Entries by institutoliderar

Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

O Brasil está na final da Copa do Mundo de futsal. A classificação foi alcançada nesta quarta-feira (2) após vitória de 3 a 2 sobre a Ucrânia, na Humo Arena, em Tashkent (Uzbequistão). Agora, na decisão da competição, a seleção brasileira mede forças com o vencedor da semifinal entre Argentina e França.

Notícias relacionadas:

O confronto entre Brasil e Ucrânia foi marcado pelo equilíbrio, com os europeus abrindo o placar nos últimos momentos do primeiro tempo com Cherniavskyi. Porém, logo nos primeiros minutos da etapa final, a equipe comandada por Marquinhos Xavier virou graças a um gol contra dos ucranianos e outro de Dyego. O time do leste europeu chegou a igualar o placar com Abakshyn, mas, quando faltavam quatro minutos para o fim do confronto, o Brasil garantiu a vitória com outro gol do capitão Dyego.

Após a partida o ala Arthur afirmou que agora o momento é de se preparar para a grande decisão, independente do adversário: “Esse grupo está de parabéns, merecia estar na final e lutamos muito para estar aqui. Agora é descansar e analisar nosso adversário para a grande final da Copa do Mundo”.

Copa do Brasil: Fla e Corinthians começam a jogar por vaga na final


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

Flamengo e Corinthians começam a disputar, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (2), uma vaga na decisão da Copa do Brasil. O confronto, que será disputado no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, terá a transmissão da Rádio Nacional.

O Flamengo que entra em campo contra o Corinthians é um time que tenta deixar para trás a era Tite – que foi demitido na última segunda-feira (31) em meio a muitas críticas da torcida – apostando no comando do ex-jogador Filipe Luís, que estava no comando da equipe sub-20 do Rubro-Negro.

Notícias relacionadas:

“Primeiro, quero dizer que não quero me comparar a nenhum dos trabalhos anteriores. O que foi feito ficou para trás, e quero começar uma nova história, um novo Flamengo com a minha cara. Pego um time que não é um caos. Não é um time com jogadores descompromissados, caras que não querem correr. Mas pego um time que tem organização. Tite deixou muitas coisas boas de herança para esse time”, declarou o novo comandante do time da Gávea em entrevista coletiva concedida na última terça-feira (1).

A chegada de Filipe Luís ao comando da equipe profissional do Flamengo cria a expectativa de que sejam realizadas muitas mudanças, entre elas o maior aproveitamento de alguns atletas que não estavam recebendo muitas oportunidades pelo técnico Tite, entre eles o atacante Gabriel Barbosa. “Eu sei da capacidade do Gabriel. Não importa o tempo de contrato, se são dois meses, dois anos ou cinco anos. Darei a vida por ele e por todos os jogadores para melhorar individualmente para que joguem coletivamente organizados”, declarou o novo comandante do Rubro-Negro.

O Corinthians chega ao confronto após um revés para o São Paulo no Campeonato Brasileiro. Apesar da derrota por 3 a 1 para o Tricolor, o Timão vive um momento de retomada na temporada (classificado para as semifinais da Copa Sul-Americana, mas ainda na zona do rebaixamento do Brasileiro).

Diante do Rubro-Negro, o técnico argentino Ramón Díaz não poderá contar com algumas peças importantes, como o atacante holandês Memphis Depay, que não foi inscrito na Copa do Brasil, além de Alex Santana, Talles Magno, Diego Palacios, Maycon e Ruan Oliveira, todos com problemas físicos.

Desta forma o Corinthians deve iniciar a partida com: Hugo Souza; Fagner, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; José Martínez, Charles, Carrillo e Rodrigo Garro; Romero e Yuri Alberto.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Flamengo e Corinthians com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Programas educacionais são estratégicos para autoestima de estudantes


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

“Você que está com dificuldade de estudar, peça ajuda a alguém, que alguém pode te ajudar. Se tiver estudo, você tem tudo”. A frase é de Ygor, 15 anos de idade. Ele é de Aracaju e estuda na Escola Estadual Poeta Garcia Rosa, onde faz parte do Programa Sergipe na Idade Certa (Prosic).

O programa é voltado para corrigir a distorção idade-série em um estado que chegou a ocupar a primeira posição nacional na porcentagem de estudantes que estão fora da idade considerada correta para os estudos. Ygor é um desses estudantes. E foi no programa que ele superou uma grande defasagem: não sabia ler.

Notícias relacionadas:

“Quando eu entrei aqui eu não sabia de nada, eu não tinha amigos, as professoras começaram a me ensinar a ler. Agora eu estou conseguindo ler e escrever, que eu não sabia direito”, conta em vídeo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), parceiro no programa.

Garantir que os estudantes sigam o fluxo escolar, não reprovem e aprendam o que é esperado para cada etapa de ensino é uma das formas de garantir que todos concluam os estudos, que como afirmou Yago, são tão necessários para a inserção na sociedade.

No Brasil, a educação é obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade. Os anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º ano, são considerados cruciais. E é cursada, idealmente, entre 11 e 14 anos. Estudos mostram que é uma etapa na qual os estudantes enfrentam grandes mudanças na própria vida, com a entrada na adolescência. Também, geralmente, mudam-se para escolas maiores e lidam com aprendizagens mais complexas. Trata-se de um período considerado determinante para que as pessoas concluam os estudos, até o final do ensino médio.

O abandono dos estudos e a evasão escolar dificultam inclusive a inserção no mercado de trabalho. No Brasil, em 2023, entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, cerca de 10 milhões, o equivalente a 22%, não estudavam e não trabalhavam. Cerca de 4 milhões de jovens não estudavam, não trabalhavam e não haviam concluído a educação básica – etapa que vai da educação infantil ao ensino médio. Os dados foram compilados pela plataforma QEdu Juventudes e Trabalho, a partir de pesquisas oficiais.

Formação intensiva

Em Sergipe, o Prosic acelera os estudos, para que os estudantes não fiquem tão atrasados. No fluxo regular, demoraria 4 anos para concluir os anos finais do ensino fundamental. Pelo Prosic, isso é feito de forma intensiva, por 2 anos. Yago está agora no chamado fluxo 4, cursando juntos o 8º e o 9º anos.

“Nosso estado tinha uma das maiores quantidade de meninos em idade incorreta na sala de aula. Esse número geral era de 39,4%. E para você ter ideia, o ano mais crítico, que é o 6º, a gente estava com 48,8% de distorção, e isso acionou um alerta”, explica o professor Everton Pessan, que trabalha com a formação em língua portuguesa dos professores que irão atuar no Prosic.

“O programa surgiu para tentar mudar esses indicadores. Desde 2019, já passaram por nós cerca de 42 mil estudantes, e a nossa distorção geral caiu de 39,4% para 22,5%”, disse o professor.

A grande vantagem do Prosic para os alunos, explica Pessan, é acabar os estudos em menos tempo. “Acaba mais cedo, né? Ele adianta os estudos e o que ele quiser fazer lá na frente. O incentivo é justamente adiantar os seus estudos”, ressalta.

As aulas são intensivas e não são como as do ensino regular. Os estudantes recebem uma atenção especial, de acordo com a professora de língua portuguesa Elaysa Lima, da Escola Estadual Poeta Garcia Rosa. “O estudante já se sente excluído ali daquele grupo, já tem aquele aquele receio de participar das atividades. Muitos sentem que não conseguem, que são incapazes. E aí, essas turmas são importantes. A gente faz o trabalho também de autoestima desses alunos, para que eles saibam que podem, que são capazes. O professor, em uma turma regular, não tem como dar atenção a todos os alunos que estão em um nível de aprendizagem diferente. A turma do Prosic ainda tem a vantagem de ter um número menor de alunos, o que também facilita”, explica Elaysa.  

O professor Pessan ressalta que esse cuidado com a autoestima é bastante trabalhado na formação dos professores. “Uma coisa que eu falo aos professores é que nem todo mundo que está reprovando ou já reprovou, necessariamente tem problemas de aprendizagem. Eu era um menino muito tranquilo em relação aos estudos, mas foi o ano que meus pais se separaram, a gente mudou de cidade, e acabei reprovando. Aí ficou um caos na minha cabeça. A gente sabe que dentro da bolha social onde eles [estudantes] vivem, de fato acontecem muitas coisas. Então, o que a gente fala para esses professores é não olhar esse menino com repúdio, como se fosse fracassar. Se não for a escola, quem que vai abrir as portas para ele? A gente tem que pensar dessa maneira”.

Escola das adolescências

Em julho deste ano, o governo federal lançou o Programa de Fortalecimento para os Anos Finais do Ensino Fundamental – Programa Escola das Adolescências, que tem como objetivo construir uma proposta para a etapa que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil, promova um espaço acolhedor e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.

O programa reúne esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e prevê apoio técnico-pedagógico e financeiro, produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais e incentivos financeiros a escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais.

Em setembro foi realizado o Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências, para discutir como o Brasil e outros países estão lidando com a garantia de uma educação de qualidade e quais as principais estratégias para combater a reprovação e o abandono escolar. O Prosic estava entre as iniciativas apresentadas.

Escuta

Outra ação realizada no âmbito do programa foi a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas realizada em maio, quando os estudantes responderam a questionários sobre o que pensam sobre a escola, as aulas, os funcionários e os colegas. Ao todo, 2,2 milhões de estudantes de 20 mil escolas participaram. Uma das escolas participantes foi, no Rio de Janeiro, a Escola Municipal Nilo Peçanha.

A escola tem um diferencial. Foi transformada em um dos Ginásios Educacionais Tecnológicos (GET) da prefeitura da cidade. Trata-se de um modelo de ensino que usa a tecnologia para estimular a participação dos alunos e o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas. A intenção é justamente tornar a escola um ambiente mais atrativo e mais conectado à vida dos estudantes.

O professor articulador de projetos do GET Antonio Miranda explica que tanto a escola quanto os alunos ainda estão se adaptando, mas que os resultados têm sido bons. Um deles é justamente uma maior proximidade e escuta constante dos alunos. “Tudo é chato para eles, chatão como eles falam”, brinca. Então,  uma das estratégias é permitir um maior protagonismo deles ou, como o professor prefere denominar, uma autoria.


Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 - Antonio Miranda, professor articulador de projetos da Escola Municipal Nilo Peçanha, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 - Antonio Miranda, professor articulador de projetos da Escola Municipal Nilo Peçanha, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 – Antonio Miranda é articulador de projetos da Escola Municipal Nilo Peçanha, no Rio de Janeiro – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Um exemplo. A gente tem agora em outubro na nossa feira de ciências. Um grupo do 7º ano vai trabalhar com fungos. Um aluno me trouxe uma matéria que eu desconhecia completamente, que são fungos que se alimentam de radiação. Foi uma pesquisa feita por ele, no laboratório. Ele foi associando as ideias e buscando por conta própria”, explicou, acrescentando que é esse tipo de aprendizagem que o modelo de ensino tenta estimular.


Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 - Marcelle Muniz, 13 anos, estudante do 8º ano, na Escola Municipal Nilo Peçanha, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 - Marcelle Muniz, 13 anos, estudante do 8º ano, na Escola Municipal Nilo Peçanha, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 – Marcelle Muniz ressalta que às vezes o importante é aprender- Tânia Rêgo/Agência Brasil

Para Marcelle Muniz, 13 anos de idade, estudante do 8º ano, essa é justamente uma das diferenças da Escola Municipal Nilo Peçanha em relação à antiga escola. 

“Às vezes, o importante é você aprender. Então, às vezes, o professor tem que  se adaptar a esse aluno, que tem mais dificuldade. E como é que vai saber a dificuldade que o aluno tem se não conversar? Por isso é importante ter essa troca. Na minha antiga escola, os professores e os alunos não tinham muito essa troca, a maioria dos alunos tinha medo. Inclusive quando eu cheguei aqui nessa escola, eu realmente fiquei com medo”, disse a estudante Marcelle.

Aos poucos, ela foi perdendo o medo. “Até mesmo antes dessa Escuta dos Adolescentes eu percebi que os professores realmente conversam, tem uma troca boa, e isso fez eu me sentir muito mais confortável até mesmo para perguntar, porque eu acho que é importante na aprendizagem você perguntar, que aí sim, você aprende”.  

Os colegas de Marcelle concordam. “Ter essa acolhida dos alunos eu acho importante, porque quando não se sente ouvido ou com direito de interagir com o professor, isso pode acabar desmotivando o aluno a estudar”, disse o estudante do 9º ano, Isaac Filipe, 15 anos de idade.


Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 - Pedro Araújo, 13 anos, estudante do 8º ano, na Escola Municipal Nilo Peçanha, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 - Pedro Araújo, 13 anos, estudante do 8º ano, na Escola Municipal Nilo Peçanha, em São Cristóvão, zona norte da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 16/09/2024 – O estudante Pedro Araújo entende que existem diversas formas de aprendizado – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“A escuta é importante porque a gente pode conversar com os professores, com a diretoria, para falar o que a gente tá sentindo da escola”, disse o estudante do 8º ano, Pedro Araújo, 13 anos de idade. “Tem gente que aprende de um jeito. Tem gente que aprende de outro. É bom escutar por causa disso”, complementa a estudante do 9º ano, Jéssica Maysa Sousa, 15 anos de idade. 

Ponte JK receberá 1º evento internacional de high diving no Brasil


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

A Ponte JK, em Brasília, será palco, a partir do dia 11 de outubro do primeiro evento internacional de high diving (modalidade derivada dos saltos ornamentais, que integra o programa do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos desde 2013) sediado no país, com provas da Copa do Mundo e do Mundial Júnior da modalidade, anunciou a Saltos Brasil nesta terça-feira (1).

“É uma sensação única saltar de um dos cartões-postais de Brasília. Saltei dos 15 metros de altura em 2023 e agora vou também dos 27 metros. Será diferente desta vez por não ser treinamento, e sim uma competição de altíssimo nível”, declarou Miguel Cardoso, que, durante a preparação para o Campeonato Pan-americano Júnior de high diving, teve a oportunidade de saltar da Ponte JK em um treinamento organizado pela Saltos Brasil.

Notícias relacionadas:

Na competição que irá até o dia 13 de outubro, o Brasil será representado por sete atletas: Jaki Valente, Paty Valente e Jucelino Júnior na competição adulta, Janine Freitas, Gabriel Perdigão e Rafael Borges no campeonato para jovens de até 19 anos, além de Miguel Cardoso nos dois campeonatos.

Em competições adultas de high diving os atletas saltam de 27 metros de altura na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já as provas do Mundial Júnior têm outras características: saltos de 15 metros para jovens de 17 a 19 anos e de 12 metros para a faixa etária de até 16 anos.

Brasil fecha Sul-Americano de basquete em carreira de rodas com prata


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

A seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas fechou a participação no Sul-Americano da modalidade, disputado em Lima (Peru), com a conquista da medalha de prata. Na grande decisão, disputada na última segunda-feira (31), o Brasil foi superado pela Argentina por 57 a 36.

“Esta equipe na qual estou chegando agora tem muito potencial. Estamos trabalhando em cima de renovação e fortalecimento mental dessas atletas. A parte psicológica é muito importante nessa renovação da seleção brasileira. Estamos mostrando o quanto será necessário mais foco, mais treinamento e mais determinação. Não queremos apenas nos classificar para a próxima edição dos Jogos [Paralímpicos], também vamos buscar medalhas. Para isso, é preciso uma mudança de atitude muito grande”, declarou o técnico da seleção brasileira, Antônio Carlos de Pulga.

Notícias relacionadas:

Com este resultado tanto o Brasil como a Argentina conseguiram a classificação para a próxima edição da Copa América de basquete em cadeira de rodas, que será disputada em 2025 em data e local ainda não divulgados.

Medalhista olímpico Caio Bonfim é o convidado do DR com Demori


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

“Mãe, somos medalhistas olímpicos”. Essa foi a primeira frase dita por Caio Bonfim quando cruzou a linha de chegada nas Olimpíadas de Paris, em julho deste ano. Caio trouxe para o Brasil a prata, primeira medalha olímpica da história do Brasil na Marcha Atlética. Ele é o convidado desta semana do programa DR com Demori, da TV Brasil, que vai ao ar na terça-feira (1º), às 23h30.

Por trás do desabafo, está uma história de superação e união familiar dentro do esporte. A mãe de Caio, Gianette Bonfim, foi oito vezes campeã de marcha atlética. Alcançou o índice para participar das Olimpíadas de Atlanta, mas não conseguiu competir.

“Em 96 ela fez o índice para a Olimpíada de Atlanta. Faltando dois meses pros Jogos Olímpicos mudaram o índice. (…) Esse novo (índice) era pra não ir. A mulher que ganhou os jogos olímpicos não fez essa marca pra ir. Hoje isso não acontece. Os critérios são claros, falados com antecedência. (…) Naquela época as coisas não eram tão organizadas”, disse Caio na entrevista.

O sonho que a mãe fosse para uma Olimpíada cresceu junto com Caio. Gianette se tornou sua treinadora e pôde, enfim, chegar ao pódio ao lado do filho.“Quando eu fui pra Olimpíada de Londres, e fiz o índice, abraçamos um ao outro, a fala era essa: quem disse que você nunca foi pra um Jogos Olímpicos? Então, essa medalha tem muito peso por conta disso,” explicou. Caio se classificou para as Olimpíadas de Londres em 2012, mas terminou a prova em 39º lugar.

Nascido em Sobradinho, no Distrito Federal, Caio nunca deixou suas raízes. É lá que ele mora e treina. A família também criou um clube de atletismo para levar o esporte a crianças da região.

Notícias relacionadas:

Hoje, o projeto social apoia cerca de 300 crianças em 4 polos no Distrito Federal. Já são 180 medalhas conquistadas em campeonatos Sul Americanos. Quem se destaca, é levado para os treinos de alto rendimento. Mas Caio acredita que as vitórias ultrapassam o desempenho nas pistas. “O esporte tem esse poder de transformação. De aprender a vencer, perder, de ter respeito ao colega, ao adversário, determinação, disciplina, estar em grupo, cuida da saúde dele, vai ocupando, vai dando valores. Às vezes o cara não vai pro alto rendimento, mas virou um cidadão.”

Na infância, Caio Bonfim superou uma meningite bacteriana e uma síndrome que deixou suas pernas tortas.  Com 2 anos e 8 meses, fez uma cirurgia e usou gesso nas pernas até o quadril. “Brinco que Deus me treinou desde cedo na Marcha Atlética, porque eu tinha que andar com a perna toda dura”, brinca.

Sobre o programa

O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente “DR com Demori”, traz personalidades para um papo mais íntimo e direto, na tela da TV Brasil. Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; a cantora Zélia Duncan; e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

O episódio inédito e exclusivo do DR com Demori vai ao ar hoje (1º), às 23h30, na TV Brasil e simultaneamente na Rádio MEC. A íntegra também fica disponível no Youtube da emissora e no aplicativo TV Brasil Play.

Inep abre prazo para adesão ao Enem para privados de liberdade


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

Os órgãos públicos de administração prisional ou socioeducativa interessados em aplicar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para adultos e jovens com privação de liberdade (PPL) têm desta segunda-feira (30) ao próximo dia 18 para aderir ao Enem PPL 2024.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) responsável por administrar o exame, cabe aos órgãos de administração prisional ou socioeducativa de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal indicar os respectivos estabelecimentos onde as provas possam ser realizadas.

Notícias relacionadas:

De acordo com o edital com as diretrizes e o cronograma do Enem PPL 2024, os interessados devem encaminhar ofício para o e-mail do Inep para aderir à iniciativa.

A mensagem deve ser identificada com a expressão “Adesão Enem PPL 2024” no campo assunto e conter todas as informações exigidas no modelo disponibilizado no edital, que deverão ser reconhecidas pelo secretário local responsável pelo órgão de administração prisional ou socioeducativa.

As inscrições dos participantes deverão ser realizadas entre os dias 7 e 25 de outubro, por seus responsáveis pedagógicos. O cronograma já divulgado pelo Inep prevê a aplicação das provas em 10 e 11 de dezembro. 

Segundo o Inep, o exame não será realizado em unidades onde não houver condições logísticas e de segurança, bem como nas que não satisfaçam todos os critérios estabelecidos no Termo de Adesão, Responsabilidade e Compromisso.

Entenda

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas, tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil.

As notas do exame podem ser usadas para acessar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni) e também são aceitas em instituições de educação superior portuguesas que têm acordo com o Inep.

Os participantes do Enem podem pleitear ainda financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o Enem para ter acesso à educação superior. Quem ainda não concluiu pode participar como treineiro. Os resultados, nesse caso, servem somente para autoavaliação de conhecimentos.

Flamengo comunica saída do técnico Tite


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

Tite não é mais o técnico do Flamengo. A saída foi anunciada oficialmente pelo clube nas redes sociais. O comunicado foi publicado depois da vitória rubro-negra sobre o Athletico por 1 a 0, no Maracanã, na noite de domingo (29), pelo Campeonato Brasileiro.

Diz o texto oficial do clube:

“O Clube de Regatas do Flamengo informa que o técnico Tite e sua comissão técnica não comandam mais o elenco rubro-negro. A direção agradece aos profissionais e deseja sorte na continuidade de suas carreiras. Filipe Luís assume a equipe interinamente”.

A pressão sobre Tite aumentou depois da eliminação nas quartas de final da Copa Libertadores para o Peñarol, do Uruguai, na última quinta-feira (26), em Montevidéu. Em quase um ano no cargo, ele conquistou apenas o Campeonato Carioca de 2024. Foi o primeiro clube que Tite treinou depois de deixar a seleção brasileira. No total, foram 70 jogos pela equipe: 41 vitórias, 13 empates e 16 derrotas.

O substituto, Filipe Luís, é ex-jogador do clube e estava no comando do time sub-20. Agora, vai ter a primeira oportunidade à frente da equipe principal. Como lateral-esquerdo do Flamengo, ele conquistou duas Libertadores da América, uma Recopa Sul-Americana, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Supercopa do Brasil e dois Campeonatos Cariocas

Pé-de-Meia: pagamento a estudantes começa nesta segunda 


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

O pagamento do benefício do programa Pé-de-Meia teve início hoje (30) e segue até a próxima segunda-feira (7 de outubro) para alunos de ensino médio da rede pública. A parcela será destinada pela primeira vez estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA); pela segunda vez a 1 milhão de novos estudantes incluídos no programa em agosto; e pela sexta vez a 2,7 milhões de alunos que já faziam parte do programa.

O Pé-de-Meia funciona como uma poupança e tem o objetivo de evitar a evasão escolar, com a promoção da permanência dos estudantes nas escolas e, também, a conclusão desta última etapa do ensino básico.

Depósitos

Notícias relacionadas:

Para se manter no Pé-de-Meia, o estudante deve ter frequência mínima de 80% nas aulas do ensino médio. Caso a frequência diminua em algum mês, o aluno não receberá o benefício referente ao período.

A Caixa Econômica Federal (CEF) é responsável pela abertura das contas em nome dos estudantes matriculados no ensino médio público e pelos pagamentos de todas parcelas do programa, com recursos do Ministério da Educação (MEC). Os depósitos podem ser consultados pelos beneficiários por meio do aplicativo Jornada do Estudante, do Ministério da Educação.

O valor é depositado em conta poupança Caixa Tem. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, de acordo com o mês de nascimento do estudante, de forma escalonada, a partir desta segunda-feira.

Calendário de pagamento por mês de nascimento:

·         janeiro e fevereiro: 30 de setembro;

·         março e abril: 1º de outubro;

·         maio e junho: 2 de outubro;

·         julho e agosto: 3 de outubro;

·         setembro e outubro: 4 de outubro;

·         novembro e dezembro: 7 de outubro.

As informações relativas ao pagamento do benefício podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem, disponível para smartphones.

Jovens e adultos

O mês de agosto marca o início dos pagamentos para os estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) incluídos no Pé-de-Meia, que cumprem os critérios do estabelecidos pelo governo federal.

No caso da EJA, ao comprovar matrícula, o estudante recebe o incentivo de R$ 200, e incentivo mensal de R$ 225, pela frequência escolar. Ambos estão disponíveis para saque. 

Pelas regras, os beneficiários devem ter idade entre 19 e 24 anos, e ser integrante de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) até 15 de junho de 2024, com renda familiar por pessoa de até meio salário-mínimo (R$ 706 per capita).

Para os estudantes, a parcela relativa ao incentivo-frequência será paga em quatro vezes por semestre cursado. O Incentivo-Conclusão será acumulado em até três parcelas, condicionadas à aprovação parcial para a certificação de conclusão do ensino médio ao final de cada semestre ou ano letivo. Os jovens que ingressarem no programa a partir de setembro não receberão retroativamente as parcelas já pagas pelo Pé-de-Meia.

Quem tem direito

O MEC explica que o Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio do curso regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para participar do Pé-de-Meia o aluno deve ser integrante de uma família inscrita no CadÚnico e ter renda por pessoa mensal de até meio salário mínimo.

O estudante pode consultar as regras do programa, além do calendário, histórico e status de pagamentos de parcelas (rejeitados ou aprovados) por meio do aplicativo Jornada do Estudante, que traz as informações escolares desde o ensino fundamental até a pós-graduação de cada aluno.

Pé-de-Meia

O programa de incentivo financeiro-educacional tem o objetivo de democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens, além de promover a inclusão educacional e estimular a mobilidade social.

O governo federal calcula que, com a expansão do programa – anunciada no início de agosto – vai elevar o número de beneficiados para quase 4 milhões de estudantes. 


arte poupança ensino médio, pé-de-meia
arte poupança ensino médio, pé-de-meia
Arte/Agência Brasil

Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O aluno também recebe depósitos de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, que ficarão como uma poupança e poderão ser sacados após a formatura do ensino médio.

Se somadas todas as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9.200 por aluno. 

A adesão dos estudantes ocorre por meio de termo de compromisso assinado por redes de ensino federais, estaduais, distrital e municipais que oferecem o ensino médio e informam os dados dos estudantes ao Ministério da Educação (MEC), por meio de sistema informatizado.

Caminhos da Reportagem mostra sucesso de brasileiros na Paralimpíada


Brasil garante vaga na final da Copa do Mundo de futsal

Um feito histórico. Foi assim que o Brasil terminou sua participação nos Jogos Paralímpicos deste ano em Paris. Pela primeira vez, o país ficou entre os cinco maiores ganhadores de medalhas na competição, atrás apenas de China, Estados Unidos, Reino Unido e Holanda. Foram 25 medalhas de ouro. Os brasileiros subiram ao pódio 89 vezes.

O Brasil, que ganhou a primeira medalha paralímpica em 1976, em Toronto, soma agora 462 medalhas – 134 de uros, 158 de prata e 170 de bronze. 

Notícias relacionadas:

Paris marcou também a estreia no pódio de algumas modalidades. Foi o caso do triatlo. O atleta Ronan Cordeiro fez história com sua medalha de prata. “Nós mostramos que os sul-americanos têm muita garra e muita força. E foi só o início.”


Rio de Janeiro (RJ), 20/09/2024 - A nadadora Carol Santiago fala durante encontro com os atletas do Time Petrobras que competiram nas Paralimpíadas de Paris 2024.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 20/09/2024 - A nadadora Carol Santiago fala durante encontro com os atletas do Time Petrobras que competiram nas Paralimpíadas de Paris 2024.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Nadadora Carol Santiago trouxe cinco medalhas – Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Em outros esportes, como a natação, o Brasil se consolidou ainda mais como potência paralímpica. Carol Santiago abocanhou mais cinco medalhas em Paris. Agora a atleta soma dez medalhas e é a brasileira com o maior número de medalhas de ouro da história. “Eu digo que, antes do movimento paralímpico, eu era uma pessoa incompleta. É uma grande oportunidade de você crescer não só como atleta, mas também como pessoa, como ser humano”, disse a nadadora, ainda emocionada.

Outro nome da natação que subiu ao pódio três vezes em Paris foi Gabriel Araújo. Aos 22 ano,s ele acumula seis medalhas paralímpicas. O Gabrielzinho, conhecido como o “Pelé das piscinas”, também caiu nas graças da torcida e virou sensação. “Tinha muita gente no estádio, então isso é muito bom. E eu consegui de alguma forma me aproximar deles, estreitar essa relação, esse carinho. E, com essa aproximação, dar retorno de todas as energias positivas que são sempre bem-vindas e estão aí para somar.”

E Paris também foi palco de conquistas no halterofilismo. Uma das atletas da modalidade cruzou um longo caminho, que ligou Itu, no interior de São Paulo, à França. Mariana D’Andrea prometeu e cumpriu: bicampeã paralímpica. E a medalha tinha uma dedicatória especial, o pai, Carmine D’Andrea, que morreu em 2023. Antes de partir para Paris, ela cravou: “Prometi que iria trazer a medalha enquanto meu pai estava vivo. Ele sempre estava me apoiando, assistindo. Meu maior torcedor, meu maior incentivador, minha inspiração maior era ele. Sem sombra de dúvida, eu tenho que voltar com essa medalha.”

Quase 100% da delegação brasileira paralímpica em Paris – 280 atletas – recebe hoje Bolsa Atleta. O programa foi criado por decreto em 2004 e entrou em vigor em 2005. Para Mizael Conrado, atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e ex-jogador de futebol de cegos, o incentivo foi fundamental para o resultado em Paris. “Hoje o Bolsa Atleta é muito significativo, é muito importante, um dos principais instrumentos para o desenvolvimento do esporte no Brasil, porque garante ao atleta a condição de poder se dedicar exclusivamente ao esporte.”

A equipe da TV Brasil acompanhou esses e outros atletas durante toda sua preparação para os Jogos Paralímpicos. Um ciclo que começou anos antes, como foi o caso de Verônica Hipólito, bronze nos 100 metros. “Estava há oito anos fora dos Jogos. Tive não sei quantos tumores no cérebro. Tu achas que eu ia deixar de vir? Aqui estou e consegui conquistar essa medalha, que é de bronze, mas ninguém comemorou tanto quanto eu aquele pódio”.

O repórter Lincoln Chaves acompanhou por anos esses atletas. E cruzou o Oceano Atlântico para ver de perto o triunfo paralímpico brasileiro em Paris. 

A história do paradesporto brasileiro e de Verônica, Carol, Gabriel, Ronan e outros atletas paralímpicos vai ser contada no episódio do Caminhos da Reportagem Brasil paralímpico, potência em movimento, que vai ao ar nesta segunda-feira (30), às 23h30, na TV Brasil