 2024 do Intercontinental Sub-20 ao derrotar o Olympiacos (Grécia) também no estádio do Maracanã.

O jogo

Mesmo atuando em casa, o time comandado pelo técnico Bruno Pivetti não encontrou facilidades diante de um Barcelona que tentava dominar as ações por meio da manutenção da posse de bola. A equipe catalã até mostrou eficiência na sua proposta de jogo, mas não conseguiu segurar o ataque do Flamengo, que abriu o marcador aos 10 minutos do primeiro tempo, quando Lorran aproveitou sobra de bola após jogada de Matheus Gonçalves para bater e superar o goleiro Aller.

Na etapa final o time da Gávea recuou suas linhas e passou a apostar nas jogadas de contra-ataque. Já o Barcelona encontrava dificuldades de ataque mesmo permanecendo com mais posse de bola.

Porém, aos 25 minutos, Virgili fez uma grande jogada pela ponta direita para empatar o marcador. O camisa 7 da equipe catalã recebeu lançamento de Espart, deu um balão em Iago, um drible seco em Carbone e se livrou do goleiro Léo Nannetti para bater para o gol vazio.

A partir daí a equipe catalã tomou conta das ações e o goleiro Léo Nannetti foi obrigado a realizar várias defesas difíceis. No entanto, já aos 49 minutos, o zagueiro Cortés aproveitou bola levantada em cobrança de escanteio para superar o goleiro rubro-negro. Mas o Flamengo não desistiu e precisou de apenas dois minutos para arrancar um empate e levar a disputa para as penalidades máximas. Daniel Sales fez um lançamento longo e Iago cabeceou para encobrir o goleiro Aller.

Decisão nos pênaltis

E as penalidades máximas tiveram um herói, o goleiro Léo Nannetti, que defendeu duas cobranças dos jogadores da equipe catalã para ajudar o Flamengo a vencer pelo placar de 6 a 5 para conquistar a Copa Intercontinental Sub-20 pela segunda vez na história.

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Corinthians vence Grêmio e conquista Brasileiro Feminino Sub-17


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O Corinthians derrotou o Grêmio por 2 a 0, neste sábado (23) no estádio Francisco Novelletto, em Porto Alegre, e garantiu o título do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17. A partida decisiva foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

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Para ficarem com o título, as Brabinhas do Timão tiveram que superar uma equipe que, até então, tinha uma campanha com 100% de aproveitamento.

Neste sábado, as corinthianas começaram a construir a vitória aos 40 minutos do primeiro tempo, quando a camisa 9 Júlia Romero aproveitou passe da lateral Rafa Rocha para bater de primeira. A confirmação do triunfo, e do título, veio apenas aos 41 minutos da etapa final, com um belo gol por cobertura de Carol Melo.

TV Brasil

Esta transmissão integra a estratégia da TV Brasil de ampliar a visibilidade das competições femininas. Além do Brasileiro Sub-17, a emissora também exibe jogos das Séries A1, A2 e A3 do Brasileirão Feminino e transmitiu as partidas da Liga de Basquete Feminino (LBF Caixa).

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TV Brasil transmite Palmeiras x Cruzeiro pelo Brasileirão Feminino


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TV Brasil transmite neste domingo (24), às 10h, o jogo de ida entre Palmeiras e Cruzeiro, válido pela semifinal da Série A1 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.

A partida será disputada na Arena Barueri, em Barueri (SP), e promete fortes emoções entre as equipes, que chegam embaladas após vitórias decisivas na fase anterior.

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No confronto que garantiu a vaga, o Palmeiras se recuperou da derrota por 3 a 2 no primeiro jogo contra o Flamengo e conseguiu uma virada no jogo de volta. Jogando em casa, o Alviverde venceu por 3 a 0.

Já o Cruzeiro, líder na fase classificatória, chegou à semifinal após superar o Bragantino. Depois do empate sem gols no jogo de ida, a Raposa venceu por 2 a 0 em Belo Horizonte.  

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A transmissão integra a estratégia da TV Brasil de ampliar a visibilidade das competições femininas. Além da Série A1, a emissora também exibe jogos das Séries A2 e A3 do Brasileirão Feminino e transmitiu as partidas da Liga de Basquete Feminino (LBF Caixa).

Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), torcedores de todo o Brasil poderão acompanhar a decisão em sinal aberto e gratuito, com qualidade de imagem e som.

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Videocast Copa Delas

Para quem deseja aprofundar a experiência, o videocast Copa Delas, disponível no YouTube da TV Brasil, traz entrevistas, análises, comentários técnicos e bastidores dos clubes participantes.

Ao vivo e on demand

A programação da TV Brasil pode ser acompanhada pelo sinal aberto, TV por assinatura, parabólica e online. Os jogos ficam disponíveis ao vivo e sob demanda no TV Brasil Play, via site ou aplicativo gratuito para Android e iOS.

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Enamed 2025: sai resultado de recurso para atendimento especializado


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Candidatos inscritos na primeira edição do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) que entraram com recurso para ter o atendimento especializado no dia da prova podem consultar online o resultado final no Sistema Enamed.

O resultado levou em consideração a análise do novo documento comprobatório enviado pelo candidato, após a primeira negativa da equipe do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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Candidatos com deficiências, transtornos ou condições específicas, bem como gestantes, lactantes e idosos pediram atendimento especializado dentro do prazo estabelecido no edital do Enamed 2025.

A avaliação dos formandos em cursos de medicina, em 2025, por meio do Enamed, tem o objetivo de melhorar a formação dos médicos no Brasil.

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Resultado

Se o documento, a declaração ou o parecer que motivaram a solicitação de tempo adicional for aceito, o participante terá direito ao tempo adicional de 60 minutos no dia de realização da prova.

Caso contrário, o candidato que tenha sido reprovado novamente terá somente os recursos de acessibilidade solicitados no ato da inscrição. Porém, não contará com o direito ao tempo adicional e à calculadora.

Provas

O Inep aplicará as provas do Enamed em 19 de outubro, em 225 municípios, 275% a mais que o número de cidades de 2024.

A prova tem por base critérios definidos para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), além das normas e legislações de regulamentação da profissão de médico no Brasil.

O exame terá 100 questões objetivas, de múltipla escolha, com a mesma quantidade para cada uma das áreas da medicina abordadas.

Serão cobrados conteúdos, habilidades e competências das seguintes áreas: clínica médica; cirurgia; ginecologia e obstetrícia; pediatria; medicina da família e comunidade; saúde coletiva e saúde mental.

Os estudantes concluintes do curso de medicina inscritos no Enade também deverão responder obrigatoriamente a um questionário.

Enamed

A prova é obrigatória para a avaliação dos concluintes dos cursos de medicina e nos processos seletivos das especialidades médicas de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).

O Inep confirmou que, ao todo, o Enamed tem 96.635 inscritos, sendo 39.839 estudantes concluintes do curso de medicina.

Os demais inscritos (56.796) são interessados em usar os resultados nos processos seletivos das especialidades médicas de residências médicas, que é uma modalidade de ensino de pós-graduação, destinada somente a médicos formados, sob a forma de cursos de especialização na área escolhida.

Os cursos de medicina que tiverem desempenho abaixo do esperado no Enamed poderão ter reduzido o número de vagas de ingresso; a suspensão do vestibular e até a extinção do curso.  

São Paulo recebe festival esportivo inédito para pessoas trans

São Paulo recebe festival esportivo inédito para pessoas trans

Os Jogos Nix Trans, um festival esportivo para pessoas trans e travestis, começam hoje (22) no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa Marechal Mário Ary Pires, em São Paulo. O evento, que vai até o dia 24 de agosto, oferece uma programação gratuita com palestras, rodas de conversa e diversas atividades físicas, com o objetivo de incentivar a participação da comunidade trans no esporte.

O festival conta com quatro pilares: criar um espaço seguro e acolhedor para a comunidade trans praticar esportes; celebrar as potências do esporte praticado por atletas trans; visibilizar coletivos que desenvolvem atividades esportivas para essa população, e gerar conhecimento e apoio de pessoas aliadas no esporte das pessoas trans.  

“Queremos chamar atenção para o fato de que pessoas trans têm o direito de ocupar quadras, campos e ginásios. Não só como atletas, mas verdadeiros protagonistas. Todo o evento é um convite para repensarmos o esporte como um espaço realmente coletivo e transformador”, afirma Fabrício Addeo Ramos, diretor da Nix Diversidade.

A expectativa é que os jogos reúnam cerca de 600 participantes, em modalidades como vôlei, futsal e corrida.

A programação do evento está dividida entre os dias. Na sexta-feira (22), o festival será dedicado a palestras e rodas de conversa sobre assuntos relevantes para a comunidade trans, como políticas públicas, conquistas e, principalmente, a importância do esporte para a saúde da população trans.

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O Coordenador da Programação do evento, Júnior Lima, comenta sobre a questão das rodas de conversa:

“Sempre se fala de pessoas trans no esporte de uma forma que é excluindo. Você escuta que tal pessoa não pode competir por ser uma atleta trans. Então, trazer nessas rodas a saúde, é mostrar que pessoas trans também podem frequentar o esporte. Pode ser que isso até inspire pessoas que acham que o esporte realmente não é para elas, sabe?”

Nos outros dias do festival, o foco será nas atividades físicas. Haverá torneios exclusivos para pessoas e coletivos trans, e atividades abertas para todas as pessoas presentes.  

“Eu posso dizer como homem trans, que enquanto criança, a gente é muito excluído desses espaços. Quando tentamos entrar ali, é sempre de uma forma muito negligenciada. E agora você olha para um lugar que é seguro ser a sua identidade, sem olhares. Não dá para mensurar a grandiosidade que é”, disse Júnior Lima.

 O evento acontece na Vila Clementino, no endereço Avenida Ibirapuera, 1314.  Aberto no dia 22, das 14h às 19h, no dia 23, das 9h às 19h, e no dia 24, das 9h às 20h30. 

*Estagiário sob supervisão de Eduardo Luiz Correia